HIST�RIAS SECRETAS (11) – Lua Azul
Ol� leitor, espero estar agradando at� ent�o. Vamos a alguns esclarecimentos: meu AMOR agora est� aprendendo viol�o e faz aulas de canto, acho at� que vai prestar vestibular pra m�sica, pois parece at� que ele sempre tocou o instrumento. O Luciano realmente foi embora para o Rio e pelo que nos falou ao telefone est� de namorado novo, um primo, que segundo ele, al�m de gato � muito atencioso e carinhoso, disse que assim que pudesse apareceriam aqui para o conhecermos. Meu irm�o deu uma emagrecida, j� que se revezava entre academia, col�gio, m�sica e estudo. Segundo ele faria o mesmo curso que o �dolo dele. E j� que meu curso � medicina ele vai precisar ralar muito. Mas vamos ao que realmente interessa.
Era meu anivers�rio e o GUTO me tratou muito estranho, mal me deu parab�ns e, ali�s, ele vinha estranho h� dias, andava cheio de mist�rios e coisas do tipo. Logo cedo ele veio com um papo um pouco sinistro:
- Mano hoje vou direto da escola para a casa do Pl�nio, pois temos um trabalho para apresentar amanh� e acho que vamos ficar at� tarde – me falou em tom s�rio – Ah! Vou ter que levar o viol�o, pois as meninas est�o querendo preparar uma par�dia para fecharmos o trabalho.
- Tudo bem GUTO (nessas horas eu detestava ter a Aparecida por perto, pois eu queria dizer outro nome: AMOR), s� tome cuidado e n�o v� me aprontar nenhuma.
- Fica frio p�.
Quando chego pro almo�o a casa parece uma caverna fria, senti a falta dele na hora. Fui pro quarto dormi, e quando acordei a Aparecida d� o recado:
- Caio o Guto mandou avisar que n�o precisa ir buscar ele n�o, pois o pai do colega dele vem deixar ele aqui.
- N�o t� gostando disso. – Respondi preocupado.
Eram oito horas e nada do GUTO, resolvi ligar e descobri que ele tinha sa�do às seis e meia. Esperei meia hora e nada, resolvi ir at� o Monte Castelo, passei pelas paradas e nada, j� tava batendo o desespero, resolvo ligar pra casa, ningu�m atende. Ent�o decido voltar pra casa j� quase chorando de desesperado, entro em casa e sinto o cheiro do seu perfume rec�m utilizado, o que me leva a concluir que ele esteve ali h� pouco minutos entro no quarto, e logo ap�s acender a l�mpada ou�o acordes de viol�o virem de fora da janela. Me arrepio todo, abro a janela e vejo:
Uma mesa com um bolo, um casti�al com tr�s velas acesas, uma garrafa de champagne no gelo e duas ta�as, a lua cheia (linda, era “Lua azul”), ele sentado no banquinho cantando bem suave acompanhado do viol�o, Straight From The Heart (Bryan Adams. Quem n�o conhece � s� colocar no youtube). Caro leitor, me segurei pra n�o desmaiar, me tremia todo. N�o sei se era pela surpresa ou se por estar vendo ele ali, saud�vel, lindo ( sapato de couro preto, cal�a branca, camisa preta mangas compridas, com mangas dobradas no antebra�o, cabelo molhado e olhando pra mim com l�grimas a correr no rosto). Dei a volta, pois a janela tinha grade, me aproximei dele e fiquei admirando aquele homem que era s� meu, sentei na grama e esperei ele terminar a m�sica.
Terminado o show, ele coloca o viol�o de lado, vem at� mim, se ajoelha entre minhas pernas abertas olha em meus olhos e diz:
- Gostou da surpresa meu amor?
- Voc� � louco? Quer que eu morra... – fui calado por um beijo. J� n�o cab�amos em n�s mesmos e explodimos em paix�o. A camisa que ele usava, foi rasgada, pois os bot�es eram complicados de abrir em meio a tanta ansiedade, ele arrancou minha camiseta com a mesma vol�pia, chupava meus peitos, mordeu minha barriga abriu minha cal�a e come�ou um boquete de tirar o f�lego. Terminei de tirar minha cal�a, e cheguei ao seu ouvido:
- Me come. – Ele me olhou nos olhos, n�o precis�vamos dizer nada, a nossa sintonia era perfeita. Ele me beijou suavemente, enquanto eu desabotoava sua cal�a para tir�-la de vez. Fizemos uma cama com nossas roupas e me deitei na posi��o de frango assado, ele fez um cunete para umedecer minha entrada, insalivou seu pau e come�ou a penetra��o. N�o havia dor, pois o momento me anestesiou todo (al�m de estar acostumado com aquele mastro delicioso). Ele metia de forma suave, às vezes tirava quase tudo e deixava s� a cabecinha, ent�o metia de uma vez, vinha at� mim e me beijava na boca. Ficamos nessa posi��o por um bom tempo. Quando percebi que ele queria gozar pedi para mudarmos e fiquei de quatro pra ele. Ele se posicionou e me penetrou mais gostoso ainda, agora bombando sem parar, n�o resisti:
- A� AMOR, n�o para n�o. Enfia, aaaai, vou gozar AMOR. AHHHHHH. AHHHHHHH – Gozei bastante, gemendo baixo para n�o despertar a aten��o dos vizinhos mais ainda. Retirei o pau dele e comecei a beij�-lo, ele come�ou a me punhetar e logo estava me chupando. Fiquei duro na hora, ele me empurrou na “cama” e disse:
- Agora � minha vez – insalivou o cu e sentou na minha pica engolindo-a de vez com aquele cu faminto. Ele me cavalgou por um bom tempo.
- AMOR estende as pernas – pedi para ele.
Ent�o estendeu as pernas me puxando para cima enquanto ele caia para tr�s assumindo a posi��o de frango assado, me posicionei melhor e comecei a meter naquela del�cia. De vez em quando parava, chupava os peitos dele, beijava-o e voltava a meter de novo.
- Ai Caio, me arrega�a amor, vou gozar hummmm! – E come�ou a despejar leite nos peitos, na barriga, e eu n�o resistindo em ver a cena...
- Ai AMOR t� gozando de novo. Ai huuum! – E ca� desfalecido em cima dele, nos olhamos e ficamos nos beijando at� meu pau sair naturalmente da grutinha dele.
- Caio voc� ficou preocupado?
- Que voc� acha? Cara fui at� o monte castelo. Te procurando nas paradas. Por favor, na pr�xima surpresa n�o fa�a mais uma dessas n�o. Assim voc� acaba vi�vo. - Ele come�ou a rir, n�o resisti e o beijei de novo.
- Vi�vo �? Imposs�vel, se tu morrer eu morro junto.
- Vamos parar com esse papo, e vamos comer meu bolo. – Disse isso e fui logo me levantando.
Comemos do bolo e tomamos champagne. Confesso que fiquei meio tonto devido ao h�bito de n�o beber, mas tudo bem era meu anivers�rio e eu estava ao lado de quem amo. Organizamos as coisas e fomos nos banhar. Ap�s o banho conversamos um pouco e eu revelei para ele que j� come�aria meus plant�es a partir do pr�ximo semestre, falei sobre os hor�rios que ficaria dif�cil para n�s um pouco. Ele ficou triste e me perguntou:
- Caio, voc� me ama?
- GUTO, j� est�o at� falando mal de mim
- Como assim? – Perguntou ele preocupado.
- Os caras l� no curso e algumas pequenas tamb�m. Falam que eu sou gay, que eu tenho transtorno, que sou anti-social, enfim, criaram v�rias teorias para minha mudan�a. Mas eu n�o ligo n�o, afinal TE AMO e foi isso que eu sempre quis. E pode ter certeza, hoje, nem a M�E me impediria de ficar com voc�. Cara eu n�o te amo n�o, eu sou loooouco por ti. – e come�o a chorar – Cara tu n�o imagina como eu fiquei p�... Como meu peito doeu... quando tu sumiu hoje... GUTO eu n�o sei mais viver sem ti cara.
- Nem eu sem voc� meu amor – me disse ele chorando e me abra�ando.
- E isso pode atrapalhar minha carreira, pois j� fui convidado pra fazer resid�ncia em S�o Paulo, mas eu n�o posso ir e deixar voc� aqui. Cara, n�o sei cara. E sei. Sem voc� eu n�o fico.
Ele ent�o me agarra em um beijo carinhoso me fazendo desfalecer consolado em seus bra�os, ficamos ali namorando at� irmos dormir.
Bom, caro leitor, espero at� agora ter agradado, minha hist�ria n�o tem um lado mal, apenas alguns entraves da vida, o preconceito dos outros, por exemplo, que acontecia de forma velada, pois como eu era bom aluno e tinha o respeito dos professores isso fazia com que me respeitassem tamb�m. E, na verdade, quando me propus a contar nossa hist�ria decidi apenas citar os fatos contr�rios a ela, pois para n�s o que interessa � o lado bom da vida e o lado bom da vida, para mim � estar ao lado de quem AMO. Como j� disse, espero estar agradando, portanto, se gostou vote ou me escreva, pois muita �gua ainda vai passar por baixo dessa ponte. At� mais!