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O BORRACHEIRO

O BORRACHEIRO



Meses depois de completar dez anos, embora estivesse desfrutando da melhor situa��o financeira na fam�lia e tendo mudado de bairro, mesmo assim continuava vendendo os deliciosos past�is que a vizinha da casa anterior fazia, unicamente visando motivo para me afastar de casa durante toda tarde sem levantar suspeitas e, justificar minha perman�ncia na rua das Oficinas Mec�nicas orbitando em torno daqueles homens m�sculos, cujo corpos, envoltos em graxa e poeira quase sempre vestidos sumariamente eram admirados como afrodis�acos aos meus sentidos de menino, principalmente o Jo�o Carlos, o mais impressionante, bonito, maravilhoso e gostoso mec�nico da rua.



Interessante tamb�m era o fato do meu corpo, felizmente ainda desprovidas de p�los em pleno processo de muta��o, pois minhas coxas estavam mais grossas e torneadas, meus quadris mais soltos e a bunda mais proeminente e desenvolvida, al�m dos meus gestos tornando-se menos agressivos, tudo certamente em fun��o da nova postura que adotei logo ap�s a primeira e marcante rela��o que tive com o Jo�o Carlos meu amante e precursor da minha identifica��o sexual.



Todavia, mesmo nutrindo pelo Jo�o Carlos uma paix�o avassaladora comecei desejar outros homens, entretanto ocorrera uma mudan�a de objetivo, pois minha mente somente fantasiava o sexo, preferencialmente grande e suculento, a despeito do conjunto como fora minha atra��o pelo Jo�o Carlos, por isso passei a comercializar meus past�is em outra rua interessado em determinado borracheiro que sendo praxe, trabalhava sozinho, embora fosse radicalmente diferente do meu primeiro amor, sendo: baixinho, troncudo, sorriso acusando falta dos principais dentes frontais e barriga proeminente al�m da permanente sujeira no seu corpo parecendo que jamais se banhava, cujo linguajar era sofr�vel, desprovido da m�nima no��o de concord�ncia gramatical.



Entretanto o que me atra�a nele era o excelente volume dentro da surrada cal�a jeans barato que usava que acintosamente ficava apalpando-o enquanto escolhia os pasteis no tabuleiro, encarando-me com um olhar malicioso. No in�cio achava repugnante, porem gradualmente meu interesse unicamente nesta parte anat�mica foi me seduzindo, portanto sempre que entrava na Borracharia dirigia meu olhar diretamente para o volume do seu pau admirando-o manusea-lo trocando olhares de cumplicidade.



Soube a hora que ele fechava o estabelecimento e no terceiro dia ap�s inicio da nossa “paquera visual”, dominado por um desejo intenso de dar a bunda para aquele pau que parecia imenso me levou à Borracharia cinco minutos antes do encerramento do expediente, sendo que no caminho, sujei propositadamente minhas pernas, peito e bra�os de terra e graxa das oficinas onde passei. Com o peito arfante e cheio de tes�o, perguntei se podia usar o banheiro dele para me lavar, sendo autorizado desde que n�o demorasse muito, pois ele tamb�m queria tomar banho, tudo isto no exato instante em que ele est� abaixando a porta da frente da Borracharia. Deixo ent�o o tabuleiro sobre um pneu e ali mesmo tiro meu cal��o ficando nu, exibindo meu corpo e lascivamente arrebitando a bunda encarando seu olhos surpresos, pedindo para que me levasse at� o chuveiro, pois n�o conhecia o trajeto. Noto instintivamente que ele se interessou pelo que viu, porque exprimiu uma interjei��o de admira��o. Aguardo ele fechar a porta da Borracharia e como uma putinha, estendo a m�o pegando na dele para ir at� o banheiro. Ele acendeu a luz e dominando a ansiedade que embargava minha voz, convidei-o para tomar banho junto comigo, assim economizar�amos �gua e eletricidade j� que seu chuveiro era el�trico. Logicamente ele aceitou retirando sua cal�a e como estava sem cueca, perdi o f�lego ao ver que tudo que imaginara era real, destacando entretanto que o pau que rapidamente endureceu, quase colando à sua barriga era bastante escurecido, embora ele fosse branco, de uma grossura estupenda e o comprimento superando o que conhecera em alguns cent�metros e tinha as veias saltadas de um roxo vivo e o saco posicionado bem à frente da virilha e n�o junto as coxas, culminando nos dois grandes ovos nitidamente identificados levando-me a arregalar os olhos, tudo isso sobre uma virilha e coxas fartamente cabeludas.



Devo ter levado alguns segundos nesta admira��o direta e ao vivo, sendo despertado quando ou�o o Cl�vis (este era seu nome), levando sua m�o ao pau segurando-o apontando em minha dire��o: gostou?..., que segurar ele?..., vem aqui viadinho..., segura no meu pau..., vem c� garotinho... ,sei que voc� t� doido pr� me d� esse c�...., fa�o um gesto afirmativo e mal consigo me mover quando ele avan�a em minha dire��o deixando-me tonto com o forte odor caracter�stico que procedia daquela massa de nervos e m�sculos aquecendo e umedecendo minha barriga com l�quido seminal que era expelido continuamente, ficando descontrolado, pois imediatamente me ajoelho no frio e sujo ch�o do banheiro segurando o pau em minha pequena m�o e com muita lentid�o, como que querendo retardar o consumo de uma guloseima deliciosa, passo meus l�bios e l�ngua na parte de tr�s do corpo do pau mantendo-o levantado e levei minha boca em dire��o aos ovos, colocando ora um ora outro dentro dela e em seguida lambendo toda extens�o frontal do pau, alcancei a inchada cabe�a recolhendo com a l�ngua o rio de liquido que saia da uretra aberta enfiando tudo na boca come�ando a movimentar para frente e para tr�s numa punheta oral, ouvindo as agress�es verbais do Cl�vis: chupa viado..., viado filho da puta de gostoso..., vou arrombar teu c� seu viado chupador..., xingamentos que antes de desestimular mais aumentava minha dedica��o, pois j� tinha at� desprezado o cheiro e o gosto pouco convidativos da regi�o que mantinha na boca e, reverenciando a maravilha de pau que ele tinha, passei a arrasta-lo carinhosamente por toda extens�o do meu rosto, pesco�o, peito, barriga e, pela frente, por baixo do meu pequeno pau que tamb�m estava duro, coloco-o entre minhas pernas rebolando sobre ele e encostando meu corpo no dele abracei sua protuberante barriga olhando seus olhos esgazeados por alguns instantes, quando ele determinou: vira de bunda, vira..., vira seu viado que vou botar esta piroca no teu c�..., atendo incontinente, somente pedindo para que colocasse devagar, umedecendo meus dedos com bastante saliva passando no meu c�, inclusive enterrando um deles preparando-o para penetra��o, quando sinto a cabe�a sendo colocada na entrada e o bra�o dele envolvendo meu corpo na altura da cintura, n�o tendo a menor chance de escapar, sendo penetrado num s� tranco sentindo nitidamente o anel do meu c� ser arrombado provocando uma ard�ncia terr�vel. Como meu grito de dor foi ignorado, tentei num gesto desesperado contrair a bunda para retirar o pau de dentro, mas a m�o segurando minha barriga n�o deixou, ao contrario, puxou com mais for�a meu corpo contra o dele, s� me restando morder os l�bios e sentir o pau entrar todo de uma vez, pois o saco encostou em minhas n�degas e, mesmo sentindo uma cor muito grande, tentei num ultimo esfor�o me abstrair e direcionar meus pensamentos para o prazer de estar sendo fudido por um pau grand�o, quando se iniciaram as estocadas. O ato de retirar e tornar a colocar dentro de meu c� era um tormento. Comecei ent�o a rezar para ele gozar logo no que fui atendido, pois na terceira ou quarta estocada ele come�ou a urrar: vou gozar no teu c�..., t� gozando..., t� gozando..., viadinho filho da puta..., t� arrombando teu c� e v� ench� ele de p�rra..., palavras que antes me deixava um pouco triste sinalizando que a f�da estava terminando agora ouvia com imensa satisfa��o, a ponto de come�ar a rebolar naquele pau invasor enquanto ele gozava, independentemente da dor que isto sentia.



Quando ele retirou pau de dentro de mim, senti nitidamente saindo do meu c� uma placa de sangue misturada com a grande quantidade de p�rra escorrendo pelas minhas coxas at� o ch�o, pouco importando, pois o alivio que sentia sem a press�o daquela piroca dentro de mim j� era gratificante, todavia a ard�ncia continuava forte, por isso, mesmo quase sem voz, pe�o para abrir o chuveiro deixando a �gua fria e lavei minha bunda refrescando em parte o c� dolorido.



Ele entra no chuveiro tamb�m e quando olho no seu rosto vejo um enorme sorriso de satisfa��o seguido de coment�rios sarc�stico: arrombei teu c�, viu seu viadinho?.., agora voc� s� vai quer� d� pr� mim.., tu vai ver... s� vai quer� meu pau...,. Nada respondi, limitando-me na tentativa de recuperar minha integridade f�sicoanal, porem devido ao ex�guo espa�o n�o deixo de notar ele lavando o pau que ap�s o gozo estava num tamanho descomunal com o prepucio nem conseguindo fechar sobre a cabe�a de t�o inchada e n�o fosse minha preocupa��o com o sangue que n�o parava de sair do meu c�, mesmo com a dor que sentia, certamente me abaixaria e colocaria aquele pau na boca de novo, recriminando-me imediatamente com este pensamento pois afinal aquele animal me machucara muito, por isso eu tinha que ficar com raiva dele.



Saio do banheiro enxugando-me numa toalha suja com um pouco um papel higi�nico barato na bunda e me despe�o encaminhando-me para a porta, quando ele preconiza: quando o teu c� tiver legal..., pode voltar que eu como ele de novo..., voc� tem um c� apertadinho e gostoso..., quero met� mais nele, t�..., seu viadinho chupador...,. abri a porta com certa dificuldade conseguindo sair daquela c�mara de tortura indo para casa em passos lentos e medidos. Felizmente ao chegar a hemorragia havia passado restando somente a forte dor e ard�ncia que consegui administrar sem interven��o de ningu�m at� o dia seguinte, quando somente o desconforto persistiu por v�rios dias, tendo nesse per�odo evitado de passar na rua da Borracharia, onde pretendia nunca mais ir, todavia quando estava totalmente recuperado, minha mente passou a cobrar a vis�o daquele daquela piroca enorme de novo, principalmente quando tocava meu c� e notava ele muito mais aberto, n�o resistindo e tocando algumas punhetas fantasiando a entrada daquele pau no meu c� novamente.



Por isso, dez ou doze dias depois chego na Borracharia exatamente hora de fechar sendo recebido pelo Cl�vis com aquele sorriso ir�nico perguntando : e a�, vamos tom� banho de novo hoje?..., j� t� melhor do c�?..., hoje v� bot� devagar, t�?..., viadinho gostoso..., respondo sorrindo que sim..., vamos fuder, vamos...., surpreendendo-me com meu atravevimente. Aguardo enquanto ele fecha a porta largando o tabuleiro em algum lugar e ao se virar ele pede para que eu tire o cal��o ali mesmo, pois queria ver minha bunda, fa�o o que pede e ele adiciona: d� umas voltinhas..., estufa essa bundinha pr� mim, vai..., fustigada minha vaidade passo a exibir meu corpo para ele, arrebitando ao limite minha bunda lisa, branquinha e carnuda, desfilando entre os pneus, sempre de lado ou de costas, quando noto ele se aproximando sem cal�a, com o pau ereto me agarrando por tr�s enfiando entre minhas coxas, dirigindo-me para uma c�mara de ar de caminh�o inflada, for�ando-me ajoelhar no ch�o e repousar a barriga sobre ela deixando minha bunda exposta, onde pasmado come�o a sentir seus l�bios lambendo meu rego, percorrendo minha espinha at� a nuca e retornando at� meu c�, onde deposita grande quantidade de saliva diretamente da origem, deixando-me alucinado com os quadris se movimentando loucamente, at� come�ar, desta vez, de forma maravilhosamente lenta a enterrar a cabe�ona para dentro do meu c� que se abriu e a recebeu com prazer, embora tenha sentindo novamente uma dor forte quando ela penetrou. A satisfa��o deste inicio s� foi superada pelas estocadas enterrando o pau que entrava um peda�o a cada movimento at� o saco encostar na minha bunda que mexia sem parar, infelizmente na quarta ou quinta estocada ele gozou e desta vez n�o proferiu palavr�es ou impreca��es, somente ouvi: �i que gostoso... t� gozando..., t� gozando..., sinto no meu reto a grande quantidade de p�rra e assim como ele, n�o fa�o men��o de sair daquela posi��o, recostando minha cabe�a na c�mara de ar aspirando o forte cheiro de borracha, enquanto o pau dele amolecia e era lentamente expulso de dentro do meu c� espalhando toda porra gozada sobre minhas n�degas e coxas, felizmente desta vez sem nenhum sinal de sangue... Sinto ele se levantar puxando-me pelo bra�o e seguimos ent�o para o banheiro tomando desta vez um banho morno e revigorante, e, com algumas suaves chupadas na cabe�a do pau dele absorvendo as teimosas gotas de p�rra que ainda eram expelidas, enquanto estranhamente e num furor de felicidade, notei meu c� mais dilatado agradecendo o prazer de ter recebido toda aquela piroca novamente dentro dele, confirmando a m�xima que “o torturado passa a amar o seu algoz”.



Deste dia em diante passei a negligenciar o Jo�o Carlos em favor do Cl�vis, romance de curta dura��o, pois ap�s a experi�ncia com ele, me senti mais confiante para tomar iniciativa com outros rapazes, passando a seduzir todos que me davam tes�o, nem me importando com um ou outro que recusou, afinal naquelas ruas praticamente todos sabiam que eu era viado, partindo do Cl�vis o notici�rio quando deixei de “vender” meu “pastel” para ele.



Entretanto, poucas semanas depois sucumbi ao assedio de um homem bem mais velho e fora do mundo das oficinas mec�nicas, com o qual me identifiquei de tal forma que negligenciei involuntariamente contatos com rapazes, por um longo tempo...

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