CAP�TULO 01: O DESESPERO DE UM MACHO!rnrnGustavo n�o conseguia entender o que estava acontecendo com ele. Havia semanas que n�o tinha uma ere��o! Nada acontecia. Nem uma simples sensa��o de remota possibilidade. Um vazio imenso, aus�ncia de desejo, de tes�o, de vontade de fazer sexo. Algo desconhecido e muito angustiante. Como ser homem e n�o ter desejo sexual? Nem mesmo uma ere��o, sentir seu membro pulsar dentro da roupa debaixo, sentir ele crescer saindo do est�gio de in�rcia absoluta para a prontid�o imediata. Algo que qualquer homem precisa sentir para sentir-se vivo! Era realmente angustiante.rnrnAngustiante e indisfar��vel. Sua mulher, Virg�nia, tamb�m j� havia percebido aquela aus�ncia de comparecimento do marido que h� pouco tempo atr�s mais parecia um fauno da mitologia grega. Queria comparecer todas a noites, apreciar o corpo nu de sua companheira e depois possu�-lo de todas as formas poss�veis e imagin�veis. E em todos os lugares da casa: na cozinha (em cima da mesa, ou da pia), na sala (no sof�, ou mesmo no ch�o!), no banheiro (sob o chuveiro, ou valendo-se do vaso sanit�rio como assento para uma posi��o mais aconchegante). Enfim, Gustavo fazia sexo com ela de qualquer modo, a qualquer hora e em qualquer lugar. Afinal, sempre fora assim; mesmo antes do casamento.rnrnPor tudo isso, aquela estranha sensa��o de vazio ? de absoluta falta de tes�o ? tornava-se ainda mais angustiante e, as vezes, beirava ao desespero. Ele n�o sabia mais o que fazer. Queria fazer sexo! Como todos os homens, ele queria sentir-se vivo e o sexo, sem d�vida, era uma das melhores formas de relembrar essa sensa��o. Ele precisava encontrar uma solu��o para o seu problema.rnrnTodos os dias, pela manh�, antes de entrar no chuveiro, Gustavo masturbava-se vigorosamente. Tentava sentir o que sentia antes, brincando com seu membro at� que ele desse sinais de que estava ficando apto a prosseguir. Todavia, quando pensava que estava pronto para iniciar a sess�o, seu amigo de todas as horas simplesmente negava fogo, deixando-o a beira do desespero.rnrnTentou de um tudo: pornografia eletr�nica, v�deos er�ticos, contos er�ticos, revistas masculinas, mas lamentavelmente, tudo redundava em pleno insucesso. E aquele fracasso ampliava o desgosto daquele homem que recentemente adentrara na meia-idade, mas que ainda sentia-se com o vigor dos trinta anos, deixando-o prostrado, triste e indefeso.rnrnToda noite era um verdadeiro mart�rio; ap�s um dia estafante de trabalho ele sa�a de seu escrit�rio na regi�o da Barra Funda e dirigia-se at� a Avenida Paulista a fim de encontrar-se com Virg�nia para que ambos retornassem para casa. At� a�, tudo bem. O problema estava quando chegavam em casa.rnrnJantavam, assistiam ao notici�rio na televis�o, consultavam seus tablets e, a partir da� tudo se tornava incerto; tempos atr�s ambos subiriam para o quarto e depois de despirem-se apaixonadamente, entrariam no box e tomariam um banho repleto de car�cias e toques excitantes. O resultado final aconteceria ? se houvesse tempo ? na cama com um sexo t�rrido e repleto de realiza��o.rnrnTodavia, as coisas j� n�o eram mais assim. Gustavo e Virg�nia passaram a tomar banho em separado (muito embora ele ainda espiasse aquele corpo escultural movendo-se delicadamente embaixo do chuveiro). E depois de terminarem o r�pido banho sem gra�a corriam para a cama. E corriam mesmo! Virg�nia, como sempre, vestia seu min�sculo baby doll preto e posicionava-se no seu lado da cama. Gustavo, por sua vez, deitava-se como sa�ra do banho, nu; afinal nunca em sua vida usara qualquer esp�cie de roupa de dormir e mesmo agora naquela situa��o constrangedora e angustiante mudaria um h�bito t�o antigo.rnrnEles se olhavam, se admiravam, se desejavam secretamente, mas, o que restava a fazer era apenas dormir! E isso, na maior parte das vezes, n�o acontecia de imediato, tornando o ambiente mais pesado e inoportuno. Gustavo ainda costumava aninhar seu corpo ao de sua esposa, mas mesmo sentindo aquele calor provocante, aquele odor de mulher no cio, n�o sentia nenhum est�mulo suficiente que lhe ajudasse a prosseguir na inten��o de fazer sexo com sua esposa querida. Era tudo muito triste e decepcionante. Gustavo naquela situa��o de quem preferia morrer a continuar sem conseguir fazer um bom e caloroso sexo, preocupava-se com sua esposa, temendo perd�-la pela sua inatividade (incapacidade?)de ser o que sempre deveria ser: um homem capaz e apto a realizar os desejos da mulher a quem ama.rnrnPerdia-se durante a madrugada em pensamentos atemorizantes ? assustadores mesmo ? imaginando que podia perder a sua Virg�nia para outro homem, ou de ser ridicularizado por ela que, cansando-se daquela situa��o pat�tica, decidiria simplesmente ir embora sem olhar para tr�s deixando-o em pleno desespero pela sua inabilidade com seu pr�prio ser.rnrnSonhava (ou melhor, tinha pesadelos) que sua esposa conhecia outro homem, deixaria entregar-se a ele bem na frente do marido, fitando-o com o olhar desafiador e vingativo de quem fora amargurada e rejeitada, e demonstrando que ainda era uma mulher desej�vel por qualquer outro homem ? , qualquer outro, exceto aquele a quem amava de verdade! E enquanto se entregava fazia quest�o que Gustavo visse o poder de fogo do oponente, que com um p�nis enorme e grosso invadia todos os orif�cios que antes pertenceram apenas a ele!rnrnAcordava sobressaltado, suando às bicas e sentindo todo o seu corpo todo tremer de medo ante a possibilidade daquele pesadelo ? em breve ? transformar-se em cruel verdade; isto se, na realidade, j� n�o estivesse acontecendo sem que ele pudesse perceber. Pensava o que faria, como agiria, e como seria seu casamento se isso, de fato, viesse a acontecer. Eram milhares de perguntas sem respostas, medo, inseguran�a, desespero que acabavam por tornar suas noites um verdadeiro terror.rnrnPela manh� estava cansado, prostrado e sem energia. Por�m, fazia de tudo para que Virg�nia n�o percebesse. N�o queria transmitir para ela mais uma carga de inseguran�a al�m daquela que ela pr�pria j� era obrigada a suportar às duras penas do cotidiano entediante e vazio. N�o. Gustavo precisava controlar-se de sinalizar que ainda havia uma esperan�a qualquer de melhora e que ele ainda voltaria a ser o homem que outrora fora para a esposa.rnrnCAP�TULO 02: BUSCANDO UMA SOLU��O!rnrnOs dias continuavam seu curso inexor�vel, arrastando consigo o cotidiano e o t�dio da absoluta aus�ncia de expectativa que deixava Gustavo cada vez mais angustiado e mais triste. N�o sabia mais o que fazer e o que pensar; precisava encontrar uma solu��o para aquele problema que, pouco a pouco, estava se transformando em um sentimento de pavor que, mais cedo ou mais tarde, iria descambar para uma crise depressiva e depois ?, quem sabe!rnrnEm uma medida de total desespero, certa noite Gustavo decidiu que precisava certificar-se de que o seu ?problema? era apenas seu e n�o tinha nada a ver com a sua esposa. Inventou uma desculpa para Virg�nia (algo sobre tomar umas cervejas com amigos da faculdade), e come�ou uma busca por uma garota de programa.rnrnNavegando pela internet, Gustavo ficou aparvalhado. Como ele se tornara um dinossauro naquela era cibern�tica; os an�ncios saltavam em diversas p�ginas que abriam-se umas ap�s as outras, deixando o indiv�duo em total estado de letargia. Como era poss�vel escolher alguma coisa, ou algu�m, com tantos an�ncios que se sucediam de forma fren�tica! Gustavo achou por bem escolher o primeiro que lhe parecesse mais adequado ? afinal, a garota n�o importava apenas o resultado! E assim escolheu uma tal de ?Vanessa, loira e sensual?.rnrnLigou para o telefone indicado e ouviu do outro lado da linha uma voz macia e delicada. Conversaram por alguns instantes apenas para tratar do b�sico: pre�o, tempo, proposta e local. Desligou o telefone e desceu ao subsolo do pr�dio tomando seu carro e partindo na dire��o do endere�o indicado pela tal Vanessa. E como o local era pr�ximo, n�o demorou muito para que Gustavo chegasse ao local indicado. Era um edif�cio residencial discreto e praticamente isolado na regi�o recentemente reurbanizada da V�rzea da Barra Funda. rnrnGustavo estacionou seu carro em uma rua lateral e ligou para o n�mero de Vanessa informando que j� havia chegado. A voz macia e delicada perguntou se ele queria subir ou preferia que ela descesse e sa�ssem para um outro local. Gustavo hesitou ? n�o sabia o que dizer ? n�o se tratava de um ?programa? apenas; para Gustavo era algo muito mais importante, e o local pouco importava. Respirou fundo e disse que preferia subir para o apartamento da garota.rnrnAlguns minutos mais e ele estava em frente à porta do apartamento indicado por Vanessa. Sentiu-se meio tremulo e at� mesmo um pouco assustado, mas pensou que aquilo era para o seu pr�prio bem. Tocou a campainha e ouviu uma voz abafada dizendo que a porta j� estava destrancada. Era um convite para que ele se sentisse a vontade (como se isso fosse poss�vel). Gustavo entrou e encontrou uma pequena sala bem decorada e iluminada apenas com luzes indiretas concedendo uma aura de certa intimidade e erotismo indicada para a situa��o.rnrnVanessa surgiu vindo provavelmente do seu quarto e trajando uma sumar�ssima lingerie cuja cor n�o podia ser claramente identificada. Cumprimentou seu conviva e pediu que ele se colocasse confortavelmente no sof� pr�ximo a ele. Conversaram um pouco e Vanessa ofereceu-lhe uma dose de u�sque que Gustavo sorveu em um s� gole. A mo�a observava aquele homem à sua frente e percebia que havia algo errado. Aproximou-se um pouco mais dele e tocou seu rosto suavemente. Gustavo ficou sem rea��o, n�o conseguia sentir nada. Olhou com mais cuidado para a mulher que estava ali pr�xima dele e percebeu que se tratava de um belo esp�cime feminino: sensual, com um corpo divino e que parecia ter sido esculpido por um mestre renascentista, ornado por um rosto quase angelical. Era uma f�mea que qualquer homem desejaria possuir com todo o �mpeto.rnrnA voz de Vanessa soava tranquila e suave procurando deixar seu ?cliente? o mais relaxado poss�vel. E as car�cias foram sucedendo-se cada vez mais ousadas, atrevidas e provocantes. N�o tardou para que Vanessa estivesse despida da lingerie que Gustavo ainda n�o conseguira identificar a cor. Apenas uma fin�ssima calcinha do tipo fio dental protegia o �ltimo reduto de sedu��o daquela garota t�o suave e t�o discreta que Gustavo mal conseguia acreditar tratar-se de uma prostituta um pouco mais sofisticada.rnrnRepentinamente, Gustavo sentiu as m�os dela passeando sobre sua virilha e sentiu uma pequena onda de calor varrer o seu interior. Sentiu-se excitado. Nada comparado com o antigo Gustavo, mas mesmo assim algum sinal de vida parecia emergir daquela situa��o. Seu p�nis ficou ereto, e pulsou com certa tens�o. Vanessa n�o perdeu tempo e abrindo o z�per da cal�a do rapaz tratou de por o objeto para fora para sentir-lhe a firmeza que tamb�m a deixara excitada.rnrnBrincou um pouco com ele imaginando que, dada a sua espessura e comprimento iniciais o p�nis de Gustavo seria um excelente instrumento de prazer quando estivesse ?completamente apto?. Ela o massageava com certo ritmo ao mesmo tempo em que acariciava sua bolas enormes e levemente inchadas evidenciando que a carga de s�men j� estava em franca ebuli��o. Procurou movimentos cada vez mais cadenciados com o fito de obter uma ere��o mais consistente e pass�vel de uma penetra��o em sua vagina �mida e pronta para o sexo.rnrnTodavia, quando tudo indicava que Gustavo estava pr�ximo de recuperar sua masculinidade perdida, o que se seguiu foi extremamente frustrante. Seu p�nis permaneceu em ?meia bomba? e sua excita��o inicial foi-se apagando como uma vela ao sabor de uma brisa. Ele percebeu que mesmo ali com aquela mulher de corpo escultural e jeito de menina, ele n�o havia recuperado o que havia perdido e que estava por vir era mais um resultado p�fio de um homem decadente e desanimado.rnrnVanessa, n�o se fazendo de rogada, tomou aquele p�nis em sua boca sugando-o com vigor e apetite de quem queria muito t�-lo dentro dela. Exercitou suas habilidades mais apuradas, mas, decorrido algum tempo, constatou que o resultado permanecia o mesmo. Gustavo estava t�o envergonhado de si mesmo e da situa��o que criara que seu �mpeto foi de levantar-se e sair porta afora sem olhar para tr�s.rnrnMas a jovem n�o permitiu sequer que ele levantasse de onde este estava e pediu-lhe gentilmente que a acompanhasse at� o quarto. E no momento em que ele hesitou ela olhou para seu rosto com uma ternura quase cinematogr�fica e sussurrou em seu ouvido: ?Venha, n�o se preocupe, eu quero te ajudar. Eu sei exatamente o que fazer?. Gustavo sem saber bem o porqu� sentiu-se confiante com a determina��o de sua companheira e cedeu ao pedido acompanhando-a at� o quarto.rnrnEntraram, e ela pediu que ele se despisse completamente. Meio encabulado como um colegial, Gustavo atendeu ao pedido pondo-se nu em pelo com seu instrumento à ?meio mastro?. Vanessa tamb�m tirou a pe�a de resist�ncia que servira de est�mulo inicial e pediu que o rapaz deitasse de lado sobre a cama. Assim que o fez sentiu o corpo quente de Vanessa aproximar-se dele e percebeu quando ela passou uma venda por sobre seus olhos.rnrnAssustado, ele perguntou o que era tudo aquilo. Vanessa respondeu-lhe para confiar nela e que ele n�o iria se arrepender. Vendou os olhos do seu cliente novato e tornou a brincar com seu p�nis aplicando-lhe uma massagem mais vigorosa.rnrnCessou o divertimento com aquele p�nis em meia prontid�o, afastou-se e quando retornou pediu para que Gustavo levantasse seus bra�os na dire��o da cabeceira. Ele obedeceu, pois, afinal, sentia-se mais confiante da destreza de sua parceira. Vanessa tocou as m�os do homem e, em seguida, com uma rapidez digna de filme americano, prendeu-as com uma algema em torno do suporte da cama. Gustavo assustou-se muito, mas Vanessa confidenciou-lhe que aquilo fazia parte do espet�culo.rnrnFicaram assim por algum tempo, at� que Gustavo sentiu alguma coisa ro�ar suas n�degas dirigindo-se para o centro nervoso que permanecia oculto entre os vales. Tentou resistir, pensando que aquela mulher pretendia estupr�-lo ali mesmo. Tentou levantar-se, mas novamente a voz da mo�a veio em seu socorro.rnrn?Calma meu querido, relaxe ?, apenas relaxe enquanto eu deixo voc� mais apto do que imagina?. Gustavo estava apavorado, mas, ao mesmo tempo e sem saber bem por qual raz�o sentia-se excitado.rnrnEra uma excita��o como nos velhos tempos, pois seu p�nis dava-lhe uma resposta positiva ao ro�ar que aproximava-se cada vez mais de seu �nus. Mais uma vez quis resistir, sair dali e evitar o pior. Mas, muito embora a raz�o lhe desse essa ordem, as sensa��es que estava experimentando diziam exatamente o contr�rio. E no momento em que Vanessa apontou o objeto que tinha em suas m�os para o �nus do seu cliente, Gustavo percebeu que seu p�nis tornara-se duro como pedra! Os velhos tempos estavam de volta! Ele podia sentir a mesma excita��o que saboreava quando estava a s�s no quarto com sua mulher. Era uma ere��o! Isso n�o havia d�vida, como tamb�m n�o havia d�vida de que era ?a ere��o?.rnrn?� agora meu bem, relaxe o mais que puder e apenas aproveite o momento.? As palavras da mo�a foram ditas com tanto carinho e suavidade que Gustavo sentiu a penetra��o inicial, mas a dor que pensava sentir foi dissipada pela ere��o cada vez mais potente do seu instrumento de macho. E Vanessa aproveitou e afundou o seu brinquedo naquele �nus virginal e iniciante.rnrnGustavo sentiu dor, muita dor, mas à medida em que a dor crescia, sua excita��o tamb�m crescia exponencialmente. E quando Vanessa decidiu que era hora de passar para os movimentos de vai e vem, Gustavo simplesmente enlouqueceu de tes�o! Estava sendo penetrado, isso ele n�o podia negar. Todavia, a ere��o de seu p�nis era t�o vigorosa e pulsante que ele podia sentir-se homem mais uma vez. rnrnVanessa continuou com os movimentos ritmados e quando suas m�os confirmaram que aquela ere��o n�o era passageira, fez com que o rapaz se levantasse e tirando o brinquedo de seu �nus, p�s-se de quatro na cama e ordenou que ele a possu�sse. Gustavo penetrou-a com um vigor que fez todo o corpo dela tremer e vibrar de excita��o. Seu p�nis penetrou-a com voracidade,por�m sem causar-lhe qualquer desconforto; afinal ela estava suficientemente lubrificada para acolher aquele membro cuja grossura e comprimento haviam se tornado bastante respeit�veis.rnrnGustavo estava t�o feliz que executou movimentos p�lvicos cadenciados e cuja orquestra��o deixavam sua parceira completamente enlouquecida. Ela gemia e dizia que h� muito tempo n�o sentia uma penetra��o t�o fogosa e potente. Tudo aquilo deixava Gustavo mais feliz e realizado como jamais se sentira antes.rnrnE ambos treparam por horas. As vezes com ela por cima dele, e as vezes de lado. Mas a posi��o mais cobi�ada era mesmo a inicial. Gustavo cavalgava aquela mulher no cio com uma destreza que ela mesmo jamais vira antes. Seus corpos suados j� davam sinais de que o �pice estava pr�ximo. Vanessa gozou algumas vezes pedindo para que ele n�o parasse de movimentar-se e quando, finalmente, Gustavo deu sinais de que o orgasmo estava pr�ximo, Vanessa afastou-se daquele p�nis ensandecido e sentando-se na beira da cama ordenou que ele a penetrasse mais uma vez.rnrnOs movimentos de Gustavo foram aumentando de ritmo e um frenesi tomava conta de seu ser. Quando ele balbuciou alguma coisa que demonstrava nitidamente a proximidade do orgasmo, Vanessa pegou o brinquedo que estava pr�ximo dela e rapidamente enfiou no �nus do rapaz que gozou de uma maneira mais que selvagem, urrando como um louco e expelindo uma enorme carga de esperma quente e viscoso dentro da vagina dela. Gustavo sentiu-se extremamente fraco e a medida que o estertores do seu instrumento iam diminuindo de intensidade, ele foi arqueando o corpo na dire��o de sua parceira que o abra�ou docilmente, aconchegando aquele homem musculoso em volta de seus bra�os e pernas.rnrnFicaram ali por alguns instantes, vencidos pelo cansa�o e pelo prazer e aproveitando as pequenas ondas que circulavam por seus corpos extenuados mas complemente realizados. Vanessa beijou o rosto de Gustavo algumas vezes e depois disse-lhe com a voz suave de sempre que eles precisavam de um banho para recuperarem as energias. rnrnGustavo levantou-se da posi��o em que estava e disse que precisava ir embora. Olhou para o rel�gio e desesperou-se com o avan�ado da hora. Come�ou a procurar suas vestes espalhadas pelo quarto com o mesma pressa de um colegial que tivera a sua primeira aventura sexual, mas foi logo acalmado por Vanessa que insistiu que ele se banhasse. Afinal, disse ela, ele n�o podia chegar em casa com o cheiro de outra mulher.rnrnGustavo sorriu e concordou. Tomou uma ducha r�pida e revigorante, vestiu-se e quando estava na sala para despedir-se de sua anfitri� perguntou-lhe como sabia que o uso daquele ?brinquedo? funcionaria com ele. Vanessa sorriu maliciosamente e depois de abra��-lo de modo carinhoso, olhou bem dentro de seus olhos e disse: ?Voc� ainda n�o percebeu bobinho ?, voc� � um garanh�o, mas � bi meu amor!?. Gustavo ficou com uma express�o de absoluto espanto no rosto. Ele era bissexual! Como podia ser isso? Jamais pensara nisso e jamais tivera uma experi�ncia neste sentido.rnrnVanessa fez com que ele se sentasse no sof� e aninhando-se ao seu lado explicou-lhe sua teoria. ?Voc� n�o tinha uma ere��o plena e eu j� vi diversos homens com esse probleminha e que vem at� mim porque n�o sabem o que est� acontecendo. E eu lhes digo o que disse a voc�. N�o se trata de uma perversidade, apenas uma op��o que surge em algum momento da vida de alguns homens como � o seu caso. N�o se assuste, isso � normal e absolutamente v�lido. N�o � porque voc� jamais teve uma experi�ncia com outro homem que isso diminua suas potencialidades. E se voc� quer um conselho, aproveite, pois sua vida vai ser muito melhor, acredite em mim! Afinal eu sei o que estou falando.?rnrnGustavo ficou t�o atordoado com o que ouvira de Vanessa que agindo quase com o um aut�mato, agradeceu pelas horas que haviam passado juntos e sacou da sua carteira entregando duas notas de quinhentos reais para ela. Vanessa assustou-se e disse que o combinado fora apenas o usual. O rapaz olhou para ela e disse que mesmo sem acreditar no que ela havia lhe dito, aquela fora uma noite �nica, j� que havia meses que ele n�o tinha uma ere��o como aquela e que dinheiro algum seria suficiente para compensar o que ela havia proporcionado para um homem à beira do desespero absoluto. Beijaram-se j� na porta do apartamento e Gustavo despediu-se dela com quem se despedia de uma terapeuta que exercera com maestria o seu mister profissional.rnrnAo chegar em casa, Gustavo encontrou Virg�nia com um certo ar de preocupa��o ? afinal, ele n�o tinha o h�bito de ausentar-se por tanto tempo assim ? mas o carinho com que ele abra�ou sua esposa foi suficiente para dissipar temores e inseguran�as. Ficaram ali, no meio da sala, abra�ados como dois enamorados que h� muito tempo n�o usufru�am do carinho m�tuo e da sensa��o de presen�a corporal de um em rela��o ao outro.rnrnE a noite terminou com ambos deitados em sua cama ainda abra�ados e trocando car�cias amorosas e gentis. Gustavo esperou at� que Virg�nia pegasse no sono e depois ficou algum tempo pensando nas palavras de Vanessa. At� que ponto aquela mulher tinha raz�o? E, principalmente, como ele poderia comprovar a tese que ela havia lhe exposto de maneira t�o natural? Ele precisava de mais respostas, e precisava delas o mais r�pido poss�vel.rnrnCAP�TULO 03: A CONSTATA��O!rnrnOs dias que se seguiram foram os mais angustiantes para Gustavo. A ?sess�o? com Vanessa havia lhe tirado o sossego ? ser� que ele realmente era bi? - e dificultado suas possibilidades de ver melhora em seu quadro. Pensou em buscar ajuda profissional, mas sentiu-se desencorajado a faz�-lo (tinha receio em confidenciar algo t�o �ntimo). Mas, de qualquer modo, ele precisava de respostas, j� que seu casamento continuava balan�ando. Leu artigos sobre o tema que encontrou na internet (santo or�culo do google, Batman!) e os leu com a voracidade de um iniciante.rnrnContudo, eles n�o eram suficientes para orient�-lo no que fazer. O desespero aumentava e os dias (principalmente as noites) tornavam-se cada vez mais tormentosas. rnrnCerto tarde, Gustavo estava em sua mesa de trabalho, lendo outro artigo que encontrara sobre o tema quando ouviu uma voz suave sussurrar algo em seu ouvido. ?Tentando se encontrar, babe? - era a voz de Rodrigo, um colega de trabalho que Gustavo sabia ser um gay assumido. Imediatamente, voltou-se para o rapaz e pediu que ele se explicasse.rnrn?Ora, que pergunta, Gugu! At� parece que voc� n�o percebe que d� bandeira faz tempo nesse tema, ? todos desconfiam que voc� � bi querido. E n�o adianta disfar�ar n�o! Mas, n�o se preocupe, comigo seu segredo est� bem guardado! Aproveite enquanto voc� ainda � um peda�o de perdi��o, porque depois ?, depois j� era, se � que voc� me entende?? - dizendo isso Rodrigo afastou-se deixando Gustavo mais curioso do que antes.rnrnComo � que todos j� desconfiavam, se ele jamais pensou nisso? Buscou na mem�ria algo que o denunciasse, mas n�o foi capaz de perceber alguma coisa nesse sentido. Aquelas palavras de Rodrigo agu�aram a sua curiosidade,mas ao mesmo tempo despertaram uma sensa��o de inseguran�a, levando-o a pensar que talvez essa descoberta n�o fosse algo bom, mas sim algo de ruim com que ele teria que se preocupar. Lembrou-se ainda de alguns coment�rios que fizera publicamente, elogiando a beleza de outros homens e de observar com Virg�nia o corpo escultural de alguns colegas da academia que frequentavam, somando-se uma inquietude realmente perturbadora.rnrnEsse clima desagrad�vel perseguiu Gustavo ao longo de toda aquela semana, fazendo seus dias e noites tornarem-se angustiantes e perturbadores. J� n�o era capaz de olhar para algu�m na academia sem pensar que tamb�m ele estaria sendo observado. A ducha ap�s os exerc�cios transformara-se em um ato repleto de temores e de sensa��es conflitantes. Enfim, para Gustavo aquela hist�ria de bissexualidade n�o veio resolver seu problema, mas sim somar-se a ele impondo-lhe um sentimento de segrega��o que jamais sentira antes.rnrnTudo ia de mal a pior. O final de semana se aproximava e Gustavo sentia que nada havia melhorado, apenas a enorme capacidade de compreens�o de sua esposa que, pacientemente, acolhia o marido assustado e desnorteado que n�o sabia mais o que fazer e que temia ? muito ? perd�-la para a sua incapacidade de lidar consigo mesmo.rnrnNo final do expediente de quinta-feira, Gustavo recebeu uma liga��o extremamente inesperada e, ao mesmo tempo, muito agrad�vel. Do outro lado da linha a voz sempre fraterna de seu amigo de inf�ncia Lutero. Eles se conheciam h� muito tempo e seus pais tornaram-se amigos por conta dessa rela��o surgida nos primeiros anos de vida. Fazia muito tempo que Gustavo n�o ouvia a voz do amigo que, pelo que soubera, havia viajado e se estabelecido em algum pa�s da Europa.rnrnGustavo, muito feliz por ouvir o amigo, ficou ainda mais surpreso ao saber que este estava no Brasil e que queria encontr�-lo para saber como estava e atualizar-se sobre a vida do amigo. Lutero, sempre despachado e sem meias palavras, imediatamente convidou Gustavo para beberem alguma coisa junto na sexta-feira, convite este prontamente aceito pelo amigo. Combinaram encontrar-se em um bar que conheciam desde os tempos de universidade, marcando oito horas como ideal para darem in�cio ao momento de reaproxima��o.rnrnGustavo ficou um tanto quanto euf�rico ? embora n�o soubesse muito bem porque ? e chegada a tarde de sexta-feira, conversou por telefone com Virg�nia dizendo-lhe do encontro e pedindo para que ela n�o o esperasse acordada, j� que sabia o a conversa com o amigo iria se prolongar madrugada adentro ? afinal eram alguns anos de completo distanciamento ? impondo a necessidade de deixar todos os assuntos em dia.rnrnPrecisamente às oito horas, Gustavo entrou no bar localizado em um ponto charmoso da cidade. O lugar estava complemente tomado e ele pensou que talvez tivesse sido melhor escolher um lugar menos frequentado para que os amigos pudessem por sua conversa em dia. Mas, antes mesmo que ele pudesse ponderar alguma outra coisa, vislumbrou o rosto do amigo, que o chamava para uma mesa mais a fundo do ambiente.rnrnLogo que estavam um frente ao outro, abra�aram-se como dois irm�os que n�os e viam havia muito tempo. Gustavo pode sentir o calor do amigo pelo qual nutria uma admira��o desmedida; Lutero n�o fora apenas um amigo, mas tamb�m um confidente que acompanhara toda a juventude de Gustavo e com o qual fora capaz, sempre, de confidenciar-lhe coisas que n�o teria coragem de dizer para outra pessoa. Sentia por ele uma amizade sincera, algo que ele n�o sabia muito bem como explicar, mas que, sem qualquer sombra de d�vida, fora uma das melhores sensa��es que tivera ao longo da vida, acreditando, inclusive que a rec�proca tamb�m era verdadeira.rnrnConversam por horas, bebericando cerveja e algumas poucas doses de u�sque vinte anos e, vez por outra, uma vodca ao ponto. J� era in�cio da madrugada quando Lutero convidou Gustavo para conhecer o flat que estava residindo, dizendo-lhe que o frigobar al�m de bem servido estava repleto de garrafinhas que precisavam ser esvazadas por algu�m com coragem para faz�-lo. E Gustavo n�o esperou que o convite fosse repetido.rnrnCaminharam at� a esta��o do Metr�, e em alguns minutos estavam no edif�cio onde situava-se o flat do amigo. Subiram conversando animadamente sobre o passado, o presente e alcovitando sobre o futuro. Riam muito, e divertiam-se a cada nova lembran�a que surgia em suas mentes totalmente absorvidas pelo �lcool consumido em quantidades cavalares, tornando o ambiente cada vez mais descontra�do e relaxante.rnrnA certa altura, Lutero perguntou sobre Virg�nia e como estava o casamento deles. Gustavo respondeu que Virg�nia estava muito bem, mas quando pensou em tocar no casamento, sentiu um n� na garganta que quase fez com que ele engasgasse com a dose de u�sque que havia acabado de servir e da qual j� sorvera uma parte consider�vel.rnrnLutero assustou-se com a hesita��o inesperada do amigo de inf�ncia e depois de ajud�-lo a recompor-se do acidente com a bebida, disse em tom af�vel que se Gustavo n�o quisesse comentar sobre o assunto ele n�o iria insistir. E foi exatamente nessa atmosfera de proximidade e de intimidade que Gustavo, n�o resistindo ao desespero que carregava havia muito tempo, acabou por descarregar com um choro convulsivo e incontrolado, exigindo que Lutero dele se aproximasse abra�ando-o com um carinho desmedido e com ele compactuando com o momento de dor e de sofrimento do amigo. Por fim, ambos choraram juntos como duas pessoas que precisavam um do outro para desafogar-lhes m�goas reprimidas por muito tempo.rnrnGustavo sentia-se muito a vontade na companhia de Lutero e aquele momento desfrutado na presen�a de algu�m que o conhecia melhor que seus pr�prios pais operava em sua alma uma enorme sensa��o de al�vio e de bem-estar; algo que n�o podia descrever com palavras, mas apenas com a proximidade do abra�o fraternal e carinhoso do amigo. O tempo parecia estar congelado e nada mais importava al�m do prazer de estar na companhia do amigo de muitos anos que agora era o porto seguro onde ele podia atracar sem medo e sem qualquer restri��o de ordem moral ou social.rnrnE foi exatamente nesse clima amb�guo que Gustavo sentiu os l�bios de Lutero procurarem os seus ro�ando-lhe a face com uma suavidade inimagin�vel. Gustavo sentiu todo o seu corpo tremer com uma inexplic�vel sensa��o de desejo de retribui��o, que explodiu em um frenesi de paix�o quando os l�bios do amigo encontram os seus eternizando um longo e sedento beijo de paix�o desmedida.rnrnBeijaram-se como dois apaixonados fazem, enquanto duas m�os procuravam acariciar-se mutuamente deixando evidente que naquele momento os amigos haviam se tornado amantes.rnrnGustavo estava hipnotizado pela demonstra��o de Lutero e mesmo quando deu-se por si, afastando-se bruscamente dele e tentando resistir ao irresist�vel, percebeu que aquela explos�o de desejo era apenas uma revela��o tardia do que sentia pelo amigo desde a juventude. Gustavo, embora achando que tudo aquilo era uma loucura proporcionada pelo excesso de �lcool no corpo e mente de ambos, olhou para Lutero e sentiu naquele olhar o mesmo desejo que Virg�nia transmitia a ele e o mesmo desejo que ele, agora, sentia despontar pelo amigo.rnrnA resist�ncia durou muito pouco, pois Lutero novamente investiu contra o amigo deferindo-lhe outro beijo sofrego e apaixonado. Gustavo n�o queria mais pensar em nada; n�o queria hesitar, n�o queria sentir medo ou receio do que estava acontecendo. Ele queria apenas desfrutar de um sentimento e de um desejo complemente novos e que deixavam claro que Lutero n�o era mais apenas seu grande amigo de inf�ncia, mas tamb�m e principalmente o �cone de todo o desejo reprimido que ele sentia desabrochar naquele exato momento.rnrnO clima de excita��o e de desejo foi elevando-se ao ponto de que aqueles dois amigos come�aram a despir-se um ao outro em movimentos cada vez mais ensandecidos e descontrolados. Bot�es foram arrancados, sapatos foram atirados longe e pe�as �ntimas foram literalmente rasgadas sem qualquer piedade. A urg�ncia de verem-se livres das roupas que impediam a proximidade de seus corpos nus e a irrefre�vel sede de car�cias que precisava ser satisfeitas, imediatamente envolveu a ambos em uma sequ�ncia insana de beijos, toques e afagos que nem mesmo o amante mais experiente do mundo seria capaz de realizar com tanta destreza e com tando desprendimento.rnrnGustavo sentia uma excita��o avassaladora que tomava conta de todas as partes de seu corpo, deixando-o sem controle da situa��o. Seu p�nis parecia um peda�o de metal quente e duro, latejando cada vez que era acariciado por seu companheiro de aventura. Ao mesmo tempo ele percebia que Lutero tamb�m encontrava-se em id�ntica situa��o como correspondendo ao chamado corporal do amigo. Gustavo tocou naquele membro enorme e latejante que pulsava por sua causa e aplicou-lhe uma massagem vigorosa de quem deseja sentir toda a sua extens�o e toda a sua possibilidade.rnrnMais uma vez foi surpreendido pelo amigo que empurrando-o gentilmente na dire��o do sof� atr�s dele, deixou-o confort�vel para apreciar o que ainda estava por vir. E apenas um gemido longo e suave que rompera de seus l�bios foi suficiente para que Gustavo percebesse que seu instrumento havia sido abocanhado pelo amigo que o sorvia com uma maestria que nunca Gustavo havia sentido com tanta intensidade. Era algo t�o indescrit�vel que Gustavo desejou por um momento que aquilo jamais terminasse, pois n�o podia imaginar que havia vivido at� aquele dia sem um sexo oral feito com a arte e a sensualidade que apenas outro homem � capaz de compreender. Como assim! Homem!rnrnAquele pensamento retirou Gustavo abruptamente do devaneio em que havia mergulhado, jogando-o de volta à dura realidade de que ele estava fazendo sexo com outro homem! - e o pior de tudo � que esse homem era Lutero! - Algo que ele n�o conseguia digerir do ponto de vista comportamental, principalmente porque fora educado no sentido de entender que aquilo que estava acontecendo nada mais era que uma conden�vel deprava��o.rnrnImediatamente, Gustavo empurrou violentamente a cabe�a de seu amigo for�ando que este libertasse seu p�nis ainda muito endurecido e latejante para, em seguida, levantar-se de onde estava buscando desesperadamente por suas roupas e tentando achar a porta de sa�da do apartamento. Sentia-se enojado e, ao mesmo tempo, excitado, pensando como tudo aquilo era bom, mas tamb�m era pernicioso e inadmiss�vel. Queria fugir, ir para bem longe de Lutero e, quem sabe, jamais tornar a v�-lo.rnrnTodavia, antes que qualquer gesto pudesse ser esbo�ado, Lutero aproximou-se do amigo, segurando-o pelos ombros e olhando para seu rosto de maneira direta, mas sem qualquer demonstra��o de viol�ncia ou mesmo de imposi��o para que ele ficasse. Os olhares cruzaram-se quase que imediatamente, e Lutero sorriu ternamente para o amigo, dizendo-lhe em um tom de voz meigo e repleto de carinho e aten��o: ?Ei, Gu, sou eu, o Lutero, eu n�o quero o seu mal, apenas o seu bem ?, te desejei por todos esses anos, calado e conformado com o fato de que Virg�nia havia conquistado o seu cora��o, ? mas agora, eu quero conquistar o seu corpo, eu quero que ele me perten�a, assim como quero pertencer a ele ?, n�o me negue isso, porque se assim for, eu vou preferir morrer, ? eu te quero desde o primeiro instante em que te vi, ? por favor, n�o fuja mais de mim! Eu te imploro do fundo do meu cora��o, ? eu te quero! E te quero agora!?rnrnAquelas palavras doces e sinceras explodiram na mente de Gustavo como uma verdadeira bomba at�mica. Ele estava complemente confuso e desorientado, mas as palavras de Lutero acenderam uma luz vermelha em seu interior fazendo com que percebesse que tamb�m ele sempre desejara Lutero e que, finalmente, sua bissexualidade havia se revelado. N�o havia culpa. N�o havia medo. Havia apenas o desejo de entregar-se àquele homem bonito e com um corpo atraente que despertara em Gustavo algo que nem mesmo ele sabia estar em seu �mago. Tudo o mais era apenas uma realidade que estava fora daquelas paredes. Ali eram apenas dois seres apaixonadamente envolvidos por algo que acabaram de descobrir e que para felicidade de ambos era algo que os acorrentava desde muito tempo atr�s e que agora precisava ser liberado para que pudessem eles sentir a realiza��o que seus corpos clamavam mutuamente.rnrnO que se seguiu foi algo simplesmente sublime. Lutero aproximou-se de Gustavo e beijou-o mais uma vez ? s� que dessa vez havia muito mais paix�o que antes ? enquanto suas m�os passeavam pelo corpo do companheiro, identificando cada detalhe, cada cent�metro de pele arrepiada e gostosamente fria de medo, mas guardando dentro de si um vulc�o prestes a explodir.rnrnEntre beijos e car�cias foram para o quarto e amaram-se desenfreadamente naquela enorme cama ?King Size?. Mais uma vez Lutero tomou em sua boca o membro de Gustavo lambendo e sugando com um desejo sempre crescente, enquanto sentia as m�os do companheiro acariciarem seus cabelos em desalinho.rnrnN�o tardou para que Lutero se oferecesse ao amigo, colocando-se de quatro sobre a cama e pedindo (quase implorando) que Gustavo o penetrasse com todo o vigor de que dispusesse naquele momento. E Gustavo n�o titubeou posicionando-se para a c�pula por sobre o amigo rendido ao desejo de ver-se possu�do naquele momento. Gustavo apontou o prep�cio na dire��o do �nus de Lutero e ap�s umedec�-lo com sua saliva (do mesmo modo como j� fizera com a sua Virg�nia), iniciou a investida que, inicialmente, pareceu resistente demais e que n�o dava sinais de progredir.rnrnPor�m, qual n�o foi sua surpresa, ao perceber que a enorme glande havia vencido a resist�ncia inicial e que fizera com que Lutero gemesse alto com um tom de voz embargado de desejo mesclado com dor. Gustavo assustou. Quis recuar, mas Lutero impediu que o amigo assim agisse. Gustavo ent�o segurou as n�degas do amigo e com um movimento r�pido e vigoroso enfiou toda a extens�o de seu membro bem dotado naquele orif�cio muito parecido com um bot�o de rosa, tirando de Lutero gemidos e gritinhos indescrit�veis.rnrnGustavo ficou assustado ? muito embora, tivesse um enorme prazer na penetra��o ? e perguntou ao amigo se devia recuar ou cessar com a doce invas�o. Lutero disse-lhe ent�o: ?N�o meu querido, n�o pare, continue, eu esperei muito tempo por este momento, ? minha virgindade � toda sua! Fa�a dela o que voc� quiser...?. Aquelas palavra causaram em Gustavo uma excita��o sem limites. Sentiu seu p�nis inchar e latejar mais ainda. Ele estava possuindo o amigo que era virgem! Era algo muito delicioso de ouvir ? especialmente ao saber que por todo aquele tempo Lutero esperara pacientemente aquela oportunidade. E a c�pula seguiu seu curso com movimentos firmes e cadenciados que eram plenamente correspondidos pelo outro que rebolava suas n�degas enlouquecidas recebendo cada pequeno peda�o de tecido duro como um presente ansiado e sonhado por muitas noites.rnrnGustavo estava enlouquecido e encantado ao mesmo tempo; ver aquele homem de quatro sendo possu�do pelo seu p�nis duro como antes, rebolando, vibrando e gemendo a cada movimento p�lvico do parceiro, deixavam este em estado de absoluto arrebatamento. Estava feliz, primeiramente, porque, afinal, conseguira sentir-se homem outra vez! J� n�o se lembrava quando fora a �ltima vez em que sentira seu p�nis duro e pulsante como naquele momento. Pensou em Virg�nia, condenando-se por estar traindo sua amada esposa com seu melhor amigo.rnrnMas, a bem da verdade, a culpa era imediatamente suprimida pela enorme sensa��o de prazer que Lutero estava lhe proporcionando ? e essa era a segunda raz�o ? entregando-se a ele de modo absoluto e sem restri��es. Gustavo pensava que toda e qualquer culpa era facilmente suprimida pela constata��o de que ele era um homem de verdade. E isso lhe bastava!rnrnSubitamente, seus pensamentos foram afastados ante a sensa��o de que o orgasmo se avizinhava, e que n�o havia como ret�-lo por mais tempo. Sussurrou ao seu parceiro que n�o conseguia mais se segurar e que iria gozar. Lutero, entre gemidos e suspiros rogou-lhe que gozasse o quanto quisesse, enchendo seu �nus de esperma quente e espesso. Gustavo urrou quando a ejacula��o teve in�cio. Eram verdadeiros espasmos que faziam todo o seu corpo contorcer-se em imensa onda de prazer que fazia suas pernas tremerem e seus joelhos dobrarem-se. rnrnE quando, finalmente, tudo se consumou, Gustavo retirou seu instrumento amolecido e coberto de fluidos do �nus de Lutero, que, sem perda de tempo, ajoelhou-se frente ao parceiro passando a sugar aquele precioso l�quido. Gustavo sorria de prazer ao ver aquela cena digna de um filme er�tico da melhor qualidade. Acariciou os cabelos desalinhados do companheiro afagando-lhe o rosto transmutado de tanto prazer.rnrnAbra�aram-se longamente, e Gustavo pode sentir que o p�nis de Lutero tamb�m estava em riste a espera do seu momento de atua��o. Gustavo tocou-o timidamente de in�cio, mas sentindo uma vontade incontrol�vel de aventurar-se naquele insano desconhecido, tomou aquele membro respeit�vel em suas m�os e iniciou uma massagem que desafiava o destino do que estava por acontecer.rnrnGustavo n�o queria hesitar mais, n�o queria perder aquela oportunidade de libertar o seu outro ?eu? - aquele que ele sequer sabia que existia ? agindo e fazendo tudo o que seu instinto ordenasse naquele momento. E desta vez, entregou-se sem culpa ou remorso, permitindo a penetra��o por Lutero e sentindo-se preenchido por um membro t�o vigoroso quanto o dele.rnrnEnquanto era penetrado com o vigor do macho que submetia uma f�mea no cio, Gustavo percebia que seu p�nis tamb�m tinha voltado do mundo dos mortos, reascendendo todo um espectro de sensa��es indiz�veis e inexplic�veis que o tornavam feliz outra vez. Gemeu sem saber bem se o fazia porque estava sendo submetido ou porque seu membro tinha a tenacidade de um lutador em combate! Tudo era muito novo. Tudo era muito desconhecido. Mas, tamb�m, tudo era deliciosamente provocante, excitante e realizador. Agora sim, ele se sentia inteiro e completo.rnrnSentiu o gozo quente e demorado de seu parceiro invadir-lhe as entranhas causando-lhe uma indescrit�vel sensa��o de prazer m�tuo. Tudo estava consumado! Tudo estava realizado. Gustavo quedou-se sobre a cama inerte e completamente esgotado; mal sentia seu corpo extenuado pelos doces momentos de prazer que desfrutara com Lutero que tamb�m havia desabado ao seu lado respirando suavemente enquanto cerrava os olhos demonstrando que seu cansa�o iria necessariamente conduzi-lo para um sono profundo e reparador.rnrnGustavo olhou detidamente para o parceiro enquanto este adormecia tendo na face uma express�o de tranquilidade quase et�rea. Gustavo achou que o rosto de seu amigo assemelhava-se ao daqueles pequenos querubins das Igrejas barrocas, exibindo, ao mesmo tempo, um ar de serenidade e uma paz contagiante. Ele n�o conseguia entender tudo o que acontecera, mas deu-se por feliz apenas pela constata��o de que foram momentos �nicos, inesquec�veis e, principalmente, momentos que significaram muito para ele e para seu interior ? aquela era uma das poucas ocasi�es em sua vida em que tudo parecia ter sentido ? demonstrando que sua vida poderia ser mais completa e mais feliz. Pensou carinhosamente em Virg�nia, sentindo uma vontade incontrol�vel de correr para casa e dizer o quanto a amava e o quanto a vida era sem sentido se ela n�o estivesse ao seu lado.rnrnA madrugada j� ia alta quando Gustavo pensou que o melhor a fazer ainda era seguir os seus instintos. Levantou-se da cama, tomando m�ximo cuidado para n�o acordar o seu amigo que dormia profundamente, e seguiu para a sala onde suas roupas jaziam pelo ch�o. Recolheu-as, foi at� o banheiro onde tomou uma ducha r�pida. Vestiu-se de qualquer jeito. Voltou para a sala, pegou um bloco de papel e escreveu uma mensagem para o seu amigo em que expressou seus sentimento pelo acontecido entre eles:rnrn?Querido Lutero, obrigado por me ajudar a encontrar-me. Voc� n�o faz ideia de como sou-lhe grato, profunda e eternamento grato. Isto n�o � uma fuga, apenas uma despedida moment�nea. N�o perca contato. Quero reencontr�-lo ainda muitas vezes. Obrigado meu querido amigo!?rnrnCAP�TULO 04: EXPLORANDO AS POSSIBILIDADESrnrnColocou o bilhete sobre a pedra de m�rmore que ficava no hall de entrada e partiu para sua casa e para sua Virg�nia. No trajeto para sua casa, dirigindo no meio de uma madrugada iluminada pela lua cheia, ligou o som do carro e uma m�sica deliciosa tomou conta do ambiente, lembrando-lhe de sua querida esposa. Tratava-se de ?Take My Breath Away?, do conjunto Berlin ? a m�sica preferida dele e de Virg�nia ? e ele sentiu que, naquele momento, o universo conspirava ao seu favor. Acelerou o carro desejando chegar o mais r�pido poss�vel ao seu destino. Precisava ver Virg�nia, t�-la em seus bra�os e am�-la do mesmo modo como sempre fizera. Sua presen�a era algo de essencial para ele naquele momento.rnrnE quando girou a chave da porta de entrada, deu com sua esposa em p� à sua frente. Tinha um olhar perdido, meio desesperado de quem estava muito preocupada. Gustavo tentou esbo�ar um pedido de desculpas, mas Virg�nia atirou-se em seus bra�os beijando-o e abra�ando-o de uma forma sofrega e aliviada de quem pensava no pior.rnrnGustavo envolveu-a com seus bra�os e depois de beijos cada vez mais sensuais e repletos de desejos, percebeu que algo estava diferente. Havia desejo! Muito desejo! Ele mal conseguia acreditar naquele turbilh�o de sensa��es e de desejo. Mal conseguia conter-se de tanta excita��o. Sentiu novamente seu membro ereto e pulsante.rnrnAntes mesmo que Virg�nia pudesse fazer qualquer coisa, Gustavo tomou-a nos bra�os e caminhou em dire��o ao quarto. Por�m, Virg�nia tamb�m demonstrava que a excita��o era rec�proca e com a voz rouca e embargada sussurrou no ouvido de seu amado: ?N�o, meu amor, ? estamos s�s, e a madrugada � toda nossa, ? me ame aqui e agora!?rnrnGustavo olhou-a nos olhos, sorriu-lhe o sorriso da cumplicidade e colocando-a de volta ao ch�o passou a desabotoar-lhe o vestido que o separava do corpo desej�vel e excitante daquela linda mulher ? sua mulher!rnrnGustavo despiu Virg�nia como se fosse a primeira vez e depois de sorver suas formas deliciosas com um olhar guloso e sedento de tes�o, passeou suas m�os sobre sua pele sentindo cada detalhe, cada sali�ncia, cada curva suave com a doce sensa��o de que tudo aquilo era seu, e apenas seu. Tomou os seios cujos mamilos entumescidos apontavam na sua dire��o, suplicando que Gustavo os tomasse na boca e os sugasse o mais demoradamente poss�vel, prolongando o que jamais deveria acabar.rnrnEnquanto ele se divertia com aqueles peitos maravilhosos e �nicos, pode sentir as m�os curiosas de sua parceira vagando pela virilha retesada pelo volume ampliado de seu conte�do duro e pulsante. Virg�nia foi extremamente destra ao deixar cair as cal�as de seu parceiro livrando-o tamb�m da pe�a �ntima e, finalmente, tomando em suas m�os aquele p�nis duro como pedra cuja glande parecia ter dobrado de tamanho. As car�cias foram substitu�das por uma masturba��o suave que, aos poucos, foi aumentando de intensidade, operando em Gustavo uma excita��o ainda mais pujante.rnrnLivraram-se das roupas e Gustavo levou Virg�nia para o sof� deitando-a sobre ele suavemente. Ajoelhou-se à sua frente e abrindo delicadamente suas pernas, enfiou seu rosto naqueles pelos sedosos e cheirosos, beijando-os com plena demonstra��o de que pretendia ir muito mais fundo. Logo, sua l�ngua �vida encontrou uma vagina �mida e quente que foi lambida e chupada com uma voluptuosidade que Virg�nia jamais sentira antes - ?aquele nem parecia o Gustavo de antes?, pensou ela ? mas que n�o pretendia recusar ou fazer-se de rogada, pois o prazer era obscenamente proibido e profano, cuja sensa��o n�o podia ser retribu�da dada o dom�nio que exercia sobre ela.rnrnGustavo chupou e lambeu at� que Virg�nia gozasse em sua boca. Era um gozo incontrol�vel,vertendo fluidos que foram prontamente absorvidos pela boca gulosa e insaci�vel. Virg�nia contorcia-se em espasmos fora de seu controle enquanto acariciava os cabelos do marido, segurando sua cabe�a com o fito de impedi-lo de sair de onde estava. Queria muito que aquele momento se eternizasse para sempre.rnrnTodavia, Gustavo tinha outras pretens�es mais ousadas. Colocando-se por cima de Virg�nia penetrou-a em um movimento �nico e cuidadoso (afinal, pensou ele, havia muito tempo que ela n�o era preenchida pelo instrumento r�gido dele). Foi uma penetra��o terna e dedicada, de quem queria aproveitar cada segundo e cada cent�metro fazendo sua parceira enlouquecer de tanto desejo. rnrnVirg�nia gemia enquanto suas unhas cravavam as costas de seu marido ? era a fera feminina, faminta e possuidora ? exigindo mais movimentos com mais intensidade e com mais vigor. Gustavo, entendendo a mensagem, aumentou o ritmo de seus movimentos p�lvicos fazendo com que seu p�nis escorregasse vagina adentro, pulsando dentro dela e fazendo com que suas veias saltadas ro�assem o seu interior em uma profus�o de sensa��es deliciosamente excitantes e de pequenas ondas de prazer que vibravam por todo o corpo de sua parceira. Eram movimentos cada vez mais intensos, mas que n�o davam sinais de que aquele membro r�gido fosse ceder ou entregar-se à derrota de um orgasmo que precisava ser prolongado.rnrnVirg�nia, por sua vez, enlouquecia um pouco a cada movimento, demonstrando que n�o tinha mais qualquer controle sobre o que estava acontecendo; estava complemente entregue à domina��o carinhosa e inesperada de seu marido potente e vigoroso como uma garanh�o no cio. Tentava por todos os meios rebolar seu corpo por baixo daqueles m�sculos delineados por anos de academia, mas era ele quem ditava as regras, submetendo-a ao doce castigo de movimentos p�lvicos intensos e robustos. rnrnVirg�nia controlava-se o m�ximo que podia, mas depois de mais de uma hora de c�pula intensa e deliciosamente orquestrada, percebeu que seu corpo estava prestes a render-se ao maior orgasmo que j� tivera em sua vida. E gozou. Gozou com tanta intensidade que suas membros esticaram-se doce e dolorosamente, explodindo em fluidos que de t�o profusos e intensos, escorreram pelo sof� molhando suas costas. Era divino! Gozara como jamais havia acontecido antes, seu corpo estava suado, cansado, mas totalmente satisfeito.rnrnGustavo afastou-se um pouco para apreciar aquela cena digna de uma pintura renascentista: sua deliciosa esposa abatida por um orgasmo que ele proporcionara e que ele fora capaz de fazer com uma excita��o n�o id�ntica, mas sim, muito mais poderosa do que antes. Ele era, finalmente, um macho novamente! Estava feliz; muito feliz. Por�m seu membro dava sinais de que aquela t�rrida noite de amor ainda n�o havia acabado. rnrnEle se levantou e estendendo as m�os para Virg�nia intuindo que ainda havia mais. Ela pegou suas m�os meio assustada, mas certa de que o que estava por vir parecia ser muito melhor de tudo que acontecera at� ali. Gustavo conduziu sua amada at� pr�ximo da mesa de jantar e virando-a de costas para ele, passou a acariciar suas n�degas firmes e generosas.Virg�nia tremia excitada, enquanto sua mente viajava dentro do universo de possibilidades que ela imaginava e que h� muito tempo desejava secretamente.rnrnGustavo enla�ou-a ternamente, fez com que se curvasse sobre a mesa e depois de afastar suas pernas, aproximou a glande ainda inchada de seu p�nis que teimava em permanecer ereto e firme como um mastro, orientando-o na dire��o do pequeno e virginal �nus intocado de sua parceira. Virg�nia sentiu um arrepio gostoso percorrer-lhe a espinha enquanto seu �nus contra�a-se de forma provocante e chamativa.rnrnGustavo ajoelhou-se em frente às n�degas de Virg�nia e depois de afast�-las suavemente, passou a lamber aquele pequeno bot�o de rosa, enquanto, vez por outra, ousava introduzir sua l�ngua endurecida. Virg�nia apreciava tudo aquilo com um misto de expectativa e certo temor. Mas ela n�o queria que o marido recuasse; queria muito que ele a possu�sse naquele orif�cio virginal e intocado como uma prova de que ela pertencia a ele e que sempre seria assim. E Gustavo permaneceu naquele provocante ensaio de penetra��o por algum tempo.rnrnQuando, finalmente, ele levantou-se com a firme inten��o de dar in�cio ao ato final, foi impedido por Virg�nia que virando-se para ele sorriu e pediu-lhe um instante para que pudesse fazer algo que tamb�m h� muito tempo n�o fazia. Dizendo isso, ajoelhou-se e tomou o membro vigoroso do marido em sua boca engolindo-o quase que por inteiro. Gustavo era capaz de sentir sua glande ro�ar a glote de Virg�nia, provocando-lhe uma indescrit�vel sensa��o de prazer que refletia no membro que ficava mais duro e mais pulsante.rnrnA resist�ncia durou pouco, pois Gustavo tomou sua esposa pelos bra�os, fazendo com que ela retornasse à posi��o anterior. Mas Virg�nia, por sua vez, n�o queria que aquele momento fosse usufru�do naquela mesa fria e dura. Mais uma vez voltou-se para o marido e pegando aquele verdugo pronto para deflor�-la, caminhou na dire��o do sof� novamente. O gesto de controle feito por Virg�nia deixou Gustavo mais excitado ainda, e ele pensou que ia explodir de tanto tes�o.rnrnVirg�nia colocou-se de quatro sobre o sof� e disse ao marido que ela era complemente dele e que deveria ele fazer o que quisesse com ela. Gustavo aproximou-se e apontou o membro �mido e brilhante na dire��o do orif�cio objeto de seu desejo primitivo e incontrol�vel. A penetra��o deu-se com certo cuidado inicial, e Virg�nia sentiu quando a glande rompeu a resist�ncia relutante de seu �nus intocado. A dor do in�cio foi desconfort�vel, e Virg�nia pensou que seria melhor recuar e negar que o ato continuasse. Esbo�ou a��o nesse sentido, mas Gustavo segurou-lhe pelas n�degas impedindo que ela ousasse recuar. Foi um gesto firme, por�m sem qualquer rudeza, fazendo com que sua esposa se rendesse completamente ao dom�nio do seu macho.rnrnN�o demorou muito para que o membro poderoso de Gustavo vencesse toda a resist�ncia daquele �nus intocado, deflorando sua virgindade de forma definitiva. E Virg�nia foi sentindo que a dor ia, pouco a pouco, dando lugar a um prazer muito mais intenso e profundo do que sentira antes. Os movimentos prolongaram-se por algum tempo, cadenciados e ritmados e repletos de tes�o e de desejo. Virg�nia pensou que estava no para�so enquanto Gustavo percorria em sua mente tudo o que acontecera horas antes com seu amigo Lutero, fazendo com que ficasse mais excitado ainda.rnrnA velocidade dos movimentos cresceu at� uma intensidade em que nenhum deles tinha controle sobre seus corpos que pareciam ser apenas um. E o orgasmo veio. Gustavo gozou como uma fera, urrando e gemendo em estado de total �xtase. Virg�nia, por sua vez, sentiu a invas�o do s�men quente e profuso do marido, sentindo que ela tamb�m gozava com uma intensidade que n�o podia ser descrita ou mesmo imaginada.rnrnQuedaram-se eles, prostrados e totalmente vencidos pelo delicioso cansa�o do prazer ansiado por muitas noites e frustrado pelo mesmo n�mero de vezes. Abra�aram-se apaixonadamente e enquanto beijavam-se de forma terna e delicada, trocavam juras de amor. Gustavo pensou em Lutero e mentalmente agradeceu a ele por aquela noite inesquec�vel e que marcava um novo epis�dio na vida dele e de sua esposa. Pensou como seria bom desfrutar de tudo aquilo novamente: o prazer de possuir e ser possu�do e depois de amar sua mulher da mesma forma que fizera desde a primeira vez em que eles se entregaram.rnrnVirg�nia estava completamente entregue ao sono profundo enquanto Gustavo admirava aquela mulher linda e deliciosa que ele sempre amou e que sempre desejou para si, pensando como o mundo era estranho e de como algumas coisas realmente n�o acontecem por acaso.rnrnNeste momento, percebeu que seu celular estava vibrando. Levantou-se e foi at� a mesa onde ele estava depositado desde que chegara e ao olhar para sua tela constatou que era uma mensagem de texto transmitida por Lutero. Ele escrevera algo que, sem perceber, era muito adequado para aquele momento.rnrn?Querido amigo, adorei o que aconteceu e espero que possamos repetir mais vezes. D� um beijo em Virg�nia e diga-lhe o quanto gosto dela e de como ela � uma mulher de sorte pelo marido que tem. Me ligue quando quiser, ou mesmo quando puder. Vou estar sempre esperando por uma nova oportunidade de apreciar momentos como os que passamos nessa noite. Um beijo do seu eterno amigo e parceiro.?rnrnGustavo desligou o aparelho e olhando para o corpo esguio e provocante de Virg�nia sorriu pensando que a partir daquele dia tudo seria diferente, ? tudo seria melhor. Ele finalmente descobrira a si mesmo e estava muito feliz com o que havia descoberto.rnrnDeitou-se ao lado de sua esposa e abra�ando-a ternamente sussurrou em seu ouvido algumas palavras, mesmo achando que ela de nada iria lembrar-se no dia seguinte. Disse-lhe o quanto a amava e como aquela noite havia significado um momento marcante na vida de ambos.rnrnFinalmente disse-lhe mais uma vez que a amava perdidamente e que para sempre que t�-la ao seu lado. Adormeceu abra�ado ao corpo nu de Virg�nia guardando na face um sorriso doce e agradecido por sentir-se vivo!rnrn