MG 30 01 08 22:15”00’
Ac�lita Viviane
Ela olhou para o c�modo adaptado. N�o era como a nave do templo, mas era o que dispunha. O local foi cuidadosamente decorado na cor branca. Flores ornamentavam o ambiente mergulhado em uma discreta penumbra proveniente de focos difusos de luz vindas de abajures camuflados. A Pedra Cerimonial seria substitu�da p�r uma mob�lia coberta com um len�ol jamais usado. Ao seu lado uma pequena mesa forrada de linho, estavam o vinho branco, tr�s ta�as de vidro fino, �leos perfumados e outros detalhes. Acendera a ultima vareta de incenso perfumado que juntamente com as velas c�ndidas daria mais semelhan�a ao improvisado templo. A m�sica de fundo seria a do Enigma 1, era a melhor escolha de adapta��o para o ritual preste a se iniciar e estava sendo executada num baixo porem aud�vel volume, em outro aposento do apartamento. Todos os preparativos estavam prontos. Com uma firme e aud�vel palma, a Sacerdotisa Nadja, ( seu nome � verdadeiramente inspirador, fascinante !! ) de vestimentas claras deu uma �ltima olhada no todo e deu in�cio a Cerim�nia. O Iniciado Riveda, em sua t�nica imaculada como neve adentrou-se no c�modo e posicionou-se em seu lugar ao lado do m�vel maior.
Uma segunda palma da Sacerdotisa fez com que Adsarmmah ( nome cerimonial de Viviane ) a jovem ac�lita entrasse p�r um outro lado. Movendo-se ao som da envolvente m�sica de fundo ( Find love ), Adsarmmah movia os ombros lenta e alternadamente, com sua cabe�a sempre virando em dire��o oposta a estes, deixando os longos e lisos cabelos castanhos tocarem como um leque seu ventre. Nas pontas dos p�s descal�os ela graciosamente se deslocava, sua cintura bamboleava sutilmente, n�o como na dan�a do ventre mas numa modalidade mais discreta e requintada. Girava sobre seu corpo ora para a direita ora para a esquerda. Dedos finos, longos, com compridas unhas, flutuavam no espa�o em movimentos sutis, graciosos e insinuantes. A espectral ilumina��o, a leve neblina perfumada, a musica Gregoriana, a voz sensual da cantora, a roupagem transl�cida da t�nica, os movimentos delicados e sensuais da jovem, inebriava tanto Nadja como Roberto ( nome n�o cerimonial de Riveda ). Ap�s alguns minutos de apresenta��o solit�ria, Adsarmmaah parou de frente para Riveda. Ele fitou-a interrogativamente. Mas ela n�o o correspondeu, apenas ficou a sua frente, pouco mais alta que ele movia a cabe�a lentamente, sua respira��o estava ofegante, seus olhos �mbares quase fechados, e em seus l�bios, uma discreta abertura expunha parte de uma l�ngua que os umedecia vagarosamente, outras vezes dentes levemente os mordiam. Suas m�os percorriam seu corpo sensualmente e o dele discreta mas libidinosamente. Riveda n�o, mas Roberto sentiu-se tentado a toca-la, mas se agisse assim saberia que ela o recusaria inexoravelmente, e ele a perderia para sempre, pois n�o era desta forma que era para ser, ele faria sua parte. Ela tocou agilmente a presilha no pesco�o de Riveda. Sua t�nica branca desceu ao ch�o, expondo seu corpo coberto agora p�r uma tira estreita abaixo da cintura. Ela continuou a ignorar seu olhar. Num giro voltou a dan�ar p�r mais algum tempo para depois se aproximar da mesma forma de Nadja e executar o mesmo rito, deixando seus pequenos seios com marca clara do biqu�ni expostos. Nadja n�o tinha conhecimento preciso do que viria a seguir. Vendo-a no inicio da Cerimonia, dan�ar, mover-se, insinuar-se, despi-los e excita-los daquela forma, ela teve plena consci�ncia de que aquela menina com seus quinze anos n�o era algo de longe parecido com uma Patricinha de Shopping Center da Zona Sul do Rio, BH ou SP. Ela era o que dizia ser... Ela, inteligente e culta como o �, estudaria e no futuro seria uma engenheira de inform�tica, casaria, teria uma vida como todo mundo, mas agora ela era uma... saji. Fosse o que fosse uma saji ela tinha plena consci�ncia disto e como n�o o teria !? Segundo ela, nasceu, foi escolhida, instru�da e treinada entre v�rias para ser o que era neste momento. Nadja tamb�m teve a oportunidade de interromper a Cerimonia, mas assim como Roberto a curiosidade e o clima sensual foram mais fortes, e n�o o fez, assumiria seu papel de Sacerdotisa.
Adsarmmah agora se posicionou na borda oposta do m�vel maior. Sem nunca parar de se mover ela tocou a presilha de sua branca t�nica de seda, esta foi ao piso, expondo seu esguio corpo nu, parou de se mover. Nadja e Riveda p�r uns minutos estudaram a menina que parecia estar em transe. Sua pele levemente suada n�o possu�a as falhas de bronzeamento solar mas era levemente cor de bronze, seus pequenos seios despontavam timidamente, ainda n�o havia qualquer pelo em seu corpo. Riveda foi o primeiro a se movimentar, pegou no pequeno m�vel um frasco e entregou-o a Nadja. Ela passou a derramar o conte�do, um �leo arom�tico, nas m�os e come�ou a passar e massagear o corpo de Adsarmmah. Come�ando no pesco�o descendo para os bustos e costas, ventre, sexo e n�degas, coxas e pernas. Eles ent�o pegaram as m�os de Adsarmmah e a guiaram para deitar-se na Pedra Cerimonial. Nadja removeu a tira da cintura de Riveda, nu subiu na Pedra e se posicionou sobre o corpo oleado de Adsarmmah. N�o podia fitar os olhos dela que estavam fechados, mas sentiu o calor e o toque de sua pele fina e perfumada. Beijou timidamente sua boca uma vez, ela nada fez. Beijou uma segunda e ela desta vez correspondeu. Abrindo a boca recebeu a l�ngua fren�tica de Riveda. Seus bra�os o abra�aram ternamente. Nadja sentou-se à beirada da Pedra e os observa, o sil�ncio agora era absoluto. Agora Nadja ouvia apenas o farfalhar do len�ol. Adsarmmah lentamente abriu as pernas e enla�ou o corpo de Riveda, que se movimentava sobre seu corpo. Ap�s alguns minutos que pareceram horas para Nadja, Adsarmmah gemeu abafadamente pela boca de Riveda, n�o de prazer mas claramente de desconforto f�sico, desconforto que ela tentou aliviar soltando as pernas do enlace a ele e o repelindo instintivamente com as m�os. Ela emitiu outro som desta vez algo pr�ximo a um grito igualmente abafado. Riveda a firmou-a p�los ombros e se movimentou mais r�pido, Nadja viu rolar uma lagrima brilhante do olho esquerdo da mo�a., seus bra�os aliviaram o movimento de repulsa e carinhosamente voltou a abra�a-lo da mesma forma que as esquias pernas de Adsarmmah reenla�aram-no. Ouvia-se agora o ru�do caracter�stico de dois amantes. At� que ela tremeu e separou-se da boca ofegante de seu amante. Quase gritou de prazer, Riveda movimentou-se, parou, movimentou-se e finalmente parou de vez, com certeza sua semente estava dentro de Adsarmmah. Mas ela tomar� as devidas providencias para que jamais germinassem, Riveda deitou-se ao seu lado direito da cama, Adsarmmah pegou a m�o de Najla e a fez deitar-se a sua esquerda. Beijou sua face ternamente e agradeceu-a em sua l�ngua natal. Olhou para o rel�gio na cabeceira n�o eram vinte e duas horas ainda, sorriu, tinham a noite toda pela frente, e muito que aprender e a fazer. Mas isto � outra “ est�ria “.
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