CAPITULO 3
Depois da tarde do meu segundo encontro com Suzana eu a deixei na primeira esta��o de metr� pela qual passamos e corri para o hotel. Tomei uma ducha r�pida, lavei os cabelos e eu mesmo os sequei, esperando que meu marido pensasse que eu tinha ido a algum sal�o de beleza passar a tarde me cuidando. As unhas, apesar de toda a tarde, estavam inteiras e estava come�ando a me maquiar quando ele chegou.
- Voc� est� linda, aposto que passou o dia todo num sal�o cuidando dos cabelos e se divertindo.
- Com certeza, me diverti a tarde toda, enquanto as horas n�o passavam para poder v�-lo – eu disse, oferecendo os l�bios para um beijo.
Naquela noite o jantar estava soberbo, alguns executivos americanos estavam no pa�s e como eu falava ingl�s fluentemente devido aos anos passados fora do pa�s, me diverti muito e fui elogiada por alguns deles como sendo muito bonita e inteligente. Meu marido agradeceu aos elogios, sorridente.
Ele havia dito que n�o passar�amos a noite no hotel onde est�vamos e nossas coisas estavam no carro. Quando percebi, ele estava subindo a rampa de entrada do mesmo motel onde estivera a tarde toda com Suzana.
- Porque este? – perguntei assustada, imaginando se algu�m me seguira durante o dia.
- Aqui tem uma das melhores banheiras de hidromassagem que conhe�o e hoje preciso de uma junto com minha esposa – ele disse, sorrindo.
Ainda bem que a recepcionista j� tinha mudado e nos deram outro quarto, cuja decora��o era at� mesmo parecida. Fizemos amor duas vezes e foi muito bom, mas sexo com homem n�o � definitivamente nem um pouco parecido com sexo com outra mulher. Ambos s�o bons, mas com outra mulher as possibilidades s�o infinitamente diferentes.
Durante dois meses esqueci-me de Suzana. Meu filho adoeceu, ficou com princ�pio de pneumonia e isso me ocupou durante praticamente um m�s e em seguida vieram as festas de final de ano e n�o podia pensar em sexo tendo tudo pela frente para arrumar. Nosso apartamento, uma cobertura frente ao mar, precisava de uma boa pintura e meu marido ainda havia convidado para a festa do reveillon um executivo americano que n�o possu�a fam�lia no pa�s para ficar conosco. Ele viria com a namorada e decidi caprichar na nova decora��o do quarto de h�spedes, trocando a cama por outra de madeira maci�a, um colch�o alto e confort�vel e cortinas novas. Segundo meu marido, esse executivo tinha muita import�ncia dentro da empresa e em breve deixaria o pa�s.
- Temos que caprichar na ceia – eu dissera.
- David � um cara muito simples, Malu, n�o precisa se preocupar, fa�a uma ceia com muitas frutas tropicais, comida brasileira, pense num leit�o assado ou algo assim, afinal ele comeu peru de natal a vida toda – disse ele, rindo.
- Vou pensar em muitas mousses de frutas e em alguma carne diferente – ela disse.
- �tima id�ia – ele disse.
- Quantos anos eles tem?
- David deve estar com uns quarenta anos e a namorada dele tem algo em torno de vinte poucos anos.
- Nossa, que diferen�a!
- Ele a conheceu aqui, parece que ela � estudante de administra��o e estava trabalhando num evento qualquer em que a empresa participou. – ele disse – Como ela fala ingl�s fluentemente ele se encantou, mas eu digo a voc�, ela � um avi�o!
- Ah, �? E desde quando voc� fica olhando mulheres na rua?
- Desde sempre, mas olhar n�o faz mal, faz?
- N�o desde que voc� se lembre que s� pode p�r a m�o em uma, eu! – e o abracei feliz.
- Isso eu me lembro todos os dias, ali�s, eu adoro p�r as m�os em voc� – dizendo isso, apalpou meu traseiro, trazendo meu corpo para junto do dele, que j� se excitava.
- Voc� tem que ir trabalhar – eu o lembrei.
- Tenho, �? N�o d� nem tempo para uma rapidinha?
- Desde quando sou mulher de rapidinha? – disse, virando de costas, me fazendo de aborrecida.
- Desde sempre, voc� � mulher para qualquer jeito ou situa��o.
A casa estava vazia, filho na escola e empregada no supermercado.
- Ou posi��o? – me debrucei na mesa do escrit�rio, onde est�vamos e ofereci o corpo. Senti que ele gemia e em seguida o z�per da cal�a foi aberto. Meu pesco�o foi mordiscado, enquanto a saia do vestido ia sendo erguida, as pernas acariciadas...
- Vamos, n�o tenho o dia todo.... – eu o incitei a ir mais r�pido.
- Voc� precisa de tempo...
- Preciso de sexo, vamos logo com isso...
- Que mulher mais insaci�vel... – e me penetrou sem maiores preliminares.
O sexo r�pido n�o tem gra�a se voc� n�o estiver excitada, mas eu estava e muito. Quando ele me penetrou eu j� estava praticamente toda molhada e em poucos minutos j� gozava rebolando de encontro a ele. O gozo veio mais r�pido para mim do que para ele, por incr�vel que pare�a.
- Acho que nunca t�nhamos feito amor em p� nesse escrit�rio... – eu disse.
- Acho que n�o.
- Foi muito interessante – eu o beijei, a l�ngua desenhando apelos er�ticos – Devemos fazer mais vezes.
- Podemos tentar a pia da cozinha qualquer dia desses - ele me disse, rindo.
- Boa id�ia. Agora v�, se n�o chegar� muito atrasado.
- Preciso me lavar – ele disse, rindo.
- Fa�a como naqueles puteiros sem banheiro, lave-se na pia. – eu disse, caindo na gargalhada e indo me lavar decentemente.
O casal de convidados chegaria no dia trinta e al�m deles ter�amos meus pais, os pais de meu marido, meu cunhado com a esposa e tr�s filhos pequenos. Tudo estava razoavelmente arranjado, boa parte da comida tinha sido pr�-assada e esperava no freezer, bebidas compradas, frutas encomendadas e a doceira viria fazer as sobremesas um dia antes a noite. Meu cabeleireiro estava marcado e o vestido e as roupas da fam�lia devidamente escolhidas.
Como eles chegariam somente no in�cio da noite, resolvi ir a massagista dar uma relaxada no corpo e por sorte ela tivera uma desist�ncia. Despachei meu filho para a casa da cunhada e fui aproveitar momentos s� para mim. Minha massagista elogiou minha boa forma e enquanto ela me massageava o corpo, lembrei das m�os de Suzana me acariciando, me deixando excitada. Fui ficando cada vez mais ansiosa e me dei conta que n�o pensava nela havia meses. Quando as festas passassem eu ligaria para combinarmos algo.
Cheguei ao apartamento relaxada e feliz, com meu filho a tiracolo. Ele entrou correndo porta adentro e gritou feliz ao ver o pai na sala.
- Papai, voc� j� chegou! – e se atirou nos bra�os do pai.
Olhei no rel�gio, eram apenas quatro horas. Ele deve ter se livrado do servi�o mais cedo, mas teria trazido os convidados com ele? Ajeitei os cabelos e a roupa e entrei na sala.
No meu sof� estavam nada mais do que o tal David e Suzana! Suzana era a tal namorada do americano! Mil id�ias me passaram pela cabe�a: ser� que ela descobrira quem eu era e tinha dado um jeito de se aproximar? Chantagem, talvez?
Quando olhei no rosto dela percebi que nada disso era verdade. Ela estava l�vida da surpresa e parecia grudada no sof�.
- Malu quero lhe apresentar David Morrison e sua namorada, Bete.
- Muito prazer – eu me adiantei. Ent�o o nome verdadeiro dela era Bete, ou quem sabe Elisabete? – Voc�s fizeram boa viagem?
- O prazer � meu, desculpe se chegamos mais cedo, o trabalho n�o exigiu muito e resolvemos descer logo. – disse David, em portugu�s.
- N�o se preocupe, assim ter�o tempo de descansar mais. Ol�, Bete, seja bem vinda.
- Obrigada – ela disse e me beijou o rosto num cumprimento informal. – Voc� n�o disse que sua esposa era uma mulher t�o bonita, Carlos.
- N�o? Mas ela � mesmo uma mulher muito bonita e inteligente, mais inteligente ainda por ter se casado comigo. Esse aqui � meu filho, J�nior.
- Ol�, garoto – ela disse, cumprimentando o menino – Podemos nos beijar em apresenta��o?
S� a� ela j� ganhou um ponto com meu filho, pois ele odiava ser agarrado e beijado e ter pedido permiss�o a ele para um beijo o fez sentir-se importante.
- Podemos sim – e ofereceu o rosto para o beijo.
- Lindo filho, Carlos – disse David. – Parecido com sua esposa.
- Gra�as a Deus – brinquei e pedi licen�a para ajeitar o banho de meu filho e me trocar.
- Estou vindo da massagista e preciso lavar todo o creme do corpo. Carlos, voc� ofereceu algo a eles?
- Maria j� chegou do supermercado e est� preparando um suco de frutas bem gelado para todos.
- �tima id�ia. – e sai da sala, precisava de tempo para me recompor.
Deixei J�nior no banho e fui para meu pr�prio banheiro, enquanto tirava o creme do corpo, pensava na situa��o. Bem se dizia que quando se pensa no diabo ele aparece. Suzana em minha casa era a �ltima coisa que eu imaginava.
Deixei os pensamentos, tantos os maus quanto os bons, ali�s, deixar os bons foi mais dif�cil. Imaginava at� mesmo um jeito de passar meia hora a s�s com ela, para ter um ou dois orgasmos fant�sticos!
De volta a sala, tomamos suco de frutas deliciosamente gelados e meu marido colocou algumas gotas de vodca no meu, pois era assim que eu gostava e relaxamos na varanda, olhando o mar calmo.
Quando todos resolveram tomar banho, Carlos achou melhor que fossemos jantar em um bom restaurante que servisse frutos do mar e pedimos a Maria que chamasse sua filha, que nos servia de bab� noturna quando precis�vamos.
O restaurante estava lotado, como era de se imaginar, mas Carlos havia ligado antes e como �ramos ass�duos frequentadores do lugar, uma mesa nos foi indicada assim que chegamos.
Suzana se aventurou a comer polvo, que segundo ela nunca tinha tido coragem de provar e David adorou as casquinhas de siri com pimenta, embora dissesse que sua l�ngua se ressentia um pouco da experi�ncia. Foi uma noite agrad�vel e descobri que Suzana, ou Bete, estudava mesmo administra��o e estava no �ltimo ano da faculdade, que trabalhava em feiras e eventos para ajudar os pais a custear os estudos e morava com outra colega em um apartamento de quarto e sala num bairro classe m�dia da capital.
Suzana pediu licen�a para ir ao banheiro e eu me dispus a acompanh�-la. Seria a oportunidade ideal para abord�-la.
- Que diabo de coincid�ncia, n�o? – ela disse assim que nos afastamos o suficiente.
- Nem diga isso, come�arei a achar que � destino – eu disse s�ria.
- N�o est� pensando que eu descobri quem era voc�, n�o �?
- Confesso que a id�ia me passou pela cabe�a.
- N�o � verdade, pergunte a David, estamos juntos h� mais de seis meses. Eu o conheci antes de conhecer voc�.
- Entendo. Como voc� se chama, afinal?
- Acredite se quiser, eu me chamo Elisabete Suzana, o nome das duas irm�s de minha m�e. Horr�vel, n�o? – ela disse, rindo.
- Eu diria que ela combinou dois nomes muito diferentes – eu sorri, retocando o batom.
- Espero que voc� n�o comente com Carlos que me conhece.
- E diria o qu�? Como a conheci? Seu segredo est� guardado comigo.
- Eu diria nosso segredo Malu, ou devo dizer, L�cia?
- Maria L�cia, mas todos me chamam Malu.
- Malu, ent�o. – ela disse.
Retornamos à mesa e disse a todos que seria melhor irmos para casa, afinal o dia seguinte seria muito atribulado e todos acabar�amos muito cansados.
- Verdade, amanh� pretendo ver o dia amanhecer – disse Carlos.
- O nascer do sol deve ser bonito da sua casa – disse Bete.
- Com certeza – disse eu, me levantando assim que os homens pagaram a conta.
O dia seguinte foi uma sucess�o de acontecimentos. Fui ao supermercado buscar coisas que sempre faltam nessas ocasi�es e David e Bete foram à praia com Carlos e meu filho. Quando chegaram eu estava de sa�da para o cabeleireiro e me despedi muito r�pido. Suzana disse que ela mesma cuidaria de sua apar�ncia e que pretendia dormir um pouco, para juntar for�as para a noitada.
Quando retornei por volta das seis horas da tarde a casa estava no mais absoluto sil�ncio. Um bilhete de Maria avisava que tudo estava pronto e que a copeira contratada viria a partir das oito horas da noite. Meu marido fora para a �ltima reuni�o de seu time de futebol e levara J�nior para a casa da irm� e ele voltaria somente com ela, j� para ficarem definitivamente. E onde estaria Suzana?
Fui at� a cozinha buscar um copo de �gua e resolvi mastigar algumas uvas, quando Suzana apareceu na porta. Usava um vestido de ver�o tomara que caia e estava de cabelos �midos.
- Oi – ela disse.
- Ol�, dormiu bem?
- Passei uma �gua no corpo e deitei. Somente agora criei coragem para lavar os cabelos.
- Est� com fome?
- N�o, almocei muito bem, mas aceitaria um cacho de uvas.
Tirei a travessa com frutas da geladeira e ofereci a ela. Suzana pegou um cacho de uvas escuras e come�ou a com�-las devagar.
- Voc� tem uma casa e fam�lia lindas.
- Obrigada.
- A que horas eles voltam?
- Se depender de Carlos somente por volta das oito horas, meu menino vem com a tia l� pelas nove horas.
- A empregada?
- Foi-se, ela me pediu folga at� o dia dois, pois sua fam�lia veio de longe. Contratei uma copeira para providenciar o jantar.
- Estamos sozinhas at� as oito, no m�nimo?
- Acredito que sim.
- Porque voc� n�o interfona ao porteiro e pede a ele que avise se algum deles chegar, n�o passa a chave nas portas e eu e voc� n�o tiramos uma horinha para nos divertir?
- N�o na minha casa, voc� est� doida!
- Malu, qual o problema? – ela p�s a m�o no interfone e me desafiou – N�o seria excitante fazer amor com uma mulher em sua pr�pria casa? O medo aumenta o tes�o.
- Seria desonesto.
- N�o, seria demais! - e me entregou o interfone – Diga a ele que avise.
- N�o tenho esse h�bito.
- Diga que est� fazendo uma surpresa a Carlos e precisa ser avisada.
Peguei o aparelho da m�o dela e falei com o porteiro, pedindo que avisasse da subida de qualquer pessoa, principalmente meu marido, assumindo um risco para o qual n�o sabia se estava preparada.
- Boa menina – ela colocou uma uva em minha boca e sorriu. - Seu cabelo est� lindo, precisamos tomar cuidado para n�o desmanch�-lo. – e deslizou uma uva por meus l�bios, mordendo-o sensualmente depois.
- N�o sei se quero.
- Podemos brincar aqui mesmo, na sua cozinha – ela disse – Gostaria de fazer amor com voc� apenas por prazer, n�o por dinheiro.
- Suzana...
- Malu... – ela imitou o meu tom de voz e sorri, encostando-se a pia imaculadamente limpa que Maria deixara.
Ela se aproximou de mim e come�ou a deslizar a ponta dos dedos pelo meu pesco�o, colo, contornando o decote do vestido frente �nica que eu usava, contornando os bicos dos meus seios j� endurecidos.
Sua boca deslizou pelo mesmo caminho e eu acariciei suas costas, delicadamente.
- N�o, hoje faremos exatamente como no primeiro dia que nos vimos. Voc� s� receber�. Ser� meu presente de ano novo. – e segurou minhas m�os, impedindo meus carinhos.
A boca come�ou a deslizar pelo meu pesco�o, beijou meus l�bios, voltou ao colo, acendendo desejos. Senti que desamarrava a frente �nica e os seios ficaram expostos a todo tipo de car�cia, muitas e de todos os tipos. Em p�, encostada na minha pia, eu estava sendo lambida, chupada, mordiscada e apalpada de todos os modos, ora com carinho ora com desejo e quase dor. Erguia o pesco�o e pedia mais, sentia as m�os dela correndo por minhas coxas, erguendo a saia do vestido, aos poucos descendo minha calcinha de renda min�scula.
Suzana me for�ou a sentar na pia e ali, m�os ao lado do corpo, sobre a fria pedra de granito escura, apoiou meus p�s, as pernas totalmente separadas, calcinha jogada ao ch�o, ela come�ou a lamber minhas coxas, mordiscar e subir lentamente at� meu sexo. Eu j� estava totalmente molhada e esperando pela l�ngua que faria um trabalho maravilhoso e j� conhecido, ansiosa.
Quando ela finalmente mergulhou a boca em mim eu gemia e pedia mais, erguendo os quadris em busca de mais profundidade, em busca daquela l�ngua que n�o parava. Praticamente ajoelhada diante de mim aquela mulher me levava à loucura, um dedo me penetrando, ao mesmo tempo em que a l�ngua me sugava, os orgasmos se sucedendo.
Do nada, ela parou. N�o entendi o motivo e ainda meio tonta, ergui a cabe�a. Ela abriu uma gaveta e depois outra, buscando alguma coisa dentro delas.
- O que voc� procura?
- Algo que sirva de brinquedo – ela disse, rindo. Deu um gritinho triunfante quando encontrou o esmagador de prata usado para fazer caipirinhas e batidas, parte de um imenso arsenal de acess�rios para drinques que meu marido possu�a.
- N�o, de jeito nenhum! – eu disse, fechando as pernas.
- Vamos, L�cia, coragem. � gelado, mas ficar� pegando fogo dentro de voc�, absolutamente limpo e sem riscos.
- N�o!
- Eu quero voc� gozando, quero sentir voc� se contraindo na minha m�o e na minha l�ngua ao mesmo tempo e isso tem um formato anat�mico mais do que perfeito. Abra as pernas, vou chup�-la todinha de novo, voc� vai gozar como doida.
- N�o... – a recusa j� ficava menos veemente.
- Sim. – e tornou a colher um dos meus seios em sua boca, sugando-o incessantemente, depois com o esmagador, contornou um a um os bicos rijos, incitando-me a querer, at� que comecei a ceder e abrir as pernas.
O esmagador foi acariciando meu grelo, escorregando lentamente por fora, rodeando, esperando minha resposta, os l�bios se alternando entre meus seios.
Quando dei o gemido de entrega ela come�ou a penetrar o “brinquedo” dentro de mim, ele estava gelado, mas realmente tomou o calor do meu corpo e me amoldei para receb�-lo, esticando o ventre. Ela come�ou a manuse�-lo com cuidado, pois n�o era t�o male�vel quanto o membro daquela tarde e quando sentiu que n�o me machucaria, desceu a cabe�a para o meio de minhas pernas, tornando a me chupar, meu grelo grudado em sua boca, sugando e sugando, at� que eu comecei a ter novas contra��es de orgasmo e gritar, enlouquecida de tes�o.
Ela podia sentir o “brinquedo” se contraindo junto comigo e ainda assim n�o desistia de continuar me sugando, lambendo e incitando com frases er�ticas. Quando pedi que parasse, pois n�o aguentava mais, ela o tirou delicadamente de dentro de mim e o jogou dentro da pia, sem tirar a cabe�a do meio de minhas pernas.
Ainda ficou me lambendo por alguns minutos, como se me consolando e finalmente se ergueu, dizendo:
- Feliz Ano Novo, L�cia.
- Para voc�, tamb�m – eu disse e um �mpeto de loucura me levou a pular da pia e segurando-a, encost�-la na mesa de madeira que ocupava o centro do aposento.
- - Mas voc� n�o vai sair ilesa. – empurrei para o lado o arranjo central e outras coisas que Maria deixara e a fiz deitar-se na mesa, ao mesmo tempo em que j� erguia sua saia com uma m�o e descia a parte de cima do vestido com a outra. Ela caiu na gargalhada e tomou minha cabe�a entre as m�os, me guiando para os seios.
- N�o temos muito tempo. – ela disse.
Os seios dela ficavam perfeitos na minha boca, constatei ao mesmo tempo deliciada e horrorizada, faminta de prazer e em dar prazer. Minha m�o em concha segurou um seio e o lambi inteiro, da base at� o alto, evitando o bico, at� que ela me pediu.
- Me chupa inteira, me suga toda...
- Com todo o prazer...
E comecei abocanhando o bico rosado e duro, descendo pela barriga, m�os apressadas bolinando tudo o que encontravam pelo caminho, abri suas pernas e comecei a manipular o sexo molhado e inchado, esperando a l�ngua tom�-lo. Decidi que n�o tinha tempo e fui direto ao sexo de Suzana, enfiando a l�ngua dentro dela, lambendo de baixo para cima, dizendo que ela pedisse o que queria receber.
- Quero tudo, me chupa toda, gruda em mim – ela pedia.
Foi o que fiz, fechando os l�bios no grelo dela, chupei-a todinha, sem dar-lhe chance de escapar, quadris seguros por minhas m�os, controlando o rebolado cadenciado do gozo que estava chegando. Ali, deitada na mesa da minha cozinha, pernas totalmente abertas, seios a mostra, Suzana era a encarna��o do mais puro sexo primitivo e natural, sem preconceitos ou pudores. O gozo dela veio alto, com gemidos e gritos me pedindo para n�o parar. Ali�s, parei somente quando senti que ela soltava os quadris na mesa, exausta. E me parabenizei por ter aprendido t�o r�pido como dar prazer à outra mulher.
Deitei a cabe�a em sua barriga e soltei um longo suspiro de satisfa��o, interrompido pelo som estridente do interfone.
- Eles chegaram, meu Deus! – e corri para o interfone.
Ela se ergueu da mesa, colocou a cadeira no lugar e recomp�s o vestido.
- Temos uns cinco minutos at� guardarem o carro na garagem e subirem no elevador – eu disse, amarrando o vestido no lugar e cal�ando as sand�lias. Lavei o esmagador de prata e o joguei na gaveta, apavorada.
- Melhor irmos para nossos quartos, nos enfiarmos no chuveiro e tirarmos as marcas e o cheiro de sexo de n�s, isso sim – ela disse, rindo.
- �tima id�ia. Vejo voc� depois. – e sa� correndo da cozinha.
No chuveiro, tomando cuidado para n�o estragar os cabelos, revi a loucura que havia feito e o medo me cobriu de horror. Se Carlos nos pegasse eu seria uma mulher morta!
Ouvi meu marido falando com David na sala e em seguida ele entrou no quarto.
- Malu, voc� est� ai?
- No chuveiro, querido.
- Assim que voc� sair eu vou entrar, n�o jogamos bola, mas tomamos umas cervejas e est� um calor dos diabos l� fora. – disse, tirando a roupa.
- Eu sei, cheguei agora do sal�o e tamb�m estava morta de calor. – ele me observou enxugando o corpo e sorriu.
- Voc� est� de novo com aquela apar�ncia de gatinho satisfeito depois de tomar todo o pires de leite.
- Estou? Deve ser porque estou feliz com o ano novo e cheia de expectativas.
- Isso � bom, se eu n�o estiver muito b�bado no final da noite podemos come�ar o ano muito bem.
- Ent�o n�o beba muito, oras – eu disse, sorrindo maliciosa. Como ele podia perceber que estava com cara de gato satisfeito? O sexo com Suzana era mesmo incr�vel!
- Vou tentar me comportar – dizendo isso segurou um de meus seios na m�o e o beijou, a l�ngua lambendo o bico rosado. – Hum, eu adoro isso.
- Eu tamb�m – lembrando que h� menos de meia hora era Suzana quem tinha feito aquilo e com maestria.
- Voc� est� com uma mancha esquisita aqui – e me mostrou um arroxeado no seio.
- Estou, �? – olhei para baixo e vi, l� estava ela, incriminadora.
- O que foi isso?
- Deve ter sido o J�nior, ele correu ao meu encontro ontem e lembro dele ter se chocado com o cotovelo em mim – disse, tentando encontrar uma desculpa.
- Tem que tomar mais cuidado, amor, ainda mais com essa pr�tese novinha em folha – ele disse, lambendo novamente o seio, me erguendo do ch�o. – Hum, estou com vontade de deit�-la aqui mesmo no ch�o do banheiro.
- Voc� anda muito cheio de vontades diferentes, sabia? Anda treinando com alguma mulher na rua, �?
- Quem, eu? L�gico que n�o, ando apenas tentando diversificar, j� que estou me vendo diante de uma mulher totalmente nova, que a cada dia se transforma. – ele disse, enquanto me virava e nos colocava diante do espelho. – V�?
A imagem era de uma mulher em plena forma, nua, a o lado de um belo homem, peito nu, pelos escuros dando-lhe um ar viril. A m�o dele correu por meu corpo, subindo aos seios, acariciando os bicos, a boca mordiscando o pesco�o exposto, levemente inclinado para receber o carinho.
- Vai estragar meu cabelo e atrasar o jantar, os convidados ficar�o esperando.
- N�o vai demorar tanto assim, depois podemos brincar com cuidado, prometo n�o tocar no seu cabelo – e dizendo isso, escorregou para o meio das minhas pernas.
Eu, que j� estava toda inchada do sexo com Suzana, n�o podia falar n�o. Ele colocou uma de minhas pernas apoiadas sobre o banquinho do banheiro e assim exp�s meu grelo a sua l�ngua. Carlos era um bom amante, sabia mesmo como agradar uma mulher, mas eu agora at� saberia de olhos fechados se era um homem ou uma mulher a me chupar, tamanha a diferen�a de toque existente. Relaxei e acariciei os cabelos dele, incitando-o a continuar. Devido à sensibilidade e ao fato de que j� estava mais do sexualmente satisfeita por aquele dia, empurrei delicadamente a cabe�a dele e o coloquei de p�, decidindo que era melhor eu chup�-lo do que ele a mim. Coloquei o membro ereto e muito bem proporcionado de meu marido na boca e o suguei como ele mais gostava, devagar e em toda sua extens�o, acariciando a cabe�a, circundando com cuidado com os l�bios e l�ngua a parte mais sens�vel.
- Venha aqui, sua danada. Era eu quem estava brincando, n�o voc� – e me puxou para cima.
- Sente-se a� – indiquei o vaso e ele obedeceu. Encaixei-me por cima dele e fui cavalgando aos poucos, indo e vindo, quase o deixando sair de dentro de mim e ele me segurava pela cintura, tentando sugar meus seios ao mesmo tempo em que eu me movia. Quando o gozo veio, foi bom e diferente.
- Meu Deus, Malu, parece que sexo com voc� fica melhor a cada dia que passa!
Mal sabia ele o motivo.