Ol�, essa hist�ria aconteceu tem dois meses, e nem acreditei a coragem que tive para realizar isso. Bom, a putaria entre eu e Danilo e eu e Roberto, meus irm�os de centro esp�rita, estava escondida uma da outra, ou seja, um n�o sabia que o outro me comia. Essa situa��o de manter duas rela��es clandestinas entre os dois, que eram bastante amigos, acabava comigo tinha horas. Quem ultimamente tava me comendo direto era o Roberto, e o Danilo, de vez em quando nas horas em que a baranga da namorada dele largava um pouco dele. Era foda ficar assim, quando est�vamos n�s tr�s juntos, eu escondendo do outro que dava o c� para ambos. Um saco, pois o Roberto estava desconfiando muito do jeito do Danilo comigo, pois um dia o Danilo me devolveu um �culos que eu havia emprestado pra ele na frente do Roberto, e este morreu de ci�mes e ficava cacarejando igual galinha quando eu ficava fofocando baixinho com o Danilo. Depois eu brigava com ele e ele queria por que queria tirar da minha boca que o Danilo estava me comendo. Eu n�o contava pra nenhum dos dois com medo deles, sei l�, ficarem com medo de um abrir a boca sobre o outro e o segredo vir à tona (a� eles poderiam terminar comigo), ou ficava com medo dos dois ficarem magoados, com raiva de mim, ou de um deles se distanciar de mim... sei l�, essas coisas assim.
Um dia eu tive que abrir o jogo com os dois: T�nhamos, num s�bado à tarde, acabado de fazer uns trabalhos no centro (a pedido da m�e do terreiro, que sabe de todas essas minhas confus�es e putarias, morre de rir e me ap�ia, e n�o tem um pingo de preconceito comigo, ali�s, somos muito amigos e nossa confian�a m�tua � algo que constru�mos em bases s�lidas e com muito respeito aos orix�s e à Umbanda) e a� os dois estavam querendo me comer naquela tarde, marcando de ir l� em casa depois do centro pra tomar uma cerveja e trepar comigo, e eu naquela situa��o horrorosa n�? errrsrsrsrsrsr "O que fa�o??? Dispenso o Roberto ou e dou o c� pro Danilo... mas n�o posso fazer isso com o Roberto, pois seria muita falta de amizade para com ele, e ele que t� me tratando igual a um docinho..." Aquela situa��o tava acabando comigo, pois eu teria que mentir para um dos dois e dispensar um deles. Eu queria mesmo era ficar com o Danilo, pois Danilo me come com mais viol�ncia e a pistola dele, maior e uma del�cia. Sei l�, o Danilo tem mais traquejo na coisa, mas o Roberto sabia me comer gostoso tamb�m, sem muita viol�ncia, com mais calma, sem muita dor pela pistola dele ser bem menor que a do Danilo. Gostava de dar para os dois, essa era a verdade (depois vcs ir�o entender por que eu estou usando verbos no passado quando me refiro a essa hist�ria).
Sei que estava horr�vel este conflito dentro de mim, pois eu estava num dia t�o bom, n�o estava com raiva de nenhum dos dois, pelo contr�rio, queria mesmo � ser honesto com ambos e n�o mentir mais, n�o ser infiel com os dois e assim, vendo o ci�mes dos dois quando ambos contaram um para o outro que haviam combinado comigo de ir l� pra casa depois dos trabalhos (ci�mes principalmente do Roberto, apesar de termos combinado rela��o aberta e liberdade dele com a namoradinha de mentira dele e eu com os meus outros namoradinhos), resolvi convidar ambos falando: "Gente, vai os dois uè, o que � que tem??? Vamos n�s tr�s ent�o, n�o somos todos amigos?!" Vi pela cara do Danilo que ele n�o havia gostado muito, pois queria ir comigo sozinho. O Roberto j� achou bom, pois parece que ele tava doido pra perguntar pro Danilo se ele me comia tamb�m. Fomos ent�o n�s tr�s, e pelo caminho eu j� fui maquinando o meu plano com muita frieza, pensando na suruba que a gente poderia fazer. Tava com medo tamb�m de dar errado as coisas, ou um dos dois n�o topar, e a� atrapalhar tudo, s�s sabem como s�o essas coisas n�? S� sei que resolvi arriscar e pensei: “� hoje que eu dou pros dois ao mesmo tempo!” Conversa vai, conversa vem, e a cervejinha com carninha rolando, e eu tomando r�pido e querendo embebedar os dois r�pido tamb�m pra coisas rolarem com maior leveza... O Danilo toda hora me procurava na cozinha e me agarrava por tr�s e, enquanto o Roberto mexia no computador distraidamente, o outro esfregava a pistola na minha bunda, e eu pegava ele de jeito e agarrava ele, beijando na boca dele, pegando no pau dele e ele fazendo gestos e falando pra eu mandar o Roberto embora para assim, n�s dois ficarmos sozinhos, al�m dele reclamar a todo momento porque eu tinha chamado o outro l� pra casa. Eu pensei: "� hoje que eu dou o troco nesse Danilo, pois ele acha que eu s� tenho ele para me comer e que ele vem s� na hora que ele quer e que eu dependo dele para saciar o meu c� de rola...� hoje que ele vai quebrar a cara rsrsrsrsrsr". Dito e feito: Contei pra ele que tinha um caso com o Roberto. Ele n�o acreditou na hora, fez cara de ci�mes, pegou no meu bra�o e come�ou a balbuciar (pro outro n�o ouvir, apesar do som estar ligado) e a me chamar de viado safado e eu rindo e falando: "Fazer o qu� u�!? Prometi pros dois que n�o ia comentar de nossos casos com ningu�m.. por isso n�o contei nada nem pra vc nem pra ele...", e morria de rir da cara de besta dele. Falei com ele:
_Ele me come direto e a gente se curte. Ele me disse:
_Poxa, vc sacaneia a gente mesmo n�? Respondi:
_Eu n�o, pois prometi n�o contar nada dele mais eu pra ningu�m, e vc come a sua namorada p�? � normal eu querer dar pra quem eu quiser tamb�m, vc n�o acha?!
Acabei de falar e o Roberto chega de mansinho na cozinha e pergunta porqu� a gente tava demorando tanto l�, que era pra n�s irmos para a sala,etc,etc,etc. Enquanto o Roberto estava no computador, sentei com o Danilo no sof�, e ele olhando pra minha cara, meio que tenso. Fiz um sinal de “pera�” pra ele e vim pra perto do Roberto, abra�ando ele, beijando o rosto dele e ele falando:
“_S� ta louco cara, s� ta louco, sai de mim viado”, e eu falando com ele: “_Calma cara, calma, o Danilo � de confian�a.... Ooooh Danilo: eu e o Roberto temos um caso desde o dia que ele entrou no centro”.
O Roberto estava tomado de �dio comigo, negando tudo, falando que era mentira, e que iria embora e nunca mais voltaria l� em casa... Eu falei com ele assim: “_Olha Roberto, n�o queria te magoar e eu estou com o cora��o cortado, mas � que o Danilo est� dando em cima de mim muito descaradamente e eu estou afim dele, n�o vou mentir pra vc (mentira, eu j� tinha um caso com o Danilo, mas n�o podia contar ao Roberto sen�o ele poderia n�o mais falar comigo, e a� fiz de conta que o neg�cio entre eu e o Danilo havia come�ado naquele dia). Vc falou que vinha aqui em casa hoje à tarde, fiquei com o cora��o cortado, pois eu gosto muito de vc e n�o queria mentir pra vc. Eu contei agora ali na cozinha pro Danilo que a gente tinha um caso e ele ficou empolgado e aceitou, depois de relutar um pouco, que eu abrisse o jogo com vc e que n�s assim, tiv�ssemos uma rela��o amorosa, de amizade e sexual aberta, com vcs dois sabendo que ambos me comem”. A� ele relutou, me xingou, falou que era mentira, e o Danilo falando pra ele ficar calmo, que ningu�m ia saber de nada, s� n�s tr�s mesmo... e o Roberto acabou confessando que eu e ele t�nhamos sim um caso, e falou que iria embora e que n�o toparia ficar num tri�ngulo amoroso. Falei com ele:
“_Ent�o vai! Eu tentei ser o m�ximo honesto com vc mas eu vou ficar com o Danilo de qualquer maneira pois eu quero ele, e se vc quiser formar com a gente tri�ngulo sexual e amoroso tudo bem, mas se n�o quiser, eu vou achar uma palha�ada sua, pois vc � muito libertin�rio e j� me falou que tri�ngulo amoroso vc tinha muita vontade de viver um, ent�o, eu tamb�m quero viver isso e n�o quero ficar mentindo pra nenhum dos dois mais, afinal, somos irm�os de santo e eu fico constrangido muitas vezes com vc tendo ci�mes de mim e o outro dando em cima de mim e na sua frente. Vamo jogar limpo ent�o p�, n�s somos amigos, irm�os de santo, porque n�o sermos amantes num tri�ngulo amoroso, sem brigas, sem discuss�es, fazendo tudo a tr�s, transado a tr�s, conversando a tr�s, amando-nos a tr�s, nos divertindo a tr�s, e quando um n�o quiser vir aqui ou n�o puder, vamos fazer o trato de um sempre contar pro outro o que rola quando um n�o est� presente. Olha que del�cia?! A gente pode muito bem multiplicar o prazer, o tes�o, o amor, a amizade, o carinho, fora o segredo l� dentro do centro, que � o mais gostoso. Ningu�m vai me dividir com ningu�m, como tava acontecendo. N�s tr�s vamos ganhar com isso, pois n�o vai ter mentira mais, e sim, muita amizade, cumplicidade e prazer sexual entre o nosso tri�ngulo. Topa a� cara?! N�s tr�s temos rabo preso, e se um abrir a boca, vai todo mundo fudido (minha m�e de santo sabia de tudo rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsr, e eles � que iriam fudido, pois o Danilo tem a namorada e o Roberto, aquela namoradinha de mentirinha e a m�e apaixonada por mim que n�o poderia nem imaginar que o filho estivesse continuando a ir l� em casa)”. Roberto olhou pra minha cara e para a cara do Danilo e falou: “_T� bom, eu aceito, mas eu vou querer saber se vcs dois foram pra cama se acontecer”. Respondemos: “_Vamo selar o trato ent�o?” N�s tr�s batemos uma m�o na outra e eu no meio, abracei os dois e nos abra�amos, e eu mandando cada um me dar um beijinho em cada lado do rosto e depois beijei o rostinho dos dois. Estavam felizes e eu, pulando de alegria e muito aliviado, com a alma lavada.
Falei:
“_Quero os dois me comendo”. Ficou no in�cio aquele empurra empurra de “Vai primeiro fulano”; “n�o, vai voc� ciclano” e eu: “_Decide a� gente, quem vai me comer primeiro?” Acabou sendo o Danilo, que veio continuando a chamar o Roberto que estava no computador vendo filminho porn�, e falou para n�s come�armos e pro “Danilo abrir espa�o primeiro”. Danilo ent�o veio com tudo pra cima de mim, me comendo deitado como de costume, com o corpo todo em cima de mim, metendo com for�a a sua pistolona preta e gostosa no meu c�, e eu comecei a gemer alto. Vendo que o neg�cio tava muito bom, veio o Roberto que, vendo o Danilo em cima de mim, foi logo tirando toda a roupa e veio pra minha frente. Fiquei de quatro na cama, com o Danilo me comendo muito gostoso (a camisinha sa�a toda hora, pois o pau dele � muito grande. Porqu� n�o inventam uma big camisinha na largura n�? S� tem a big comprimento) e o Roberto me oferecendo o pau pra eu chupar. Vendo que eu estava prestando mais aten��o e curtindo mais o que o Danilo estava fazendo e, com ci�mes (claro n�, dando o c� e chupando um pau � complicado vc dar aten��o irrestrita para todos os dois ativos p�!), Roberto MANDOU o Danilo sair de mim pois agora era a hora dele me fuder. Os dois trocaram de posi��o e o Roberto imitando a metida do Danilo (bobagem dele, pois eu curtia igualmente a metida dos dois, e em certos dias era bom um me comer com mais calma e com mais prazer e menos dor_o Roberto_ e o outro com mais viol�ncia e me rasgando tudo e me deixando oco por dentro e com dor _ o Danilo_). S� sei que uma hora o Roberto saiu da transa, foi no banheiro e voltou vestido. Fiquei com antipatia e falei:
“_Vc deveria ter avisado a gente que j� tinha terminado ou sei l�, gozado. N�o � simplesmente sair da cama e da trepada sem dar satisfa��o à gente n�o”. A� a camisinha do Danilo estourou e ele se levantou e foi pegar outra no bolso da sua bermuda que estava na sala. Comecei a discutir com o Roberto e ele falando que j� tinha gozado e que aquele dia n�o estava com muita vontade de fazer sexo n�o (vi que ele estava com ci�mes, e ci�mes do pauz�o do Daniel, muito maior que o dele! Bobagem dele...). Nos deu carta branca e pediu para que fic�ssemos à vontade. O Danilo ficou sem gra�a e o pau dele foi l� pra baixo, mas depois o reanimei, ele me comeu de novo (que trepada gostosa s�) e, n�o conseguindo gozar ( a camisinha estoura de novo antes dele querer gozar), fiz uma chupeta deliciosa nele, colocando tudo na minha boca, e a� gozamos junto, e eu jorrando litros de porra na perna dele e segurando em suas pernas (eu tava sentado, tonto de tanto gozar gostoso) e ele gozando igual um cavalo no meu peito. Foi delicioso !!! Eu fui tomar um banho e conversamos um pouco e depois ficou s� o Roberto, e eu conversando com ele, perguntando se tava tudo bem, se ele aceitava mesmo aquilo que tinha acontecido e ele falando que sim, que agora tava curtindo tudo numa boa. O levei pra perto de casa (S� pra perto, pois a m�e dele n�o podia nem sonhar que estiv�ssemos andando juntos), est�vamos b�bados rsrsrsrsrsrsrsr e voltei feliz pra casa. Passei o domingo flutuando de tanta felicidade por ter vivido aquela experi�ncia e ter evolu�do neste campo, ter driblado o ci�mes, por n�o ter perdido um dos dois ou os dois, por estar tendo condi��es de somar os meu sentimentos e casos numa s� rela��o sem ter medo de perder e sem ter aquela id�ia de dividir, mas sim de somar, multiplicar sentimentos abertos e felizes num tri�ngulo amoroso, e por ter vencido o sentimento de culpa que antes eu tinha sobre mim mesmo, por ser homossexual, etc.
A semana seguiu e nosso tri�ngulo, com quatro dias de dura��o, foi desfeito por uma fatalidade do destino: O Roberto morreu. Selamos o tri�ngulo num s�bado, e o Roberto morre na quinta-feira de madrugada. Eu quase morri tamb�m. N�o acreditei, pois estava na rua, voltando do trabalho e vem uma conhecida nossa me perguntar a que horas eu iria no enterro do Roberto (ela pensou que eu j� soubesse, pois eram mais de 11:30, mas n�o sei porque, ningu�m havia me dado a not�cia). Eu perguntei:
“_Que Roberto?” Ela se assustou, olhou pra baixo e falou:
“_Voc� n�o est� sabendo??? O Roberto morreu nessa madrugada, ningu�m te avisou n�o?”
Respondi perplexo: “_N�o, ningu�m me avisou nem no telefone do trabalho nem no celular”.
Entrei dentro de casa, sentei no sof�, n�o acreditando no que tinha acontecido. Fiquei parado, no sil�ncio, vendo os vest�gios deixados por ele no dia anterior: o copo sujo de caf� na pia da cozinha, papel das balas que ele havia chupado perto do computador, e um papel pequeno escrito “Eu amo vc ... (o meu nome)....” O telefone tocou e a� veio um pessoa pr�xima a n�s me dar realmente a not�cia (essa pessoa sabia que a gente tinha um romance), e combinando o hor�rio que ela passaria aqui em casa para irmos no vel�rio. Desliguei o telefone, liguei para o meu trabalho avisando que n�o retornaria no turno da noite para lecionar por motivo de for�a maior, peguei a minha carteira e fui comprar um �culos escuros (estava sem no momento), e um calmante receitado pela minha m�dica nos momentos de estresse ou falta de sono. Fui caminhando devagar pela rua, n�o tava acreditando e quando ouvi o carro de som avisando da morte do meu menino (aqui � uma cidade m�dia, e os �bitos s�o avisados dessa forma), entrei por um rua mais deserta e comecei a chorar muito, vendo que tudo aquilo era realmente verdade. Comprei os �culos escuros e fiquei mais a vontade para ir ao vel�rio. Chegamos l� eu e tal conhecida minha, e quase todo mundo do centro tava l�. Tava um dia lindo de sol. Relutei, mas foi mais forte do que eu: Fui v�-lo no caix�o, com a cabe�a e o queixo todo inchado, de olhos fechados. Dizem que ele brigou com a m�e e esta havia batido nele de curri�o, e o ofendido com palavras muito feias, e obrigando ele a voltar com a namoradinha cuja qual ele havia terminado com ela pra ficar mais comigo e viver e encarar o homossexualismo sem uma baranga chata por perto. Na noite anterior à sua morte (que foi numa madrugada de 5� feira), ele saiu de casa e foi numa festinha (ele n�o era dessas festinhas) no bairro dele na companhia de um primo, e bebeu muito, mas muito mesmo, passou mal, deu tipo um infarto e morreu. Disseram que era coca�na com muito �lcool (fiquei muito mal com esses coment�rios) mas n�o era, pois ele tava tomando uns anabolizantes para ficar forte e misturou isso com a bebida, e o quanto eu aconselhei ele para n�o tomar bomba...
N�o pude nem tocar e apertar as suas m�os no caix�o pela �ltima vez, ou tocar no rosto dele, pois a m�e dele estava desesperada (claro!) e o padrasto dele nem olhava pra minha cara (claro n�, a mulher dele queria se separar por causa de mim, pois ela se apaixonou por mim), e eu preferi passar por cima da minha vontade e respeitar os familiares dele naquele momento. O caix�o foi fechado na hora do enterro, e eu n�o quis ver mais nada. Sa� com aquela conhecida cuja qual havia chegado comigo no enterro (o Danilo n�o p�de ir ao enterro, eu o avisei por telefone no vel�rio e ele j� sabia), ela me deixou em casa, eu sa� novamente e fui caminhar sem rumo, me lembrando dele no caix�o e de tudo que havia acontecido naquela semana. Parece que ele tava sabendo que ia morrer: Me procurou muito, falou que me amava, e que sempre estar�amos junto independente do lugar que cada um estivesse. Senti remorso por ter dado um certa esnobada nele (de troco, por aquela hist�ria antiga da namoradinha que ele arrumou e sem me falar), por n�o ter tido tempo de estar mais com ele naquela semana, e me lembrei de nossa �ltima e terna transa (foi com muita ternura), de nossa conversa na v�spera de sua morte, e de nossa pequeninha desaven�a no final (charminho, ele n�o deixou eu acabar um neg�cio na transa).
Est� sendo dif�cil pra mim escrever este conto, mas eu tinha que terminar essa hist�ria aqui. O Roberto se foi tem quase dois meses, e cumpriu a sua promessa de uni�o eterna a mim: Estava mantendo contato constante comigo em esp�irito, estava constantemente junto comigo e em todos os lugares que eu ia, vagando aqui na Terra, e muito mais junto de mim do que em vida. Isso � que me confortou muito quando ele morreu: Eu estar com ele junto, com muito amor e ternura, explicando tudo o que tinha acontecido com ele, do seu desencarne,etc. Levei uma baita bronca no centro de minha m�e de santo, que meteu o ferro em mim e pediu para eu deix�-lo em paz e aceitar que ele n�o faz mais parte deste mundo, e ainda cortou o nosso contato, mas a nossa afinidade � t�o grande que voltamos a ter o contato medi�nico via clarivid�ncia e telepatia. Mais um vez minha m�e de santo me meteu o ferro. Eu tive que cair na real, marcar uma missa em inten��o à alma dele, acender velas para ilumin�-lo no seu caminho, e me despedir dele. Chorei muito, e choro todos os dias quando me lembro dele. Eu sei que ele me observa, v� tudo o que acontece comigo, mas n�o est� aquele contato direto. S�o os des�gnios de Deus, e quem somos n�s para contest�-los? N�o � f�cil, n�o est� sendo f�cil, pois a saudade � muito grande, e o que eu sinto mais falta � da nossa linda amizade. Combin�vamos muito: Ele n�o tinha medo da vida, e queria ser feliz a todo o pre�o. A m�e dele atrapalhou muito ele e a felicidade dele e nossa. Fico tranquilo por ele ter sabido de mim e do Danilo. Este da� sumiu, nunca mais tivemos nada. At� tentei, mas ele se achou no direito de me esnobar, marcar encontros e n�o aparecer de prop�sito, querendo ser homem e me culpando (claro , no fundo n�?) dele ser viado. N�o ligo pra mais nada. O meu presente maior nessa fase da minha vida (se n�o for da vida toda) foi eu ter conhecido o Roberto e termos vivido essa linda hist�ria de amizade, amor, cumplicidade e sexo. Sei que este site n�o � lugar para esse tipo de desabafo que estou fazendo, mas esse final triste faz parte da hist�ria minha com esse meu irm�o de santo, hist�ria esta regada, al�m de amizade e amor, de muito sexo e prazer.
Um grande abra�o a todos. Estou bem melhor, apesar de todos os dias eu me sentir atormentado pela aus�ncia do Roberto. Agora ele foi embora mesmo. Eu amo ele, e quero um dia ainda encontr�-lo no outro plano. Ele quer me levar mas eu n�o quero ir. Tenho muito o que fazer ainda aqui.