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FELIPE E EDUARDO

Puxei-o e o beijei. O mundo pareceu derreter-se em volta. Ele ficou parado por uns momentos e chegou a corresponder ao meu beijo mas, desvencilhou-se de mim.



— N�o podemos fazer isso cara. Isso est� errado. Eu n�o quero...

— N�o pode estar errado Edu, voc� � meu melhor amigo, eu te amo, eu sei que voc� sente tamb�m...

— Eu n�o sinto nada Felipe, voc� est� enganado.



Eu n�o podia acreditar. Ele n�o queria reconhecer o que sent�amos um pelo outro.



Eu e o Eduardo cresc�ramos juntos na mesma rua. T�nhamos a mesma idade, ent�o particip�vamos das mesmas brincadeiras, do mesmo grupinho de meninos.



No come�o brig�vamos bastante, como quaisquer outros meninos da mesma idade. Com o tempo fomos descobrindo afinidades. Ador�vamos animais. Eu tinha dois cachorros e ele tr�s. Por conta disso deplor�vamos quando algu�m maltratava algum animal na nossa frente, fosse cachorro, gato, passarinho ou qualquer outro. Part�amos pra cima e, com isso, come�amos a nos aproximar.



O Eduardo n�o era especialmente forte, eu sempre tive mais corpo que ele. Mas ele n�o tinha medo de enfrentar quem quer que fosse. Isso rendeu a ele alguns olhos roxos memor�veis, Eu, por minha vez, como j� disse, era mais forte e, muitas vezes, tive que partir em socorro do Eduardo para tir�-lo das garras dos meninos mais velhos. Nessa �poca, o que eu tinha de mais forte, por�m, tinha de mais t�mido, e o Eduardo ent�o era quase que o rela��es p�blicas da dupla.



�ramos insepar�veis. Faz�amos quase tudo juntos. Organiz�vamos campeonatos de v�deogame que varavam a noite, ora na casa de um, ora na do outro. Sempre ficamos na mesma turma da escola, particip�vamos dos mesmos grupos de estudo. Na s�tima s�rie eu estava muito mal nas notas e havia a amea�a s�ria de reprova��o. O Edu ficou desesperado e fic�vamos at� tarde estudando. Com a ajuda dele consegui passar de ano e nos mantivemos na mesma turma. �ramos t�o colados que ganhamos o indefect�vel apelido de Batman e Robin. S� n�o �ramos muito sacaneados porque �ramos bastante gaiatos e azar�vamos todas as meninas bonitas da escola como qualquer garoto no come�o da adolesc�ncia. Eu j� estava bem menos t�mido, mas o Eduardo me ajudava bastante a “chegar junto” nas garotas.



Nessa �poca os horm�nios come�aram a entrar em ebuli��o. Convers�vamos muito sobre as meninas da rua, da escola, da tv; enfim, fal�vamos de garotas a maior parte do tempo. Eu nunca o havia visto pelado antes, no m�ximo de cueca e ou de cal��o de banho, pois n�o faz�amos educa��o f�sica no mesmo grupo, j� que a turma era dividida em tr�s grupos. Ele preferia nadar e eu gostava mais de jogar v�lei e futebol.



Naturalmente, convers�vamos sobre tudo. As mudan�as em nossos corpos, a excita��o constante, a vontade de perder a virgindade, qual garota seria a “felizarda” e coisas do g�nero. Papo de adolescente.



�ramos ambos muito bonitos. N�o t�nhamos nenhuma dificuldade em chegar nas garotas nas festinhas. Mas ainda n�o t�nhamos conseguido convencer nenhuma a liberar pra gente, e a nossa seca continuava.



Como seria de se esperar, antes de mim, o Edu conseguiu cercar de jeito uma menina e, depois de duas semanas de cinema, passeios e beijos no port�o de casa, ele conseguiu convenc�-la. No telefone, ele mal podia se conter.



— Cara, vai ser no s�bado. Ela disse que a barra vai estar limpa na casa dela.

— Maneiro cara. Tomara que d� tudo certo.



No s�bado de manh� fomos os dois à farm�cia comprar camisinhas. Ele estava mais agitado que o normal.



— P� meu, j� n�o aguento mais esperar, ontem toquei umas 5 pensando na noite de hoje. T� at� meio esfolado.

— Era s� o que faltava, esperar tanto e n�o conseguir por que esfolou o pr�prio pau.

— N�o se preocupe. Hoje s� n�o perco a virgindade se me arrancarem o bilau.



Eu estava contente por ele. Eu tamb�m j� estava quase na reta final com uma garota que havia conhecido h� uns dois meses.



— Voc� � que deve jogar mais charme pra cima da tua mina cara. Daqui a pouco voc�s ficam noivos e ainda n�o transaram.



Ele falou isso rindo e me deu um empurr�o. Eu o empurrei de volta e assim fomos a caminho de casa. De fora, ningu�m entendia as nossas brincadeiras. De t�o violentas, às vezes, parecia que est�vamos brigando.



No outro dia ele chegou em minha casa esbaforido, irrompeu em meu quarto como um trov�o e bateu a porta.



— Caralho Lipe. � bom demais!!! N�o quero mais saber de outra coisa!

— Conta cara. Como foi?



E umas duas horas se foram, enquanto ele descrevia, com min�cias de detalhes, tudo o que eles tinham feito na noite anterior. Eu me senti meio esquisito, mas achei que era de vontade de passar por tudo aquilo tamb�m.



Duas semanas depois chegou a minha vez. Estava nervoso pra caramba, mas o Edu me deu todas as dicas e me deu um pacote de camisinhas de presente.



— Vai fundo cara. � hoje!!



Quando cheguei em casa j� devia ser umas duas da manh�. Estava contente, tinha dado tudo certo. Tinha sido a primeira vez da garota tamb�m e, mal sabia eu, o fato de eu ter tido que usar as 2 camisinhas que ela tinha tamb�m, me garantiria uma enorme reputa��o no col�gio. No entanto, parecia que faltava algo mais. N�o sabia o que era.



Quando abri a porta do meu quarto tomei um susto. O Edu estava deitado na minha cama. Ele devia ter ficado curioso e veio saber como foi e provavelmente adormeceu me esperando. N�o estava preparado para aquela cena. Como eu j� disse, o Eduardo � um cara muito bonito. Mais baixo que eu, ele deve ter cerca de 1,75 e tem o corpo esguio de nadador. L� estava ele, de bermuda e camiseta, deitado meio desajeitadamente sobre minha cama. Ele j� tinha dormido v�rias vezes na minha casa, e eu na dele. Mas naquele momento havia algo diferente. V�-lo daquela forma, à luz do abajur, respirando calma e pausadamente me deixou momentaneamente sem ar. Sentia um aperto no cora��o, algo que n�o sabia direito como lidar.



Enquanto estava perdido em meus pensamentos ele abriu os olhos e sorriu pra mim. Eu sorri de volta.



— Faz tempo que chegou Felipe?

— N�o, acabei de chegar.

— Desculpe, eu estava curioso pra saber dos detalhes e vim pra c� esper�-lo. Acabei pegando no sono, j� deve ser tarde.

— �, s�o 2 horas.

— Caramba, demorou hein? Como foi?

— Putz cara. Foi muito bom. Exatamente como voc� falou.

— Mas voc� n�o parece muito entusiasmado...

— Sei l�. Foi legal...muuuuito legal, quero dizer. Mas acho que esperava mais da coisa toda. Fiquei meio chateado em ter que sair logo depois. Queria ter ficado um pouco mais de tempo...sei l�...

— Porra o problema � que voc� � rom�ntico pra caramba. J� demorou esse tempo todo transando, deve ter dado umas 3...

— 5

— O que?

— Foram 5 vezes.

— Caralho! 5?! E ainda t� reclamando? Eu s� consegui dar 3 a muito custo, porque a mina n�o queria mais. Voc� deu 5 e ainda t� ai de nhenhenhem?



Eu ri. Era verdade o que ele dizia. Mas apesar do n�mero, n�o estava plenamente satisfeito. Ficamos ainda trocando impress�es at� bem tarde e fomos dormir quase com dia raiando.



Quando t�nhamos por volta de 19 anos, come�amos a malhar numa academia pr�xima de nossas casas. No primeiro dia o professor montou nossas s�ries e ficamos nos ajudando para que nenhum de n�s fizesse os movimentos erradamente. Quando terminamos fomos para o vesti�rio tomar banho. A academia estava vazia naquela hora. Conversando sobre os exerc�cios, os pesos e pensando nos objetivos a alcan�ar com a malha��o, fomos tirando as roupas e, quando eu me dei conta, est�vamos completamente pelados.



Eu senti uma coisa estranha. N�o sabia definir bem o que era. J� tinha visto muitos caras pelados na minha vida, mas ver o Edu, meu amigo, nu em pelo ali na minha frente estava produzindo em mim um coquetel de sensa��es que eu n�o fazia id�ia do que era.



De repente, ele olhou pra mim e falou:



— Caralho cara! Que tro�o enorme voc� tem.



Eu n�o sabia onde enfiar a cara. Minha timidez parecia ter voltado com toda for�a, meu rosto parecia que ia ferver. Podia sentir as ondas de rubor me deixando cada vez mais vermelho. Fiquei sem voz. Rapidamente vesti meu short, calcei meu t�nis, joguei tudo na mochila e sai dali deixando-o meio assustado, antes que ele pudesse falar mais alguma coisa.



Ao chegar em casa estava mais confuso ainda. Primeiro, n�o entendia que sensa��o era aquela que me invadiu quando vi o Edu pelado, ainda estava desconfort�vel com aquilo. Depois, estava fulo da vida comigo mesmo. Afinal, o que fora aquilo. O Edu era meu melhor amigo, sempre fal�vamos sobre qualquer coisa. Ele s� fizera uma brincadeira boba, pensei. Eu � que exagerei ao sair correndo daquele jeito.



Tomei um banho e fiquei ouvindo m�sica. Uns minutos depois, algu�m bateu na porta do meu quarto.



— Posso entrar Felipe?



Era o Eduardo. N�o costum�vamos pedir licen�a pra entrar um na casa do outro.



— Claro Edu. Entra ai.



Ele entrou em sil�ncio e colocou sua mochila no ch�o, junto à minha.



— Lipe, eu queria me desculpar. Eu n�o pretendia irritar voc�. S� fiquei impressionado com o tamanho do seu... desculpe, l� ia eu de novo.

— N�o precisa pedir desculpas cara. Eu n�o sei o que deu em mim pra sair correndo daquele jeito. A gente tem liberdade pra falar qualquer coisa um com o outro. Uns caras no col�gio at� j� tinham brincado comigo por causa disso, mas com voc� foi diferente.

— Diferente porque?



Eu senti que ia ficar vermelho de novo. Havia escorregado nas palavras. N�o queria dizer a ele que t�-lo visto pelado havia me perturbado. Nem eu mesmo sabia direito do que se tratava.



— Por nada Edu. S� fiquei sem jeito na hora. Voc� sabe como sou t�mido.



Ele chegou mais perto e me abra�ou.



— Foi mal cara. Eu n�o queria deixar voc� sem jeito....



Eu retribu� o seu abra�o carinhoso com alegria. N�o queria deixar nenhuma mal-entendido entre n�s. Enquanto o abra�ava, por�m, o seu cheiro invadiu minhas narinas e pareceu me atingir como um cruzado de direita. Ele nem tinha passado perfume, s� tinha acabado de tomar banho. Ele tinha um cheiro natural que parecia exalar por todos os poros e que estava me deixando embriagado. Ele come�ou a afagar minha cabe�a enquanto me abra�ava e eu, do �xtase passei para o p�nico, comecei a ficar excitado.



Ele se afastou de repente. Fiquei com medo que ele tivesse percebido alguma coisa, mas ele n�o falou nada, me olhou por uns momentos e depois disse:



— A gente tem que parar com essas coisas entre n�s, certo? Afinal voc� � meu melhor amigo e n�o tem nada a ver a gente ficar de cerim�nias ou inibi��es um com o outro. Ok?

— Com certeza Edu. Voc� me desculpe...

— Voc� n�o precisa se desculpar. Fui eu que fui bobo e mencionei o seu...



Falou isso e olhou na dire��o do meu pau que ainda estava visivelmente excitado. Ele desviou o olhar imediatamente e fingiu olhar para a janela enquanto eu tornava a ficar vermelho. Olhei para ele e vi que ele parecia estar excitado tamb�m, o que me deixou ainda mais confuso.



— Bem, eu vou indo. T� tudo bem n�?

— Claro Edu. Amanh� a gente se v�.



E assim o tempo foi passando. Nos v�amos todos os dias praticamente. Passamos ambos pra mesma Universidade. Eu pra engenharia civil e ele pra mec�nica. Estud�vamos c�lculo juntos. Desta vez era eu quem o ajudava mais.



Namor�vamos bastante, mas costum�vamos sair juntos muitas vezes. N�o par�vamos muito com as mesmas garotas e, se calhava da namorada dele n�o ir com a minha cara, ou a minha n�o ir com a cara dele, a� ent�o n�o tinha jeito, a coisa acabava de imediato.



No primeiro ano da faculdade a galera toda combinou de acampar numa praia da Costa Verde, no sul fluminense, no carnaval. Ficamos animados porque poder�amos ir com mais liberdade pois j� t�nhamos 19 anos e o Eduardo tinha ganho um carro do pai.



Cada um arrumou uma menina pra ir, mas no dia de sair a minha ligou dizendo que estava muito gripada e com febre e n�o poderia ir. A do Edu, que era 2 anos mais velha que a gente, confirmou. Eu, como n�o estava a fim de perder a praia e, ainda mais, a companhia do Edu, fui assim mesmo. N�o tinha receio de ficar segurando vela. Tinha certeza de que poderia arrumar algu�m por l�.



Quando chegamos montamos as duas barracas e sa�mos pra praia. Passamos os dia na maior curti��o. O tempo estava perfeito, quente durante o dia e fresco a noite, sem chuvas. Arrumei uma garota logo no primeiro dia e toda noite trans�vamos em minha barraca, de onde eu podia ouvir o Edu com sua namorada, o que me deixava louco de tes�o. Na v�spera de irmos embora a mulher que eu arrumei teve que voltar ao Rio com o seu pessoal e eu fiquei na m�o.



A noite fizemos uma fogueira na frente de nossas barracas e ficamos tomando cerveja at� tarde. Eu n�o estava muito a fim de arrumar ningu�m e fiquei junto com o Edu e sua mina jogando conversa fora. Eles estavam ficando bem quentes, se agarrando e se beijando de vez em quando. Ainda bem que eu estava de bermuda, o que disfar�ava bem a minha excita��o em ver aquela cena. A garota, j� meio alta da cerveja, come�ou a brincar comigo dizendo que estava com pena porque eu iria ficar na m�o e por ai vai.



— N�o tem problema n�o. Voc�s fazem tanto barulho quando est�o transando que eu vou tocar uma na minha barraca pra me aliviar.



Todos rimos e continuamos a beber. As conversas e as brincadeiras foram ficando cada vez mais picantes e ela j� estava passando a m�o na minha perna quando falava comigo. Eu, em princ�pio, fiquei preocupado com o que o Eduardo iria achar, mas vi que ele tinha percebido tudo e n�o parecia se importar. Muito pelo contr�rio. Ele ria e olhava para mim com cara de safado quando a mina passava a m�o na minha perna. Eles cochichavam coisas olhando pra mim e riam. A m�o dela foi ficando mais boba e ela passou a alisar abertamente a minha coxa e a elogiar meu corpo. Em outras �pocas eu ficaria vermelho como um piment�o, mas n�o naquele momento. A cerveja ajudava a descontrair na medida certa. Al�m disso eu sabia do efeito que produzia nas mulheres. Com 1,80 e com o corpo malhado pela muscula��o sabia que atra�a muitos olhares, inclusive masculinos, quando passava. Completando tudo isso, tinha cabelos claros e olhos verdes. S� n�o gostava muito dos pelos do meu corpo. Tinha uma penugem dourada suave que cobria do peito às pernas. Preferiria ter o corpo liso como o Eduardo, mas ele mesmo j� me dissera que as mulheres achavam um homem levemente peludo muito atraente.



Ela havia sa�do por uns momentos para pegar mais cerveja para n�s.



— Lipe, ela quer n�s dois cara!

— O que???

— N�s dois cara! A mina t� doida de tes�o. Ela quer transar com n�s dois ao mesmo tempo.

— P� Edu, eu n�o sei...

— Vamos l� cara. Vai ser legal!

— Sei l� cara. Ela n�o t� assim s� porque t� b�bada n�o?

— Que nada cara. Essa da� tem a maior resist�ncia. Ela s� t� um pouco alta como a gente.

— Bem, ent�o t�. Vamos ver no que d�...



Nisso ela voltou com as cervejas. Hav�amos tirado nossas camisas e ela arregalou os olhos e ficou falando que havia tirado a sorte grande. Voltamos aos papos e ela j� passeava com a m�o sobre o meu peito enquanto beijava o Edu. De repente ele virou-se, me beijou e come�ou a passar a m�o no pau do Eduardo. Nisso ela falou no meu ouvido que queria ir pra barraca e pediu pra que eu a acompanhasse. Eu olhei para o Edu, que assentiu com a cabe�a.



Eu a segui at� a barraca, enquanto o Edu apagava a fogueira. Quando entramos ela tirou a blusa e come�ou a me beijar. Logo o Eduardo entrou e fechou o z�per da barraca. Por sorte era a barraca de sua fam�lia, ent�o cab�amos todos sem problemas. Ele ajoelhou-se tamb�m e a abra�ou por tr�s enquanto eu a beijava. Podia sentir seu cheiro e quase explodi em minha bermuda quando abri meus olhos e vi que ele me olhava diretamente. Sustentei seu olhar e a tens�o sexual parecia que iria incendiar a barraca. Ele sorriu. Sorriu da forma mais sacana que eu j� tinha visto, levantou-se e tirou a bermuda.



Eu fiquei sem f�lego. Como ele era bonito. Eu queria ter um corpo como o dele, mais moreno, sem pelos. Ele era todo malhado, mas ao estilo dos nadadores. Esguio, cintura fina, ombros largos e peito estufado, sem exagero, naturalmente bonito. E pra completar a cena, um pau de uns 19 cm, totalmente ereto, como a nos desafiar a fazer algo. A mina percebeu que eu estava distra�do e virou pra ver. E n�o resistiu. Avan�ou para o Edu com uma vol�pia e abocanhou-lhe o pau com vontade.



Eu tamb�m me levantei e comecei a tirar minha bermuda. Tarefa dif�cil j� que meu pau estava t�o duro que eu mal conseguia descer o z�per. Nisso percebi um olhar. O Edu acompanhava cada movimento meu e sorriu quando viu que eu o observava agora. Eu comecei a provoc�-lo, tirando minha bermuda bem devagar. Ele segurava a nuca da garota e metia com for�a o pau em sua boca. Finalmente, tirei a bermuda e meu pau bateu em minha barriga, feliz em estar ao ar livre e duro ao m�ximo.



Ent�o foi a hora que a menina percebeu que agora era o Edu que estava distra�do e, largando seu pau, virou-se pra ver o que era. Imediatamente ela se levantou e veio em minha dire��o, parou na minha frente e me beijou. Parecia que ia explodir, estava chupando o Eduardo por tabela. Podia sentir o gosto de seu pau ainda na boca da garota. N�o queria mais nada da vida, n�o queria largar aquela boca, aquela sensa��o.



Ela, no entanto, come�ou a descer pelo meu pesco�o, lambendo meu peito, minha barriga, at� chegar ao meu pau, que ela admirou por um momento, antes de come�ar a tentar engoli-lo. Ela s� conseguia chegar at� a metade. Eu n�o podia culp�-la. Poucas podiam engolir meus 21 cm.



O Eduardo havia chegado por tr�s e, ajoelhando-se, come�ou a beijar o pesco�o da mina e a ro�ar o pau em sua bundinha, que ela empinava cada vez mais. O Edu rapidamente colocou uma camisinha e come�ou a penetr�-la por tr�s. A mina parecia que estava em �rbita, com um pau na boceta e um na boca.



Ficamos assim uns 5 minutos, at� que o Eduardo a puxou e, sem tirar de dentro virou-a para si e a beijou. Eu fiquei s� contemplando a cena. Ela cavalgava o pau do Edu em ritmo fren�tico, enquanto ele parecia que queria engolir sua boca. Ele a beijava e olhava pra mim. S� ent�o me dei conta... ele tamb�m queria sentir meu gosto.



Nesse momento ela se vira pra tr�s e empina a bundinha. N�o precisava de um recado mais direto. Nunca havia sido t�o f�cil. Com o meu tamanho sempre tive dificuldade em convencer as meninas a liberar o cuzinho. Encapei meu pau e me posicionei atr�s dela, entre as pernas do Edu. Nessa posi��o podia ver seu pau entrando e saindo de dentro dela, dava vontade de gozar s� de ver. Comecei a empurrar com cuidado pra n�o machuc�-la e fui penetrando-a devagar enquanto a abra�ava e me inclinava sobre ela. Podia encar�-lo diretamente ent�o e ele n�o parava de me fitar com seus olhos castanhos. Eu o encarava tamb�m enquanto entrava no ritmo deles. A mina gemia tanto que parecia que ia explodir. Acho que ela queria ter mais homens ainda ao seu dispor.



De repente senti algo me puxando mais para dentro da garota. Olhei pra tr�s e percebi que o Eduardo pusera as m�os na minha bunda e me puxava contra a mina e contra si, por consequ�ncia. Olhei pra ele surpreso e ele tirou as m�os. Tinha evitado meter todo o pau com medo de machuc�-la, mas ela parecia estar gostando. Estava ent�o todo enterrado e pude sentir meu saco batendo no saco e no pau do Edu. Olhei bem fundo nos olhos dele. Eram s� prazer. Prazer indescrit�vel como eu tamb�m sentia.



Procurei suas m�os e as trouxe de volta às minhas pernas. Ele sorriu e me acariciou as coxas, subindo de novo at� minha bunda. Assim posicionado, guiou o ritmo de minhas estocadas para que elas coincidissem com as suas e nossas bolas se enroscassem. A mina gritava alto agora, em pleno orgasmo. Quando ela se aquietou um pouco, senti que o Edu incrementou o ritmo e me puxava com as m�os para que eu fizesse o mesmo. Sentia o orgasmo me aproximar e ondas de prazer varriam o meu corpo enquanto eu metia na garota e o Edu acariciava minhas coxas e minha bunda freneticamente. Sentia suas m�os quentes. Ele parecia estar com febre. Comecei a gemer alto e sem desviar o olhar explodi. Gozei como nunca at� ent�o. Acho que at� sinos eu ouvi. Enquanto me tremia com as ondas de prazer por todo o corpo, senti que o Edu parou, todo enterrado na boceta da garota e tamb�m come�ou a tremer. Ele parecia delirar. Sem parar de me fitar, gritou de prazer.



Ficamos ainda muito tempo deitados e abra�ados. Ela dormia em seu peito e eu, que a abra�ava por tr�s, recebia um cafun� do Edu, que me fitava com uma express�o estranha.



A volta transcorreu em sil�ncio. Havia uma sensa��o estranha pairando no ar. A garota parecia ter atinado para o que tinha acontecido e parecia estar envergonhada em ter dado corda para aquela situa��o. Quando est�vamos perto de casa, ela nos pediu que mantiv�ssemos segredo do fato, ao que concordamos prontamente. N�o era nossa inten��o constranger ningu�m. Como t�nhamos fama de gente boa, ela parece que ficou tranquila. De todo modo, ela nunca mais saiu com a gente.



Mas n�o era com ela que eu estava preocupado. O Eduardo estava muito estranho. Por mais que eu brincasse com ele, ele s� me respondia em monoss�labos. Sem ser grosseiro, mas absolutamente seco. Sem um pingo do carinho e da jovialidade com que ele sempre me tratava.



Ele me deixou em casa e seguiu em dire��o à sua. Eu entrei, desarrumei a mochila, tomei um banho e fui at� sua casa para ajud�-lo a guardar os apetrechos de camping. Vi que ele n�o tinha mexido em nada ainda, estava tudo no carro.



Subi as escadas at� o seu quarto. Ele estava deitado na cama ouvindo m�sica. Parecia pensativo.



— Oi Edu, a gente precisa conversar cara.

— N�o t� muito disposto agora n�o Felipe.

— P� cara, mas...

— Mas nada Felipe. Eu t� com dor de cabe�a e n�o t� muito a fim de papo agora n�o meu.



Ele nunca tinha falado assim comigo. Eu, sem ter mais o que dizer, fui embora com um aperto na garganta. N�o t�nhamos propriamente brigado, sei l� bem o que tinha acabado de acontecer, mas tinha a impress�o que as coisas iriam mudar entre a gente.



O resto do ver�o passou depressa. Ele viajou com a fam�lia por um m�s inteiro. Nos vimos pouco at� come�o do semestre na faculdade. Ele sempre me dava carona no semestre anterior. No primeiro dia de aula, quando estava saindo de casa, ele passou de carro, me viu e n�o parou. Eu voltei pra casa, n�o tinha mais clima pra assistir aula.



Esperei ele chegar em casa fui at� l�. Seus pais estavam fora, no trabalho, ent�o eu pensei que poderia ter uma conversa s�ria com ele. Bati na porta e vi que estava aberta. Entrei e fui direto em seu quarto.



— O que voc� quer Felipe?

— Quero falar com voc� cara. N�o � poss�vel continuar com essa situa��o.

— N�o tem situa��o nenhuma Felipe. Eu estava viajando, cheguei h� poucos dias e as aulas recome�aram. Qual � o lance?

— Edu, voc� sabe que as coisas entre n�s n�o v�o bem desde aquele epis�dio do acampamento...

— N�o tem nada a ver cara, n�s n�o for�amos a mina a fazer nada, ela fez....

— Voc� sabe bem do que eu estou falando.

— N�o sei n�o cara. Agora eu tenho que me aprontar pra sair...



Eu o interceptei a caminho da porta. N�o iria deixar ele escapar da situa��o de novo.



— Deixa eu passar cara.

— N�o at� que a gente sente e converse.

— T� falando pra me deixar passar.



Havia raiva em sua voz. Mas eu n�o pretendia deix�-lo escapar dessa vez. Se ele n�o queria me ouvir, talvez ele entendesse de outra forma. Puxei-o e o beijei. O mundo pareceu derreter-se em volta. Ele ficou parado por uns momentos e chegou a corresponder ao meu beijo mas, desvencilhou-se de mim.



— N�o podemos fazer isso cara. Isso est� errado. Eu n�o quero...

— N�o pode estar errado Edu, voc� � meu melhor amigo, eu te amo, eu sei que voc� sente tamb�m...

— Eu n�o sinto nada Felipe, voc� est� enganado.



Eu n�o podia acreditar. Ele n�o queria reconhecer o que sent�amos um pelo outro. Tentei beij�-lo de novo. Ele desviou o rosto e me empurrou. N�o esperava isso e bati em seu arm�rio com for�a. Fiz men��o de me aproximar de novo e ele me empurrou de novo. Eu n�o podia acreditar que ele quisesse me machucar.



— Edu, eu...



Senti uma dor excruciante. Ele tinha me dado um soco. Eu ca� e bati a cabe�a na c�moda. Nunca ningu�m tinha conseguido me bater, eu sempre fui forte. Podia t�-lo impedido, mas nunca iria acreditar, o Edu, me acertara um soco. Logo o Edu, que eu defendera tantas vezes quando �ramos crian�as. Eu estava sentado no ch�o, passei a m�o na nuca e vi que estava sangrando. Olhei pra ele.



Ele estava paralisado. Olhava pra mim quase em express�o nenhuma. Eu me levantei e sai, sem dizer mais nada.



Fui para casa. Estava arrasado. N�o sabia o que pensar. Nunca sentira nada t�o forte por algu�m. Mas n�o me restavam muitas op��es agora. Tinha que me conformar. Havia perdido o que eu achava que seria o amor da minha vida e tamb�m o meu melhor amigo.



Os dias se passaram e eu n�o o procurei mais. As vezes, nos esbarr�vamos na faculdade e ele olhava pra mim como se quisesse dizer algo, mas n�o falava nada. Eu, que estava determinado a n�o provocar mais nada, tamb�m ficava na minha. Era dif�cil, no entanto. A cada vez que o via, queria poder dizer-lhe que esquec�ssemos tudo, que volt�ssemos a ser amigos, que eu sentia a falta dele.



Um dia estava ouvindo m�sica em meu quarto quando notei que ele estava parado na porta, olhando para mim.



— Oi Lipe. Posso entrar?



Eu n�o respondi. Continuei a fit�-lo. N�o conseguia falar nada. N�o tinha ainda me dado conta de como eu estava magoado com ele.



— Desculpe cara. Eu vou embora...

— N�o, espera...n�o v� embora n�o....



Ele voltou-se pra mim com um olhar interrogativo. Ele entrou e sentou-se ao meu lado na cama.



— Lipe, eu nem sei direito por onde come�ar... eu n�o sei o que me deu cara. Eu n�o tinha o direito de te machucar daquela forma. Sua cabe�a j� melhorou?



Ante o meu sil�ncio, ele continuou.



— Cara, me desculpe. Eu estou profundamente arrependido de ter agido como um babaca. Eu espero que voc� me perdoe. Voc� � o meu melhor amigo e eu sinto muito a sua falta. Fala alguma coisa, vai. Por favor...



As l�grimas rolavam. Ele se aproximou e enxugou meu rosto com as m�os. Seu toque agora era t�o terno, como eu idealizava que seria...



— Se eu ao menos soubesse antes...me perdoa Lipe. Eu estava muito confuso. Eu n�o queria aceitar que o que eu sentia por voc� era mais que amizade...



Ele finalmente se aproximou e me beijou. Eu estava ainda muito assustado para fazer qualquer coisa. Percebendo a minha falta de rea��o, ele disse:



— N�o fica assustado n�o Lipe, eu n�o vou mais te magoar. Me beija, vai. Eu sei que voc� quer...



Era tudo o que eu mais queria nesse mundo, pra ser exato. Ele voltou a me beijar e desta vez eu correspondi com vigor. Ele parou de repente, eu olhei pra ele sem entender e ele se levantou e fechou a porta de quarto. Eu levantei e fui ao seu encontro, abra�ando-o por tr�s enquanto afundava meu nariz em sua nuca para tentar capturar aquele cheiro que me inebriava. A muito custo ele conseguiu se desvencilhar do meu abra�o e virou-se pra mim..



— Eu te amo Lipe.

— Eu tamb�m te amo Edu.

— Me desculpe se eu levei tanto tempo pra me dar conta cara. Procurava tanto por ai...e o que eu realmente precisava para mim estava aqui ao meu lado todo esse tempo. Eu te amo cara.



Voltei a beij�-lo. Um fogo come�ava a me consumir por dentro. Minha l�ngua for�ava a entrada em sua boca, minhas m�os viajavam pelas suas costas, sua nuca, sua bunda... segurei firma em sua bunda e o puxei de encontro a mim, fazendo-o suspirar. Podia sentir seu pau me pressionando a perna.



Sem parar de beij�-lo, comecei a tirar nossas roupas. Parei um momento para admir�-lo. Nu, na minha frente, com o pau em riste, o Eduardo era um verdadeiro monumento. Queria poder capturar cada segundo e guardar na mem�ria.



Antes que pudesse impedi-lo, o Edu caiu de joelhos e pegou no meu pau. Come�ou a punhet�-lo devagar e olhou pra mim..



— Como eu sonhei com isso cara...

— Fique a vontade, � todo seu.



Quando senti sua boca engolindo meu pau, pensei que fosse me desmanchar. Sua boca era t�o quente, t�o �mida... apesar de sua falta de experi�ncia ele parecia saber exatamente o que fazer, colocando qualquer mulher no chinelo.



— V� com calma gatinho, sen�o eu vou gozar logo..



Ele parou, levantou-se e chegando bem perto, falou:



— Certo, e n�o � isso que eu quero.. Tenho outros planos...



Eu sorri e voltei a beij�-lo. Nossos corpos queimavam de calor. Ele me derrubou na cama e deitou sobre mim, empurrando seu pau contra o meu. O prazer era indescrit�vel. A situa��o, inacredit�vel. Era demais para eu aguentar. L�grimas come�aram a rolar pelo meu rosto.



O Edu, quando percebeu, chegou bem pr�ximo..



— N�o chora n�o meu gato. Eu te amo, eu t� aqui. Eu vou sempre estar aqui, sou todo seu.



E me beijou. Eu n�o sabia mais onde estava, tudo se dissolvia ao redor. Ele come�ou a afastar minhas pernas, posicionado-se entre elas.



Comecei a senti-lo pincelar meu cuzinho com o pau, procurando pela entrada. Instintivamente levantei um pouco as pernas, facilitado seu trabalho. Podia sentir seu pau encaixadinho. Ele parou. Eu, sem abrir os olhos, falei.



— Est�o na gaveta do criado-mudo.



Ele entendeu direitinho e pegou as camisinhas e o gel. Vestido a contento, voltou a posicionar-se e olhou pra mim.



— Vem meu gato, t� pronto pra voc�. Falei



Por mais cuidado que se tenha, ser penetrado pela primeira vez, ainda mais por um pau daquele calibre, do�a um bocado. Ele, percebendo meu desconforto, parou um pouco.



— Quer que eu pare, Felipe?

— N�o Edu. Vai passar logo.



Ele ficou uns bons minutos e retomou a penetra��o. Era tudo festa agora, n�o havia dor, s� o prazer da sensa��o de estar sendo preenchido, completado.



Sentindo o caminho livre, o Edu come�ou a movimenta��o, aumentando o ritmo conforme as minhas respostas. Conforme ele sentia que agora era eu que empurrava a bunda ao encontro de seu pau, ele come�ou a estocar pra valer. Meu pau estava dura�o ent�o, batendo na minha barriga, ele come�ou a tocar pra mim, mas sua posi��o, entre minhas pernas, n�o ajudava.



Eu assumi esse trabalho e comecei a tocar a melhor punheta da minha vida, como pau do Edu todino dentro de mim.



— Eu n�o vou aguentar muito tempo Edu, t� bom demais...

— Ent�o goza meu gatinho, eu t� quase l� tamb�m. Voc� � quente demais meu gato. Que cuzinho...



Comecei a jorrar em seguida. Minhas pernas tremiam, meus bra�os tremiam, meu cora��o parecia que ia explodir. O Eduardo, me vendo assim, come�ou a gemer tamb�m, caindo sobre mim ofegante.



Um bom tempo depois, voltando de paradise city, sentia sua respira��o em meu pesco�o. Ele ainda estava sobre mim, parecia que cochilava.



Ele notou que eu me mexia e levantou a cabe�a, olhando pra mim. Eu sorri e disse:



— Voc� tem que ir pra casa? J� est� meio tarde..

— Casa, que casa? Eu tenho outros planos...



Disse isso e deitou na cama, fazendo-me abra�a-lo por tr�s.



— Ainda temos que bater aquele seu recorde da primeira vez....

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