Quando eu era crian�a, havia um garoto na minha rua com quem eu adorava brincar. Ele era como o Menino Maluquinho: peralta toda vida, tinha uma energia inesgot�vel pra brincar, correr, pular... Bem diferente de mim, mas parado, mais quieto. Ele era um dos meus melhores amigos. Eu gostava dele justamente porque me tirava da in�rcia!
Uma tarde, quando n�s dois t�nhamos onze pra doze anos, est�vamos de f�rias da escola, eu acho, ele me chamou em casa: "Sergim!" Fui atender, e ele estava com aquele sorriso radiante de sempre. E falou baixo, como se confidenciasse um segredo, "C� nem imagina o que eu achei!" Respondi no mesmo tom, "O que �, L�o?" "Vamos l� em casa que eu te mostro!" "T�, deixa s� eu falar com a minha m�e."
Eu fui nos fundos, minha m�e estava lavando roupa. "M�e, eu vou na casa do L�o!" "T� bom. Mas n�o vai fazer bagun�a l� n�o, hein?" "T� m�e, t�..." Disse j� saindo com o L�o. (Seu nome na verdade era Leon, mas todo mundo s� chamava ele de L�o.) Cheio de curiosidade, eu perguntava o que era que ele queria me mostrar, mas ele s� dizia. "L� voc� vai ver."
Assim que entramos na casa dele, fomos direto pro quarto dele e de seu irm�o mais novo. "Cad� o pessoal da sua casa?" "Meu pai t� trabalhando, minh� m�e saiu com o Elizinho" (Era o irm�o mais novo dele, chamado Elias.) "Afinal, o que foi que voc� achou?" Ele se abaixou, levantou o colh�o da sua cama, tirou de l� uma revista e me mostrou. "Isso!"
Quando ele tirou de debaixo de colch�o, eu pensei que era mais um gibi. A gente gostava muito de hist�rias em quadrinhos de super-her�is; t�nhamos dezenas de revistas, e emprest�vamos um pro outro. Mas quando eu vi direito, n�o era nada disso; tratava-se de uma revista de sacanagem! Tinha uma mulher pelada na capa, e um homem bolinando ela por tr�s, que parecia estar pelado tamb�m.
"Onde foi que voc� achou isso, L�o?" "C� nem vai acreditar! Foi numa moita, perto da casa do Ismail!" De fato, a revista estava meio suja de terra, meio amassada, etinha um rasgo numa borda da capa. "Ser� que era do irm�o dele?" "Agora � nossa!" Sim, isso mesmo, nossa. A gente partilhava as revistas, os brinquedos, jogos, sonhos, fantasias. O que era de um, era de outro. Em que casa ficava guardado, na minha ou na dele, era s� um detalhe.
Sentamos na cama, com a revista entre a gente, e ele abriu ela para mim. A revista tinha fotos grandes, e tamb�m textos explicando o que acontecia. Era uma "hist�ria" bem trivial: um rapaz que seduzia uma garota, e eles acabavam transando num quarto. Mas a gente nunca tinha visto nada daquilo! (N�o existia Internet naquele tempo, e nem videocassete a gente tinha em casa.) Foi a primeira vez que a gente viu a foto de uma boceta. E tamb�m que a gente viu a foto de um homem adulto pelado, de pau duro. E isso nos chamou tanta aten��o quanto a mulher. "Nossa, quanto cabelo em volta do pau!", eu falei. "Meu tio disse que eu vou ter tamb�m em poucos anos.", ele disse. "Ser� que lava com shampu ou com sabonete?" "Sei l�!"
A a��o come�ou na hist�ria, como de praxe, com o cara lambendo a boceta da mo�a. "Ai, que nojo!" eu falei. "C� n�o faria isso n�o?" "Lamber uma boceta?" "Claro que n�o! N�o me diz que voc� lamberia!" "Mas claro!" "Ai, seu porco!" Logo depois, veio a retribui��o da garota, num boquete b�sico. (Isso eu n�o achei nojento...) "Ser� que isso � bom?", eu, inocente. "Deve ser, n�? Olha s� a cara do homem! Ele parece que t� adorando..." "Mas ser� que os dentes n�o machucam?" "Ela t� chupando, n�o mordendo, man�!"
Ent�o, o cara come�ava a foder a boceta dela. Primeiro, ele sentado, e ela trepada por cima dele. Depois, evoluiu pra um frango assado, e ent�o o cara p�s ela de quatro. E por fim, o cara gozou nos peitos dela. "O que � esse neg�cio no pau dele?" "Acho que � esperma." "Aquilo que faz os beb�s?" "Deve ser." "Puxa, � gosmento assim?" "Parece cola!" "N�o, � como os cremes que minha tia usa no rosto!"
Havia uma segunda "hist�ria" na revista, mas infelizmente faltavam p�ginas. A gente repassou as p�ginas v�rias vezes, em diversos �ngulos. Tamb�m me chamou aten��o que o pau do cara tinha a cabe�a exposta. (Eu tinha fimose ainda.) O L�o falou, "O meu pinto tamb�m fica assim, quando fica duro." "T� duro agora?" "H� um temp�o!" E disse isso j� abaixando o cal��o. O pinto dele saltou logo.
Engra�ado, a gente tava sempre junto, ele j� tinha feito xixi perto de mim, quando brinc�vamos, mas eu nunca tinha visto o pinto dele! Ainda mais durinho daquele jeito. O L�o era mais moreno que eu, e tinha o pinto da cor de cocada queimada. O glande, de fato, ficava exposta: era lisinha, brilhava. "E o seu, n�o t� assim tamb�m n�o?" "Mais ou menos..." "Deixa eu ver!" Ele estendeu a m�o r�pido em dire��o ao meu short, e eu instintivamente pus a m�o em cima do meu pau. "Larga de ser bobo! Me mostra a�!" Ele tentava puxar meu bra�o. "Eu te mostrei o meu..." "T� bom, mas tira a m�o!"
Eu abaixei o meu short. Ele olhou pro meu pinto, olhou pra mim e disse. "�, o seu fica coberto!" "Ser� que � normal?" "D�i?" "N�o." "Ah, ent�o, n�o deve ter problema..." (Meu cl�nico geral achou que tinha. No ano seguinte, eu operei a fimose.) "Eu acho que o meu � maior que o seu!" Ele disse. "Parece a mesma coisa pra mim." "� nada! Levanta, vamos ver." Ficamos de p�, um de frente pro outro, e seguramos nossos p�nis (cada um o seu), aproximando-os. "�, o seu � maior.", tive que reconhecer. "N�o falei?", ele disse. E come�ou a bater com o pinto dele no meu. Entrei na onda e tamb�m bati com o meu no dele. A gente ficou assim, lutando com nossas espadas, e rindo.
Ent�o, o L�o disse. "Tive uma id�ia!" "O qu�?" Ele tirou todo o cal��o, e sentou de novo na cama, desta vez com os p�s sobre o colch�o, de pernas abertas, e me chamou: "Vem, senta aqui na minha frente". Eu fiz como ele disse. Ele ent�o pegou a revista e colocou entre a gente, aberta numa p�gina que mostrava o cara se masturbando. "Vamos fazer igual ele!" A gente ent�o come�ou a esfregar nossos pintos com a m�o, imitando o que o cara da revista parecia estar fazendo.
A gente come�ou punhetando devagar, com nossos pintos bem pr�ximos. A gente estava t�o junto, que dava pra sentir a respira��o um do outro. Ent�o, a gente foi aos poucos aumentando o ritmo da punheta. A sensa��o foi ficando cada vez mais intensa, à medida que a gente batia mais r�pido. At� que o L�o teve uma esp�cie de espasmo, que me assustou. Ele inclinou o corpo pra tr�s, respirando fundo, enquanto apertava o pr�prio pau. E depois inclinou pra frente, quase apoiando a cabe�a no meu ombro, e relaxou.
Eu afastei ele, e perguntei, "Que houve, c� t� bem?" "T� �timo!" O que aconteceu!" "Acho que eu gozei!" "Igual o cara da revista?" "�!" Olhei pro pinto dele, que j� estava amolecendo, e tinha a cabe�a meio melada. "E voc�, n�o vai gozar, n�o?" "Eu n�o sei..." "Esfrega a�!" Eu voltei a me concentrar na minha punheta. "Isso, vai!" Eu tava ficando nervoso, e n�o ia gozar mesmo daquele jeito. "Acho que voc� n�o t� fazendo direito! 'Faz assim, �!" Antes que eu pudesse reagir, ele pegou firme no meu pinto, e come�ou a tocar. Eu fiquei sem a��o!
Como ele estava de frente pra mim, a posi��o era dif�cil pra ele me tocar. E ele falou, "J� sei, vira de costas." "Pra qu�?", perguntei desconfiado. "Pra eu fazer em voc� como eu fiz em mim." Eu me virei. Ent�o ele se chegou por tr�s e praticamente me abra�ou, segurando meu pinto. De fato, ficou bem melhor assim! Muito mais gostoso... Eu sentia o pinto dele ro�ando na minha bunda, o peito dele colado em minhas costas, a respira��o dele no meu cangote, e aquilo me foi me dando um tes�o incr�vel. E ele n�o parava com a m�o! Ele queria me fazer de gozar de qualquer jeito: "Goza, vai! Goza..."
E eu gozei! Pela primeira vez na vida. Na m�o do L�o... Quando ele tirou a m�o, olhei pri meu pau meio mole, e tava meladinho tamb�m. Achei aquilo o m�ximo! Nos viramos um pro outro e sorrimos. Ele falou, "N�o acostuma n�o, que foi s� dessa vez!" "E voc� fica me devendo essa!" "T� bom, pode deixar. D� pr�xima vez eu fa�o em voc�." "Mas s� depois que voc� aprender a fazer direito!" "Pode deixar que eu vou treinar bastante l� em casa!"
Infelizmente, essa foi uma promessa que eu n�o pude cumprir. Antes mesmo de aquelas f�rias acabarem, meu pai resolveu se mudar pro outro lado da cidade. Eu fiquei muito triste, porque por causa disso fui perdendo o contato com meus amigos, inclusive o L�o. A gente ainda se via de vez em quando, mas foi ficando cada vez mais dif�cil. At� que ele se mudou tamb�m, pra outra cidade. Pensei que nunca mais o veria. Mas com certeza, nunca o esqueceria!
S� que esse n�o foi o fim de nossa hist�ria...