O que eu vou relatar aqui se passou recentemente, no interior de S�o Paulo, e n�o � apenas pornografia barata para punheteiros de plant�o. Mais do que um conto � uma confiss�o, pela qual, ali�s, n�o busco compreens�o nem julgamento. Depois de ponderar muito o que eu fiz, n�o consigo sentir culpa. Ao contr�rio, excita-me pensar nas cenas, em como a hist�ria se desenrolou e o modo como, ao final, sa� impune. Se voc� estiver a fim de algo al�m de gozar com putaria verbal, v� at� o fim e aguente.
Nomes n�o v�m ao caso, s� existem duas personagens: EU, que vos narro, e ELE, objeto do meu mais louco desejo e raz�o da maior insanidade que j� cometi. N�s nos conhecemos na academia, onde eu malho e ele trabalha, como instrutor de pilates e outras coisas relacionadas à fisioterapia. Ao bem da verdade, eu o conheci, porque ele, de fato, nunca prestou muita aten��o em mim. N�o que eu n�o seja bonito, pelo contr�rio, mas ele � (ou era, j� n�o sei) h�tero.
Eu sou alto, tenho 1,85 m, corpo musculoso sem muitos exageros, bra�os definidos, peitoral que chama a aten��o. Ele � um pouco mais alto, tamb�m com o corpo definido (imagino que pela nata��o) e musculoso. Eu, apesar de bonito, sou do tipo de beleza ordin�ria, comum; ele, n�o. Ele � um deus, n�o sei bem definir as raz�es disso, mas digamos que seja, pelo menos na academia, uma opini�o un�nime, tanto entre as mulheres quanto entre os gays.
N�s convivemos no mesmo espa�o por mais de dois anos, sem jamais trocarmos qualquer palavra. Eu, que me considero um sujeito centrado, aos poucos me tornei obsessivo. Descobri o endere�o de Orkut dele, copiei as fotos para o meu computador e bati loucas punhetas me imaginando com aquele cara. Desde o in�cio saquei que homem n�o era a praia dele, mas mesmo assim continuava com a id�ia de transar com ele martelando na minha cabe�a. N�o � segredo pra ningu�m que h�teros transam com outros caras, na boa e at� que com uma grande frequ�ncia, mas em geral querem ser eles os ativos (pelo menos no come�o). E isso era uma quest�o delicada, porque eu sou ativo nato, acho mesmo que nasci programado para devorar uma bunda de homem, e fa�o bem, arranco gritos de tes�o dos caras que d�o para mim. Mas como convencer um h�tero disso?
Com essa indaga��o os anos foram passando. Eu fui ficando mais malhado, mais confiante, por�m nem sonhava em tomar qualquer atitude. Ele, por sua vez, parecia cada vez mais apaixonado pela namorada e, consequentemente, longe de qualquer investida. Por essa �poca (e isso aconteceu apenas recentemente), algo inusitado cruzou o meu caminho. Como n�o tem muito a ver com o erotismo da hist�ria, serei breve. Sem querer, nem saber o que estava fazendo, eu tirei um traficante de uma tremenda enrascada; salvei a pele do sujeito como ningu�m jamais havia feito e isso inspirou nele muita, mas muita gratid�o mesmo. Eu fiquei meio receoso quando ele come�ou a me ligar e a me mandar agrados, sempre lembrando de como eu o havia salvado, mas depois percebi que o cara era, no fundo, legal e s� incorporava o bandido quando estava envolvido com seus assuntos de drogas. Fora desse meio, era apenas um rapaz normal. Ele, depois de algumas conversas, insistiu que precisava fazer algo por mim, algo pra valer, uma coisa que o deixasse quites comigo. Foi quando o plano me veio à cabe�a.
Inventei para ele que eu tinha um desafeto na academia onde malhava e que o cara havia pegado a menina da qual eu gostava. Enfatizei que fiquei muito puto com todo o lance e que estava a fim de me vingar: eu queria enrabar o cara. Ele ficou calado, no come�o; mas ent�o deu uma risada safada, como quem estivesse excitado com aquilo. Pediu alguns dados para mim e disse que colocaria um olheiro na academia, para saber os hor�rios da v�tima. Em dois dias, me ligou e confirmou: n�s vamos pegar o cara na sa�da da academia, depois das dez da noite. Sabemos que nesse dia ele chega no hor�rio de pico e estaciona longe. Um dos “associados” desse meu inusitado amigo iria render minha v�tima e a levaria para uma casa afastada, onde s�o feitos os neg�cios do grupo. L� j� havia cordas e o cara ficaria amarrado numa cama, à minha espera.
Tudo foi muito bem arquitetado. Eu teria duas horas com ele, depois disso ele seria levado at� perto de casa e solto com a amea�a de que se fosse feita qualquer queixa tudo aconteceria de novo, se n�o com ele, com pessoas queridas dele. Eu estava nervoso e excitado ao mesmo tempo, mas n�o queria voltar atr�s. Passei aquele dia inteiro olhando no rel�gio e meio perdido, at� que meu celular tocou. Era o sinal para eu ir at� o local combinado.
Como eu havia pedido, s� estava meu amigo, de guarda; os outros voltariam em duas horas. Entrei levando uma mochila com alguns apetrechos: camisinha, gel, xiloca�na. Entrei com o cora��o na boca e l� estava ele, deitado de bru�os, nu, com as m�os e p�s algemados nas guardas de uma cama de tubos met�licos. Ele estava vendado com �culos de nata��o e tinha a boca amorda�ada. Apesar disso, era perfeitamente vis�vel que estava chorando e pedindo para que n�o o machucasse. Eu n�o podia falar nada (ele reconheceria minha voz no futuro, talvez), ent�o me deitei ao seu lado e passei a m�o pelos seus cabelos, num gesto que foi, em princ�pio, de carinho.
Quando ele finalmente se acalmou, tirei minha roupa e comecei a explorar as del�cias daquele corpo que tanto me havia tirado o sono. Deitei-me sobre ele, sustentando meu pr�prio corpo com os bra�os, e fui cheirando sua nuca, descendo pelas costas at� a bunda, perfeita, branquinha e redonda. Uma bunda grande, m�scula, forte. Abri a bunda com as m�os e l� estava seu cuzinho, que n�o era clarinho como eu imaginava, mas um pouco arroxeado, meio escuro. Lambi com suavidade no come�o e depois com f�ria, enfiando a l�ngua e arrancando sons estranhos dele, que inicialmente se debatia e agora ia relaxando. Fiquei nessa por uns trinta minutos e quando ele estava bem relaxado, peguei o tubo de gel e lambuzei bem sua entradinha.
Enfiei um dedo, e fiquei tateando por dentro dele. Era quente e meu pau j� estava duro e melado de tanto tes�o. Ele fez alguma resist�ncia à entrada desse primeiro dedo, mas logo cedeu. Levantei da cama e achei cobertor enrolado num canto. Fiz um tubo com essa manta e coloquei sob a barriga dele, projetando a bunda para cima e exibindo o saco e o pau, a essa altura j� um pouco desperto. Deixei-o bem confort�vel e, beijando sua orelha e seu pesco�o, voltei a introduzir um dedo. Ao introduzir o segundo, percebi que ele franzia os cantos dos olhos, de dor. Peguei a xiloca�na e, com muito cuidado, passei por dentro e por fora, e tamb�m nos arredores, o creme anest�sico.
Continuei beijando sua nuca e dando mordidas leves no pesco�o, enquanto brincava com seu cuzinho. Eu estava ao lado dele e meu pau encostava no seu flanco, melando sua pele com aquela porra que sai antes do gozo. Eu percebi que, conforme meu pau o pressionava, seu cuzinho estranhamente relaxava e se abria para mim. A essa altura, por causa da xiloca�na, eu j� introduzia tr�s dedos nele e n�o havia qualquer sinal de dor.
Levantei-me e, pensando no hor�rio, resolvi com�-lo logo. Pus a camisinha, lubrifiquei bem o meu pau e encostei na sua portinha relaxada. A entrada foi um pouco dif�cil (meu pau tem 20 cm e � bem servido), mas sem traumas. Nessa hora, eu sussurrei uma �nica frase para ele: eu n�o quero te machucar. Quando estava tudo dentro, deitei-me sobre ele e consegui sentir o seu cora��o acelerado e o corpo quente, suando. Esperei alguns minutos, at� o rabinho dele se acostumar com o volume e, s� ent�o, comecei a meter. Iniciei os movimentos com calma, tirando quase tudo e enfiando de volta devagar. Ele, impass�vel, arqueou um pouco as costas e suspirou. Peguei em seu pau por tr�s e senti que estava duro. Esse foi o sinal.
Comi-o de bru�os na cama com toda a criatividade que me era permitida: deitei-me sobre ele, fiquei apoiado em posi��o de flex�o de bra�o e enterrei pau no seu cu, me coloquei meio de lado, fiz de tudo. Ao final, deitei-me colado sobre ele, passei gel na minha m�o e, enquanto bombava no seu cu, toquei punheta para ele at� que ele gozasse, o que foi r�pido. Sa� de cima, tirei a camisinha e cravei fundo minha pica naquele cu, para meu gozo final (eu j� havia gozado duas vezes). Ent�o desabei e foi por pouco que n�o dormi ali, abra�ado com um deus amarrado e amorda�ado.
Meu amigo bateu na porta e disse que era hora de irmos. Soube, depois, que o fisioterapeuta foi desamarrado, deram-lhe as roupas para que ele se vestisse e foi levado em casa (no pr�prio carro). Ele n�o disse nada, nem tentou qualquer coisa. Vestiu-se calado e foi para casa em sil�ncio. Deixaram-no na esquina de sua casa, sob a mira de uma arma, advertido de que deveria esquecer tudo e deixar passar.
Eu n�o fui à academia no dia seguinte, nem no outro. Voltei na segunda-feira, com um certo medo das consequ�ncias, mas n�o aconteceu nada. Ele estava l�, trabalhando, apenas com uma leve sombra de olheiras (talvez coisa da minha cabe�a). Continuamos n�o nos falando, mas senti que, depois daquilo, os olhares que ele troca comigo s�o mais demorados, mais interessados.