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ESPOCA HETERO: AMIGO DE PAPAI!

Como j� sabem... Meus contos s�o reais.



Sou branco de cabelos escuros. Me�o 1,83m. Boa pinta. Malho diariamente e curti muito a vida! (Ainda curto)!



Nasci no bairro da cidade velha e morava numa pequena rua com casas hist�ricas e coloridas. Todas as crian�as se conheciam e ador�vamos brincar de pique esconde, , peteca ou qualquer coisa que nos fizesse correr, pular e l�gico... Gritar! Desde pequeno j� sabia que era diferente das outras crian�as, tanto as da minha idade quanto as mais velhas. A fase Xuxa nunca fez minha cabe�a. Tanto que fui obrigado, praticamente arrastado, a ir para o “Xou da Xuxa” em uma viagem de primos, tios e tias para o Rio de Janeiro. Achei um mico! Mas confesso que ver os Paquitos de perto valeu aquele programa de �ndio. Desde pequeno j� era safadinho. Esbarrava sempre neles “sem querer”...



Nessa �poca meu pai ainda era universit�rio. Minha m�e j� formada e ambos trabalhavam muito! E sabem como � vida de universit�rio! Uma farra! O que causava muitos desentendimentos entre os dois. Meu pai adorava sai pra beber com a turma da “facu” e entre eles tinha um em especial que sempre me chamou a aten��o. O chamarei de Jayme.



Tio Jayme era branco de 1,75 M, cabelos castanhos avermelhados, corpo muito bem cuidado. N�o tinha os m�sculos dos padr�es atuais, mas era um cara esportista, que fazia nata��o e jogava futebol. Ou seja, era magro da cintura pra cima e grande da cintura pra baixo. Tinha pernas suculentas e coxas bem delineadas e uma bunda avantajada que povoava meus sonhos infantis. Usava barba. Mas uma barba castanha bem cuidada. E o que mais me deixava louco, sempre perfumado e bem vestido. Um verdadeiro charme. Era um cara que se destacava em multid�es. Pelo seus trejeitos finos. Sempre muito educado. Uma voz grave de radialista. Exalava charme por todos os poros... E l�gico... Sexo! Ele era fumante e at� isso fazia de um jeito encantador. Confesso que hoje sou fumante por tentar imita-lo. O cara era lindo!



Sempre prestava muita aten��o nele. E nossa conviv�ncia se tornou maior quando ele come�ou a namorar Paula, amiga de minha m�e e nossa vizinha. Eu adorava a Paula e era rec�proco! Sempre ficava de minha bab� quando meus pais saiam. Adorava ficar comigo. Ela n�o me tratava como crian�a. J� tinha percebido que era diferente dos demais. Que gostava de falar de m�sica, de cinema e outros. Am�vamos loucamente Madonna... Nossas noites eram perfeitas. Regadas a filme e pipoca. Ela me apresentou Almod�var com o filme Labirintos de Paix�es e sou eternamente grato a ela por isso! Ela me deixou folhear o pol�mico SEX BOOK da Madonna e na casa dela vi NA CAMA COM MADONNA pela primeira vez. E acreditem, nos anos 90, pra minha m�e, Madonna era representante de Sat� na terra! Rsrssss...



Quando eles come�aram o namoro, fiquei morrendo de ci�mes. Meu tempo junto dela diminuiu 80%. Nossas noitadas acabaram, pois ele sempre dormia na casa dela. E confesso que tamb�m estava com uma ponta de inveja, pois ela tinha aquele homem que me despertava sentimentos que n�o compreendia.

Um belo dia, meus pais precisaram viajar e Paula prontamente se ofereceu para cuidar de mim. Meus irm�os foram pra casa da minha av�. Estava muito feliz. Ia passar uma semana na casa da Paula, brincando de ser gente grande. Era uma casa pequena, praticamente um kit net. Mas bem decorada e de bom gosto. Que nem a dona. Foi l� que meu tio Jayme pode me conhecer melhor.



Na primeira noite percebi que ele n�o gostou nem um pouco da minha presen�a “empata foda”. Ele n�o conseguia disfar�ar e isso me deixou bem triste. Mas, como sempre fa�o, tentei virar o jogo. Quando Paula foi pro banho, sentei ao lado dele. No alto de meus 19 anos comecei a falar:



_ Tio. Sei que voc� n�o curtiu minha estadia aqui. Entendo que voc�s precisem de tempo e espa�o para suas intimidades. Pe�o desculpas por estar atrapalhando, mas quero que entenda que sou amigo da Paula e nos damos muito bem e desde que voc�s come�aram a namorar n�o sobrou muito tempo pra n�s. N�o estou reclamando. Apenas lhe explicando para que n�o me veja como um intruso, e sim como um amigo! Afinal, voc� � o melhor amigo do meu pai! N�o se preocupe comigo. Saberei “n�o existir” quando voc�s quiserem.



O cara ficou totalmente espantado. Sem rea��o com minha atitude.



_ Moleque. Qual tua idade mesmo?



_ 11.



_ Nossa m�e!



Ele me deu um sorriso (que quase me fez pular nele) e estendeu a m�o. Apertei na hora. Muito feliz!

Me perguntou se gostava dos filmes do Al Pacino e engatamos um papo muito bacana sobre sua filmografia. Quando Paula entrou no quarto est�vamos na maior gargalhada, nos dando muito bem.



_ Ah amor... Sabia que ele ia te conquistar em 2 minutos...



_ Nossa “filha”. Esse moleque n�o � normal! Deve ser um E.T. disfar�ado ou um an�o.



Todos rimos.



Eles tinham alugado um filme antigo do Al Pacino lan�ado nos anos 80, ano do meu nascimento, PARCEIROS DA NOITE. No decorrer do filme um clima tenso tomou conta do lugar. Pois Al Pacino interpretava um detetive que se infiltrava nos redutos gays de NY para tentar capturar um assassino em s�rie. Imagens fort�ssimas, em clubes de sadomasoquismo, homens transando com homens, e um Al Pacino assustado e encantado (tentado) com aquele mundo novo! Logo Jayme comenta:



- Acho que esse filme ta muito forte pro moleque!



Paula minha defensora protesta:



_ Mas quando... Ele � bem esperto pra saber que existem diferen�as no mundo!



Ah... Eu sabia! Eu fazia parte da diferen�a e estava com o pau totalmente duro de tanta putaria gay que estava vendo pela primeira vez! Aquelas cenas povoaram minha imagina��o e me renderam diversas punhetas! E o tio Jayme estava presente em muitas delas!



Depois disso, Paula sempre me chamava para ir dormir com eles. E vibrei quando ela me contou que tinha vezes que era meu titio que falava:



_P�, “bora” chamar o moleque pra ver filme conosco?



E foi incr�vel como criamos uma rela��o de amizade. Ele estava cada vez mais à vontade na minha frente. Ficar s� de cuecas na minha presen�a foi quest�o de tempo. E quando isso aconteceu pela primeira vez tive que me controlar muito pra n�o dar bandeira. Levar na naturalidade! E foi levando assim que o vi nu pela primeira vez de manh� saindo do banho. Mas o �pice foi acordar de madrugada com barulhos vindo da sala. Fui engatinhando at� consegui ver meu titio dando uma surra de pica na Paula! Putz! Que bunda era aquela! Que pernas! Que coxas! O cara transava de forma charmosa! Nem sei como explicar! Fiquei vendo aquela cena at� eles mudarem de posi��o, esta que ficaria mais f�cil de me pegarem em flagrante. Corri pro quarto.



O namoro n�o durou muito. E tive que consolar minha amiga que ficou um caco com a partida dele. Ele teve que se mudar para fazer especializa��o. Nem preciso dizer que sofri bastante tamb�m. Afinal eu estava totalmente apaixonado por ele. Amor totalmente plat�nico! Mas o tempo � o rem�dio de tudo e para tudo! Por�m um fato sempre me deixava curioso. Todo anivers�rio que completava ele me mandava um presente e me telefonava desejando sa�de e tudo de bom! Mas me desejava de maneira carinhosa, manhosa, saudosa. Sempre fazendo charme e dizia que sentia falta dos nossos papos e noitadas. Meus pais achavam o gesto lindo! Diziam que ele me via como um filho! (Aham... senta l�...)



Estava com 19 anos. Longe de ser a crian�a e pr�-adolescente gordinho que fui. Malhava desde os 15, fazia nata��o e artes marciais. Sabia que tinha um corpo que chamava aten��o, e aprendi desde cedo a usar isso a meu favor. Totalmente inspirado no Jayme aprendi a falar com todo mundo de forma educada e charmosa. E naturalmente virou rotina. Fa�o que nem percebo. Meus amigos brincam dizendo que at� quando to no supermercado, sem perceber, jogo charme pra mulher do caixa. Enfim...



Em um final de semana fui assistir uma banda local chamada Tempero da tribo em uma casa de espet�culos da minha cidade chamada OL� OLÁ. No meio da noitada, n�o sei se fui roubado, ou se apenas perdi minha carteira. Na �poca celular n�o era uma coisa comum! E fiquei numa roubada. Meus amigos j� tinham ido embora e eu tinha ficado, pois tava “de rolo” com uma das meninas que trabalhavam l�! Nos bolsos somente o troco de uma bebida. Menos de R$ 10,00. N�o dava nem pro taxi de volta. Como era orgulhoso n�o comentei o ocorrido com ningu�m, e depois de ficar um tempo com a mina me despedi sem saber como faria pra volta pra casa.



Fui andando do lugar, subindo a Tavares Bastos at� a Almirante Barroso, pra poder pegar um �nibus. S� quem mora aqui pra saber a dist�ncia. Foi uma boa caminhada. E o medo de ser assaltado era eminente. Mas cheguei ao meu destino. Estava na parada de por volta das 4h da madrugada. Naquela �poca n�o haviam muitos �nibus 24 horas e j� sabia que demoraria ali. Comecei a perceber v�rios carros passando e motoristas me encarando. Fiquei com um pouco de medo, pois a rua estava deserta. E certamente estavam achando que eu era um garoto de programa. E resolvi me sentar e esperar.



De repente para um carro Mazda vermelho. Fiquei logo desconfiado! O motorista me chama com a m�o. Virei a cara como se n�o estivesse vendo nada. Ele fala:



_ Vem c� rapaz...



Reconheceria aquela voz at� no inferno.

L� estava ele, j� sem a barba, lindo. Com um sorriso maroto!



Levantei feliz e me aproximei... S� ele mesmo pra me salvar daquela situa��o!



_ Voc� est� esperando �nibus? Entra a� que te deixo! Sem segundas inten��es...



Putz... Ele n�o me reconheceu!



Tava quase pra falar quem era quando ele me corta:



_ Pode vir sem medo! N�o faremos nada que voc� n�o queira! Pode ficar frio!



Sem raciocinar direito entrei no carro e resolvi n�o revelar quem eu era. Paguei pra ver!



Perguntou meu nome. Respondi perguntando o dele.



_ L�o



Mentiroso!!



_ Agora me diga qual � o seu.



_ Pedro (he he)



_ O que um rapaz bonito como voc� faz essa hora da madrugada numa parada de �nibus deserta?



_ Perdi minha carteira, ou fui roubado... N�o sei... E estava no Ol� ol�... (contei tudo que tinha acontecido).



_ Ent�o te salvei Ne? Vai ver foi teu anjo da guarda que me mandou!



_ �. Acho que foi mesmo!



E sorri bem cinicamente pra ele. Afinal, eram dois caras que exalavam charme dentro do carro. Criador e criatura. Ele rapidamente entendeu minha deixa. Tanto que na passada de marcha j� aproveitou pra fazer um carinho em minhas pernas.



_ Qual tua idade?

_ 20 anos (Mentira).



_ Bem novinho e com esse corp�o todo? Deves malhar bastante... Desde moleque N�? Devias ser aqueles esportistas!



Joguei minha primeira pista!



_ N�o... Fui uma crian�a gorda.



_ N�o d� pra acreditar!



_ Ah voc� vai se surpreender!



Ele fez uma cara de “n�o entendi bolhufas” mas sorriu!



Quando paramos num sinal vermelho ele me encarou soltando descargas el�tricas que me deixaram pegando fogo. N�o resisti e avancei nele dando um beijo naquela boca que h� anos desejei! Ele se assustou, mas adorou, e logo em seguida ainda me beijando j� passava a m�o no meu peito, barriga e cabelos. O beijo foi interrompido pela buzina do carro de tr�s avisando que o sinal j� tinha aberto h� tempos. Bendito o homem que criou a pel�cula m�xima!



Ele fez uma cara de tes�o! Passou a l�ngua no canto da boca colhendo o n�ctar que nossas salivas criaram e sorriu de uma maneira devastadora. Um sorriso de quem diz n�o estar acreditando na minha ousadia.



_ Menino! Assim voc� brinca com fogo. N�o tem medo de se queimar?



_ J� estou pegando fogo!



Mais um sorriso espantado. Ele n�o acreditava que eu tinha uma sa�da pra todas as frases de efeito que ele dava como cartada! O aluno superando o mestre! Eu conseguia deixar ele totalmente desconcertado e pelo que estava vendo, ele n�o estava acostumado com essa posi��o!



_ Podemos ir pra um lugar mais reservado?



Tive que ser frio ao negar... Mas n�o podia ser daquele jeito!



_ Infelizmente n�o vai dar! Est� tarde e meus pais devem estar preocupados comigo. Mas podemos marcar pra qualquer dia!



_ N�o sei se consigo esperar!



_ Consegue sim! Eu esperei bastante!



Pista numero 2. Mais uma vez ele fez a cara de “n�o estou entendendo nada”!



Quando entramos na rua de casa percebi que ele engoliu a seco.



_ Voc� mora aqui?



_ Sim!



Quase na frente de casa ele diz:



_ Tinha uma noiva que morava por aqui!



_ Pode parar!



Ele parou o carro.

Olhei pra ele e dei um beijo quase que um selinho. Ele tava quente de nervoso.



_ Eu sei tio Jayme! Fiquei muito triste quando voc�s terminaram!



Ele ficou me olhando. Pensei que ia ter um ataque! Ele tava ficando roxo! Vermelho! Todas as cores quentes da caixa de l�pis de cor.



_ Ga... Ga...



Eu completei:



_ ...Briel



Abri a porta do carro.



_ Voc� sabe onde me achar! Aparece a� pra nos visitar. Mas n�o demora pois estamos nos mudando!



Entrei em casa, mas antes olhei pra tr�s pra v�-lo totalmente perturbado.



Subi pro meu quarto totalmente euf�rico com tudo aquilo que tava acontecendo. N�o conseguia acreditar! Um sonho de crian�a mais ou menos realizado.



Queimei a oportunidade. Ele n�o apareceu. Nem ligou pro meu pai. Fiquei puto da vida comigo mesmo! N�o tinha que ser.

Mudamos-nos pra longe do centro depois de um m�s. Uma casa espa�osa, com piscina e �rea de lazer! O sonho de minha m�e realizado! E a comemora��o da casa nova ia ser no meu anivers�rio que estava pr�ximo. 19 aninhos. Uma churrascada pra todos os amigos da fam�lia e familiares. Sendo que a comemora��o seria dois dias depois. No domingo.

Sexta feira meu pai abre a porta do meu quarto.



_ Telefone pra voc� filh�o.



_ Valeu...



... Al�.



_ Fale moleque! Parab�ns.



Uma onda quente subiu por todo meu corpo.



_ Obrigado tio Jayme!



_ Me faz um favor. Para de me chamar de tio!



_ Ok. Jayme. Ent�o pare de me chamar de moleque! Voc� sumiu! Pensei que tinha ido pra China!



_ (risos) Quase fui parar l�! Mas estava apenas dando tempo. Esperando!



_ Esperando o que?



_ O dia em que eu n�o poderia ser preso! E � hoje n�?



_ �!



_ O que voc� quer de presente?



_ Quer mesmo que eu diga? Acho que voc� sabe!



_ Sempre soube!



Putz... Agora ele tinha me desconcertado. Fiquei mudo.

Ouvi uma risada vitoriosa do outro lado da linha!



_ Domingo nos vemos. Vou comer esse churrasco.



Levei a frase na maldade e disse:



_ Traz a carne que eu entro com o espeto!



Vez dele de se calar.



_ At�.



_ At�.



Quem me conhece sabe que sou meio neur�tico. Depois dessa liga��o aumentei todas as s�ries da academia, me matei fazendo abdominal e n�o comia quase nada. Tinha dois dias pra ficar perfeito!



Na manh� de domingo vesti uma sunga branca e fui me olhar no espelho enorme da mam�e. Ela me reparando fala:



_ Calma filho! Voc� est� muito bem! Puxou pra mim!



Achei gra�a e reparei que ela tamb�m estava vestida pra arrasar. Minha m�e � linda. Malhada, loira e charmosa!



_ Obrigado m�e!

Senti-me honrado com aquele coment�rio!



Camiseta regata preta, bermuda cargo caqui e sand�lia preta completaram o visual.

Quando desci j� tinham alguns convidados, fui de mesa em mesa, recebi presentes, tirei fotos. J� estava na sexta latinha quando meu melhor presente chegou.

Simplesmente lindo, tamb�m de regata preta, bermuda jeans, sand�lia e... O que mais me enlouqueceu... De barba. Aquela barba que me fascinou! N�o pude deixar de reparar que aqueles bra�os estavam maiores. Malhados! E uma tatuagem estilizada de uma cabe�a de touro. Seu signo. Veio andando at� mim com um sorriso enlouquecedor!



_ E a� meu moleque! Parab�ns!



Nos demos um abra�o! Aquele perfume de sempre, Fahrenheit, nos fez grudar por um longo tempo. N�o consegu�amos parar de nos tocar. Sorrindo ele me deu um presente:



_ Lembro que voc� gostava muito. Espero n�o ter me enganado. Foi uma luta convencer um amigo meu a me vender isso!



Quando abro quase tive um treco. Ele estava me dando o Sex Book da Madonna completo! Com a capa de alum�nio e CD. Nossa! Fiquei sem rea��o...



_ Nossa!! N�o sei o que dizer! Nem como agradecer!



_ Diga obrigado apenas.



_ Obrigado!





E dei mais um abra�o!

Subi pro meu quarto e perdi uns instantes para folhear aquele material novamente. Nem estava acreditando!



Voltei pra festa emocionado. E logicamente sentei na mesa dele. Ele estava batendo o maior papo com meu pai. Come�amos um papo relembrando o passado. Perguntei se ele ainda via a Paula. E fiquei sabendo que ela tinha ido morar pra fortaleza. E se falavam raramente por telefone.

Estava muito quente e comecei meu show ali mesmo. Afinal aquela era a primeira vez que estava me despindo pra ele. Tirei a camisa e “sem querer” dei uma co�ada no peito a fui descendo os dedos at� o umbigo pra em seguida achar o la�o da bermuda. Ele acompanhava todos meus movimentos sem perder um lance. Minha bermuda folgada logo veio ao ch�o s� em desamarrar. Vi seu sorriso malicioso. Aprovando meus esfor�os na academia.



_ Vou te acompanhar tioz�o!



Concordei na hora!



Ele come�ou pela bermuda. Desabotoando e me presenteando mais uma vez com a vis�o daquelas pernas! N�o pude deixar de notar seu pau meia bomba naquela sunga preta. Perna peluda, mas muito bonita. Tinha p�los finos. Quando tirou a camisa vi que Jayme se cuidava bastante. A barriga n�o chegava a ser um tanquinho, mas era bem chapada. E seu peito era normal. Com os mesmos p�los finos que formavam um desenho bonito em seu corpo. Nele at� pelos ficavam bonitos. Fomos pra piscina e l� ficamos falando de diversos assuntos at� a hora de cantarem parab�ns pra mim. Minha m�e logo se aproximou e falou no meu ouvido:



_ V� se consegues dar aten��o pros convidados. N�o foi s� o Jayme que veio te parabenizar!



Fiquei gelado! Minha m�e praticamente me mandou baixar meu fogo! Realmente n�o enganamos m�e! Elas fingem que as enganamos.



Fiquei pulando de mesa em mesa sempre acompanhado pelo olhar de Jayme, e o de minha m�e que j� tinha sacado tudo e me olhava com reprova��o. Um olhar que s� ela sabe dar. Fazia-me de desentendido.



No final da festa s� estavam meu pai e ele bebendo ainda. Minha m�e come�ou a dar as indiretas de que estava cansada... Expulsando tio Jayme de casa. Meu pai logo resolveu a situa��o oferecendo pernoite. Afinal, eles haviam bebido bastante. Minha m�e ficou contrariad�ssima. Mas Jayme recusou o convite e se foi! N�o sem antes me falar:



_ Te espero daqui à uma hora no port�o da frente.



_ Fechado.



L� estava eu, e ele tamb�m.

Entrei no carro e nos mandamos.

Fomos para seu apartamento. Um lugar grande, lindo e charmoso como o dono! Incr�vel como tinha a cara dele! N�o me fiz de rogado e tirei minha roupa ali mesmo na sala, ficando apenas de cueca branca. Olhava seus quadros. Seus cd’s. e ele apenas me contemplando! Veio com um drink na m�o e me ofereceu. Dei um gole e me aproximei dele. Ele passou os bra�os por volta da minha cintura e me puxou de uma vez s� pra junto dele. Beijamos-nos! O primeiro beijo dele sabendo quem eu era. Ficamos nesse beijo por um tempo incalcul�vel. Paramos pra recuperar o f�lego. Ele apertava minhas costas. E n�o resisti em tirar sua bermuda e enfiar minhas m�os por dentro de sua cueca a ter as bandas daquela bunda nas palmas de minhas m�os. Ele prontamente fez o mesmo! E l�gico que de vez em quando deixava meus dedos escorregarem e acarinharem aquele cuzinho. O que fazia Jayme gemer e tremer. Falei:



_ Nossa... H� anos que sonho com isso!



_ Confesso que voc� sempre mexeu comigo de uma forma estranha. Me deixava intrigado!



_ Que mentira. Voc� n�o me dava m�nima confian�a! Me via como um filho!



_ Nunca te vi como filho! Mas n�o sou ped�filo!



Rimos!



_ Mas agora que voc� cresceu...



N�o pude evitar vir à cabe�a as s�bias palavras da fil�sofa Kelly Key:



_ Voc� quer me namorar... (cantarolando a m�sica BABA)



Ele riu e disse:



_ S�o essas tuas tiradas que sempre me perturbavam sabias? Voc� sempre foi uma inc�gnita pra mim! N�o conseguia assimilar que voc� era apenas uma crian�a.



Nessa hora senti seu pau endurecer de forma assustadora. N�o resisti e fui conferir o pacote. Belo pacote! Fui beijando sua boca, pesco�o, peitos, barriga, umbigo at� abocanhar seu cacete. Ele sempre gemendo com aquela voz grave, acariciando meus cabelos. Fui puxado pelo bra�o. Nos beijamos fazendo-o sentir o gosto do seu p�nis.

Fomos em dire��o ao quarto. Tirei sua cueca e ele se virou para ligar o CD player. Que bunda! Redonda! Carnuda! Dura! Sem p�los, o que a destacava mais ainda! Ouvi Maysa aben�oar aquele momento com LIGHT MY FIRE!







Sentei-me na cama. E ele veio em minha dire��o. Ajoelhou-se no ch�o e abocanhou meu nervo. Foi uma sensa��o louca de ver aquele homem que desejei a vida inteira ajoelhado em minha frente me pagando um dos melhores boquetes que j� recebi. Colocava o m�ximo que conseguia, me olhava nos olhos e dava uma piscada. O cara era charmoso at� com uma pica na boca!



Light my fire... Light my fire… Light my fire… Yeahhhh…



Levantou-se e acomodou-se em mim. Sentando sobre minha pica e me abra�ando com pernas e bra�os. Beijos e mais beijos! E aquela bunda ro�ando no meu cacete que tava todo babado! Foi me empurrando at� me deitar na cama e sem sair de cima de mim, prendendo meus bra�os por cima de minha cabe�a, come�ou a beijar e lamber minhas axilas. O que me fez contorcer todo. Gemer e ter calafrios. Chupava os bicos do meu peito alternando com lambidinhas desenfreadas. Deixando-me todo arrepiado... Via meu peito encher de bolinhas. Aquelas bolinhas do arrepio! Tentava me soltar sem sucesso. Lambia toda minha barriga e umbigo. Soltou-me, mas eu j� estava sem for�as. Totalmente entregue. N�o sei de onde saiu o preservativo que ele me vestia. Punhetando de leve meu p�nis. Falei:



_ Deixa beijar essa bunda!



_ Hoje n�o!



_ N�o posso esperar nem mais um dia.



_ Espera um pouco!



Correu pro banheiro. Enquanto o esperava tentei acreditar que realmente aquilo estava acontecendo. Olhei em volta e avistei um mural de fotos. A curiosidade me fez dar um pulo. L� est�vamos n�s! Paula ele e eu! Os tr�s na cama com um balde de pipoca! Uma foto toda torta e meio desfocada que ele mesmo tinha tirado numa de nossas noitadas.



_ Nunca esqueci voc� moleque!



Assustando-me.



Mais beijos ardentes e nos posicionamos de uma maneira que pudesse beijar aquela bunda e ele me chupar o pau. O famoso 69. Mas queria ter uma vis�o mais completa e logo fui o posicionando de quatro. Beijei tanto. Mordi. Enfiava minha l�ngua naquele buraco e apertava suas n�degas. Ele gemia num tom grave que me deixava mais louco! Por mim ficaria o resto da noite chupando e mordendo aquela bunda. Mas Jayme queria mais. Deitou-me na cama e novamente veio se sentar em mim.



_ Quero ver voc�!



Foi sentando comendo cada cent�metro da minha rola. Sempre me encarando com uma express�o de excita��o que era inacredit�vel. Coloquei minhas m�os em sua cintura. E ele come�ou uma leve cavalgada. Via que quando ele sentia dor, apertava os olhos e abria a boca. Era o �nico momento que perd�amos contato visual. A cavalgada foi pegando ritmo e ele j� apoiava as m�os em meu peito, horas apertando os mamilos. Ele sabia tratar uma pica como ningu�m. Fui me levantando sem tirar o pau e me sentei na cama. Ele me abra�ava para nos equilibrarmos. Agora n�o s� nos v�amos. Beij�vamo-nos



Ele sempre me tratava com carinho, mas sem perder a pegada m�scula. E o contato visual era incr�vel. Transar olho no olho. Estudando cada express�o do parceiro. Fora de s�rie! O carreguei no colo, sem tirar minha pica de dentro e fui levando-o at� a parede. E sempre metendo. At� aguentar seu peso. O que n�o durou muito tempo. Ambos de p� no ch�o, viro-o de costas. Beijo sua nuca. Mordo sua orelha. Meto mais pica. Acompanho sua vis�o e o vejo olhando a foto do nosso trio logo ao lado. Ele olha pra tr�s e d� um sorriso. Beijo sua boca. Pego seu pau e lhe masturbo. Parado. Ele assumiu o movimento de vai e vem. Bunda gulosa! Em seguida sinto seu cu apertar meu pau. Um gemido intenso e sua esporada em minhas m�os. O que me deixou louco gozando praticamente em seguida.



Ca�mos sem for�as na cama! Respira��o acelerada tentando atingir o n�vel correto! Gemidos p�s-gozo ainda altos. Incr�dulos naquilo tudo!

Recuperados n�o sabia o que dizer para quebrar aquele sil�ncio. Quando pensei em algo n�o foi necess�rio. Ele me abra�ou! Colocando a perna por cima da minha barriga. Encaixando seu rosto no meu cangote. Beijando meu pesco�o. Adormecemos.



Acordei assustado j� de manh�.



_ Puta que pariu... Minha m�e vai me matar!



_ Relaxe... J� avisei que voc� dormiu aqui!



_ Pra minha m�e? Voc� � louco? Acho que ela desconfiou de algo ontem...



_ Menino... Sua m�e sabe de mim!



_ Mas como ela sabe?



_ Ela era melhor amiga da Paula. Amigas conversam. Fui embora de Bel�m n�o s� pra fazer especializa��o. Mas tamb�m por amor. Amor por outro homem!



_ Nossa... Eu n�o sabia disso.



_ Assim como n�o sabe que sua m�e j� sacou sua diferen�a desde aquela �poca. Como j� falei... Amigas conversam!



_ Putz! Dou bandeira assim?



_ Nenhuma. Mas m�e sabe! Conhece! E hoje acho que ela teve certeza!



_ Putz, meu pai vai pirar! Vai querer te matar! Me matar... Nos matar!



_ Calma moleque. Tua m�e jamais faria isso. Tanto que teu pai n�o sabe de mim at� hoje. Fica calmo que estarei aqui ao seu lado...



E esteve! Por bel�ssimos tr�s anos e dez meses de muito amor, companheirismo, respeito e sexo! Muito sexo!



Obrigado por me ajudar a ser o que sou hoje Jayme!



Ass: Seu eterno moleque!



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