Antes de tudo queria deixar claro que, al�m de ser meu primeiro conto, essa hist�ria � ver�dica. N�o acrescentarei o que n�o existiu, por tanto se est�o esperando por bastante putaria, eu aconselho a apertarem Alt+f4, e por favor, tenham um pouquinho de paci�ncia, como eu disse esse � meu primeiro conto e ele ser� um tantinho longo.rn-------------------------------------------------------rnMe descobri l�sbica aos 19 anos, hoje tenho 21, me chamo Daniele e essa hist�ria aconteceu quando eu tinha 19 anos aproximadamente. Sou de Recife e nessa �poca estudava em uma escola p�blica da cidade {n�o por falta de dinheiro, mas sim por op��o j� que nunca gostei de escolas particulares pela quantidade de gente metida e nariz em p�, o tipo de pessoa que odeio at� hoje}. Eu j� estudava nessa escola havia 4 anos e conhecia de alunos a funcion�rios, zeladores e alguns pais de amigos. Depois de ferias merecidas, eis que chega o primeiro dia de aula numa quinta-feira e junto com ele, alunos novatos. Cheguei na escola, cumprimentei algumas pessoas do p�tio e fui direto para minha sala, a maioria da minha turma havia reprovado e os que junto comigo haviam passado de ano, por motivos pessoais sa�ram da escola me deixando assim sozinha. Ent�o caminhei at� o fundo da sala, sentei em uma cadeira pr�xima a janela e encaixei meu headfone nos ouvidos {naquela �poca meu som preferido era o do Linkin Park}, ent�o, estou eu escutando meu rock, totalmente alheia ao que estava acontecendo fora do meu mundo quando de repente uma leve movimenta��o na porta chama minha aten��o, paralisei...rnFoi como se o tempo tivesse parado, quer dizer, parado n�o, foi como se ele tivesse andando em c�mera lenta, eu consegui acompanhar todos os seus passos, examinar todos os detalhes, contornos, tudo. Aquela garota conseguiu em quest�o de segundos prender minha aten��o de uma forma que garota nenhuma conseguiu numa vida. Nunca a tinha visto, com certeza era novata. Tive certeza quando ela se aproximou da mesa da nossa professora de matem�tica {mat�ria que eu ODEIO}, trocou algumas palavrinhas r�pidas e sentou-se numa das cadeiras da segunda fileira. Minutos depois a professora prostrou-se no meio da sala e a chamou, automaticamente retirei meu headfone para prestar aten��o e pescar alguma coisa, qualquer detalhe da aluna nova. Seu nome era Fernanda, ela tinha 19 anos, era aluna nova sim {Aha, eu sabia, rs} e ela tinha acabado de chegar de S�o Paulo. Ela era t�o linda, cabelos pretos azulado at� o meio das costas, olhos verdes que mais pareciam duas esmeraldas, uma boca vermelha marcante {sem batom} desenhada a dedo, pele branquinha feito algod�o. Eu j� tinha me envolvido com algumas garotas, mas nada s�rio, sempre fui muito porra louca e nunca me importei com sentimentos de ningu�m justamente pelo medo de sofrer, nunca me deixava apaixonar, por�m naquela �poca aconteceu e eu perdi totalmente o controle dos muros que rodeavam as defesas do meu cora��o. rnDepois das devidas apresenta��es a Fernanda voltou para a sua cadeira e eu voltei meu headfone para os ouvidos, mas n�o fa�o ideia do que estava escutando, era apenas o rosto e a voz dela que vinham na minha mente. Na hora do intervalo foi aquela correria, a garotada correndo de um lado para o outro no corredor, os alunos saindo das suas respectivas salas, eu percebendo a demora da Fernanda em levantar-se, logo tratei de arrumar um motivo para demorar um pouco mais dentro da sala e sair junto com ela. Finalmente ela se levanta e caminha at� a porta, recolho meu material e o jogo de qualquer forma dentro da bolsa j� apressando o passo pra alcan�a-la. Assim que sa�mos da sala um garoto qualquer esbarra nela, derrubando seu fich�rio e soltando algumas folhas, ent�o eu gritei:rn- �h garoto, presta mais aten��o, quase derruba a menina.rnO garoto meio desajeitado pediu desculpas e saiu todo apressado. Ajudei a recolher seus pertences e perguntei se ela estava bem, o que ela respondeu com um sorriso lindo que acabou comigo.rn- Estou bem sim, obrigada. Qual o seu nome?rn- Me chamo Daniele, voc� � a Fernanda, certo?rn- Certo. Sou nova como sabe, seria pedir muito me acompanhar durante intervalo?rn- Que isso? Te acompanho com certeza, pode contar comigo.rnSeguimos ent�o para a lanchonete da escola onde comemos qualquer besteira e conversamos um pouco sobre a mudan�a dela, descobri algumas coisas bem interessantes, outras nem tanto, como por exemplo, o fato dela ter deixado um namorado que amava muito e que estava se organizado para vim morar em Recife tamb�m, aquilo me deixou muito mal mesmo viu? E olha que eu tinha acabado de conhecer aquela garota, entendem agora porque nunca me deixei apaixonar? Quando a gente pensa que chegou nossa hora, vem um pombo e caga em nossas cabe�as, enfim.rnVoltamos pra sala e assistimos às aulas finais {fiz quest�o de passar para a cadeira livre ao seu lado, o que provocou a curiosidade de todos, j� que em 4 anos naquela escola sempre sentei nas cadeiras do fundo}. Assim que largamos eu acompanhei a Fernanda at� metade do caminho da sua casa e segui pra minha, entrei em casa, tomei um banho com ela no pensamento, liguei o som no ultimo volume e mesmo com o barulho adormeci pensando nela. No dia seguinte o professor mandou formarmos duplas, pois na segunda-feira ter�amos que apresentar um pequeno trabalho de biologia. Logico que minha dupla foi a Fernanda n�? A pedidos dela resolvemos nos encontrarmos na casa dela no dia seguinte para conclui o trabalho, ela me passou o endere�o direitinho e pediu que eu chegasse por volta as 14h.rnEu estava ansiosa, n�o pelo fato de achar que poderia acontecer algo porque eu sabia que n�o iria acontecer, mas sim pelo fato de poder v�-la e ficar pertinho dela mais um pouco. Enfim, tomo minha ducha, ponho uma cal�a jeans surrada qualquer, uma camiseta baby look e minhas havaianas, mochila nas costas e headfone no ouvido {j� perceberam que n�o vivo sem m�sica n�? rs} e sigo em dire��o a casa da Fernanda. Gente, andei pra caralho viu? Ela n�o mora, ela se esconde, puta que pariu -.-rnCheguei finalmente, bati duas vezes e a porta logo se abriu, ela estava linda demais. Uma bermudinha, blusinha regata e p�s descal�os, me convidou pra entrar e me ofereceu um copo de �gua gargalhando pela minha blusa colada no corpo de tanto suor, eu estava nojenta, confesso ¬¬?rnFomos direto pra mesa concluir o trabalho, por mais que a mat�ria e o assunto em si fossem extremamente chatos, eu n�o vi a hora passar, quando me dei conta j� eram 19h. Perguntei o caminho do banheiro, entrei, fiz o que tinha que fazer e joguei uma �gua no rosto. Assim que sai, vejo meu celular em suas m�os:rn- Seu celular tava tocando e eu atendi, era uma garota chamada Manu, perguntou aos berros porque eu atendi o seu celular, tentei explicar que voc� estava no banheiro, o que provavelmente piorou a situa��o, porque ela alterou ainda mais a voz, me xingou de tudo que era nome e finalizou dizendo que era sua namorada.rnA Manuela era uma garota que eu tinha ficado no m�s passado e que n�o significou nada, de onde � que ela tirou essa hist�ria que eu era namorada dela? Nunca prometi nada a ela meu Deus, eu ia matar aquela garota, n�o por ter inventado aquilo, mas sim por ter inventado e ter dito justamente pra ultima pessoa que ela poderia dizer.rn- Feh, deixa eu explicar t�? Essa menina, ela n�o...rn- Voc� � l�sbica Daniele?rn- Feh, eu n�o...rn- Eu te fiz uma pergunta, responde...rn- Posso responder se parar de me interromper.rn- Ent�o fala...rn- Eu sou l�sbica desde os 19 anos, essa Manu ai � uma garota que eu fiquei no m�s passado, mas n�o temos exatamente nada. Ficamos e s�.rn- Entendi, n�o gostei da forma que ela falou comigo.rn- Muito menos eu, vou falar com ela, resolver isso. N�o admito que ela te trate assim, nem ela e nem ningu�m.rn- E porque n�o admite isso? N�o significo nada pra voc�.rn- Ai que voc� se engana Fernanda, significa mais do que pode imaginar. Significa o que nenhuma garota j� significou. Voc� significa exatamente o que estou sentindo nesse momento.rnEu nunca pensei que fosse agir dessa forma um dia, nunca precisei ir atr�s de garota nenhuma e sempre tive todas que eu quis, mas naquele momento foi diferente. Ap�s pronunciar aquelas palavras eu a puxei pela cintura e a beijei. Com medo de uma repulsa eu n�o a segurei forte, mas me surpreendi quando ela me apertou em seus bra�os e ainda me beijando saiu andando pela casa. Me dei conta de que est�vamos em um quarto quando tombei em cima de uma cama com o peso do corpo de Fernanda por cima do meu, o momento estava sendo m�gico. Ela sentou em minhas pernas e alcan�ou o controle do som e o ligou {estava tocando 3 doors down, totalmente propicio para o momento} e aos poucos foi tirando sua blusa, short, suti� e voltando a me beijar. Foi ao poucos tirando minha roupa e jogando de lado, dominando totalmente a situa��o e me surpreendendo a cada minuto:rn- Confesso que morri de ci�mes quando escutei aquela garota dizendo que era sua namorada, tive vontade de entrar naquele banheiro e te bater s� pelo fato de n�o prestar aten��o em mim.rn- Eu prestei aten��o em voc� desde o momento que estrou naquela sala de aularn- Eu te quis desde o momento que tu gritou com o garoto do corredorrn- Voc� � muito linda, e t� provocando em mim o que nenhuma garota conseguiu at� hoje, faz amor comigo, vai?rnNesse momento ela caiu de boca em um dos meus seios, enquanto o outro era tomado pela sua m�o, me causando arrepios intermin�veis. Em seguida foi descendo com a ponta da l�ngua, fazendo um caminho com a pontinha at� o meio de minhas pernas, pulando a parte mais sens�vel e quente do meu corpo, e se demorando na parte de dentro de minhas coxas, ela queria me provocar e tava conseguindo.rn- Pede, me diz o que tu quer com todas as letras vai...rn- Me chupa com vontade FernandarnSenti o corpo dela tremer todo, em seguida a sua l�ngua e quente entrando de uma s� vez dentro de mim, foi inevit�vel o grito de prazer que ela me fez soltar, eu j� estava em ponto de bala fazia tempo, eu precisava da boca dela me chupando forte da forma que ela estava fazendo. Enquanto Fernanda me chupava, dois de seus dedos afoitos hora brincavam com meu clit�ris, hora me penetravam com for�a fazendo assim eu ter espasmos de pr�-orgarmos, era absurda aquela boca e l�ngua, gozei no m�nimo umas 4 vezes antes de cairmos exaustas na cama. Eu estava toda dolorida e cansada, mal conseguia me mexer. Olhei a hora e j� passava das 23h, dei um pulo dizendo que estava tarde e que precisava ir pra casa ao mesmo tempo em que procurava minhas roupas que estavam espalhadas por todo o quanto, mas ela me puxou pela cintura e pediu pra que dormisse com ela naquela noite, agora pensa bem... A garota dos teus sonhos te pede toda dengozinha pra passar a noite contigo depois de voc�s fazerem amor por horas, tem como negar? N�o, n�? Pois bem, pedimos duas pizzas grandes {est�vamos morrendo de fome, rs} e fomos tentar assistir uns filmes. Falo tentar porque isso n�o aconteceu, ela passou o filme todo me cutucando e como ningu�m � de ferro eu cedi n�? Passamos a madrugada toda fazendo amor e vimos o dia clarear abra�adas em sua cama e assim se seguiram os dias durante 1 ano e 6 meses.rn------------------------------------------------------rnBom gente, � isso... Espero que tenham gostado do meu conto, pe�o desculpa pela quantidade de detalhes e pelo tamanho, tentei voltar no tempo pra que suas imagina��es acompanhassem essa hist�ria que foi t�o importante pra mim. Por favor, comente. Criticas e elogios ser�o muito bem vindos, obrigada pela paci�ncia. Beijinhos nas mo�as e abra�o nos rapazes, rs :}rn