CAP�TULO I (O come�o)
Tudo na vida tem um in�cio... e o in�cio foi na mais pura ingenuidade e curiosidade de menino, que jamais poderia imaginar que tudo come�aria numa rea��o em cadeia que aflorou como uma doen�a t�o negativamente repudiada p�r toda a sociedade m�dica, cientifica, policial e popular, mas que infelizmente acometem milh�es de pessoas em todo mundo, famosos e an�nimos, padres, m�dicos , professores, s�o encontrados em todos os ramos e profiss�es, e que s�o v�timas tamb�m desta estranha forma de amor inconsciente, um misto de prazer e �dio, amor e abuso, sedu��o e armadilha, igualmente culpados e inocentes no julgamento pessoal.
O in�cio... agora vou voltar ao passado h� aproximadamente 26 anos atr�s, em 1979 aos 19 anos, voc� habita quase todo seu tempo na rua, juntamente com outros meninos da mesma faixa et�ria muitos coleguinhas de 12,13, 14, 15,16 anos, inventando e fazendo todas as brincadeiras poss�veis numa �poca onde a inoc�ncia e a ingenuidade conviviam juntas, longe da viol�ncia e do asilo e da pris�o social que vivem as crian�as do novo mundo globalizado, nesta �poca de ouro da nossa inf�ncia se brincava de tudo, brincadeiras tipo - rouba bandeira, pol�cia e ladr�o, pegador, pula toco, carrinho de rolim�, futebol, tico-tico fuzilado, m�e da rua, bent altas, era uma infinidade de brincadeiras que o dia de 24 horas se transformava em 48 horas , pois se brincava de quase todas e ainda sobrava tempo pra falar das coisas de menino. E como nesta idade dos 19 aos 19 � muito comum entre os meninos aquelas competi��es pra saber quem tinha mais cabelos no saco, o pinto maior, quem j� gozava, quem tinha pedra no peito por bater punheta, quem j� tinha visto mulher pelada, essas coisas, essa inicia��o que torna qualquer conversa numa mais louca sensa��o de �xtase e entusiasmo. Os banhos passam a serem mais duradouros, pois voc� descobre que ao manipular seu p�nis , vem � tona uma sensa��o de prazer que ainda n�o vem acompanhado do gozo, pois voc� ainda n�o est� preparado puberdamente para a ejacula��o, mas a cosquinha � inesquec�vel para qualquer moleque.
Se sozinho esta sensa��o j� causa desejos incontrol�veis voc� fica imaginando se outra m�o que n�o a sua fizesse isto por voc�, foi numa dessas vontades que tudo come�ou, numa noite de 1979 ou quase isto, deveria ter guardado a data dia, hora, m�s e ano, pois mudaria por completo toda a minha vida e toda minha concep��o de atra��o pelo sexo oposto. Estava eu com meus 19 anos, branco, magrinho e cheio de curiosidades sexuais, conversando com um menino mais novo que eu deveria ter seus 19 anos, chamava-se Marcelo, falante, moreninho e tamb�m convivendo com as mesmas curiosidades e d�vidas que eu, convers�vamos sobre sexo, sem saber quase nada sobre o assunto e sem qualquer tipo de experi�ncia dupla comprovada. ainda lembrava das cosquinhas das punhetas isoladas, tivemos que ir h� um armaz�m para comprar arroz, e l� fomos n�s dois, ainda pensando nas bobagens que hav�amos conversado, fomos at� o armaz�m, passamos p�r um beco escuro e deserto e compramos o arroz, no meio do caminho veio o convite que veio mudar toda a minha vida, Marcelo me fez a primeira proposta indecente que eu receberia , taxativamente ele me prop�s se eu levasse o pacote de arroz pra ele, ele daria o cuzinho pra mim, eu n�o estava acreditando, achava que ele iria me fazer de bobo, estas coisas de menino, pra depois ficar tirando onda da minha cara. Mas o inesperado aconteceu, no meio do "beco da ben�" (como era conhecido, pois tinha uma mulher que morava l� e que chamava-se Benedita, m�e de Marcelinho, um malandrinho, que tamb�m ir� entrar nesta hist�ria), foi ali, naquele deserto e naquela escurid�o que Marcelo colocou o pacote de arroz no ch�o, tirou o seu cal��o e virou a bundinha pra mim, eu ali j� lembrando daquelas incr�veis sensa��es, de pintinho duro, n�o hesitei fui tateando, tentando entrar pela primeira vez num cuzinho moreninho, estava meio nervoso por causa do lugar e por ser a primeira vez, sem acertar o alvo, lembro-me at� hoje do Marcelo segurando meu pinto guiou cuidadosamente at� o centro do seu cuzinho, assim eu pude enfiar no lugar certinho, foi quando ouvi do Marcelo um suspiro que at� hoje ecoa nos meus ouvidos, um gemidinho de dor e prazer, foi quando depois dessa agrad�vel sensa��o cheguei ao primeiro orgasmo, estava transformando aquela cosquinha de antes em gozo, meu primeiro gozo na bundinha do Marcelo, foi um momento inesquec�vel, foi neste misto de felicidade, totalmente adrenalidado que fomos pra casa, a primeira coisa que fiz foi entrar no banheiro e verificar o que tinha acontecido com meu pau, depois que ele tinha entrado num cuzinho alheio, foi uma noite de descoberta, sensa��es e um qu� de quero mais e o mais r�pido poss�vel.
O que passava na minha cabe�a era como seria encontrar o Marcelo depois desta experi�ncia, com certeza seria um encontro envergonhado, mas t�nhamos gostado do que hav�amos feito, outros encontros foram se tornando rotinas e come�amos a fazer mais e mais, Marcelo come�ou a arrumar motivos para ir l� em casa, pedia ameixa, jatob� eu dava algumas frutas que tinha l� em casa em troca de poder entrar outras vezes naquele cuzinho quentinho e marronzinho de Marcelo, lembro-me que l� em casa tinha um p� de jatob� e um p� de chuchu come�ou a brotar no lugar fazendo tipo um esconderijo, era onde o Marcelo deitava e eu comia ele, sempre olhando para a escada onde meu pai, militar aposentado, muito bravo, sempre sentava, nestas noites, mas ele n�o conseguia nos ver ali no meio do mato que cresciam em volta do p� de jatob�. Lembro-me de uma noite em que estava tomando banho e como o Marcelo n�o apareceu resolvi tocar uma punheta, j� tinha descabelado o palha�o, quando acabei fui at� a rua e n�o � que o Marcelo foi l� em casa com uma conversa que queria pegar uns bambus, mas ele queria era outro bambu, o meu, e mesmo cansado fui brincar com meu escravinho sexual de fazer o que eu mais gostava. O mais engra�ado que a� come�ou tamb�m uma maratona de meninos da rua que estavam tamb�m a fim de experimentar estas novas experi�ncias, assim come�ava a minha famosa lista que resolvi escrever h� anos atr�s para guardar os nomes daqueles meninos que me viciaram nesta arte, a arte de comer bundinhas.
Comi Marcelo umas 07 ou oito vezes, quase todas perto do p� de jatob�, de araticum e uma vez dentro do banheiro l� de casa, o mais estranho que depois de v�rias vezes o Marcelo decidiu parar de dar para mim, foi muito ruim ficar sem aquele moreninho, mais ai j� tinha outros que saciaram esta minha louca vontade, neste mesmo ano comecei a conviver com um menino chamado Alisson