O �talo continuou a me procurar, às vezes ligando parar a minha casa, outras me parando na rua ou simplesmente passando de carro. No domingo na igreja ele teve a cara de pau de chegar perto de mim e dos meus pais e dizer que ia tomar um cafezinho à tarde conosco.
EU= Poxa! � uma pena! Porque eu n�o vou estar em casa hoje.
M�E= E para onde voc� vai menino!
EU= Vou fazer um trabalho na casa de um amigo.
O �talo na frente dos meus pais perguntou por que eu n�o estava frequentando as reuni�es dos jovens.
EU= � que j� esta no final do ano e preciso estudar muito, quem sabe no ano que vem eu comece a participar (OLHEI BEM NA CARA DELE E FALEI, OLHO NO OLHO)
EU = O meu colega Mauricio me disse que adora as suas reuni�es e que voc� � muito prestativo. (SORRISO IR�NICO)
Ele deu uma desculpa e saiu o mais r�pido poss�vel.
Assistimos o culto e no finalzinho o Ezequias sentou do nosso lado e ficou com agente at� terminar e nos acompanhou ate a sa�da.
Conversamos um pouco e ele se despediu da gente.
Ezequias= Mais tarde posso ligar para voc�? Para agente conversar um pouco mais e quem sabe ir tomar um refrigerante.
EU= Pode sim.
Os meus pais sabiam que o Ezequias era afilhado do pasto e primo do �talo.
Por causa da mentira que contei em ter que fazer um trabalho, tive que sair e fazer hora na rua.
� tardinha o Ezequias me ligou e combinamos de sair um pouco. Ele chegou de carro mais sa�mos a p�.
EZEQUIAS= Porque n�o vamos todos, darmos um passeio. (FALANDO COM OS MEUS PAIS)
PAI= Na pr�xima n�s vamos.
Caminhamos ate um barzinho e tomamos refrigerante e conversamos muito. Eu contei a minha historia desde o inicio ate o fim do meu relacionamento e tamb�m o que fazia com os meus amigos no morro, antes de conhecer o �talo.
Ele contou da vida dele e que sofreu muito mais que fez dessa experi�ncia como li��o de aprendizado. E na volta para casa compramos um sorvete e do nada o �talo passou com o carro bem devagarzinho do nosso lado e arrancou com o carro em disparada.
EZEQUIAS= (DANDO GARGALHADAS) Aposto que o primo est� achando que n�s dois estamos juntos. Do jeito que ele me olhou parecia que queria me matar. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
O Ezequias est� sempre sorrindo e � meio moleque e eu adoro estar com ele, porque sempre me faz ir e esquecer do acontecido.
Ficamos muito amigos e os meus pais o adorava cada vez mais, ele � muito cativante e teve dias que sa�amos todos juntos para tomar um sorvete.
O Ezequias chamava os pais de tios de tanta intimidade que passou a ter com eles.
Depois de algumas semanas fiquei sabendo pelo Ezequias que o �talo brigou feio porque nos viu tomando sorvete juntos.
No dia do aniversario de papai e fizemos uma festinha surpresa para ele. Eu e o Ezequias enfeitamos a sala e mam�e fez um bolo e quando ele chegou e viu aquilo se emocionou e ficamos ate tarde da noite rindo das suas palha�adas.
EZEQUIAS= (OLHANDO O RELOGIO) Hora de ir embora minha gente!! Rsrs J� viram que horas s�o?
PAI= 02:15 da manha! Nossa!!! Nem vimos o tempo passar.
EZEQUIAS= Boa noite para voc�s e pro senhor uma boa noite em especial afinal n�o � todo dia que se faz 56 anos. (SORRIU) Eu quero chegar à sua idade inteir�o assim como o senhor.
PAI= Voc� n�o vai embora a esta hora da madrugada, vai ficar e dormir aqui � muito perigoso dirigir a esta hora.
EZEQUIAS= Tio!Eu n�o vou recusar mesmo!!! Rsrs At� porque adoro estar com voc�s e j� me considero da fam�lia e estou muito cansado para dirigir.
M�E= Isso mesmo, eu j� tenho voc� como um parente e fique sabendo que tamb�m gostamos muito de voc�. (MAM�E O ABRA�OU)
EZEQUIAS= O yago que me desculpe, mais vamos disputar a tapas a mesma m�e.
O Ezequias beijou a testa da minha m�e.
EZEQUIAS= Voc�s s�o a fam�lia que o meu cora��o escolheu.
Quando entramos no quarto para dormir, ficou um clima estranho entre nos dois e ficamos quietos por um bom tempo.
Minha m�e pegou um colch�o e, pois ao lado da minha cama para ele dormir.
Apaguei a luz e deitei em minha cama e o Ezequias no colch�o eu tentei dormir mais o sono n�o vinha e ficava virando na cama.
O meu cora��o disparou s� de ouvir a sua respira��o. Levantei e fui beber uma �gua e voltei a me deitar.
EZEQUIAS= Voc� n�o consegui dormir?
EU= N�o. Eu estou me sentindo estranho e ansioso.
EZEQUIAS= Eu tamb�m me sinto assim.
Acendi a luz do abajur e me debrucei, pondo o meu rosto para fora da cama para falar com ele. Na hora que olhei para os seus olhos e ele para os meus, voltou o silencio.
EU= O que est� acontecendo com agente.
EZEQUIAS= � que estamos na mesma sintonia, na mesma vontade. (PAUSA) Mais n�o sabemos se isso � o certo.
O Ezequias ergueu o seu bra�o oferecendo a sua m�o e ficamos de m�os dadas.
EZEQUIAS= H� muito tempo eu penso em voc� de uma forma diferente sem ser amigo. Mais voc� ainda est� muito ferido com o �talo e tenho medo de me aproximar demais e ao mesmo tempo quero ficar do seu lado o tempo todo. Eu luto contra esse sentimento mais n�o consigo e fico querendo cuidar de voc�, te proteger do mundo.
EU= Eu sinto muita felicidade quando voc� est� por perto e o que aconteceu comigo parece ter sido h� muito tempo atr�s e tamb�m me sinto muito atra�do por voc�.
O Ezequias levantou do colch�o e ficamos cara a cara.
EZEQUIAS= Eu tenho tanta vontade.... (N�O COMPLETANDO A FRASE)
EU= Tanta vontade de que! Termine o que come�ou a falar.
EZEQUIAS= Tenho medo de terminar esta frase. È um caminho sem volta entende?
EU= N�o!!! Eu n�o entendo.
Quando ele estava voltando para se deitar sem terminar a frase eu segurei com as minhas duas m�os em sua nuca.
EU= Diga!!! Termine a frase.
Os seus olhos falavam por ele. Mais eu precisa ouvir. Queria ouvir.
EZEQUIAS= Eu tenho tanta vontade de te beijar.
A sua cabe�a se aproximou da minha, as nossas bocas se tocaram e as nossas l�nguas se conheceram. Aquilo que est�vamos sentindo n�o era desejo ou tes�o para uma boa trepada, era muito mais que isso. Mais eu n�o sabia o que era ao certo.
Ele veio e se deitou ao meu lado e de costas para mim aproximou o seu corpo no meu e procurou se aconchegar melhor e o abracei.
Fiquei contemplando aquele pesco�o lindo e delicioso e sentindo o seu corpo encostado no meu e o meu sexo a explodir de desejo e Girei-o para que fic�ssemos de frente e nos beij�vamos com ternura e delicadeza.
Em seguida o beijo ficou mais voraz. A minha m�o o apalpava com for�a, como se para confirmar que aquilo n�o era um sonho, e ele a puxar minha cabe�a cada vez mais de encontro à dele. Minhas m�os exploraram cada pedacinho do seu corpo. Quando cheguei na bunda s� aumentou ainda mais o meu desejo e ele passou a explorar o meu corpo tamb�m.
Tiramos as nossas roupas enquanto nos beij�vamos e ele saboreava o meu pesco�o e mordiscava e lambia as orelhas. Eu gemia baixinho.
A minha m�o encontrou o seu pinto j� bastante �mido e melado e a dele encontrou o meu no mesmo estado. E ainda nos beijando passamos a punhetar um ao outro.
As nossas respira��es iam acelerando e os gemidos mais longos, porem baixinhos. E gozamos um na m�o do outro.
J� gozados e todo melecado comecei a beijar, chupei, lambi o seu peitoral como se nunca tivesse visto um e comecei a descer ainda mais. Segurei o seu pinto e ele come�ou a crescer novamente e fiquei passando ele suavemente no meu rosto.
Foi quando iniciei, de forma lenta mais vigorosa, lamber e chupar o seu caralho que estava delicioso, bem duro, grande e roludo. Ezequias gemia mordendo os pr�prios labios. Puxava minha cabe�a fazendo com que a minha boca engolisse todo o seu lindo e tesudo caralho. Enquanto o chupava ora enfiava um dos dedos em seu c� ora lambia os seus test�culos. A outra m�o passeava pelo seu abd�men e seu peitoral.
O Ezequias pegou a minha m�o e come�ou a chupar um dos meus dedos.
De repente senti meus cabelos sendo puxados para cima. Dirigi-me at� sua boca onde saiu um sussurro.
EZEQUIAS= Eu vou gozar.
Imediatamente desci e voltei a chup�-lo e ele cruzou as suas pernas em volta do meu corpo e eu sem poder sair e totalmente imobilizado pelas suas fortes e grossas pernas recebi o seu gozo todo em minha boca.
Novamente ele subiu o meu corpo para junto do dele e abra�ados ficamos nos acariciando.
J� estava clareando o dia e ele me deu um beijo e voltou para o colch�o.
Levantei fechei a cortina para escurecer o quarto, apaguei a luz do abajur e deitei no colch�o ao seu lado de costas, ele me abra�o e me beijou a nuca.
EU= Me fode!
Bruscamente ele me virou de frente.
EZEQUIAS= Eu nunca vou fuder voc�. Eu sempre vou fazer amor com voc�.
O beijei emocionado por ouvir aquilo.
EZEQUIAS= Vamos ter calma, est� bem?
EU= Vamos sim.
Voltei para a posi��o de conchinha e ele me abra�ou e dormimos at� quase meio dia.
Acordamos com o celular do Ezequias tocando e antes dele atender me deu um beijo de bom dia. Era o tio dele o chamando para uma reuni�o.
Na sala estavam papai e mam�e vendo televis�o.
EZEQUIAS= Me desculpem sair correndo mais o meu tio quer que v� agora à igreja.
J� na garagem e entrando no carro ele voltou.
EZEQUIAS= Hoje à noite vamos todos a uma pizzaria e n�o tem como dar desculpas de que n�o podem ir. E voc�s ser�o os meus convidados.
Saiu em disparada e entrou no carro e eu fui abrir o port�o para ele sair. Ganhei um lindo sorriso dele e entrei.
M�E= Esse rapaz � mesmo um amor de pessoa. Ele enche de alegria esta casa.
FIM. (CONTINUA��O)