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APENAS BONS AMIGOS

Apenas bons amigosrnrnUm quarto semiescuro, quente, uma luz incerta. Numa cama de solteiro com a cabeceira na parede, ela: de bru�os, rosto virado para a direita, seus cabelos loiros ca�dos no lado oposto, olhos semicerrados, m�os descansando em cada quina da cama; suas costas nuas, brilhando suavemente por uma fina camada oleosa e nacarada, forte cheiro de p�ssego no ambiente, que o aquecia e ado�ava, ao tempo em que apenas enervava mais a tens�o do ar, quente como o vermelho quase de veludo da toalha macia que ela sentia mexer-se fiapo a fiapo, acompanhando o arrepio que sentiu quando um apertar mais alongado da m�o dele em sua nuca lhe deu a certeza do que iria acontecer, do que ela sabia que aconteceria mais ou menos dia, embora sinceramente o negasse.rnrnEle com uma cal�a folgada, camisa clara, em p� à esquerda da cama, pensou que aquele seria mais um dia em que brincavam de ati�ar um ao outro, mas se controlavam, como quando, ap�s uma visita de tarde inteira na sua casa, ela de bermuda apertada e top, sentando-se em sua frente na cama, afastando as coxas e rindo, ele saindo quase fugido, voltando pela chuva que caiu, pensando em calar sua risada zombeteira com um beijo e encox�-la na �rea de servi�o, voltando-a contra a parede e enrabando-a ali mesmo, diante da janela sem vidro - mas ainda aguentando e indo embora sem tentar nada. Saiu dali com uma ere��o que s� descansaria horas depois, com banho gelado e mais de uma masturba��o. rnrnNaquele dia, por�m, depois de massagear seus ombros por muitos minutos, segurou sua nuca, a m�o direita desceu no pesco�o dela, sentiu uma respira��o mais forte, seu corpo foi percorrido por um choque, e ent�o seu pau levantou-se de vez.rnrnHavia uma tens�o de sexo, s� que tamb�m de apreens�o. A porta estava fechada, estava sil�ncio, mas parecia que, a qualquer momento, algu�m poderia entrar. No in�cio, ambos, para si mesmos, tomavam essa possibilidade como garantia de que nada fariam; àquele momento, por�m, o medo, como cada parte de seus corpos, como o pr�prio ambiente, como o cheiro, como a carne de todo aquele momento, apenas lhes deixava mais loucos para o que viria.rnAs m�os pararam na nuca, tremendo levemente. rnrn- Continua, t� bom.rnrn- �, mas eu j� acab... Vou fazer um pouco mais embaixo de novo.rnrnSuas m�os desceram, deslizando em suas costas. A maneira como pressionavam sua pele j� n�o tinha nada de massagem: o mesmo movimento, as mesmas m�os, as mesmas costas, mas agora eram como l�nguas, �rg�os - n�o era diferen�a de for�a, mas de contato entre duas almascorpos que, j� sabiam, agora se separariam apenas depois do saciadas.rnPor in�rcia, inseguran�a ou por gram�tica velada da c�pula, contudo, continuavam fingindo a massagem. Suas m�os apertavam cada lado da sua lombar, depois, juntas, iam e viam, subindo e descendo, acompanhando sua coluna. Faziam depois press�o mais acima, desciam para o lado, o suti� do biquini desamarrado deixava parte de seus seios à mostra. Agora, suas m�os iam mais longe, esticando à exaust�o a possibilidade de interpretar ainda os movimentos como n�o er�ticos. rnrn- Pra continuar, voc� teria que tirar a toalha. rnrnEla se vira de costas pra ele, com a m�o direita puxa a toalha presa na frente, volta pra sua posi��o, ajeita-se na cama al�ando levemente os quadris e, depois, j� estendida, abre as pernas, sua perna esquerda j� tocando nas dele, enquanto seu cotovelo encostava quase na sua cintura, por pouco n�o ro�ando a cabe�a de seu membro.rnrnTenso, ele olha pra suas pernas se abrindo, v� sua bunda suada, o biquini desajeitado, sumindo entre as n�degas, e por um tempo n�o sabe o que fazer. Calmamente, suas pernas o levam para os p�s dela, quando percebe, os est� massageando, tentando concentrar-se no que fazem suas m�os, por um tempo resistindo a olhar para o meio das pernas dela, onde mais embaixo reaparece o biquini estufado, dividido em dois volumes bem definidos. Dos p�s, ele passa rapidamente para os olhos dela, agora fechados e definitivamente c�mplices.rnrnNenhum dos dois tem d�vidas do que vai acontecer, e a massagem ainda assim continua. Ele passa as costas da m�o em cada perna, primeiro nas batatas, depois nas coxas. Pega ent�o no tornozelo direito e sobe, massageando, passando por seu joelho, sua m�o esquerda chegando no interior de sua coxa direita, subindo mais e voltando, vagarosamente, at� quase tocar no seu sexo, quando quase perde o controle, o que se v� no movimento brusco com que desce, apertando, a perna esquerda, para ent�o recome�ar o movimento. Quando toca pela primeira vez no interior da sua coxa esquerda, ela tem um pequeno tremor e quase chega a gemer. rnrnEle, enfim, n�o se cont�m. Quando percebe, est� lambendo as costas dela, sentindo o doce do p�ssego e o salgado suor, enquanto sua m�o direita primeiro se enfia na vagina por sobre o biquini, devagar, apertando, inserindo, sentindo o movimento f�cil, depois deslizando o biquini para o lado, sentindo pela primeira vez o seu buraquinho, molhado, quente, enfiando-se devagar enquanto ele j� beija sua nuca, lambuzando-a. Ela apoia-se nos cotovelos e levanta o corpo, ainda sem olhar para ele, ainda sem nada dizer, apenas gemendo bem baixo, contidamente. Ele sobe seu dedo m�dio para seu grelo, primeiro testando-o, descobrindo-o, depois acariciando-o e apertando-o, no que ela vira-se, n�o para o seu rosto, mas para seu pau, com a m�o esquerda abaixando a cal�a, olha para ele e apenas o segura. Vendo sua m�o apertando seu pau, as unhas vermelho forte, sabia que era tarde demais para voltar. Sabia que dali em diante seria outro, dela, n�o porque perdesse sua liberdade, mas porque esta j� n�o parecia ter valor.rnrnEle ajeita-se para facilitar e se apoia com a m�o esquerda ao seu lado. Ela mordisca levemente o seu pulso. Ele intensifica a velocidade com que a toca, agora com o grelo entre o m�dio e o indicador, tentando ser suave, mas intenso, ela com a cabe�a baixa, concentrando-se em seu prazer, acelerando-se a sua respira��o e o seu gemido. Percebendo-o, ele vai mais devagar, enfiando agora o polegar at� o fim e acariciando-a com o indicador, que pressiona o grelo para l� e para c� e aperta-o apenas, enquanto enfiava mais r�pido; ela parece gozar, aperta mais seu pau, sem mexer a m�o, apenas segurando-o, ele para um pouco, d� seus dedos para ela chupar, beija-a na boca pela primeira vez, demoradamente apesar da posi��o, enquanto volta a acarici�-la devagar. Levanta-se outra vez e todo ele s�o dois dedos em seu grelo e seu pau duro na m�o dela, ouve seus gemidos crescerem at� um gritinho abafado no travesseiro, acompanhado de um apertar ainda mais forte no seu membro, tudo avisando que ela gozou.rnrnN�o lembra quanto tempo levou nem como tirou sua roupa, mas sim de v�-la sentada em cima dele, provocando-o, seus seios m�dios e lindos apontando para o ar, enquanto com a m�o direita ela volta a apertar seu pau e, num movimento que sempre o encantou nas mulheres, e ainda mais agora, ela ajeita a cabe�a do pau em dire��o de sua buceta, e... rnrnUm susto.rnrnNo criado mudo, um celular vibra uma, duas vezes, e come�a a tocar. De alguma forma, a rea��o de ambos n�o foi afastar-se, mas consumar de vez o ato, e o impulso de ambos fez o pau entrar brusca, mesmo dolorosamente, at� o fundo. Ela solta um breve grito, levanta-se um pouco, faz sinal de sil�ncio, semblante s�rio, e atende o telefone.rnrn- Oi, m�e. (....) rnrn- Aham...rnrnEla diz para ele ficar quieto, mas ele olha para a cabe�a do seu pau t�o pr�xima dela e enfia s� um pouco, ela faz que vai sair, ele segura-a e repete o movimento. Conformando-se, ela tenta n�o gemer, acostumando-se com o ritmo suave, fazendo "devagar" com os l�bios sem emitir som. Mas ele enfia fundo, ela aperta sua cintura at� feri-lo com as unhas da m�o esquerda, sentindo o pau dele entrar e sair, subir e descer, j� sem fingir resist�ncia, concentrando-se apenas em despedir-se da m�e, o que consegue em pouco tempo. Desliga o celular, lan�a-o ao lado, olha brava.rnrn- N�o me desobede�a assim.rnrnFalou isso apertando forte o rosto dele com a m�o direita e depois lhe dando um longo beijo, enquanto sentia o pau dele latejar fora dela, insinuando-se por entre suas n�degas. Ela ent�o se agacha, segura delicadamente e enfia devagar e inteiramente a pica, agora comandando o ritmo. Apoia-se com as duas m�os em seu peitoral, às vezes arranhando-o, e sobe e desce, rebolando mais e menos, acelerando, fechando os olhos, logo mexendo forte, muito forte.rnrn- Para, para!rnrnEle quase goza, mas segura, pede que ela sente-se em sua boca. Ela levanta-se, d� dois passos curtos e abaixa-se olhando nos olhos dele, passando a buceta no seu nariz, encostando-a num primeiro contato com seus l�bios, ajoelhando-se enfim encostada na cabeceira da cama. Sente contra seus seios o frio da parede. Ela estende para cima a m�o esquerda na parede, apoiando-se, enquanto a direita, meio faz carinho nos cabelos dele, meio comanda os movimentos. rnrnEle come�a enfiando toda sua l�ngua nela. De tudo que j� fantasiara, chupar era o que fazia com que n�o se contivesse, com que às vezes, como um adolescente, tivesse que terminar uma punheta em qualquer lugar em que aquela imagem mais forte aparecesse em sua mente. E sentiu enfim o seu gosto, lambia, sorvia. Logo subiu para o grelo, lambendo-o devagar, depois r�pido, fazendo a bunda dela se empinar, segurando o grelo nos seus l�bios, mordiscando-o, ela mexendo-se como se cavalgasse o pau outra vez, em c�mera lenta. Os dedos dele respondem ao apelo, dois enfiados, indo e vindo, depois o polegar testando o seu cu apertado, enquanto o indicador entrava e se mexia lentamente, ela inclinando-se para a l�ngua que se mexia cada vez mais r�pido, olha pra baixo:rnrn- Chupa, chupa.rnrnEle continua, agora segurando sua bunda forte com as duas m�os e concentrando-se ora em enfiar e chupar, ora em lamber e mordiscar.rnrnEla diz que est� quase gozando de novo e ele para. rnrn- Fica assim, diz, firme.rnrnSai debaixo de suas coxas, levanta-se. Abra�a-a por tr�s e lhe d� um longo beijo, enquanto seu pau entra no meio das coxas dela, que baixa a m�o esquerda e o punheta devagar e seguro, ele acariciando cada seio alternadamente com a m�o direita e empurrando-a contra a parede.rnrn- Agora de quatro, diz, afastando-se. Ela obedece.rnrnV� de novo suas costas, ensopadas agora de suor e p�ssego. Ela empina muito a bunda, abrindo as coxas descaradamente, sem pudor. Ele fica impressionado como sua bunda cresce, como se abre com perfei��o sua buceta. Encosta nela, sem enfiar, o pau tocando no grelo por baixo, a m�o esquerda segurando a cintura, enquanto a direita a acaricia pela frente, devagar.rnrn- N�o... Agora s� mete, mete forte.rnrnEle obedece. Afasta-se, segura-a, puxa-a para si, leva a cabe�a para posi��o e enfia. Come�a devagar e indo at� a metade, aos poucos intensificando o movimento. Controlado, tenta se concentrar nas respostas dela, alternando, para intensificar seu efeito, as enfiadas mais fortes que logo inicia . Ela geme baixo, abafado no travesseiro, umas vezes de olhos fechados, outras virando-se para ele com cara de mando, de amea�a, como quem dissesse "se voc� parar de enfiar seu pau em mim, eu te mato". Seus olhos grandes o afetam mais que nunca. Ele toca de novo sua nuca e desce devagar e firme pelas costas, acariciando depois seus seios, tocando uma siririca leve nos momentos em que enfia mais devagar. Sente que ela se ajeita, aperta seu pau dentro de si, e manda:rnrn- Vem agora, todo.rnrnEra o que bastava, ele n�o tinha mais controle, a partir da� era sua bunda rebolando e se lan�ando contra ele e ele enfiando, enfiando, forte, tudo, sem ritmo, sem nada, ela grita baixo, arfa, ele vai ainda mais forte, ela geme longo, apertando seu pau, que mal consegue sair e conter o gozo.rnrnEla se deita, de volta à posi��o da massagem, e ele cai sobre ela, pensando que esperaria seu repouso para gozar. Mas ela se vira sobre ele, deitando-o. Agarra seu pau e chupa, chupa, sem preliminar, sem lambidinha, sem brincadeira, sem carinha de provoca��o, simplesmente sugando-o, ele diz que n�o vai aguentar, ela tira o pau da boca, agarra-o com as duas m�os e, em pouco tempo de press�o e movimento, v� um gozo forte se espalhar nos seus seios, voltados para a cabe�a daquele pau que parecia segurar como trof�u. rnrnEla ent�o olha para ele e se lan�a ao seu lado, ambos arfando, esquecidos do mundo. N�o falam nada. Ela volta descansa sobre seu peito. Ele p�e a m�o na sua bunda e acaricia sua nuca. Assim ficam at� que ele quase adormece. Percebendo, sugere que tomem um banho, que j� estava tarde. Qualquer palavra j� seria estranha naquele momento, aquelas, de chamado à realidade, nem ele mesmo compreendeu bem. Sem saber o que fazer, contudo, tentou obedecer a si mesmo, levantou-se, pegou suas roupas, perguntou se ela queria ir primeiro.rnrnEla se sentou em sua frente, n�o disse nada, abra�ou-o, mordiscou seus peitos e ombros, agarrou o pau que j� come�ava a se enrijecer. Deitou-se. De pernas abertas, os p�s em concha agarrando a beira da cama, puxou-o segurando ainda pelo pau, devagar e firme.rnrn- Quero mais, agora. E sem banho.

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