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ESPOCA HETERO:KADU - MEU 1� HETERO - FINAL

KADU - MEU 1ª HETERO - FINAL



Ol� meus amigos. Enfim apresento o desfecho do meu lance com o Kadu.

Esse conto � para aqueles que querem saber o final da est�ria. Aos que almejam apanas uma gozada r�pida e certeira... N�o percam tempo lendo este aqui.



Sabia que estava me metendo numa roubada sem tamanho. Mas n�o conseguia resistir. Kadu conseguia me desestabilizar. Resolvi n�o esquentar minha cabe�a e deixar rolar. Pagar pra ver.

De volta a Bel�m, segunda de manh� estava ainda cansado da viagem e n�o tive coragem de levantar da cama. O trabalho que esperasse! Meu telefone toca. Quem ligava n�o podia esperar! N�o podia esperar pra me rever. Nem eu para rev�-lo!



_ Al�



_ Dormiu bem?



_ Na verdade ainda estou dormindo...



_ Desculpe se te acordei... Mas to indo pegar uma papelada perto da tua casa e pensei em passar pra te ver. Posso?



_ Pode sim, claro! Mas ainda to na cama...



_ N�o tem problema... Eu aproveito e revejo uns pap�is a� mesmo. Abre a porta... To aqui j�!



Espantei-me... Olhei pela janela e l� estava ele na sua Pick-up vermelha. Deu tempo s� de correr no banheiro jogar um litro de listerine na boca, descer fazendo gargarejo e abrir o port�o.



_ E a� rapaz!



_ Entra a�...



Subimos. Fiquei muito feliz em v�-lo, mas realmente estava quebrado. E isso era vis�vel.



_ Nossa... Voc� est� um caco! Precisas dormir mesmo!



_ Pois �. E terei que ir trabalhar depois do almo�o.



_ Eu te deixo l�.



_ Fechado!



Fui me deitar. Ele se ajeitou sentado ao meu lado tirando os sapatos. Puxando-me para perto. Fiquei encaixado no meio de suas pernas fazendo suas coxas de travesseiro, meus bra�os dando a volta nele, abra�ando seu quadril. Percebi-o espalhando sua papelada pela cama. Alguns em cima da minha costa.



_ Com essa costa larga terei um bom espa�o pra trabalhar!



Achei gra�a e adormeci em seguida. Acordava de vez em quando com alguns afagos nos cabelos. Tentei n�o reparar no volume dele, quente, pressionado contra meu pesco�o. Minhas tentativas foram em v�o! Comecei a esfregar meu rosto e dar leves mordidas naquele membro. Ele apertava minhas costas. Senti-o arrepiar-se todo. Comecei a abrir seu z�per. Passou pela cabe�a que pela primeira vez transar�amos como pessoas comuns, em cima de uma cama. Abocanhei aquele cacete rosado com uma fome enorme. Os papeis foram parar no ch�o. Ele me apertava a cabe�a, pressionava para que o engolisse at� o fim, deixando-me sem ar!



O telefone dele toca. Era ela. Conseguiu atrapalhar mesmo de corpo ausente. Puto da vida e com o pau do�do de t�o duro olhei no rel�gio e vi que j� passava do meio dia. Corri pro banho e deixei a porta aberta. N�o demorou em ganhar plat�ia. Ele parado na porta do banheiro, admirando-me com um sorriso est�pido no canto da boca. Eu estava atrasado e n�o tinha tempo de fazer daquilo um show! Foi um banho r�pido.

Passei hidratante, desodorante e coloquei uma cueca branca. Ele veio por tr�s de mim e beijou minhas costas. Deu-me um abra�o! Ficamos abra�ados sem dizer nenhuma palavra por alguns minutos. Olhamos-nos fundo e nos beijamos. Percebi seus olhos marejarem. Ficou vermelho.



_ O que voc� tem? Aconteceu alguma coisa?



A reposta curta e grossa:



_ Nada que tenha relev�ncia. “Bora”?



Isso que n�o conseguia entender no Kadu. Em momentos ele agia como um cara apaixonado e em seguida como se eu fosse um nada. E quando eu tentava quebrar esse clima com alguma gracinha ou carinho ele se mostrava desconfort�vel. Dando-me um banho de �gua fria.



No trabalho tinha coisas acumuladas e nem reparei no meu celular quando tocava.

Sa� tarde, pra compensar a manh� perdida, e ele estava esperando. Lindo! De bermud�o branco e camiseta vermelha. Bon� do Flamengo. Havaianas pretas. Olhar desconfiado e emburrado.



_ N�o quer me atender �?



_ N�o... Apenas muito trabalho! N�o atendi ningu�m.



Entrei em seu carro. Ele falou:



_ Cara, desculpe! Sou um imbecil! Mas � tudo muito dif�cil pra mim.



_ Sei disso. N�o te cobro porra nenhuma. � complicado pra mim tamb�m. Voc� � totalmente inconstante. Uma hora me beija e logo em seguida nem fala comigo. Age como querendo que eu sumisse do teu campo de vis�o. Sendo que foi voc� que foi l� em casa me procurar...



_ Eu sei cara, como disse... Sou um imbecil... � que jamais me imaginei amando outro cara e bl� bl� bl�...



Depois que ele disse “AMANDO outro cara” n�o conseguia ouvir mais nada... Um frio por toda minha espinha.



_ Bl� bl� bl�



_ Para, para... Repete o que voc� disse?



_ O qu�?



_ Repete.



_ Que sou um imbecil?



_ N�o imbecil... (Rsrsrsrs) Depois disso!



Ele ficou mudo. Talvez nem tivesse se dado conta do que tinha falado.



_ Que eu te amo?



Sei que perguntei, pois queria ouvir. Mas na mesma hora que ouvi me veio a cabe�a:



Ser� que o amo?



Fiquei mudo por um bom tempo.



Chegamos em casa.



_ Posso subir?



_ Kadu, n�o me leve a mal. Mas preciso pensar nisso tudo!



_ Putz n�o faz isso comigo!



_ Cara, relaxa que ta tudo bem... S� quero um tempo!



Ele foi embora contrariado.



Fiquei refletindo sobre tudo aquilo. N�o queria brincar com a vida de ningu�m. E sem falar que certo “Xar�” estava rondando meu terreno constantemente. Ser� que amava Kadu? O que eu sentia? Ser� que n�o era pura empolga��o por ser meu primeiro hetero?

Pra me ajudar naquele momento s� tr�s pedidas: Carlton red, Campari com gelo e uma rodela de laranja e Maria Beth�nia cantando “Sob medida”. No repeat!







No dia seguinte acordo com um telefonema dele...



Mas quem falava era a Claudia!



_ Convite?



_ Sim, do casamento seu bobo!



Tive a resposta para minha d�vida. A palavra casamento me atravessou feito bala de canh�o.



_ Ah sim! Desculpe... Muita coisa na cabe�a.



_ O Kadu ainda n�o te convidou?



_ N�o tenho falado com ele...



_ Mas ele saiu ontem daqui dizendo que ia encontrar com voc�!



Engoli a seco. Pego na mentira! Como eu ia saber?

Sem gaguejar concertei:



_ Eu sei... Voc� n�o deixou molhar o bico... N�o tenho falado com ele sobre o casamento...



_ Ai ai ai Gabriel... Tu n�o estais acobertando as escapulidas do Kadu n� amigo? Ele estava mesmo com voc�?



_ Estava sim. Deixa de ser noiada!



_ Que roupa ele estava?



_ Ahh... Lembro do bon� do Flamengo, bermuda e chinelo... N�o fiquei reparando n�? (mentira, mentira, mentiraaaaaaaaaa).



_ Ah ta! Confere!



Rimos alto!



Depois de desligar percebi que estava devastado! Eu era um grandess�ssimo filho da puta!



Algumas horas depois l� estava ele, novamente na porta de casa, com ela e com o convite! Senti uma tremedeira no canto direito do meu l�bio. Um treco estranho que fugia do meu controle. Como se tivessem puxando o canto da minha boca. Total nervosismo! O casamento seria em junho! Ela explicou:



_ Pois � amigo, sabe como � n�! Antecipamos pois PREFERIMOS gastar dinheiro reformando a casa que MORAREMOS, sem falar no enxoval! Gastar muito numa festa que durar� algumas horas n�o faz NOSSA cabe�a. Ent�o N�S decidimos fazer um casamento na ro�a. A comida junina � mais em conta e ficar� um lance divertido. E sem aquela “cara” pomposa demais de cerim�nia n�! Ent�o N�S contamos com sua presen�a.



A cada verbo, pronome ou qualquer coisa que ela usava para referir-se aos dois eu dava uma fitada de olhar nele. Esperando que ele gritasse:



_N�o existe N�S nenhum aqui! Al�as, existe, mas n�o voc� e eu! E sim Ele e Eu.



Ela sairia do carro chorando correndo pra pista sem ver o caminh�o da coca-cola se aproximando... BUM!



Ok, exagerado eu sei. Mas juro que isso passou na minha cabe�a na hora que ela estava tagarelando. Assim como tamb�m n�o parava de pensar em como aquele lance de casamento na ro�a era brega... Cafona! Putz! Acho que estava perdendo minha interpreta��o. Fernanda Torres estava deixando-me, pois quando olhei novamente pro Kadu ele mexeu os l�bios sem som:



_ FI - CA - CAL - MO!



Inventei uma desculpa pra cortar aquele assunto.



_ Que bom Claudia... Agora tenho que entrar, pois t� atrasad�o pra um encontro.



_ Encontro �! Com quem j�?



_ Um carinha a� que de vez em quando nos encontramos.



Ela riu dizendo:



_ Safadinho!



Quando me despedi vi o Kadu com o rosto vermelho e senti seu aperto de m�o bem mais forte que o normal! At� machucando um pouco. L�gico que o lance do encontro era mentira, uma desculpa pra eles irem embora, n�o tinha nada planejado. E n�o imaginava que o rapaz acreditaria. �s vezes ele era t�o burrinho.



S� foi o tempo dele chegar em casa pra me ligar.



_ Quem � esse cara? Ta ficando doido? N�o quero que saia com outro cara!



Ia explicar o mal entendido, mas sei l� porque resolvi levar adiante.



_ Cara, louco � voc�! Vem na minha casa entregar o convite do seu casamento, um dia depois de dizer que me ama, e quer me cobrar fidelidade... Ta louco?



_ To louco sim! Louco por voc� seu filho de uma Puta!



Desligando o telefone na minha cara.



Liguei de volta. Desligado.



Liguei pro Jonas dizendo:



_ Amigo, vem me salvar "now"!! (agora em ingl�s) (Sim, eu leio a Diva do Senhor)



Em meia hora, j� arrumado na frente de casa fumando meu cigarro esperando Jonas aparecer... Quem chega?



_ Ent�o voc� vai mesmo sair com outro cara?



_ Vou!



_ De onde surgiu esse cara?



_ J� faz um tempo!



_ E voc�s transam?



Me deu vontade de rir, mas respondi sem mentir:



_ Faz um tempo que n�o.



Afinal Jonas era meu Ex!



_ P� cara, n�o faz isso! Sei que o que voc� falou faz sentido, mas ela j� era minha namorada antes de nos conhecermos! J� t�nhamos planos de casar! N�o sai com outro Cara n�o!



Ele tava choramingando que nem moleque que viu o time de futebol perder sabe? Se segurando pra n�o lagrimar, a cara vermelha, e sem querer perder a macheza! Achei fofo!



O carro peliculado do Jonas chega e Kadu rapidamente se recomp�s. Afinal ia pegar mal ele choramingando na frente de um desconhecido.

Quando o vidro do carro baixa e Jonas aparece, a express�o de al�vio de Jonas foi incr�vel! Ele me olhou e disse:



_ P� cara... Sacanagem sua!



N�o aguentei e ri da situa��o. De menino chor�o pra menino risonho em segundos.



Falou com o Jonas sobre seu casamento, foi a desculpa pra explicar sua presen�a na minha casa naquela hora.



Fomos embora. No carro Jonas logo solta:



_ Bem, acho que agora voc� vai me contar tudo que est� acontecendo n�? Pois at� onde sei, o casal vai junto levar convite de casamento.



Fomos para um barzinho e l� quebrei minha promessa, contei tudo pro Jonas. Todos os detalhes. Deixando-o levemente chocado. Jonas adorou tudo aquilo. L�gico que ele j� desconfiava devido as bandeiras que demos em Algodoal. Mas a certeza � sempre uma certeza. E ele n�o tinha id�ia do n�vel que a situa��o estava. Achava que tinha sido apenas uma transa de Algodoal e nada mais. Ficou excitad�ssimo e em meia hora j� tinha elaborado 3 planos infal�veis para que a morte de Claudia parecesse acidental! Riamos de tudo. Jonas sempre tem o dom de me alegrar e me colocar no eixo.



_ Baby, deixando as brincadeiras de lado, voc� sabe onde isso vai parar n�? Ele jamais vai largar a Claudia. Eles namoram desde o col�gio. Ele nunca te assumir�. Est� disposto a viver assim? Ser o amante de um cara casado? � isso que ele te oferecer�. E eu acho que voc� merece bem mais!



_ Mas ele disse que me ama!



_ Sim, e voc� perguntou o que ele sente por ela? Se ele ainda a ama?



Peguei meu celular e liguei pra ele (j� com efeito do �lcool). Ele atende sussurrando. E eu disparo:



_ Voc� ama a Claudia?



_Como assim...



_ S� me responde!



Ele ficou calado por um tempo...



_ N�o tenho a noite toda. S� me responde se a ama.



_ AHAM!



_ Que merda de resposta � essa? Diz sim ou n�o!



_ Sim!



_ Beleza! Obrigado!



E desliguei!



Nem precisei falar nada e Jonas j� dizia um:



_ N�o te falei?



O telefone tocou. Ele. Desliguei meu aparelho!



_ Baby! Tenta n�o se apegar tanto. Vive o lado bom da coisa! Marquem uma vez ou outra! Mas n�o entra nessa dele. Continue vivendo sua vida e saia com quem tiver vontade. Esse rid�culo n�o pode exigir fidelidade sua! Curta at� aparecer algo que valha a pena. Ficava concordando apenas com o movimentar da cabe�a.



No dia seguinte, saindo do trabalho mais uma vez Kadu estava me esperando. Entrei no carro e partimos em dire��o de casa. Nem deixei falar nada e comecei:



_ Cara, o neg�cio � o seguinte. Pensei bastante em tudo. N�o posso negar que sinto algo muito forte por voc�. Pode at� ser amor! Mas n�o vejo futuro nessa est�ria. Estamos enganando uma pessoa maravilhosa. E isso me deixa muito mal. � c�modo demais pra voc� ter sua esposa em casa, em eventos sociais... E para os momentos ocultos me procurar. N�o nasci pra ficar embaixo de tapete. N�o nasci pra ser poeira.



Olhei pra ele que estava ouvindo tudo atento, sem questionar nada, com rosto avermelhado.



Continuei:



_ Poder�amos at� continuar a nos ver, sem cobran�as de ambos os lados. Mas n�o sei se a Claudia merece isso... Vais ficar calado?



_ Falar o que? Pelo que vi voc� j� resolveu tudo sozinho n�?



O sil�ncio depois disso reinou at� a porta de casa. Ficamos no carro nos olhando. Pra que palavras? Resolvi sair, pois inexplicavelmente me deu uma vontade est�pida de chorar. Quando ia dizer tchau ele avan�ou e calou-me com um beijo. Depois de alguns minutos nos amassando me despedi. Sa� do carro sem olhar pra tr�s.



Passei semanas com vontade de ligar. N�o o fazia e nem o atendia. Ele mandava mensagens. Respondia algumas, sempre ressaltando que precis�vamos estar afastados. Ocupei meu tempo. Aumentei minhas s�ries na academia. Comecei a fazer auto-escola. Mudei meus hor�rios para n�o o encontrar mais, pois sabia que ele tentaria me surpreender na frente do trabalho ou em minha casa. Precisava estar sempre ocupado pra n�o pensar em ligar. Precisava desapaixonar. Pra isso uma musica de Vitor Ramil na voz de Ver�nica Sabino embalava minhas horas de angustia.



Desacontecer



Desouvi tua voz

Dessenti sua m�o

Despeguei os sinais

Desguardei a inten��o

Desquecendo porque

Desachando a raz�o



Desacontecer, deslembrar

Desenternecer, desficar

Desendoidecer, desvoltar

Despoetizar, desaparecer



Desouvi minha voz

Dessenti minha a��o

Desnotei o vazio

Dessegui a ilus�o

Desquerendo talvez

Desachando o perd�o



Ao contr�rio de muitos, quando entro em “depress�o p�s-fim de rolo” � a fase que mais malho, menos como, e mais vou a baladas. E foi numa dessas baladas que sem querer... Reencontrei Kadu.



L� estava ele com um grupo enorme de amigos! Todos bem b�bados! S� homens! O bar era um lugar pequeno e sofisticado e n�o tinha como fugir sem que ele me visse. Demos de cara um com o outro. Acordo do transe com Jonas falando ao p� do meu ouvido:



_ Te controla!



Kadu veio em minha dire��o com passos r�pidos que me deixaram apreensivo. Deu-me um abra�o apertado que me desmontou no mesmo instante. Retribu� o gesto beijando seu pesco�o. Cheiroso como sempre. CK1. Puxou-me pelo bra�o em dire��o a sua mesa e logo foi me apresentando:



_ Agora a festa est� completa. Chegou meu grande amigo Gabriel!



Apresentou-me de um a um que ali estavam comemorando a despedida de solteiro! Sim meus leitores... Eu estava em plena festa de despedida de solteiro do cara que estava apaixonado. Que ironia do destino! Jonas rapidamente me puxa falando:



_ Se quiser sair correndo daqui arranjo uma desculpa. Nem que finja um derrame!



Jonas sempre me fazendo rir.



_ Valeu Baby! Mas ta tudo bem!



Sentamos-nos à mesa. Sim, sou masoquista! Bebi a despedida de Kadu! E numa de minhas idas ao banheiro fui surpreendido por sua presen�a chegando segundos depois. E em mais alguns segundos fomos surpreendidos com Jonas entrando tamb�m! L�gico que ele percebeu a movimenta��o e foi me salvar de mais uma burrada. Mas n�o teve jeito. Kadu olhou pro Jonas e disse:



_ Segura essa porta.



E em seguida roubou-me um beijo. Olhei pro Jonas que fez um sinal que decifrado significava: APROVEITA LOGO! E assim o fiz!







Era incr�vel como peg�vamos fogo! Um beijo que casava perfeitamente. Sentia uma onda de calor imensa, meu pau endurecendo em segundos. Passava a m�o por suas costas, sua bunda. Carreguei-o pelas n�degas e o encostei contra a parede. Ele passava a m�o nos meus peitos e como se estiv�ssemos sozinhos ali, sem cerim�nias, desceu meu z�per e enfiou sua m�o por dentro de minha cueca apertando meu nervo melado. Tudo isso em segundos. Foi muito r�pido.



_ Vem vindo gente!



Jonas cortando o clima. Fazendo-nos recompor.

Antes de sair Kadu falou baixinho:



_Vamos sair daqui. N�o mere�o uma verdadeira despedida de solteiro?



Jonas respondeu por mim:



_ Merece sim! Ele vai!



Olhei espantado pro traidor me jogando na boca do Le�o.



Saindo do banheiro Jonas fala ao meu ouvido:



_ Desculpa Baby, mas voc�s merecem! Porra, to de pau duro s� de ver o fogo que voc�s propagam! Jamais imaginei o Kadu atracado com outro homem, ainda mais na minha frente!



_ Cara, n�o acreditei que ele fez isso na tua frente!



_ Eu ainda n�o t� acreditando.



Passado mais um tempo despedi-me de todos e falei no ouvido dele:



_ Vou com o Jonas dan�ar um pouco. Quando voc� estiver livre me liga pra nos encontrarmos.



Ele sorriu e piscou confirmando! Perguntou:



_ Aonde voc�s v�o?



_ Pro Fetiche, aqui perto na Rui Barbosa.



_ OK!



Fetiche era um lugar gay, pequeno, com m�sica ruim, abafado, calorento, com muita gente “ex�tica”, cerveja quente e atendimento p�ssimo. Mas curiosamente “todos” estavam l� nas noites de sexta feira. Vai entender? Jonas adorava ir l�. E quem estava mandando era ele!

J� estava um pouco “alto” e achando aquele “inferno” um para�so. O clima de azara��o massageava meu ego. E como n�o frequentava o lugar era “carne nova” no peda�o. E paracia uma estrela de Hollywood al� no meio. Todos me olhavam! Passado mais um tempo ganho um abra�o por tr�s. Viro rapidamente e constato Kadu ali, pela primeira vez numa boate GAY. Antes que falasse algo, mais uma vez tenho um beijo roubado. Ele estava muito b�bado. Jonas interfere dizendo:



_ Seu doido, voc� vai se casar no domingo, n�o te arrisca beijando outro homem aqui! Algu�m pode reconhecer voc�!



Ele dizia:



_ Que se foda! To nem a�!



E me agarrava novamente.



Precisava tirar ele dal� urgentemente. Mas minhas aulas ainda n�o tinham sido suficientes para dirigir at� em casa. Ainda mais depois de rodadas de cerveja. Mais uma vez Jonas salvando o dia:



_ Eu deixo voc�s e depois volto de taxi pra apanhar meu carro.



Fomos direto pra minha casa. O Álcool tinha feito Kadu perder total inibi��o em rela��o ao Jonas. Quase que chupa meu pau ali mesmo no banco de tr�s. Tive que cont�-lo. Ainda mais que Jonas ajeitava sempre o retrovisor pra n�o perder nenhum lance rindo de tudo com uma cara c�nica.

Em casa fizemos o maior barulho at� meu quarto. Despertamos minha m�e que veio ver o que acontecia e logo me dando seu famoso olhar de desaprova��o.



_ Amanh� explico tudo m�e!



J� no quarto Kadu ficou nu em segundos. E tirou minha roupa rapidamente tamb�m. Antes de joga-lo na cama o virei de costas e fiquei contemplando aquela bunda perfeita. N�o resisti e o puxei, colando em mim. Esfregava meu pau naquela bunda redonda que nasceu pra ser apreciada.Beijava suas costas e mordia sua orelha. Ele esfregava o rabo na minha pica. Deixando-me maluco de tes�o!!



Deitamos-nos. Comecei a beijar todo seu corpo. Seu peito rosado, sua barriga e de repente:



_ ZZZzzzz



Assustei-me com o ronco e constatei que ele havia dormido. Filho da puta! Fiquei com tanta raiva que a vontade que tive foi de morder o pau dele. Dar uma tapa naquela “fu�a”. Deitei ao lado dele pensando no que faria e rapidamente apaguei tamb�m! Est�vamos ambos muito b�bados.



Acordei com ele desesperado se vestindo.



_ Caralho! N�o acredito que dormi aqui! A Claudia vai me matar!



_ Bom dia pra voc� tamb�m.



Ele estava muito tenso pra responder a brincadeira. Saiu correndo depois de descaradamente dizer:



_ At� o cas�rio.



Filha da puta!



L�gico que n�o ia naquele casamento. Mas depois de ter contado tudo pro Jonas ele me convenceu.



_ Ahh Voc� vai sim! Nem que eu te arraste! E vamos ficar num lugar estrat�gico pra ele sempre ficar batendo com olho em voc�. Esse putinho vai ver s� uma coisa!



Achei a revolta do Jonas engra�ada.



Domingo vesti meu traje caipira fashion e esperei Jonas que chegou com uma surpresa. Convocou dois amigos para nos fazer companhia. Entendi a jogada na mesma hora. Olhei pro passageiro do banco de tr�s que provavelmente era o destinado a mim. Carinha de anjo e corpo de diabo. Fomos apresentados e seguimos para o “arrai�”.



AVISO: O PARÁGRAFO A SEGUIR MOSTRAM UMA PESSOA TOTALMENTE DESPEITADA E IMPLICANTE.



Que vis�o do inferno. Barraquinhas de comidas t�picas. Tudo servido em pratos e copos descart�veis. Pl�stico pra tudo quanto � lado. Enfeites de papel�o, cartolina e jornal. Em cada mesa uma fogueirinha de biscoito champanhe e papel celofane amarelo e laranja representando o fogo. Os figurinos cheirando a naftalina, aquela roupa que fica guardada o ano inteiro para “brilhar” no m�s de junho. Um cara desafinado cantando forr� no seu teclado. Odeio eletro-ritmo com todas as minhas for�as.



Claudia grita ao nos ver.



_ Meu Deeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeus voc�s vieram!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



Correu para nos abra�ar. Olhou o meu “acompanhante” dos p�s a cabe�a e fuxicou no meu ouvido:



_ Que gato amigo!!



_ O seu n�o fica atr�s!



Rimos!



Eu sei... Mere�o o inferno!



Kadu veio sorrindo at� somar 2+2 e deparar-se com dois casais. Falou com Jonas e seu acompanhante e fingiu n�o ver o mo�o ao meu lado dando-me um abra�o apertado com "tapinhas" nas costas. Tapinhas que arderam de t�o pesados. Meu acompanhante estranhou tal situa��o dizendo:



_ O Cara nem me notou!



Ri se gra�a. Fomos procurar uma mesa para come�armos “os trabalhos”. Que bom que cerveja tem em qualquer festa n� gente?



A festa estava “animad�ssima” e reencontrei os amigos de Kadu que conheci em Algodoal e na despedida de solteiro. Logo formamos uma �nica e enorme mesa. A mais divertida da festa. N�o sei o que Jonas havia falado pro meu acompanhante, o mo�o estava encantado por mim e puxava muita conversa, querendo conhecer-me melhor. E em certo momento acabei me distraindo com ele e dando algumas risadas. O clima era cortado com as cutucadas de perna dadas por Jonas em baixo da mesa. Tudo para notar Kadu visivelmente nervoso com tal situa��o.



Passado algum tempo, e algumas bebidas na cabe�a. O casamento come�a. Toda a palha�ada junina foi feita. O Pai da Noiva com a espingarda. A Amante, e nessa hora Jonas n�o perdeu a chance de dizer-me ao ouvido:



_ Esse papel podiam ter te dado... Ia ser moderno!



Rimos!



Depois da palha�ada o escriv�o entra com os livros. Ali era verdade. Ali eu senti um frio na barriga bem real. Um aperto no peito. Vontade de chorar. Meu acompanhante que n�o era nem um pouco burro passa a m�o por minha cintura e fala baixinho:



_ Se quiseres sair daqui eu te fa�o companhia.



Olhei assustado e ele completou.



_ Relaxa. Percebi pela forma que ele me olha e a que voc�s se olham.



_ N�o sei do que voc� est� falando.



_Ok. Mas se quiser � s� dizer.



Fiquei meio sem ch�o e resolvi passar pro whisky.



Quando vou a festas demoro o m�ximo pra ir ao banheiro, pois sei que depois da primeira urinada a torneira n�o fecha mais. Em uma dessas idas a dona da casa me deu a dica de usar o banheiro da su�te no segundo andar. Pois a fila do lavabo era enorme. L� fui eu. Se soubesse...



Depois de aliviar-me na su�te abro a porta e sou empurrado por Kadu para dentro novamente. Ele me abra�a e me beija. Tento impedi-lo em v�o. Est�vamos totalmente b�bados sem medir a no��o do perigo.



_ Voc� n�o deu minha despedida.



_ Mas voc� n�o � mais solteiro.



_ Eu sei. Mas voc� est� devendo e vai pagar agora.



Ele ajoelhou-se puxando minha cal�a e abocanhando meu pau ainda com gosto de urina. N�o se importou!

Eu estava morrendo de medo e dizia:



_ Voc� � louco! Podem nos flagrar aqui! Vamos embora!



_ N�o sairemos daqui enquanto voc� n�o pagar a divida ent�o acho melhor voc� ao inv�s de resistir terminar logo com isso.



Fiquei t�o puto com a situa��o que o peguei pelo cabelo e o virei de costas fazendo-o bater com o quadril no balc�o da pia. Desci a bermuda dele, rasguei um pouco a cueca.Abri aquele rabo e meti a l�ngua. Cuspia com toda saliva que tinha no meu organismo. Enfiava os dedos com for�a. Com a inten��o de causar dor mesmo! Ele se tremia.



Sentei na bancada da pia e recebi um boquete mais elaborado. Ele chupava como se realmente estivesse despedindo-se. Queria aproveitar todos os cent�metros. Lambia todoS os cantinhos e bordas do meu cacete que n�o parava de babar. Fazendo contorcer-me todo. Ele engolia tudo de uma vez e for�ava provocando ansia de v�mito... Dava um tempo pra recuperar o f�lego e abocanhava mais uma vez!! Cheio de vontade... Cheio de fome!







Debrucei-o sobre a pia e sem camisinha (Conden�vel eu sei... Mas algu�m pararia a�?) enfiei meu pau todo babado de uma s� vez fazendo-o gritar. Tapei a boca dele com minha m�o direita e com a esquerda abria sua n�dega para me dar mais passagem! De frente pro espelho ele olhava fundo nos meus olhos pelo reflexo. Come�amos um vai-e-vem fren�tico. Ele ia de encontro com meu pau. Batia com for�a a bunda contra minha pica. Querendo sentir cada cent�metro. O segurava pelos cabelos. Curvava suas costas o deixando com a bunda mais empinada. Amassava sua cabe�a no balc�o da pia. Ele pegava minhas m�os e colocava em seus peitos. Lia seus pensamentos e apertava os bicos. Ele gemia em sil�ncio (Sim, isso � poss�vel). Anunciei meu gozo fazendo-o se agachar e punhetar meu pau alternando lambidas e chupadas. Abocanhou quando dei meu primeiro espasmo engolindo todo meu gozo como um bezerro faminto. E ao mesmo tempo punhetando o seu Pau. Ele levantou-se com pressa e perceb� que ia gozar tamb�m. Retribu� o gesto bebendo toda sua gozada. Beijamos-nos sentindo nossos s�mens se misturando. Nossa troca de alian�as. Uma pena ter sido t�o r�pido! Mas nas condi��es em que nos encontr�vamos n�o podiamos demorar... Podiam dar por nossa falta!



Rapidamente recuperados tacamos pasta de dente na boca fazendo um r�pido gargarejo ao mesmo tempo em que nos vest�amos. Mas antes o parei para admirar seu corpo mais uma vez! Afinal aquilo era uma despedida! Que corpo! Abrimos a porta devagar e verificamos que o “terreno” estava limpo. Sa�mos rapidamente sem criar desconfian�as. � medida que a festa foi passando e o �lcool aumentando toda vez que ia ao banheiro era interceptado por Kadu. Na ida ou na vinda. Sempre pass�vamos a m�o um no outro, um beijo r�pido. Uma mordida... Enfim! Est�vamos na maior putaria. Estava tarde e Jonas queria ir embora. Disse que ia ao banheiro pela ultima vez. Precisava me despedir!



Entrei no quarto e logo depois Kadu chega rindo e me beijando ao mesmo tempo em que trancava a porta. Mas n�o deu tempo. Claudia com um pontap� abre a porta fazendo-a bater nas costas dele. FUDEU!



Ele recuperando-se do susto pensou rapidamente e me deu um empurr�o no ch�o!



Isso mesmo minha gente!



Empurrou-me no ch�o fazendo com que batesse minha cabe�a na quina da cama.



_ Esse viado tentou me agarrar!



Fiquei totalmente assustado e decepcionado com aquele gesto. Fiquei mudo.

Claudia com uma calma, ou frieza, impressionante olha pra mim... Olha pra ele e diz:



_ E voc� estava trancando a porta pra que?



Kadu gaguejava sem saber o que dizer.



Levantei-me e fiquei sem saber o que fazer. Ela estava em sil�ncio, com um copo de cerveja na m�o. Olhando seriamente pra ele.

Resolvi falar:



_ Eu posso explicar.



Ela me cortou:



_ Voc� n�o vai explicar porra nenhuma!



Fiquei mudo.



Ela bebeu o copo num gole s�. E disse:



_ Vamos voltar à festa. Tem gente perguntando por n�s. Isso n�o ser� discutido aqui!



Kadu me olhou e n�o contive em fazer a cara de decepcionado. Ele tentou abra��-la, mas ela recuou dizendo:



_ Agora n�o. Desce!



Ele foi embora. Covarde! Deixando-me s� ali com ela.



Antes de falar qualquer coisa ela dispara:



_ N�o precisa inventar desculpas ou justificar nada. Eu sei o marido que tenho! Sei com quem me casei!



Fiquei assustado com tal revela��o.



_ Voc�s nunca me enganaram. Eu n�o sou burra! Achas que eu n�o sacava? Voc� acha que eu n�o percebi as marcas id�nticas que voc�s tinham no corpo no primeiro dia do ano em Algodoal? Voc� acha que n�o percebi a cara que ele te olhava quando voc� passava? Eu conhe�o aquela cara. Era a mesma que ele fazia pra mim!



Eu n�o aguentei e comecei a chorar.



_ Gabriel. Eu sabia! Sabia que ele estava apaixonado por voc�. Era t�o claro! Mas o que eu ia fazer? Entregar de bandeja o �nico homem que j� amei? Jamais! Declarar guerra? Jamais! Acuaria ele e estaria jogando-o nos seus bra�os. Resolvi te conquistar. Ser sua amiga. Quem sabe assim, voc� gostando de mim, deixaria-nos em paz.



_ Mas eu deixei!



_ Eu sei! Sei que voc� tentou! Vi as discagens no celular dele. Vi que voc� n�o atendia nem retornava. Li as mensagens cortando ele. Li a mensagem em que dizias que Eu n�o merecia isso. E isso fez com que eu gostasse de verdade de voc�. Mas como fui ing�nua... Na despedida de solteiro ele n�o dormiu em casa... Passou a noite transando com voc� n�o foi?



N�o menti.



_ Nos encontramos por acaso. Mas n�o transamos.



_ Mas ele dormiu l� com voc�?



_ Sim, ele estava muito b�bado e dormiu como qualquer amigo meu dormiria numa situa��o parecida. Juro que n�o rolou nada.



_ Ent�o voc�s n�o transaram mais desde Algodoal?



Fiquei sem gra�a e tentei mentir, mas ela percebeu.



_ N�o mente pra mim. Ao menos isso, n�o me engane mais.



_ Transamos.



_ Quando?



_ Pra que voc� quer saber disso? Que diferen�a faz?



Pela primeira vez ela levanta um pouco o tom da voz:



_QUANDO??



Mas rapidamente volta para a frieza assustadora:



_ Me diga quandi.



Fiquei em sil�ncio.



_ Ok, entendi... Foi hoje! L�gico!



Fiquei mudo sem saber onde enfiava a cabe�a.



_ Por favor. Some daqui.



N�o falei mais nada. Apenas sa�.



Quando desci vi Kadu p�lido conversando com o Jonas, que estava mais p�lido ainda. Fui saindo à francesa. Rapidamente os meninos me seguiram. J� no carro Jonas pergunta se estava bem? Apenas movimentei a cabe�a sinalizando um n�o. Deixamos os rapazes em seua destinos. Contei tudo que havia acontecido no caminho de minha casa. Jonas ficou indignado com o empurr�o que levei. Sem falar o galo que estava formando na minha cabe�a.



Desabafei:



_ Nunca mais quero saber do Kadu.



E nunca mais quis mesmo!



J� o reencontrei em Algodoal diversas vezes! Ali�s... Com o casal!



Sim, continuam casados. At� hoje. Mas, pelo que andei sabendo... N�o vivem “felizes para sempre”.

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