Vaguei pelo centro da cidade por horas e, à noitinha, quando esfriou, eu voltei para casa. As roupas jogadas displicentemente na sala de estar haviam sumido. O moleque sumiu tamb�m.
Minhas filhas estavam em casa. As tr�s.
Indaguei o porqu� de Ana Paula n�o estar com o noivo, e descobri que ela o havia pego com outra mulher e estava passando um tempo em casa porque n�o queria mais ver o sujeito. A despeito dos meus conselhos, ela nem considerava a id�ia de anular o noivado. Dizia que o amava e tudo o mais.
Ana Paula � a minha filha mais altiva, mas a grande verdade � que o canalha a havia feito apaixonar-se. E ela simplesmente n�o conseguia mais viver sem ele.
Depois de algumas horas, ela j� havia conseguido se acalmar e, enquanto eu assistia TV na sala, com minhas meninas, ela preparava o jantar.
Eu j� havia esquecido parcialmente o que acontecera naquela tarde. Quando a campainha tocou e Renatinha foi atender, nem pensei nela, at� que ouvi sua voz. Faltou-me o ar quando aquela voz que fora t�o querida e familiar no decorrer dos anos ressoou pela sala. T�o tesuda me parecia naquele momento. "Me fode", ela dizia em minha imagina��o, "Me fode como voc� sempre quis foder minha m�e. Me fode, safado".
Renatinha prontamente a abra�ou, as duas davam risadinhas. Ela se acomodou pertinho de mim, embaixo das cobertas, como sempre fazia. Desde que eu s� era o pai das suas amigas e ela era filha de meu melhor amigo. Ela beijou meu rosto, como sempre fizera, mas havia uma eletricidade em seus l�bios que nunca estivera ali antes. Eu quis resistir à loucura, mas minha m�o procurou a dela embaixo da coberta e a puxou de encontro à minha pica dura, por cima do pijama. Ela falava alguma bobagem com minhas filhas enquanto sua m�ozinha de anjo apertava meu caralho. Eu estava ofegante e, para mim, parecia que todos na sala podiam ouvir meu cora��o batendo. Ela enfiou a m�o por baixo da minha cal�a e tirou minha rola. Somente o brilho da TV ligada iluminava a sala, mas o vai-e-vem no cobertor, cada vez mais r�pido me parecia evidente demais. Era imposs�vel que minhas filhas n�o percebessem que sua amiga estava punhetando seu papai. Ela continuou apertando meu pau e me punhetando cada vez mais r�pido e cada vez mais forte at� que eu n�o aguentei e quando minha filha do meio come�ou a passar a m�o na minha barriga, eu esporrei, melecando meu pijama, meu cobertor e as m�ozinhas delicadas da Priscila e de minha filha, Carol.
Eu havia segurado a m�o de Carol, para impedir que ela sentisse o esperma espirrando para todo lado, mas foi tarde demais. Ela olhou para mim assustada e saiu depressa do sof� indo para o seu quarto. Assim que eu pude, fui atr�s, levando comigo o cobertor melecado de esperma que eu guardei no guarda-roupa.
Limpei-me do jeito que pude e dei com a cara na porta do quarto das meninas. Ela havia trancado a porta.
Respirei fundo e bati na porta, pedindo para entrar.
Demorou um tempinho, mas logo ela vaio abrir a porta toda sem gra�a.
- Carol, eu n�o sei o que te dizer... - falei. E era verdade. Eu n�o tinha mesmo porra nenhuma para dizer diante daquela situa��o.
Seu sorriso t�mido me pegou desprevenido.
- Tudo bem, papai. - ela disse - Acho que � normal acontecer esse tipo de... acidente
- Voc� perdoa o papai, ent�o amor?
- Claro que sim, paizinho. Eu te amo.
- Tamb�m te amo, querida.
Normal? Acidente? O caralho! Mas eu n�o estava em posi��o de discutir. Portanto deixei passar. Na verdade, meu pau estava duro de novo e eu s� pensava em descer e ver a Pri novamente.