Pois �, como terminei o relato do meu 4� conto, o caso com o Eric foi diferente dos outros, pois depois do que houve no acampamento, fiquei surpreso em receber um telefonema dele no domingo a noite (voltamos pra casa do acampamento no domingo pela manh� e houve uma programa��o que arrastou a despedida at� as 14hs) da� perguntei como ele conseguiu meu n�mero (oras eu tinha sido da equipe organizadora e consecutivamente de eventos, meu n�mero era um dos primeiros da lista de contatos na secretaria, mas quando ele pegou nem eeu sei, j� que aparentemente ele n�o saia da minha cola) pois sim, ele perguntava se podia ir na minha casa ( meu endere�o tamb�m estava no bendito quadrante) perguntei que raios ele vinha fazer na minha casa quase as 23hs (se bem que j� sabia a resposta) perguntei se ele estava afim de ser assaltado, mas ele disse que vinha de moto, respondi que ele � quem sabia... E pra minha surpresa o som de uma moto se fez ouvir em frente a minha casa (cara de pau, me pedindo permiss�o pra uma coisa que ele j� tinha feito, abri o port�o pra ele entrar com a moto e mau o autom�tico fechou o cara tirou o capacete e me tascou um beijo daqueles de deixar tonto, assim que me foi permitido falar alguma coisa, perguntei se ele tinha vindo pra passar a noite e ele me responde que se eu permitisse... E eu claro continuei de onde tinhamos parado...A pega��o foi se estendendo para a sala at� chegar no meu quarto... foi uma noite sem sono pra n�s dois... de madrugada, enquanto estavamos na tregua ap�s uma das sess�es, ainda deitados ele puxou meu rosto para mais um beijo e da� ficou olhando nos meus olhos (sinceramente m amarro nesse tipo de coisa, pra mim fazer amor n�o � s� sexo, sexo, sexo...tem aqueles momentos de carinho) do nada ele me perguntou se eu topava a gente ter uma coisa s�ria... Sei que n�o era o mometo mas, na hora a risada foi espont�nea... Afinal, ele tinha pais e irm�os, amigos e uma vida social normal, eu mesmo me negava acreditar que um dia ele toparia ir pra cama com outro cara at� o dia que aconteceu entre n�s (como eu mesmo havia dito pra ele na primeira noite ap�s nossa primeira vez juntos), como ia ser de uma hora pra outra ele ter que contar isso pras pessoas que conheciam ele, ainda mais com a p� de garotas que davam em cima dele e de mim tamb�m? Eu n�o tinha pais, nem familia proximos, tinha fama de pegador (pois eu tamb�m tinha meus casos com mulheres) mas se de uma hora pra outra eu quisesse ficar s� com caras eu ia estar pouco me lixando pros coment�rios dos outros. Mas quanto a ele, a familia, os amigos...N�o, falei pra ele que se ele quissesse continuar, tudo bem, mas sem amarras, pra que os dois fossem livres, ele ficaria bem com a vida dele e sempre que quissesse era s� ligar e a gente acendia tudo de novo sem crises. Era melhor por hora que fosse assim. Ele concordou e depois desse acontecimento eu passei a trat�-lo com muito mais carinho ainda do que geralmente o tratava. Nos falamos todos os dias e nos encontramos com frequencia...Mas se era possivel, ainda surgiu uma quarta pessoa na minha vida...O Paulo. Mas isso � hist�ria pro pr�ximo conto.
At� logo.