A dor no rosto era enorme, mas a dor no cora��o era ainda maior, sentimento quebrado, sensa��o de perda total, era assim que me sentia ao receber no rosto o soco que Tiago me dava ao mesmo tempo em que me empurrava contra o arm�rio me fazendo bater a cabe�a e cortar a minha nuca...rn-N�o Lucas, n�o pode cara, n�o podemos, � errado, some da minha frente!!!!rnRecompus-me controlando minhas lagrimas e fui para o quarto sem olhar para tr�s, talvez se tivesse olhado teria lhe visto tentando esconder as lagrimas...rnComo � dif�cil esconder o sentimento que sufoca o cora��o...rnAinda lembro como tudo come�ou naquela �poca eu era mais um garoto t�mido do col�gio, nunca tive grande facilidade para fazer amigos. Quando estava no quinto ano, do ensino fundamental escola publica do interior do rio grande do sul, recebemos a noticia que ter�amos colegas novos vindos de mato grosso, a noticia causou alvoro�o afinal era uma novidade numa terra onde nada acontecia. Quando eles chegaram foram muito bem recebidos por todos, Tiago e sua irm� Claudia. Ele largad�o j� havia repetido de ano algumas vezes por isso a irm�, que era da minha idade o havia alcan�ado. Tiago n�o tinha nada demais, era um garoto bonito, magrelo, alto e muito gente boa, mas acima de tudo dono de um charme avassalador que dobrava qualquer um quando sorria. Eu de imediato antipatizei com ele, mas quem disse que ele se importava com isso? Ao contrario de mim, por uma destas raz�es que a pr�pria raz�o desconhece me tirou para irm�o assim que me viu, sempre conversava comigo, e tanto se mostrou camarada que conquistou minha amizade. No inicio achei que ele se aproximara de mim apenas porque eu era bom aluno e assim ajudava nas notas dele, mas n�o era apenas isso, era amizade pura mesmo, empatia mutua aonde ele ia me chamava, onde um estava o outro tamb�m, eu na �poca tinha uns 19 anos e ele 14, sempre muito brincalh�o e boa pra�a conquistava todos a sua volta principalmente as garotas que ficavam doidinhas pelo sotaque mato-grossense dele. Nunca olhei para ele com outros olhos que n�o fossem de irm�o mesmo, afinal ele era meu protetor, quando o caldo entornava ele estava sempre ao meu lado pra darmos uma surra nos pivete ou apanharmos juntos e depois rirmos muito de tudo, amigo dos jogos de futebol, na inf�ncia, das ?boates? de final de semana quando est�vamos na adolesc�ncia e amigos das azara��o das garotas quando os horm�nios come�aram a se manifestar . rnAssim crescemos, unidos, amigos e parceiros terminamos o per�odo escolar, mas n�o terminamos nossa amizade. Eu tinha 19 e ele mais velho, mais experiente tirava sarro da minha cara sempre zoando o fato de eu ainda ser virgem...rn-Porra Lucas quando vai por esse cacete pra trabalhar cara? Vai acabar enferrujando kkkkkkk, quase 19 e nada de por uma mulher neste corpo? Vai criar vergonha na cara moleque e deixa de ser punheteiro kkkkkkkkk!!!!rn-Vaite fude Tiago, quando for à hora rola vei, para de me encher o saco...rnDesconversava, mas sempre em tom de brincadeira, e assim �amos levando a vida: na boa!rnMas tudo estava para mudar...rnNum feriado de p�scoa meus avos iriam viajar e pediram para que eu fosse cuidar da casa deles (um pequeno sitio) no interior de nosso munic�pio e que levasse o Tiago, pois ele era da casa e meus parentes o consideram como parte de nossa fam�lia.rnEle prontamente aceitou, mas o safado tinha outras id�ias em mente pro final de semana, me perguntou se havia problema da gente levar a namorada dele...rn-L�gico que n�o tem galho Tiago, pode levar sim.rn-E tu? N�o vai levar ningu�m pra comer no final de semana ou vai se contentar com as punhetas? E rachava rindo da minha cara. Ah! l� voc� vai ter as ovelhas no campo kkkkkkkkk...rn-Vai se fude Tiago. Sempre retrucava, mas levava de boa às goza��es. rnTudo preparado l� fomos nos rumo ao sitio, o lugar era �timo, tinha um riacho quase em frente a casa que era modesta mas muito confort�vel .rnJ� na primeira noite enchemos a cara, a namorada dele que era uma piranha era a pior de todos, estava caindo de b�bada à safada e s� falava sacanagens doida por uma boa foda.rnTiago ria, e dizia pra namorada dele que eu era virgem e que ele queria me ver trepando com ela. Eu apesar de b�bado comecei a me sentir incomodado com a situa��o, mas ele insistia e me abra�ava, me fazendo sentir o calor do seu corpo, e o tes�o se espalhava no ar.rnDizendo que eu era seu irm�ozinho e que ia me fazer homem, ele insistia. O incomodo maior para meu espanto era ver a menina agarrada nele beijando-o, me sentia incomodado e ao mesmo tempo meu corpo reagia ao sabor do toque dos dois deixando meu pau dura�o, dos tr�s eu era o menos b�bado .rnEu j� tinha visto o Tiago nu em outras oportunidades sabia como era o seu corpo, seu pau que, diga-se de passagem, ele tinha sido agraciado pelo criador com um belo instrumento grande e roli�o, a menina estava enlouqecida e beijava ele com vol�pia ao mesmo tempo em que procurava avidamente seu cacete endurecido sob o tecido da bermuda, n�o restava duvida eles iriam transar ali na minha frente.rnSubitamente Tiago rindo me puxa pra junto deles come�a a tirar a minha camiseta mandando a garota chupar meu peito, tento me desvencilhar, mas a situa��o era intensa, n�o tinha mais como fugir, o toque deles me levavam ao del�rio, Tiago se colocou atr�s da menina e sarrava a coitada enfiando as m�os dentro de sua calcinha e eu era beijado por ela freneticamente sendo mordido, arranhado chupado, meu pau estava trincando de t�o duro com toda aquela situa��o.rnrn-Vou te dar um presente maninho-dizia Tiago rn-Chupa ele gata, gostoso como voc� faz comigo...rnrnEla me empurrou sentado num sof� arrancou minha bermuda e come�ou um boquete delicioso, engolindo tudinho sentia a cabe�a do meu pau na garganta da vadia...rnTiago aproveitando a posi��o dela em pe com o corpo arqueado se posicionou atr�s dela e pela primeira vez na vida vi meu amigo, meu irm�o, se preparando para foder uma f�mea, o rosto dele havia se transformado, ele era s� desejo, o olho dele soltava chamas de desejo quando ele me olhava, eu neste mar de luxuria via a cena mais linda que algu�m poderia imaginar ele lindo parado encapando o pau e metendo naquela vadia que gritava de tesao e dor pelo tamanho da jeba dele ....rnNosso tes�o estava a mil, quando Tiago completa o �xtase total do sexo, ele me puxa formando literalmente um sandu�che com a pobre menina e diz.rn-Deita manim, nos dois vamos arrega�ar esta vadia rnEra o �pice da conjun��o carnal, a suprema orgia, dois machos e uma f�mea juntos. rnDeitei coloquei uma camisinha e a menina se ajeitou em cima de mim e senti pela primeira vez a sensa��o do meu pau sumindo entre aquelas carnes quentes e �midas ainda aquecidas pelo calor do outro macho. Tiago se arrumou em cima dela e foi enfiando sua vara enorme dentro da gata que reclamava de dor, mas ele n�o estava nem ai pra ela, era um alfa em a��o...rnEu estava entorpecido pela sensa��o mais estranha do mundo sentia o peso dos dois em cima de mim, mas era o cheiro dele que eu queria era ele que eu desejava....rnEle completou a penetra��o e come�ou a controlar os movimentos de entra e sai daquela chaninha arrega�ada. O pau dele de encontro ao meu me enlouquecia pelo atrito com aquele membro duro dentro daquela buceta molhada e quente, ele me olhava intensamente enquanto fodia a menina, e conforme o tes�o crescia ele me alisava as pernas, sentia como se ele quisesse me abrir, ele passava as m�os nos meus cabelos, urrava, posicionou as m�os dele debaixo da minha bunda e puxava contra ele como se estivesse ?me comendo?....rnSenti que ia gozar, e explodi em convuls�es que se espalhavam em ondas por todo meu corpo, sem pensar coloquei minhas pernas em volta dele e o puxei forte pra mim ao mesmo tempo em que cravava minhas unhas nas costas dele que gozou forte tamb�m. A menina? Hav�amos-nos esquecido dela, parecia que ela n�o estava mais ali, ele me olhava dentro do olho, serio, suado e pensativo...rnDeitamos um ao lado do outro e ap�s um tempo peguei no sono, devido ao �lcool e ao cansa�o, todos quietos apenas saboreando algo indescrit�vel...rnQuando acordei, ele estava ao meu lado me olhando fixamente, muito serio, passando os dedos nos meus cabelos, rapidamente ele retirou sua m�o e virou para o outro lado, me sentia estranho, como se tivesse algo novo dentro de mim, algo apertou meu cora��o quando olhei suas costas nuas e ainda marcadas por minhas unhas, tive vontade de estender o bra�o e toca-lo, mas temi sua rea��o, mas eu sabia a partir de agora tudo seria diferente...rnNa manha seguinte acordei l� pelas 19 horas, Tiago n�o estava dentro de casa, olhei pela janela e enxerguei-o sentado perto do riozinho que tinha na frente da casa, fui at� onde ele estava e sentei ao seu lado, percebi que ele estava muito pensativo e calado, coisa muito rara de se ver nele.rn-Que houve Tiago se arrependeu de ontem?rn-Nada Lucas, disse ele tentando sorrir, o que aconteceu ontem era um presente meu pra voc�, e ai? Gostou? Agora j� � um homem moleque!!! Dizia ele rindo tentando disfar�ar a tristeza que eu lia no fundo daquele olhar verde que eu tanto conhecia...rn-Foi �timo Tiago, nunca pensei que ia ser t�o bom...rn-A carlinha � gostosona ne? Vadia mas gostosa........ Ria ele rn-Ela � legal sim, mas to me referindo a todo o resto - resolvi arriscar.rn-Que resto moleque? Ta falando do que?rnRespondeu ele desviando o olhar que poderia trai-lo...rnNeste momento Carla gritou chamando ele l� dentro de casa, ele saiu voando como que fugindo de mim, ou dele mesmo talvez. Carla estava se sentindo mal da noitada e do excesso de trago e queria ir embora, ele perguntou se eu ficaria de boa pra ele levar a menina na cidade,rn-claro podem ir, eu fico tranquilo. Respondi, mas ao mesmo tempo estava triste, pois o momento de clarear as coisas estava sendo adiado.rnAntes de ir ele disse que n�o voltaria, se eu ficaria bem sozinho ate o outro dia quando meus avos retornariam.rn-Claro Tiago vai na boa, eu fico legal aqui, vou ver uns filmes e qualquer problema tem o telefone falei sorrindo tentando disfar�ar minha tristeza ...rnO dia passou lento depois que eles sa�ram, nadei um pouco andei a cavalo, esperando o tempo passar, finalmente escureceu...rnTinha acabado de tomar banho, e estava preparando um lanche pra comer quando ouvi o barulho de uma moto chegando sabia que era ele, conhecia o barulho de sua moto, ele estacionou e entrou, vi que ele tinha bebido, e estava muito agitado...rn-Porra Tiago que merda � essa vei? Dirigindo b�bado de noite? Ta querendo morrer babaca?rn-Cala a boca Lucas, eu que sei da minha vida. N�o ia te deixar sozinho aqui neste fim de mundo de noite.rnApesar de irritado pela imprud�ncia dele senti meu peito aquecer, ele como sempre se preocupava comigo, queria me proteger.rn-desculpe Tiago, mas voc� n�o precisava ter vindo assim b�bado, poderia ter se acidentado.rnEle estava alterado andando de um lado pro outrorn-Qual � bichinha? Vai ficar de frescura agora? Vou embora ent�o...rnFez men��o de sair, se virando. Peguei-o pelo bra�o e puxei ele, que com a for�a do tranco e pelo efeito do �lcool se desequilibrou e se bateu de frente comigo, a� foi tudo instant�neo, o cheiro daquele homem misturado a bebida, seu olhar de menino triste e s�rio, sua barba por fazer, meu cheiro de banho rec�m tomado, fiquei cego e doido agarrei ele e o beijei como nunca havia beijado ningu�m na minha vida, e ele correspondeu! Beijo forte, molhado, quente, profundo, tudo pareceu uma eternidade at� a dor explodir.rnA dor no rosto era enorme, mas a dor no cora��o era ainda maior, sentimento quebrado, sensa��o de perda total, era assim que me sentia ao receber no rosto o soco que Tiago me dava ao mesmo tempo em que me empurrava contra o arm�rio me fazendo bater a cabe�a e cortar a minha nuca...rn-N�o Lucas, n�o pode cara, � errado, n�o podemos, some da minha frente!!!!rnRecompus-me controlando minhas lagrimas e fui para o quarto sem olhar para tr�s, talvez se tivesse olhado teria lhe visto tentando esconder as lagrimas...rnComo � dif�cil esconder o sentimento que sufoca o cora��o...rnrnrnContiuna...rn