A NOITE I
Raul foi casado com Julia por 7 anos, mas inevitavelmente como acontece com todos os casais, a monotonia foi tomando conta, as brigas vieram, o desejo sexual foi diminuindo, ate que chegou o dia da separa��o.
Se separaram, o amor havia terminado. Cada um para um lado. Eles n�o tinham filhos juntos, Raul n�o tinha filho e Julia um filho de um outro relacionamento, mas j� tinha 19 anos e fazia faculdade em outra cidade e n�o morava com eles, s� algumas visitas.
Julia aproveitou a sua solteirice, telefonou para as antigas amigas, principalmente as que estavam solteiras, passou a sair, ir à boates, e sempre arrumava seus paqueras. Ela era bonita, gostava de saltos altos, gostava de se arrumar. Interessante � que nos �ltimos anos de conviv�ncia junto a Raul, ela se acomodara e nada disso fazia mais. Mas solteira era diferente.
Raul, por seu lado preferiu se fechar ao mundo, ficando com as lembran�as do passado.
O tempo ia passando, quando com cerca de 8 meses ap�s o rompimento, Julia cansada da vida de solteira, come�a a enxergar que o homem de sua vida era Raul. Num final de semana, sozinha, sem vontade de ir para a noite, resolve procurar Raul. Vai ao seu novo apartamento, toca a campainha. Ele atende, convid�-a a entrar, se sentam, e ela come�a a falar que descobriu que ele era o homem da vida dela, que ela o amava e que n�o queria viver sem ele. Ele por sua vez, escutando ela abrir seu cora��o a ele, baixa a guarda e exp�e seus sentimentos tamb�m, falando que sentia a falta dela, que a vida sozinho era muito dif�cil, que tamb�m a queria de volta, mas sob uma condi��o: que n�o iriam deixar a monotonia tomar conta do relacionamento novamente. Discutiram problemas do passado, poss�veis solu��es e se comprometeram n�o deixar as coisas mornas, principalmente em rela��o ao sexo. Aquela noite foi uma grande noite de amor, saciando a car�ncia dos dois.
Voltaram a morar juntos, e a vida seguia seu rumo, saiam, inventavam programas para fazer aos finais de semana, iam às boates, apimentavam o sexo com roupas er�ticas. Mas o tempo � cruel, e passado alguns meses as coisas j� perdiam o ritmo.
Raul, percebendo isso, e temendo os mesmos erros do passado, num belo dia l� pelas 9 horas da manh�, em uma pausa em seu servi�o pega o telefone e liga para o trabalho de Julia, e :
- Julia, querida tudo bem com vc??
- Tudo bem Raul, aconteceu alguma coisa para vc me ligar logo cedo?
- N�o Julia, est� tudo bem, � que...vc se lembra das nossas promessas que fizemos na noite que voltamos??
- Sim, sim.
- Ent�o o caso � o seguinte, vc sabe que te amo muito, vc sabe disso. N�o sabe??
- Sim, eu sei.
- Ent�o vc vai ter que seguir minhas instru��es, ok?
- Ok.
- Quero que vc saia do servi�o mais cedo, passe num sal�o de beleza, fa�a o cabelo, as unhas, e o principal, a depila��o....daquele jeito que vc sabe que eu gosto, certo?
- Mas, o que vc vai fazer??
- Bem, n�o quero que vc questione, s� pe�o para vc confiar em mim e seguir minhas instru��es, certo??
- Ok, vou seguir suas ordens meu amo - disse em tom ir�nico.
- Muito bom, gostei disso: AMO. Ent�o v� ao sal�o de beleza e fa�a o que te falei.
- A depila��o � total ou vc quer que deixe uns pelinhos acima da boceta, meu senhor??
- Deixe uns pelinhos para fazer c�cegas no meu pau na hora de entrar. Depois disso quero que vc v� pra casa, tome um banho bem relaxante, e me espere chegar do servi�o, certo?
- Certo.
- Depois do banho quero que vc se prepare como se fosse à uma festa, vai p�r seus colares, escolha um par de brincos, use seus an�is e n�o se esque�a da tornozeleira. Est� entendendo??
- Sim, meu senhor - Nisso Julia j� estava ficando excitada e curiosa.
- Preste aten��o, pois n�o quero ficar repetindo as instru��es, e quero que tudo sai como o planejado. Quero que fa�a uma maquiagem mais forte, mais er�tica. Depois vc cal�a aquele sapato de salto alto, aquele bem alto, aquele que te dei de aniversario, vc sabe do qual estou falando, n�o sabe??
- Sim, sim, eu sei.
- Vc prestou bem aten��o nos itens que vc vai vestir, prestou??
- E qual vestido ?- indaga ela.
- Estou vendo que vc n�o prestou aten��o no que eu te falei. Eu falei em vestido, calcinha, suti�??? Falei??
- Vc quer dizer s� as bijuterias, o sapato e a maquiagem???
- Menina esperta!!! � isso mesmo, sem roupa alguma, nua em pelo. � assim que vc vai ficar em casa me esperando. E n�o deixe o ambiente muito claro, deixe na penumbra.
- Mas Raul.....
- Nada de mas, fa�a o que estou lhe falando. Ok?? Confie em mim. Eu te amo!
- Tudo bem, vou fazer do jeito que vc falou, ficarei te esperando meu amor. Tchau!
- Tchau!
Como havia prometido, naquele dia ela saiu mais cedo do trabalho, passou no sal�o de beleza e foi se produzir para o seu marido. Por sua vez, o plano de Raul n�o se acabava com aquele telefonema, ele j� havia consultado um BOOK de uma ag�ncia de Scort Girl e Boy, j� havia escolhido um rapaz, de uns 28 anos, bem musculoso, bem apessoado. S� faltava fechar o contrato com a ag�ncia e acertar os detalhes.
Raul liga para a ag�ncia, e :
- Alo?
- � da Ag�ncia?
- Sim, pois n�o?
- Esses dias atr�s passei por ai e vi o BOOK de vcs, e queria contratar um servi�o de um rapaz.
- � para o Sr?
- Bem � para minha esposa. Quero dizer para o casal, mas eu n�o sou homossexual.
- Certo, j� entendi, uma festinha a tr�s, tudo bem. E que o Sr. gostaria??
- Me interessei pelo Ricardo.
- E para quando � esta festa??
- Bem, para hoje a noite, al� pelas 19 horas.
- Um minuto, deixe eu verificar a agenda......
- Tudo certo, pode ser para hoje a noite. Vc gostaria que fosse algo especial??? Tem alguma instru��o para passar para ele??
- Sim, sim. Bem � a primeira vez que vamos fazer sexo a tr�s, e minha esposa nem sabe o que vai acontecer, s� sabe que vai acontecer algo diferente.
- N�o tem problema, nosso pessoal � profissional e vai fazer o que o Sr. instruir.
Acabaram de combinar os detalhes, e marcaram o local e o hor�rio onde iam se encontrar. Raul estava confiante, deixara de fazer sexo com Julia os tr�s �ltimos dias e Julia deveria estar com tes�o e vontade de transar. Provavelmente ela n�o poria muito obst�culo. Um pouco de dificuldade sim, mas nada que impedisse o plano, era s� deixar o tes�o crescer, e tudo ia funcionar.
Continua em A NOITE II
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