Aconteceu numa quinta-feira, o dia estava nublado e felizmente n�o tinha que ir ao trabalho. Passei boa parte daquela manh� e tarde, sentado no sof� debaixo das cobertas em frente a TV. Entediado, decidi sair para dar uma volta. Enquanto tomava banho, pensava aonde iria e o que faria, me vesti, dei uma conferida b�sica no espelho, apaguei as luzes e sai. Ainda sem saber exatamente para onde iria, talvez no cinema quem sabe? Olhei no rel�gio 16h, caminhei at� o elevador, solicitei o comando descer, imediatamente a porta se abriu - moro no 14� andar, um apartamento n�o muito grande, mas suficiente para minhas necessidades, um homem divorciado de 32 anos sem filhos, que n�o costuma receber visitas – N�o sabia, mas aquela tarde cinzenta seria um divisor de �guas nos meus h�bitos solit�rios de “ermit�o” urbano.
J� no elevador coloquei as m�os no bolso interno da jaqueta e por sorte tinha um folder com a programa��o do cinema que lembrei havia pegado para dar uma olhada durante o hor�rio de almo�o no dia anterior. Naquela hora, me decidi, assistiria à sess�o das 19 horas; tempo suficiente para uma caminhada at� a esta��o Santa Cec�lia, pegar metr�, outra caminhada at� a Rua Augusta, e claro, uma breve parada no bar que fica a duas quadras do cinema para aprecia��o do chopinho de praxe.
De cabe�a baixa, lendo a sinopse do filme, nem percebi quando o elevador parou no 8� andar. Uma voz doce interrompeu minha leitura e me transportou para outra realidade ao desejar boa tarde. Ergui a cabe�a - contemplei a minha frente uma mulher que me aparentou ter uns 45 anos, cabelos castanhos claros na altura dos ombros, um olhar meigo, firme e seguro transparecendo ser uma mulher independente, tinha uma beleza natural, madura, bem diferente dessas mulheres que tentam em v�o obter uma apar�ncia mais jovem, a maquiagem leve deixava transparecer as marcas do tempo e real�avam ainda mais sua beleza e sensualidade expressa em um corpo que me excitou de tal maneira que fiquei sem rea��o – hesitei por uns 2 segundos, dei um sorriso constrangido pelo despertar repentino da libido que acho que n�o consegui disfar�ar, e respondi boa tarde.
Sil�ncio total! Ningu�m mais entrou no elevador e o toque sonoro que antecede a abertura da porta soou como um despertador que nos importuna no melhor de um sonho. Ela saiu primeiro, respirei fundo, sentindo o discreto mais percept�vel perfume que ficou no ar, quando sa�a do pr�dio fui chamado pelo porteiro que disse alguma coisa sobre uma obra na garagem que n�o dei a m�nima aten��o. Menos de 2 minutos conversando com o porteiro foi tempo o suficiente para perd�-la de vista, obviamente, tamb�m perdi o tes�o.
Alguns minutos ap�s a viagem de metr� e a caminhada, j� estava apreciando meu chope, acabei me alongando um pouco e quando entrei na sala do cinema as luzes j� estavam apagadas, n�o tive dificuldades em encontrar um lugar para sentar, sess�o esvaziada, tinha umas 30 pessoas aproximadamente na sala. A pel�cula me surpreendeu, mas n�o tanto quanto o que estava por vir.
O filme terminou e como sempre fui um dos �ltimos a se retirar da sala, gosto de ler os cr�ditos at� o final. Na �rea externa do cinema tem um caf�, entrei me dirigi at� o balc�o e pedi um cappuccino, fiz um movimento repentino para o lado direito e n�o acreditei, bem na minha frente estava àquela mulher que horas antes havia me desconcertado deixando-me em estado de �xtase com o pau rijo como um cabo de madeira louco para agarr�-la, ali mesmo, dentro do elevador.
Dei um sorriso malicioso, senti meus instintos se sobreporem a raz�o, sem titubear parti em dire��o a sua mesa como um le�o parte atr�s de sua presa na selva, n�o acreditava que estava agindo daquele modo t�o irracional, afinal, sempre sou t�o comedido e discreto. Contudo, aquele olhar expressivo, aliado ao perfume e a sensualidade inata daquela mulher madura me deixaram em transe, hipnotizado! Comentei que mor�vamos no mesmo pr�dio, por�m nunca lhe tinha visto no condom�nio, at� horas antes no elevador. Ela sorriu - ficou ainda mais bonita e sensual - contou-me que tinha acabado de se mudar para o novo apartamento. Apresentei-me formalmente e perguntei seu nome. Marisa ela respondeu, disse que costumava ir ao cinema sozinha desde que havia terminado um relacionamento. Meia hora de conversa e aos poucos recobrei a raz�o, para al�m da sensualidade descobri uma mulher inteligente e bem humorada, conversamos sobre cinema, teatro, livros e outras coisas. Resolvemos voltar para casa sugeri chamarmos um taxi, ela concordou desde que divid�ssemos a corrida.
Chegamos ao pr�dio, entramos no elevador e novamente estava dominado pelo tes�o incontrol�vel, minhas m�os suavam, enquanto a cal�a fazia volume denunciando o que certamente meus olhos tamb�m comunicavam h� tempos, percebi que ela havia notado. Quando pensei em convid�-la para ir ao meu apartamento, fui surpreendido por um beijo voraz e jogado com for�a contra a parede do elevador, a porta se abriu e vi que est�vamos no 8� andar, j� dentro do apartamento arranquei sua blusa, tirei seu suti� e vislumbrei os seios mais gostosos que j� havia contemplado em toda minha vida, chupei os bicos em seguida beijei seu pesco�o e todo o resto do seu corpo, ela emitiu um gemido safado quando enfiei a l�ngua naqueles l�bios carnudos da buceta que estava completamente molhada. Quando ela estava pr�xima a atingir um orgasmo, me empurrou com os p�s, levantou-se, para na sequ�ncia, cair de boca na minha rola em um boquete t�o delicioso que s� de lembrar, sinto o gozo se apoderando do meu corpo por inteiro. Ah! Que boca quentinha os movimentos eram t�o suaves que tive que afast�-la para n�o gozar naquele momento. Deitada na cama com as pernas abertas mandou que eu a penetrasse, sussurrava no meu ouvido dizendo que agora seria seu escravo tendo que satisfaz�-la todas as vezes que ela quisesse. O vai e vem fren�tico fazia com que a cama se arrastasse em um som hipn�tico que nos deixou em transe. Coloquei suas pernas sobre meus ombros e bombava com tanta for�a que a cabe�a do pau do�a aumentando ainda mais o prazer. Ela levantou, imaginei que estava cansada, foi quando ela ficou de quatro ao lado da cama e pediu para eu comer seu cuzinho, primeiramente passei a l�ngua sobre ele, uma vez que n�o tinha nenhum tipo de gel lubrificante, quando enterrei meu caralho no cuzinho apertado ela deu um �nico gemido e sussurrou algumas palavras que n�o tive condi��o de compreender tamanho o �xtase que me encontrava. Voltamos para a posi��o papai e mam�e e nos beijamos, ela me agarrou e senti sua respira��o cada vez mais ofegante, sentia que seu orgasmo se aproximava, um calor se espalhou por todo meu corpo assim como o magma que pressiona a terra e se transforma na lava de um vulc�o em erup��o. O ritmo das bombadas aumentou, nossos corpos entrela�ados eram apenas um naquele momento e o gozo aconteceu, mais uma vez aquele olhar meigo, firme, seguro e experiente me fitou, tive a certeza de que ela teve a mesma intensidade de prazer que eu. Sent�amos como se toda a energia do universo convergisse num �nico ponto, àquele quarto! Muitas outras transas aconteceram, inclusive, no meu apartamento que agora costuma receber visitas com frequ�ncia, mais aquela foi inesquec�vel. Basta-me a lembran�a e o vulc�o adormecido que existe em mim, entra em erup��o. Ah! Essas mulheres maduras.
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JH Santos