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— Adoro te ver nua!
Glaucy olhou de soslaio para o marido.
— O qu�?
Ele estava parado na porta do closet, acompanhando os movimentos dela que escolhia um vestido no arm�rio.
— O tempo n�o est� passando para voc�: seu corpo continua o mesmo de seis anos atr�s.
— Que exagero...
Voltando a aten��o para o que estava fazendo, n�o se deu conta de que ele estava despindo-se. Sorrateiramente, Mauro aproximou-se por tr�s e abra�ando-a colocou o p�nis endurecido entre suas n�degas. Glaucy deu um ligeiro pulo com o susto, mas compreendendo de imediato a situa��o come�ou a rir tentando se separar dele.
— N�o, n�o... De jeito nenhum... J� estamos atrasad�ssimos!
Ele insistiu.
— N�o me deixe com essa vontade louca!
— Voc� est� louco mesmo, olhe as horas!
— D� tempo...
— Para voc�... Para mim, n�o!
— Eu fico te devendo...
Glaucy sabia que n�o desistiria facilmente. Como n�o queria brigar por causa da festa, resolveu ceder.
— Est� bem, mas na minha boca! Assim n�o preciso limpar nada.
Mauro respondeu de imediato.
— Aceito!
Afrouxou o abra�o, ela virou-se e encarou-o com os olhos semicerrados, fazendo-se de brava.
— Depois que voltarmos, n�o importa a que horas, vou querer o pagamento...
— Prometo.
Glaucy se ajoelhou e, sem rodeios, engoliu o pau em riste. Come�ou a movimentar o rosto para faz�-lo entrar e sair. Era apenas para umedec�-lo, porque sabia que assim demoraria muito para ejacular.
Percebeu que Mauro estava delirando com aquilo, mas n�o podia perder tempo. Ent�o, colocando a m�o direita em torno dele, come�ou um movimento de vai-e-vem enquanto seus l�bios fechavam-se em torno da cabe�a e sua l�ngua tocava-a de segundo em segundo.
Mauro sorriu com sua atitude.
— Est� mesmo com pressa... — Comentou.
Um minuto depois, gozava, volumosamente. Glaucy arqueou as sobrancelhas enquanto recebia os jatos quentes. Fechando os olhos, come�ou a engolir o s�men expressando prazer. S� parou de chup�-lo quando estava amolecido e sem nenhuma gota mais para saborear.
-2-
Quando estavam na porta, elegantemente vestidos, ela falou aproximando o rosto.
— Estou bem?
— Maravilhosa... Mas seu h�lito est� com cheiro de esperma...
Glaucy sorriu.
— Claro, foi a �ltima coisa que engoli.
Mauro ficou mudo.
— O que foi?
— Por que n�o escovou os dentes?
— N�o quis.
— N�o?
— N�o.
— Por qu�?
— Eu gosto deste gosto.
— Vai ter que tomar cuidado com as pessoas...
— Pode deixar...
— Estou ficando excitado outra vez...
— Deixe para depois da festa. Vamos embora!
Abriu a porta e saiu para o hall levando-o no seu encal�o.
No elevador, Mauro acariciou a bunda dela.
— N�o quer mesmo voltar?
Ela aceitou as car�cias, mas recusou o convite.
— N�o... Depois...
No carro, ainda incr�dulo com a atitude dela, perguntou:
— Fez isso de prop�sito?
— Isso o qu�?
— De n�o escovar os dentes para ficar com o gosto na boca?
— Foi.
E soprou na dire��o do rosto dele. Mauro sentiu aquele cheiro outra vez.
— Estou com o pau duro!
Ela riu satisfeita.
— Depois...
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Na festa esqueceram o assunto. Comeram, beberam e conversaram o tempo todo. Apenas quando estavam de bra�os dados, l� fora, à espera do carro, � que ele se lembrou.
— Voc� esta cheirando a champanhe agora.
— S� at� daqui a pouco...
— No carro?
— Em casa... N�o seja louco... J� n�o � prudente dirigir como est�, imagine se eu fizer isso!
— J� fez antes.
Ela retrucou encostando os l�bios em sua orelha:
— E farei de novo... Mas n�o hoje...
Mauro arrepiou-se. Respirou profundamente e sorriu resignado.
Ao chegarem em casa foram direto para o quarto. Ela tirou a roupa e ia dirigindo-se para o banheiro, quando ele disse:
— Glaucy, mudei de ideia!
Ela parou na porta e voltou-se, com o cenho franzido.
— Como assim?
— Mudei de ideia, quero a sua bunda!
Os olhos dela arregalaram-se.
— Quer o qu�?
— A sua bunda.
— Est� aproveitando porque estou um tanto b�bada?
— Voc� tamb�m gosta!
— Sim, mas quando lembro que fico dois ou tr�s dias sentando com dificuldade, desanimo...
— Hoje � um dia especial.
— N�o sei porqu� � especial... Mas tudo bem... Deixarei voc� comer a minha bunda...
Mauro deu um grito de alegria. Ela riu e entrou no banheiro.
Era verdade que n�o permitia que isso acontecesse sempre, apesar dos apelos dele. Por isso, quando estava a fim era a maior alegria do mundo para ele.
Glaucy demorava. Com certeza estava fazendo um enema e lubrificando-se.
Quando voltou, estava serena, submissa. Desligou a l�mpada principal, deixando o ambiente na penumbra e deitou-se, ficando de lado, de costas para o marido, disponibilizando seu traseiro, na posi��o que ele gostava.
Assim que Mauro posicionou o falo na entrada do pequeno orif�cio ouviu a voz dela, suplicando baixinho:
— Vai devagar... Ele � muito grande para o meu cuzinho...
— Claro...
Movimentando o quadril, for�ou at� que fez entrar a cabe�a. Glaucy gemeu. Empurrou mais um pouco. Os gemidos dela aumentaram. Tirou e repetiu o gesto... E fez mais uma vez...
Parecia que Glaucy delirava.
— Meu cuzinho � t�o delicado... T�o pequeno... Seu pau � t�o grande... T�o grosso... Ele est� arrega�ando meu cuzinho...
Mauro se preocupou.
— Quer que eu pare?
— N�o... N�o pare... Aproveite...
Mauro obedeceu, era apenas manha.
Mais excitado que nunca, come�ou um vai-e-vem fren�tico, arrancando dela gemidos ainda mais fortes.
Glaucy estava levemente surpresa porque estava gostoso, como jamais fora. Sentia o p�nis que entrava e saia. E nenhuma dor quando estava atolado. Seus gemidos eram de prazer.
Abriu as pernas um pouco e enfiou, primeiro um, depois dois dedos da m�o direita na vagina e apertou o clit�ris usando o polegar. Come�ou a massage�-lo com vigor, cada vez mais forte.
Ambos gemiam agora. Mauro ejaculou como um vulc�o!
Ao sentir os esguichos, ela gozou tamb�m, intensamente, como nunca acontecera antes.
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Acordou na manh� seguinte e, ainda sonolenta, foi tomar um banho.
Ao passar a m�o entre as n�degas notou que estava lambuzado, parte do esperma depositado pelo marido tinha sa�do. Foi ent�o que se lembrou claramente do que havia acontecido. Arregalou os olhos porque n�o estava se movimentando com dificuldade como das outras vezes. E tinha at� gozado!
Enfiou o dedo m�dio no �nus para limp�-lo melhor. Quase n�o doeu, o que fez surgir um sorriso de felicidade.
Terminou e vestindo um roup�o foi preparar o caf�.
Vinte minutos depois voltou para acordar o marido. Ele resmungou, mas logo estava de olhos abertos, piscando para se acostumar com claridade.
Ao v�-la sorridente ao p� da cama, lembrou-se da noite anterior.
— Tudo bem com voc�?
— Melhor imposs�vel.
— Mas, e o...
— O que?
— Est� doendo?
— Quem?
— Ora, quem? Seu cuzinho!
— Est� �timo. Pronto pra outra!
Mauro franziu o sobrolho.
— N�o est� andando com dificuldade?
— N�o...
— Est� tudo bem mesmo?
— Est� tudo �timo!
Estendeu-lhe as m�os.
— Levante-se. Vamos tomar caf�...
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Como era domingo resolveram ir ao clube como às vezes faziam. Ficaram na piscina at� na hora do almo�o.
A noite anterior n�o saia de suas cabe�as. Mauro queria comentar, mas a proximidade das outras pessoas o impedia. Olhava para bunda dela a todo instante achando-a ainda mais gostosa. Glaucy notava aqueles olhares e excitava-se continuamente.
Assim que terminaram o almo�o, ainda sentados à mesa, ela prop�s:
— Vamos para casa?
— J�?
Avan�ou o corpo para ele e sussurrou:
— Quero repetir a noite de ontem...
Mauro riu, um tanto surpreso.
— N�o parei de pensar nisso at� agora!
— Eu tamb�m n�o.
— Vamos, ent�o?
— Vamos j�!
Sozinhos no elevador do pr�dio em que moravam n�o resistiram mais e agarram-se s�fregos, num beijo demorado. Ele quis ir direto para a cama, ela rejeitou.
— Espere um momento, preciso me preparar... Tome um banho tamb�m...
Pouco depois, Mauro estava deitado esperando. Glaucy n�o demorou a vir.
Como na noite anterior, chegou em sil�ncio e deitou-se de lado, de costas para ele, que n�o se fez de rogado. Abrindo as n�degas dela encostou a ponta do p�nis na entrada do orif�cio. Ela agarrou-se ao travesseiro esperando a penetra��o. Estava apreensiva. Sentiu seu �nus se alargar e o p�nis do marido entrar sem parar, abrindo caminho em suas entranhas. Num instante, estava todo dentro. Deixou escapar um gemido mais alto.
Mauro ficou parado alguns segundos esperando mais alguma rea��o. Glaucy mantinha-se im�vel, gemendo baixinho. Ele come�ou a movimentar-se devagar, com cuidado. � medida que sua excita��o crescia, aumentava tamb�m o ritmo de suas estocadas.
Glaucy enfiou outra vez os dois dedos na vagina e ficou flexionando os dedos para apertar o clit�ris. Seus gemidos estavam mais fortes agora. Gozou antes dele e outra vez, com intensidade surpreendente. Tremia com os orgasmos que atravessavam seu corpo.
Mauro percebeu e aumentando ainda mais o movimento que fazia, gozou.
Ficaram parados, respirando ruidosamente, unidos pelo falo que ainda permanecia dentro dela.
De repente, ela come�ou a rir.
— O que foi? — Mauro perguntou, curioso.
— N�o acredito que gozei dando a bunda. Foi incr�vel!
— Para mim tamb�m...
— Nunca tinha sido assim. Sempre a dor foi maior que o prazer.
— �?
— Claro! Por isso que sempre relutei em deixar voc� com�-la.
— Como est� seu cuzinho agora?
— Est� levemente dolorido... Tira devagarinho...
Ele afastou o corpo para que seu p�nis sa�sse dela.
— E ent�o?
Glaucy concentrou-se no seu �nus.
— Quase n�o d�i.
Virou-se de costas na cama, olhando Mauro com carinho. Ele aproximou-se para beij�-la.
— Quer dizer ent�o que poderei comer sua bunda mais vezes?
Ela riu e acomodando-se melhor na cama, fechou os olhos e comentou:
— Claro... Ali�s, eu � que vou querer mais vezes. Nunca pensei que fosse descobrir esse prazer depois de tanto tempo... Que felicidade!