VIROU FEBRE! A TICIANE INC�NDIOU AS CASADAS! - IN�CIO
Em surto a telefonista me disse:
- Senhor, ela j� ligou tr�s vezes, nesta manh�. At� à tarde, dever� ligar mais meia d�zia de vezes, como nos dias anteriores, eu j� n�o sei mais o que dizer.
Havia uma semana que eu evitava falar com a Ticiane (aquela que eu relatei em: A LINDA MULHER DO MEU FORNECEDOR). Eu precisava dar um tempo para eles. O Henrique teria que demonstrar a ela se havia aprendido a trat�-la com o devido carinho, amor, tes�o e um bom sexo. At� porque, se n�o tivesse aprendido, quando eu a encontrasse novamente, ela estaria irresistivelmente lasciva.
Novamente a telefonista me avisa de uma liga��o:
- Senhor � o Henrique, o marido! At� a telefonista j� havia percebido!
- Quem, o marido? O Henrique? H�... Pode passar! Vou falar com ele. Respondi.
- Al� Henrique! Bom dia, como vc est�?
- Estamos bem, Zeus. Estou ligando por que a Ticiane e Eu gostar�amos de lhe convidar para um jantar em nossa casa! Falou mansamente.
- Como? Um jantar? Mas o que iremos comemorar?
- Ah Zeus, depois daquele dia que o senhor me deu aquelas dicas, nossa vida mudou, passamos a viver muito melhor, e queremos lhe agradecer. S� isso! Olha, a Ticiane, quer lhe falar, vou passar a ela...
- OK, eu falo com ela. Respondi.
- Oi Zeus! Venha! Estamos loucos para te contar como nossa vida melhorou!
Falou-me com tanta alegria e insist�ncia que concordei. Marcamos logo para a noite seguinte.
Cheguei à Fazenda deles, às 20h, em ponto. Ele me recebeu agradavelmente e, entrando, quase fui jogado para tr�s, tamanha a velocidade com que Ticiane se jogou pra cima de mim e dependurando-se no meu pesco�o, me beijou! Beijo cinematogr�fico! Tentei em v�o, esquivar-me. Ela n�o desistiu! Fiquei encabulado, o seu marido estava ali, h� um metro de dist�ncia, e inerte e de cabe�a baixa, esperou por uns dez minutos, at� que acalmasse aquela f�ria sexual.
- Ufaaaa! Pude dizer ao me soltar.
O Henrique, percebendo que fiquei sem ch�o, tratou logo de me dar uns tapinhas nas costas, dizendo:
- N�o liga, n�o. Vem pra c�, vamos nos sentar um pouco. O que o senhor bebe?
Na verdade, eu n�o bebo. Mas naquele momento achei que precisava de uma bebida, e titubeando, respondi:
- Qualquer coisa! O que vc tiver... Wiski...
Foi Ticiane quem preparou as bebidas, e trazendo, e servindo, sentou-se em uma das duas cadeiras de madeira, almofadadas, que se posicionavam perpendicularmente aos dois sof�s, onde est�vamos, eu em um, e o Henrique em outro, de forma que ela ficou entre n�s dois.
Bebi logo, um grande gole, e tive dificuldade para esconder deles a cara feia que a bebida proporciona. Ainda mais em quem n�o tem esse h�bito, como eu. Eu estava nervoso, pensei que a Ticiane n�o diria nada ao seu marido, daquilo tudo que vivemos. Em minha mente acendiam-se flash’s e a mem�ria perfeita me trazia fotos de tudo que tinha feito dias atr�s, com aquela linda mulher, que agora estava em minha frente, e junto do marido... Eu estava at�nito... Quando Ticiane come�ou a falar:
- Zeus, olha: o Henrique sabe tudo que se passou entre n�s, eu mesma lhe contei...
Ela ia falando, e eu ia olhando para o Henrique, que tudo confirmava com o movimento da cabe�a, mas sem interromp�-la.
Saiu da cadeira, foi sentar-se ao lado do marido, e continuou dizendo:
- Zeus, aquilo foi maravilhoso, me senti muito bem com vc, mas n�o ir� mais acontecer...
- N�o entendi nada... Resmunguei.
Segurando a m�o do marido, ela continuou:
Olha Zeus, n�s descobrimos depois daquilo, que nos amamos muito (Ufa... ainda bem, pensei), est�vamos meio estranhos mesmo, mas aquilo que fizemos, despertou novamente a paix�o antiga, que estava adormecida pelo tempo...
Comecei a entender... E sempre buscando a confirma��o do Henrique, que se portava como c�mplice em tudo que a Ticiane falava, disse:
- Ah! Que bom que vcs conseguiram!!! Henrique estou orgulhoso de vc, por ter entendido bem a li��o, me alegro tamb�m em perceber que mesmo sabendo de tudo que houve entre mim e a sua mulher, vc manteve a cabe�a fria, percebendo que h� um tempo para todas as coisas, at� para aprender a melhor a sua afetividade... Vcs est�o de parab�ns.
Ticiane estava fren�tica, n�o conseguia se conter, e falou:
- Sim Zeus, agora estamos muito bem mesmo. Olha n�s, eu e o Henrique, n�o precisamos mais desse “tratamento de choque”, pelo menos por enquanto, mas tem muitos outros casais que precisam...
- H�!? Outros!? Do que esta falando?
- Veja, Zeus, vou te contar...
Continua...
ZEUS o Gde.
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