Era o final da d�cada de setenta. Fora admitida na empresa em que trabalhava uma garota que me deixava com del�rios de prazer. Eu irei cham�-la de Gl�ucia. 19 anos, corpinho de fada, seios m�dios durinhos e levemente empinados, lisos cabelos pretos tipo chanel, olhos faiscantes da mesma cor, e uma bundinha sutilmente arrebitada. Ah! Aquela bundinha! Magn�tica! Raz�o de intensas e desvairadas masturba��es que tivera. Gl�ucia era uma menina alegre, simp�tica e expansiva, por�m, sem ser vulgar. Quando ela andava, movimentava-se como em c�mara lenta, derramando sensualidade, parecendo levitar, et�rea. Linda! E eu ficava literalmente paralisado, derretido de desejo, suspirando. Gl�ucia sabia que me provocava, pelos densos e t�rridos olhares de inconfund�vel desejo que, discretamente, eu lhe lan�ava frequentemente.
Nessas situa��es, respondia-me com profundos e meigos olhares de soslaio sob sorrisos inocentemente marotos, oferecendo-me uma persuasiva cumplicidade e, talvez, uma encorajante intimidade. Por�m, arisca, sistematicamente livrava-se das encoxadas que eu tentava lhe dar, quando estrategicamente procurava prens�-la contra uma mesa qualquer sob o pretexto de explicar-lhe algum servi�o. Isso s� me fazia desej�-la cada dia mais, a ponto de me masturbar duas at� tr�s vezes ao dia tamanho era a excita��o que me acometia, pois s� assim conseguia alguma serenidade para trabalhar. Minha esperan�a confundia-se na ilus�o de um dia, talvez, poder realizar com ela tudo o que havia de mais ex�tico nas pungentes fantasias que ruminavam, pululavam em minha mente.
Pairava no ar uma doce e perene fragr�ncia de sexo que, pelo menos para mim, era convincente demais. Atormentava-me o fato de, às vezes, intuir uma real reciprocidade; bom, era isso o que eu acreditava, ou melhor, tentava desesperadamente acreditar. Com essa atitude, na verdade, eu lhe massageava o ego alimentando sua vaidade, mas o que poderia fazer, tinha de tentar. O problema, para minha ang�stia, era que ela s� falava do noivo. Dizia estar apaixonada e que iriam casar-se logo. Era sempre o noivo isso, o noivo aquilo, e bl�bl�bl�... S� que eu estava irremediavelmente apaixonado por aquela bundinha, ali�s, desde a primeira vez que a vi fiquei enfeiti�ado. Fustigava-me a imagina��o visualiz�-la rebolar, de quatro, gemendo e choramingando, com todo o meu cacete atolado no seu delicioso rabo. Mil desejos me consumiam! Os meses foram passando, entre el�tricos olhares, conversas f�teis e sorrisinhos amb�guos. Meu desespero aumentava diante de sua postura esquiva.
Ent�o, comecei a perceber que Gl�ucia demorava no banheiro mais que o normal. Em m�dia de dois em dois dias, ia para o toalete sempre por volta das cinco da tarde, e n�o saia de l� antes de passada meia hora. O que fazia l� dentro para demorar tanto? Lampejava-me internamente afogueadas imagina��es. Intrigado at� o limite da paci�ncia, resolvi esclarecer minhas d�vidas. Certo dia, às cinco horas, fui at� a cozinha, a qual ficava ao lado dos banheiros, com o pretexto de tomar um cafezinho. Logo, Gl�ucia entrou no toalete feminino. Chegara à hora! Era dif�cil disfar�ar minha atroz ansiedade!
Aproveitando estar sozinho na cozinha, e ap�s conferir se n�o havia ningu�m no banheiro masculino, sorrateiramente, pisando em ovos, aproximei-me da cabine e encostei o ouvido da porta escutando a confirma��o do que j� supunha. Para meu tormento, ouvi um sussurro entrecortando, choroso e abafado:
- A-ai! Me-meu Deus! Es... estou enta-la-da! Est�... es-t�
saindo! Aaiii... Aaiiiiii... Oohhh...! (uma pausa) Ufa!
Aahhh... Que al�vio!
Seguiu-se o maravilhoso rumorejar sibilante de urina chocando-se contra a lou�a do vaso; um jorro forte e encorpado que me invadia os ouvidos e entorpecia-me os sentidos, como um doce e saboroso hino ao sexo. Quase ponho a porta abaixo a pontap�s, para sorver as �ltimas gotas daquele verdadeiro n�ctar dos deuses e foder naquele delicioso rabo cagado!
Chamuscado, afastei-me dali cambaleante e ofegante, segurando-me nas paredes, o cacete a crepitar sob a cal�a. Como ondas, incontrol�veis frenesis de desejo percorriam meu corpo. Vaguei pelos corredores assaltado por incontrol�veis e febris fantasias.
Ao sair do banheiro e passar pela minha mesa, notei alguma coisa de vergonha imiscu�da no t�mido, delicado e constrangido sorriso que me deu, sob duas covinhas lindas, com seus olhos espelhando uma ternura indefin�vel, talvez de um c�mplice consentimento. Mas algum instinto bizarro, uma intui��o qualquer, fez-me voltar ao banheiro mais r�pido do que imediatamente. Certifiquei-me de que ningu�m estava por perto e entrei na cabine das mulheres. Ao olhar para o vaso sanit�rio, sentindo o frescor do vapor d’�gua da descarga recente, fiquei pasmo, perplexo, quase tive uma s�ncope card�aca caindo fulminado: este havia regurgitado um cagalh�o grosso, bem grosso, duro e seco, salpicado de sangue!
Ensandecido e em ebuli��o, saquei minha incandescente piroca e bati uma ardente punheta ali mesmo, em p�, alheio ao perigo de ser descoberto, hipnotizado pelo rejeito de Gl�ucia. Logo inundei o vaso com golfadas e mais golfadas de esperma fervente, viscoso, que mais parecia magma flamejante. Caucinado pelo �xtase, lasso e arfante, encostei à parede ao lado do vaso com o cacete pulsando, e fui por ela lentamente escorregando at� minha bunda encostar-se ao ch�o, tremendo e suando muito, com os olhos semicerrados e a boca entreaberta numa express�o de suave arrefecimento ap�s um abrasador prazer.
Realmente era impressionante o fato daquela tora de tamanha espessura ter sa�do de um cuzinho que eu imaginava t�o delicado –- e, at� prova em contr�rio, apertado! Com certeza, Gl�ucia devia ter empolado as veias do pesco�o no esfor�o para expeli-la. Aquilo devia ter dilacerado suas pregas rosadas. No dias seguintes, quando �amos almo�ar, a cada garfada sua, eu pensava: “Come, gatinha, come bastante, pra depois cagar gostoso para eu ver!”
Pouco tempo depois, Gl�ucia realmente casou com o famigerado noivo e pediu demiss�o. Ah! Inesquec�vel Gl�ucia. Poesia em movimento, criatura on�rica! Por onde andar�?