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LASC�VIA (AVENTURAS DE MARCELO)

Era uma conversa muito interessante. Muitas vezes ele n�o quisera se envolver tanto num di�logo como aquele, temia estar sendo enganado tamb�m, mas o mais interessante � que de certa forma ele sabia o que estava fazendo, n�o era algo bom. A internet � uma ferramenta muito interessante, voc� pode fazer o que desejar, por�m h� riscos, riscos estes que todos correm, o Chat � uma op��o inovadora, voc� pode entrar numa sala de bate papo e l� pode transformar o desejo real num encontro, buscar pessoas que antes pareciam estar fora do alcance, chega-se a lugares incr�veis sem mesmo sair da cadeira, depois que voc� encontra quem procurava, a� basta criar confian�a, as ferramentas para confian�a s�o v�rias, uma das ferramentas mais populares s�o os programas de comunica��o direta, os Messengers, o favorito de Marcelo sempre fora o MSN, depois de uma boa conversa bastava pegar o MSN do interessado e adicionar, com essa simplicidade ele podia trocar fotos, informa��es mais confidenciais, trocar os links de sites de relacionamento, era assim que ele sempre fizera.

Mas aquela noite frugal n�o seria mais apenas uma noite usual, rotineira, com um encontro marcado para o dia seguinte como sempre. Seria mais uma aventura que ele iria vivenciar s� que ele ainda n�o sabia disso. Como n�o colocara internet em casa ele ia para o laborat�rio de pesquisas na universidade, era um tanto arriscado, ainda mais se o seu orientador de pesquisas soubesse. O que o tranquilizava era o seu grande conhecimento sobre a rede, sempre sabia o que estava fazendo, nunca deixara rastros de suas artimanhas virtuais, por isso da tranquilidade que tinha naquele momento.

Como de costume, enquanto se encaminhava para o laborat�rio ia pensando no nome com o qual entraria na sala de bate-papo, usualmente ele usava um que j� dava uma pista para quem quisesse cham�-lo para uma conversa, o �ltimo fora “boy ker tio”, um nick com o qual se acostumara por um tempo, mas hoje ele iria mudar apenas uma pequena mudan�a, ele usaria “garoto ker tio”, era quase a mesma coisa, por�m naquele dia faria muita diferen�a. A prefer�ncia por “tios” se tornara frequente, j� sa�ra com outros da sua idade, ou um pouco mais velhos, mas os seus preferidos no momento eram os homens mais experientes, eles realmente detinham t�cnicas mais avan�adas, t�cnicas que aconteciam com o amadurecimento e conhecimento do corpo, t�cnicas adquiridas com a viv�ncia, um tanto diferenciada, talvez, por ser uma viv�ncia de cunho sexual.

Marcelo chegou ao laborat�rio, entrou, fechou a porta por dentro, se algu�m chegasse ali ele diria que era costume trancar a porta, costume cotidiano, ou algo que desviasse a aten��o de quem resolvesse adentrar a sala, sempre fora muito criativo. Ligou o computador, que automaticamente j� acessava a rede, uma atualiza��o do antiv�rus come�ou, abriu a internet e entrou num site de not�cias, afinal se algu�m aparecesse seria um escape. Noutra janela ele entrou no Chat, escolheu a sala da cidade, era melhor se encontrasse algu�m de perto, inseriu o nick j� planejado e entrou na sala de bate-papos. A sala estava cheia, muitas conversas se sobressa�am, muitas pessoas inspiradas para chamar a aten��o escreviam absurdos, na maioria das vezes frases apelativas e completamente ofensivas, por�m nenhuma que ainda tivesse chamado a aten��o dele.

Enquanto esperava que algu�m lhe chamasse para uma conversa, ele foi fazer downloads de algumas musicas num site de musicas gratuitas. Eram duas horas da manh�. A janela do bate-papo piscou. Mais do que depressa ele maximizou a mesma. Era algu�m lhe convidando para a conversa, com uma pessoa que tinha o nick de “macho ativo”, bom o que ele procurava n�o precisava ser um macho ativo, o importante � que fosse algu�m gostoso bastante para fazer sexo, ele às vezes tinha esta vontade excessiva de fazer sexo, vontade esta que ele continha muitas vezes lendo um livro ou olhando um drama, afinal n�o era muito f�cil contar o seu apetite sexual intenso, quando realmente n�o aquentava ia tomar um banho, enquanto se masturbava, era o jeito de conter a sua repentina excita��o. A idade era, quase sempre, o que eles perguntavam, mas esse “macho ativo” n�o perguntara a sua idade. Estava convidando para aquela conversa, formalmente como algu�m que quer encontrar, ele disse “Ol�! Voc� est� a fim de conversar comigo? Sou um cara de 38 anos, que deseja conhecer algu�m legal para fazer sexo...”. Por um instante ele pensou em muitas coisas para dizer, mas o que conseguiu foi, um “Oi! Estou. Que idade voc� tem?”, ele n�o queria perguntar a idade, mas j� o tinha feito, “Tenho 38 anos. E voc� que idade tem?” perguntou o “macho ativo”, “Eu tenho 20 anos...” depois disso a conversa evoluiu, falaram sobre profiss�es, m�sica, livros, ex-namorados e principalmente sobre sexo. Encontraram-se compat�veis em alguns assuntos, afinal o “macho ativo” era formado na mesma faculdade que ele estava fazendo, matem�tica. J� bem entendidos do que um queria do outro, a conversa foi para o Messenger, l� discutiram sobre v�rios assuntos, referindo-se inclusive alguns assuntos que j� haviam sido tratados antes. Mas o principal viria agora, eles trocariam nomes, os nomes verdadeiros, o que os tornaria �nicos, bom depois de j� terem falado onde moravam, o que faziam e at� o que comiam, o nome seria o menos importante, mas o identific�vel, a troca de identidades. O “macho ativo” disse: “Olha o meu nome � Daniel. E o seu?”, a resposta foi “Meu nome � Marcelo”. Bom Marcelo sabia que podia confiar em Daniel, mas o que ele n�o sabia � que Daniel era um pouco diferente do que ele imaginou.

Um encontro foi marcado, Marcelo iria encontrar Daniel no dia seguinte, às sete da noite na descida de uma parada de �nibus, no centro da cidade, e logo depois ele, iria com Daniel at� sua casa. Marcelo n�o estava muito empolgado, mas era um encontro, e ele n�o dispensava encontro, e esse senhor parecia ser legal, bem resolvido, inteligente, n�o muito bonito, pelas fotos, mas n�o era dispens�vel. Marcelo estava empolgado, como sempre, cada um com quem houvera sa�do, nos �ltimos dias haviam se mostrado bem interessantes. Eles conversaram mais alguns minutos, trocaram telefones. E a expectativa era grande. A noite se foi, j� eram quase seis horas da manh�, com todos os downloads feitos Marcelo voltaria para casa e dormiria o que rotineiramente fazia todo dia, iria come�ar o ritual para o adormecer. Marcelo tomou um banho, se masturbando, pensava no que estaria por vir at� a noite, o gozo foi incr�vel. Depois do banho tomou um copo de leite e logo em seguida se deitou.

�s dezesseis horas o ritual de prepara��o come�ou, Marcelo tomou um banho, o que ele mais gostava de fazer, tinha comprado um sabonete muito gostoso, era de uma linha especial, ficou cheirando a chocolate, ele adorava aquilo, parecer algo comest�vel. Colocou uma roupa bem descolada, para parecer um pouco mais jovem, o seu cabelo sendo curto, ele o arrepiou, ficou parecendo meio um militar. Agora ele estava pronto, pronto para o seu encontro, ele ainda teria que pegar um �nibus para chegar at� o centro, segundo o combinado com Daniel, ele o esperaria na parada �nibus, onde ele desceria, e depois iria à casa de alguns amigos de Daniel, que estava vazia, afinal o combinado n�o fora uma orgia, se bem que a id�ia parecia interessante para Marcelo j� que nunca antes ele participara de uma. Ele estava na parada de �nibus onde ele pegaria o �nibus, que o levaria at� o eu encontro, havia outras pessoas esperando junto dele, ele estava muito bonito, mas do que o usual, talvez fosse à sensa��o de conhecer algu�m, o que o deixava cheio de expectativas, e com os horm�nios aflorados em sua pele, talvez por isso ele estive mais belo, por�m l� dentro bem em seu interior ele estava inseguro, ele tinha um pouco de receio, o seu celular tocou, logo que ele entrou no �nibus, era Daniel, ele perguntou onde ele estava, e disse que ele chegaria, logo, que ele j� estivesse na parada, Marcelo ficou um pouco mais aliviado com a liga��o. Depois de vinte minutos o �nibus chegou no lugar onde ele desceria, o celular vibrou novamente, mas ele n�o atendeu, ele conseguia v�-lo, realmente Daniel era muito diferente do que ele descrevera, Daniel estava bem longe de atingir sua expectativas, mesmo assim Marcelo acenou para ele.

Daniel realmente adorou Marcelo, Daniel era 8 cm mais baixo que os 1,75m de que ele disse possuir, era pelo menos uns 20kg mais gordo do que os 70kg que disse que tinha, e ainda era uns 3 anos mais velho do que havia contado, mas o importante era que a personalidade era a mesma. Marcelo estava completamente decepcionado com Daniel, caiu numa realidade cruel, talvez devesse fantasiar menos com seus encontros. A situa��o estava bem complicada, Marcelo estava com medo de se livrar de uma forma ofensiva de Daniel, por mais que ele tivesse mentido esse pensamento lhe deu uma id�ia, ele poderia usar do artif�cio de que Daniel mentira. Eles j� estavam indo para um lugar a s�s, na verdade Daniel � que estava levando Marcelo at� l�, ele realmente n�o queria ir, mas fazer o que, pararam em frente a casa do conhecido dele, Marcelo n�o aquentava mais, ele tinha que sair dali, Daniel estava gamado em Marcelo, afinal Marcelo n�o era de se jogar fora, e n�o era todo dia que ele encontraria um latino, de 1,72m, com cara de militar e um corpo lindo e esbelto para um garoto de apenas 19 anos.

Daniel notou que Marcelo n�o estava muito legal, eles entraram na casa, era uma casa simples, sem muitos atrativos, al�m de um mapa geogr�fico que estava emoldurado na parede, evidenciando que com certeza quem morava ali fazia geografia ou algum curso na �rea. Eles sentaram no sof� que ficava em frente ao quadro, Marcelo ficou olhando para o quadro, ele estava tentando localizar Paris, Daniel falava alguma coisa que ele realmente n�o estava prestando aten��o, quando deu por si ele tinha uma m�o em sua perna, uma m�o que n�o era a sua, seu nervosismo foi ao �pice, ele tirou a m�o de sua perna, Daniel estranhou, “voc� n�o gostou de mim?” perguntou Daniel, “na verdade, n�o � isso, a sua pessoa � incr�vel, s� que eu estou um pouco inseguro” disse Marcelo, “bom se voc� est� inseguro, imagine eu, estando com um carinha t�o ‘tesudo’ como voc� à minha frente” falou Daniel com muita convic��o. Marcelo olhou no rel�gio, foi quando o seu celular tocou, era sua m�e. Ele pediu para Daniel, se podia atender l� fora, ele consentiu, aquela liga��o o salvara de uma das situa��es mais constrangedoras de sua vida. Ele voltou um pouco depois, j� com uma boa desculpa. “Daniel, voc� me desculpe, mas minha m�e ligou, ela est� vindo, vou ter que esperar ela na rodovi�ria, acho que n�o vai dar pra ficarmos, ela ta me esperando” logo que disse isso Marcelo j� foi dando um jeito de sair logo dali, meio que se despedindo de Daniel, ele foi saindo, da casa; “ta, tudo bem, eu te ligo, tchau” disse Daniel, meio que gritando as ultimas palavras para que Marcelo o ouvisse.

A fantasia chamada “Daniel” havia acabado, era obvio que sua m�e n�o viria, e nem t�o pouco que ele tinha achado Daniel legal, mas Marcelo seguiu sua vida, e j� que ele estava no centro da cidade, n�o ia deixar a oportunidade de aproveitar o resto da noite, afinal, ela estava apenas come�ando, como uma pessoa bastante influente e quase sempre rodeado de amigos, e assim ele resolveu ligar para um desses seus amigos, na esperan�a de conversar com algu�m e quem sabe talvez at� combinar uma festa ou boate, quando ia ligar para algum conhecido, seu telefone tocou. Era o Roberto seu grande amigo, lhe avisando que estava no cal�ad�o e gostaria de sua companhia para tomar um sorvete antes de sua aula no cursinho. Era tudo que Marcelo queria no momento, algu�m para lhe ajudar a superar aquele trauma, confirmou com Roberto e agora eles iriam se encontrar, Marcelo rumou para o cal�ad�o.

Muita gente estava l� aquela hora, o cal�ad�o da cidade estava lotado, as sete da noite era uma hora de grande movimento, n�o somente por as pessoas estarem saindo de suas casas para aproveitar a noite, mas tamb�m pelo grande n�mero de estudantes que se aglomeravam em frente aos cursinhos pr�-vestibulares que ficavam naquela regi�o. Marcelo tinha combinado o encontro com seu amigo Roberto em frente, justamente, da sorveteria. De longe eles se viram, e como grandes amigos, trocaram olhares de felicidade pelo reencontro, e como de praxe, deram o famoso meio-abra�o, um abra�o que envolvia apenas parte do corpo, mas que insinuava tamb�m o respeito entre dois machos que jamais se comprometeriam com a sociedade dando um abra�o muito envolvente. Eles, j� sentados em um banco p�blico em frente à sorveteria trocavam assuntos, falavam sobre homens, pol�tica, homens novamente, carreira, e mais uma vez homens e para complementar entre todos os assuntos o sexo estava presente. Marcelo contou a Roberto a saia justa a qual ele acabara de passar. “Tamb�m, voc� me inventa de ‘catar’ tudo que � ‘bofe’ pelo MSN, � isso que d�, eu sempre te falei, um dia voc� ainda vai ser enganado e no fim voc� ainda vai se dar mal” falou Roberto num tom de reprova��o, no fundo Marcelo sabia muito bem que Roberto estava certo, afinal de jeito maneira aquilo era correto, o assunto corria solto, enquanto eles desfrutavam seus sorvetes. Nisso surge um amigo de Roberto, um moreno alto, de mais ou menos 1,80m, bra�os e pernas bem definidos, um rosto de pessoa brava, mas com um sorriso de felicidade bem estampado numa boca bem feita de l�bios carnudos, olhos verdes e cabelo bem curtinho, o que denotava claramente o fato de ele ser militar, Gabriel era o seu nome, pelo menos assim ele fora apresentado para Marcelo, que com toda a sua descri��o n�o conseguia tirar os olhos do corpo de Gabriel, inclusive ele ficou observando cada gesto de Gabriel enquanto ele cumprimentava Roberto, cada movimento de seu corpo era t�o m�sculo que o deixava dormente de excita��o. Roberto notou na hora a tes�o que Marcelo estava sentindo, considerando pelo fato que ele estava completamente petrificado e seu olhar incitava um �nico objetivo, ele queria Gabriel, parecia estranho, um desconhecido, uma situa��o, um desejo.

Depois de apresentados Marcelo e Gabriel j� estavam bem intencionados um com o outro, afinal eles eram lindos e a natureza cooperava nestas situa��es, os olhares que trocavam eram de extrema inten��o. O sorvete acabara, e agora eles se separariam, mas algo inesperado estava para acontecer, estava na hora da aula de Roberto, Gabriel j� estava se despedindo e Marcelo voltaria para casa, um tanto desiludido, Gabriel e Marcelo se despediram de Roberto, Gabriel se foi, mas Marcelo chamou ele “Voc� vai pro lado da parada de �nibus?”, “Sim” respondeu Gabriel, eles foram juntos. No caminho at� a parada eles foram conversando, falavam praticamente sobre sexo, afinal se os heteros falam de sexo a cada meia hora, gays falam a cada cinco minutos. Gabriel contou a Marcelo que ele iria a um motel com uma amigo seu, exatamente naquela hora eles haviam marcado um encontro, e como que conhecido de tempo de Marcelo, Gabriel o convidou para ir junto. Marcelo, ficou t�o perplexo com o convite que o aceitou imediatamente, tentando agir de uma forma bem natural, praticamente sem pensar, ele simplesmente disse que iria, sem a m�nima id�ia do que poderia encontrar ele foi, afinal n�o tinha mais nada a perder.

Eles pararam numa esquina, um pouco abaixo da parada de �nibus onde Marcelo supostamente deveria estar sentado esperando o seu �nibus, uma Mercedes estacionou frente � eles, Gabriel foi at� o carro, conversou com o homem que estava l�, enquanto isso Marcelo esperou na cal�ada, Gabriel chamou Marcelo, eles entraram no carro. Jo�o, este era o nome do outro, um moreno alto, corpo sarado, m�os grandes, olhos cor-de-mel que combinavam muito bem com seus lisos e curtos cabelos castanhos, ele tinha um olhar penetrante, e assim que Marcelo entrou no carro ele percebeu que Jo�o invadia seu �ntimo com aqueles olhos, e reconhecia nele toda a seguran�a que precisava sentir. Eles come�aram a se distanciar da cidade, Marcelo estava nervoso, afinal era muito arriscado fazer o que estava fazendo, estar ali com dois desconhecidos, indo para um Motel.

Marcelo deu mais uma olhada para as horas no seu celular, j� eram quase 21 horas, ele devia j� estar indo para casa, n�o que devesse estar cedo em casa, mas seria interessante que ele fosse mais cedo, at� porque tinha muito que fazer, listas de exerc�cio, organizar sua agenda, entre outras ocupa��es rotineiras, mas o que ele estava pensando, a pouco ele tinha pensado em fazer uma festa, quem sabe at� uma boate. Enfim eles chegaram num motel, “Motel Afrodite”, o lugar parecia bastante convidativo, elegante. Jo�o entrou no motel, falou com a recepcionista “Quarto 32 senhor”, disse ela. Marcou um tempo, e pegou uma chave. Jo�o guiou o carro at� uma das garagens, estacionou, desligou o carro, e colocou a m�o na perna de Marcelo e falou com bastante �nfase: “Nossa cara, se � muito gostozinho, hoje voc� vai experimentar algo maravilhoso”. Sa�ram os tr�s do carro, Marcelo um pouco nervoso ainda, mas com total ci�ncia da situa��o nem podia acreditar que estava com aqueles dois “caras” lindos ali em sua frente, como estava sentado antes no carro ele n�o pudera ver como Jo�o era de corpo, mas agora, ali, j� dentro do motel, ele viu aquele cara lindo, se despindo em sua frente, aquele peito enorme, peludo, aquela barba por fazer, o corpo malhado, um homem realmente de personalidade forte, e com um potencial incr�vel no meio de suas pernas.

Enquanto Marcelo observava Jo�o e Gabriel se despindo, ele tamb�m, j� muito excitado com toda aquela situa��o, tamb�m ia tirando sua roupa. Gabriel era incrivelmente lindo, Marcelo tentara imaginar como ele era nu, mas agora ele vira que suas expectativas haviam sido superadas, as coxas malhadas dele, sua barriga, seus bra�os, tudo naquele corpo parecia ter sido detalhadamente esculpido por algum artista renascentista. Jo�o j� fazia uma linha visual diferente de Marcelo, t�o lindo quanto, mas um ar de maturidade deixava-o completo. Ele praticamente explodia de �xtase, ele nunca antes houvera se sentido inseguro perante outros “caras”, at� porque ele sempre fora o mais interessante, agora as coisas haviam invertido, ele estava perante dois homens, lindos às suas maneiras, e n�o sabia o que fazer, e o pior, ele n�o conseguia demonstrar que aquela situa��o era costumeira. Jo�o e Gabriel notaram que Marcelo n�o estava muito a vontade, eles pediram para Marcelo deitar na cama redonda, Jo�o foi at� o banheiro tomar uma ducha, a parede que dividia o quarto do banheiro era de vidro de modo que dava para Marcelo observar como Jo�o estava se banhando. Gabriel ligara a televis�o, e tentava procurar algum canal interessante, Marcelo tentou ficar mais a vontade, deitou na cama, fechou os olhos, foi ent�o que ele sentiu um toque, Gabriel estava passando sua m�o no corpo de Marcelo, um toque calmo, um toque com sentimento, Marcelo estava sonhando, aquele homem percorria seu corpo com um toque macio num corpo macio, inundando-o de tes�o, Marcelo estava de pau duro, e sentia que iria explodir, o olhar de ambos se encontrou e eles se uniriam e um beijo com gosto de carne, gosto de sexo, um beijo de furor incontido, os corpos trocavam intimidades, a coxa na coxa, peito no peito, cheiro no cheiro.

Jo�o se secava e observava a tamanha intimidade que seus amantes trocavam na cama, largou a toalha �mida no sof� ao lado da cama e se juntou ao desejo de ter dois homens maravilhosos como aqueles. Marcelo notou que uma outra m�o percorria seu corpo, uma m�o forte, m�o de homem, um tato que explorava mais seus corpos, agora ele realmente podia se sentir possu�do, ele sentiu o membro de Gabriel duro encostando-se ao seu, ele queria eles, queria sentir-se mais ligado a eles, Jo�o come�ou a beijar Gabriel enquanto massageava seu p�nis, Gabriel deitou ao lado de Marcelo, Jo�o agora saboreava o beijo de Marcelo tamb�m, eles ficaram ali, tr�s homens absortos em �xtase incontrol�vel. Jo�o pediu para Marcelo chup�-lo, Marcelo estava ali deitado, Jo�o aproximou o seu pau lindo do rosto de Marcelo, que come�ou a devor�-lo como um esfomeado, tentava engolir aquela vara de uns 20 cm, passava a l�ngua na cabe�a do pau, o que fazia Jo�o gemer de prazer, Gabriel come�ou a passear com a l�ngua pelo corpo de Marcelo, at� chegar ao seu sexo, Marcelo pode sentir aquela boca quente agora chupando seu saco, aqueles l�bios, beijavam seu p�nis e o sugava com tamanha vontade, os tr�s se chupavam agora, deitado um ao lado do outro, eles se chupavam, se doavam ao gosto dos seus p�nis a vontade e o estupor de pertencer um ao outro. Os tr�s gozaram, e puderam sentir o sabor de cada um em suas bocas.

Marcelo estava aturdido, nunca fizera aquilo antes, estar com dois homens, se doar pra eles com toda aquela vontade, se sentir parte de um todo t�o completo como aquele. Gabriel come�ou a chupar o anûs de Marcelo que estava de bru�os agora na cama, ele brincava com sua l�ngua, o que o deixava enlouquecido, nunca antes algu�m fez aquilo, Jo�o estava em p� pr�ximo a cama, ele se masturbava, Marcelo ficou de quatro na cama, Gabriel agora for�ava seu pau no cuzinho apertadinho de Marcelo, ele cuspiu para lubrific�-lo mais um pouco, e foi for�ando, Jo�o estava de joelhos em sua frente, Gabriel penetrava-o vagarosamente, Marcelo se sentia invadido com aquela vara entrando no seu corpo, ele ficou muito extasiado com aquilo tudo, Jo�o colocou seu pau na boca de Marcelo, pronto, ele se sentia pleno, chupava aquela vara tesa com veracidade enquanto rebolava no pau de Gabriel, assim o ele gozou, gozou muito, Jo�o esporreou na boca de Marcelo e Gabriel encheu o cuzinho dele de muito leite. Os tr�s deitaram na cama, ainda absortos por tudo, ficaram ali um tempo, um ao lado do outro, mas eles queriam mais. Jo�o empinou sua bunda peludinha e sentou no pau de Gabriel, ele dava urros de prazer, era um touro sendo enrabado, Marcelo sempre quisera ver aquilo, ver um macho ser comido, e ent�o Marcelo come�ou a toc�-los, sua m�o percorria o corpo de seus amantes, ele estava sentindo o sexo, sentindo aquilo que os tornava uma unidade, Jo�o explodia de prazer, e pedia mais, queria agora Marcelo dentro dele tamb�m, queria sentir aquele dois paus dentro do seu rabo, Marcelo n�o precisou muito pra se encaixar, e agora ele tentava entrar em Jo�o tamb�m, e assim aconteceu, Marcelo foi penetrando o cuzinho de Jo�o com a sua vara de 16cm, agora sim era um todo, Marcelo podia sentir o calor gostoso do cu de Jo�o, podia sentir o pau de Gabriel ro�ando no seu, era lindo de ver aquele macho ser penetrado completamente, urrando, gritando de prazer, explodindo de tes�o, e assim eles gozaram de novo, encheram o cuzinho de Jo�o de porra quente, Jo�o gozou bastante no peito de Gabriel, mais uma vez os tr�s se deram ao prazer, à m�cula do sexo, cederam a libidiminosidade carnal, e se extenuaram com completa tes�o, eles transaram integralmente.

Eles descansaram mais um pouco na cama de motel, riram um pouco, afinal fora a primeira experi�ncia a tr�s de todos eles, mais que isso, fora a primeira vez que o sexo foi pra eles algo �nico, e que os fizeram compadecer de prazer. Tomaram banho, se vestiram, e trocaram celulares, como habitual. Jo�o dirigindo à Marcelo disse “Eu n�o disse que seria maravilhoso, agora que n�o conhecemos bem, podemos uma hora dessas repetir o acontecido” e dito isso deu uma risadinha de interesse do muito profano, a noite a principio decadente pra Marcelo, terminara, à posteriori, melhor do que ele poderia ter imaginado, claro, houveram muitas outras, e assim como esta, perfeitas.

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