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TRAI��O PERIGOSA!

Ola,



O que aconteceu nesse caso, foi extremamente complexo de se entender, completamente maluco e delicioso, mas foi forte, perigoso e causou marcas eternas.



Sou uma pessoa viciada e amante de inform�tica e por consequ�ncia de internet, e isso se tornou um trabalho, uma profiss�o, alem da paix�o que sempre foi normal. E isso que me fez conhecer esse site, isso que me despertou � alguns anos essa vontade de compartilhar fatos. Mas junto ao v�cio e as horas e horas na frente do computador me fizeram descobrir muitos sites, portais e pesquisas. At� que conheci um jogo na internet muito banal, mas ao mesmo tempo super interessante por ser multiplayer. Pessoas de todo o pa�s jogando simultaneamente, um espa�o pra chat para que os jogadores pudessem se comunicar e como a maioria dos jogadores, acabamos conhecendo muitas pessoas. Dentre elas uma marcou demais. E � sobre ela que vou falar agora.



Vou cham�-la de X, pra que n�o possam descobrir nossas identidades.

Conheci a X em uma noite de quarta-feira qualquer, ela estava meio triste por ter discutido com o marido e ent�o acabamos falando mais sobre esse assunto. Trocamos MSN e do jogo pro MSN ficamos falando sobre o que o marido havia feito e causado pra ela naqueles dias. Era um cara sensacional, carinhoso, alegre e calmo, provavelmente um cara que realmente merecia uma super esposa como a X. Mas a vida da voltas...



X havia namorado desde cedo com o tal marido, s� teve ele na cama e julgava isso normal, puro e satisfat�rio. Tinham uma vida sexual ativa, atividades diversas, cada um vivia sua vida e quando juntos era um mar de rosas. Viajavam bastante e levavam um casamento muito bom. Mas as pessoas crescem, evoluem e acabam se abrindo mais e mais pras outras. A pior coisa que pode acabar com um casamento � o ci�mes doentio. Limitar uma pessoa uma vida da qual voc� quer que ela tenha pode ser o seu maior erro. Cada um de n�s tem o direito de tomar nossas pr�prias decis�es e fazer nossas pr�prias escolhas.



Voltando ao tema, conheci X em uma noite qualquer, e ap�s o primeiro papo veio o segundo dia, o terceiro e o bom papo se transformou em uma amizade bacana. O trabalho dela era pr�ximo a minha casa, um dia nos conhecemos as escondidas (pelo medo de que algum conhecido ou colega de trabalho a visse ali com outro homem) e �amos almo�ar algumas vezes. Sempre com uma pontinha de vontade, mas ainda reprimida por ambos. Em um desses almo�os, rolou um abra�o um pouco mais forte, e ai despertou uma vontade t�o grande, que seria fatal. A vontade de tocar seus l�bios era rec�proca e n�o pod�amos mais evitar. Ela bem que tentou, tentou fugir um pouco, sumir um pouco, mas o v�rus da vontade j� era mais forte que o sentimento de culpa por desejar outro homem.



Uma semana depois apenas esper�vamos por um novo encontro, sempre às escondidas e em um dia de elei��es acabamos nos vendo. Ela hesitou, mas rolou um selinho. A primeira prova que a barreira de culpa havia ca�do.

Dias depois marcamos de almo�ar novamente, mas acabamos indo pra uma rua sem muito movimento de pessoas, s� de carros e ficamos dentro do meu carro conversando. Em poucos minutos est�vamos nos beijando, beijos ardentes e empolgantes, seu corpo tremia, ela sabia que era inadequado beijar outro homem, mas a vontade, como dito anteriormente, era maior.



Os dias se passaram e somente os beijos n�o eram suficientes, apesar de que me lembro at� hoje como eram bons aqueles beijos, sem d�vida um dos, se n�o o melhor da minha vida.



Dias ap�s fomos � �rea comum do meu pr�dio, e chegando l�, nossos corpos suavam, os beijos eram mais ardentes ainda e as car�cias eram constantes. Sem pensar a levei at� um local mais deserto e ali come�amos a ro�ar nossos corpos, m�os pra todos os lados, e em um momento de loucura total atirei ela sobre uma mesa e arranquei suas cal�as at� os p�s, a calcinha havia ido junto com a cal�a, e n�o aguentava mais, precisava sentir o gosto de sua bucetinha. Ao primeiro contato de meus l�bios com sua bucetinha quase pirei, normalmente a vagina � uma �rea que fica sem ventila��o o dia todo, e com muito pano sobre ela e as transpira��es normais faz com que o cheiro da vagina n�o seja o melhor poss�vel, mas a bucetinha da X n�o, era cheirosa demais, cheirava sexo, cheirava vontade, era sensacional. Abocanhei sua bucetinha e pude sentir algo que jamais pensei em sentir, um gosto inacredit�vel, delicioso e extremamente prazeroso. Fiquei ali por alguns minutos, fechava os olhos e pensava sozinho como era poss�vel uma bucetinha t�o perfeita. Tinha que penetr�-la de qualquer forma, meu pau latejava dentro da bermuda e n�o pensei duas vezes, tirei-o pra fora e em um gesto brusco penetrei sua vagina, o urro que ouvi foi como m�sica para os meus ouvidos, era o urro de prazer total, de come�ar a aliviar a excita��o que estava sentindo. X era uma mulher muito gostosa, n�o o que chamamos de gostosa as que passam na rua com pernas torneadas e cintura fina, bunda empinada e seios escondidos atr�s de suti�s apertados, era gostosa pelo simples fato de fazer gostoso, tinha filhos e mais de 30 anos, n�o era uma crian�a pra ter tudo durinho, mas tinha um corpo sensacional. Seios do tamanho perfeito pra caber nas m�os, bundinha deliciosa, de 4 ent�o, meu deus, que delicia, cintura n�o t�o fina, mas perfeita pra pegar sem machucar, pra mover uma mulher como � necess�rio em uma transa e um bel�ssimo par de pernas.



A transa foi muito r�pida, era s� pra aliviar as tens�es que sent�amos a dias, mas em um local p�blico como aquele, no meio da tarde impossibilitava que pud�ssemos continuar. Ela se foi, e voltamos ao mesmo lugar para novas experi�ncias. Algumas vezes sub�amos ao meu apartamento, outras fic�vamos na �rea comum do pr�dio, no parquinho, no banheiro, na garagem, dentro do carro, nas escadas, na cozinha de casa, onde fosse era sempre bom. As experi�ncias eram sempre extremamente satisfat�rias, eram rotineiras e sem explica��es. Era sem d�vida meu grande amor.

Certa vez, em meio a uma transa maluca penetrei seu cuzinho, jamais havia conseguido penetrar um cuzinho, pelo calibre do meu pau, mas seu marido havia feito um bom trabalho pra que ela aguentasse meu membro. Lembro at� hoje como era gostoso penetrar seu cuzinho, era quente e gostoso, apertado mas sem “sufocar” o pau, ela adorava. Dentro do carro, na garagem do pr�dio faz�amos loucuras, oral pra todo lado, m�os que exploravam suas entranhas, beijos alucinantes e uma amizade, uma paix�o e um amor incontrol�vel.

Ela sempre tinha medo que o marido pudesse descobrir, mas a rela��o era t�o boa que acabamos nos vendo mesmo assim. Algumas vezes ela tentou parar, tentou se distanciar de mim, fugir pra onde desse, arrumava desculpas que eu sabia que n�o eram verdadeiras, s� pra tentar largar o v�cio de me amar loucamente, e de ser amada por completo. Ela tentava fugir de algo que s� acabaria na hora certa, e ali n�o tinha como ser à hora certa. No auge das transas e carinhos, palavras carinhosas e declara��es at� de amor, acabamos voltando sempre.

Como disse eu fiz da inform�tica um h�bito e uma profiss�o, mas isso come�ou arrumando micros e vendendo os mesmos, e uma vez fui ao seu escrit�rio para arrumar seu micro. Olhei o micro por poucos minutos, mas novamente acabar�amos transando, na poltrona da sala do chefe fudemos como coelhos, era uma sensa��o que eu jamais havia sentido, sempre tive receio de confundia amor com sexo, pra n�o sofrer por algo que n�o existia, mas era inevit�vel, ela era sem d�vida a mulher mais gostosa de minha vida.

Os dias foram passando e as transas n�o eram t�o frequentes, ela apoiava quando eu queria sair com outras pessoas, era uma forma de nos distanciarmos caso eu tivesse um relacionamento novo. Mas nunca deu certo, tentei tamb�m sair e me apegar a algumas pessoas pra deixar o v�cio que era t�o bom, mas que a fazia sofrer tanto com sua cabe�a ao travesseiro, todas as noites. Tentativas em v�o, sempre acab�vamos saindo, arrumando espa�o e tempo pra transar, pra saborear os ardentes beijos de duas pessoas que sempre se amaram.

Lembro-me de uma vez, que comecei a sair com uma mo�a muito gostosa, j� n�o queria mais saber da X, queria esquec�-la, pois por melhor que pudesse ser, por mais que eu a amasse, ela dormia com o marido, era ele que acordava todos os dias e podia ter a mulher mais sensacional do universo ao lado, e isso me machucava demais. Mas a mo�a n�o valia nada, era uma menininha tonta pra caralho que s� me fez perder tempo, acabamos, eu e a X, no carro, em um final de tarde de sexta-feira transando deliciosamente como se fosse a primeira vez. Mal sab�amos que seria a �ltima vez. No banco de tr�s sentei com o corpo meio inclinado e ela veio por cima (algo nada habitual em nossas transas), cavalgou como uma puta enquanto nossas bocas n�o se desgrudavam, lembro do suor saindo de nossos corpos, do enorme e indescrit�vel prazer de amar aquela mulher, como se fosse a �nica em todo o mundo.

Parece que quando voc� faz algo errado, e sabe que faz algo errado o mundo conspira pra que perceba e tenha medo de perder o que tem colocando em jogo com seus erros. Ela pensou melhor, e desistiu, brigamos algumas vezes, n�o podia acreditar que ela n�o seria minha, pensei e comentei sobre anular aquele sortudo do marido, mas n�o adiantaria, ela o amava demais, e eu fui apenas uma “segunda experi�ncia”, a segunda pessoa que sentira o sabor de seu corpo quente, e pra ela uma segunda experi�ncia das milhares de formas de amar.

Foi uma �tima experi�ncia, mas extremamente perigosa.

E voc� deve estar se perguntando POR QUE foi perigosa.

Explico: Pois quando uma pessoa solteira e uma casada se relacionam, imagina-se que a �nica que tem algo a perder seja a casada, pois a outra n�o tem rabo preso, n�o tem m�vitos pra se arrepender ou pra sofrer pela perda do c�njuge. Mas quando lidamos com sentimentos alem de sexo, a coisa muda de figura. Se fosse apenas uma vez, se fosse apenas uma transa tudo bem, mas duraram 6 meses, 6 meses foi o suficiente pra amar loucamente, apaixonar-se completamente e saber que inevitavelmente jamais me esquecerei dessa pessoa.

Hoje namoro, estou feliz com minha atual namorada e est� tudo bem, mas jamais me esquecerei dos beijos molhados, da pele ardida, do corpo suado... dos gemidos reprimidos, dos orgasmos obtidos, do carinho contido.

X... voc� entrou na minha vida como uma pessoa qualquer, entrou no meu cora��o como uma grande paix�o, sumiu como mais uma decep��o, mais jamais me esquecerei... voc� foi... o maior dos meus casos, de todos os abra�os, o que eu nunca esqueci...

Voc� foi, dos amores que eu tive, o mais complicado, e o mais simples pr� mim...

Voc� foi, o melhor dos meus erros, a mais estranha hist�ria, que algu�m j� escreveu, e � por essas e outras, que a minha saudade, faz lembrar, de tudo outra vez...

Voc� foi, a mentira sincera, brincadeira mais s�ria, que me aconteceu

Voc� foi, o caso mais antigo, e o amor mais amigo, que me apareceu..., das lembran�as, que eu trago na vida, voc� � a saudade , que eu gosto de ter, s� assim, sinto voc� bem peeeeeeeerto de mim, outra vez...me esqueci, de tentar te esquecer, resolvi, te querer, por querer, decidi te lembrar quantas vezes, eu tenha vontade, sem nada perder...

Voc� foi, toda a felicidade, voc� foi a maldade, que s� me fez bem

Voc� foi, o melhor dos meus planos, e o maior dos enganos, que eu pude fazer...das lembran�as que eu trago na vida voc� � a saudade que eu gosto de ter

S� assim sinto voc� bem perto de mim outra veeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeez...



Esse foi um conto er�ticohist�ria de amor pra que todos voc�s, homens e mulheres, casados e solteiros entendam que qualquer rela��o sempre tem dois lados, e que nem sempre o lado mais complicado � o que mais sofre. E ainda que SEMPRE, TODAS as nossas escolhas devem ser pensadas. Pois um descuido qualquer pode transformar sua vida em um para�so por meses, e te derrubar em um dia, por muitos outros meses.

Abra�os e at� logo...

Shaq

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