Te Amo Julio! III
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...Depois de ter saltado para dentro do quarto de Julio e n�o ser pego pelo pai dele, ansioso, tremendo sem saber o que poderia acontecer, Dr. Mateus encostou-se na parede j� dentro do quarto de Julio com sua respira��o de medo, arrependimento por seu feito olhando o teto engolindo a seco por seus nervos pensando a maluquice que fizera.
Julio n�o menos nervoso por conhecer seu pai bravo. Mesmo assim deveria controlar seus nervos sem chamar a aten��o do pai, evitando maior curiosidade dele, Julio pensou r�pido uma solu��o.
Saiu na janela espiar como se tamb�m tivesse ouvido um barulho do lado de fora da casa.
Seu pai olhando aos arredores com uma espingarda nas m�os, falando com Julio:
- Fio num orviu umas batida iguar se arg�m chamasse numa janela?
- Orvi sim pai, mai me alevantei pra espi� e num � nada de mais, s� uma coruja que se bateu aqui no vrido da minha janela, vorta drumi pai!
- Oc� viu se era memo coruja?
- Era memo pai, eu vi se debate contra o vrido e saiu avoando pro matagar!
Senhor Francisco Chico olhando em dire��o da estrada arcando seu tronco para observar melhor:
- Fio, � meu z�io u eu to vendo coisa?
Julio debru�ou-se no peitoral da sua janela para ver o que era:
- Num to vendo nada pai, o que o pai oi�?
- Parece que � um artom�ve na estrada fio, mai quem � que ia abandon� um artom�ve nessa escurid�o s� cum a craridade do relampejo pra chuva? T� relampiando muito, vem chuva forte j�, j� fio, baum J� vorto, vo l� v� de perto!
Ouvindo isso Dr. Mateus cochichou gemendo:
- Deeeus � meu carro Julio e agora?
Julio riu pelos nervos falando entre os dentes:
- Agora num sei douto?! Guente a� que ele foi ver de perto.
- Ser� que ele viu a tarde o meu carro?
- Craro que viu, int� me disse cume que arg�em sabe gui� um artom�ve desse, oiei i era o teu ele sabe pra morde que disse pra ele ser de v�is, vai reconhec�!
Um tempo depois ele retornou:
- Fio, t� procupado co douto, aquele carro � daquele home que oc� ensino pesca hoje, sei que � douto pra morde que tua m�e me disse, ser� que aconteceu arguma desgra�a cum ele?
Gemendo grudado na parede de medo do pai de Julio, Dr. Mateus resmungou a ele mesmo:
- Desgra�a vai acontecer comigo se teu pai me pegar aqui no teu quarto!
Julio gargalhou se assustando e seu pai:
- U�, t� maluco fio gargaiando do que? Da desgra�a que pode memo t� aconecido co douto? Afinar o artom�ve � dele l� na estrada, axque vo liga pro Dr. Luiz, � amigo dele e pode ajud�.
- Num percisa pai, ele deve t� bem, vai v� acabo combust�ve e dexo l� i logo vorta busca!
- � memo, se ele quizesse ajuda tinha falado cum n�is num �?
- Craro pai, vai durmi que ele deve te ido busca ajuda!
- Ta baum fio!
Seu Chico entrou indo deitar-se, esmorecido pelo susto Dr. Mateus deixou seu corpo escorregar pela parede sentando-se ao ch�o segurando com as m�os sua cabe�a.
Julio olhando-o riu ao v�-lo em p�nico e falou em tom baixo se sentando em sua cama:
- �ia douto, num sei que tipo de cura douto faiz mai o que feiz num � coisa de gente baum da cabe�a... (Riu) T� brincando coc�, t� tremendo home, se acarme que o pai j� t� roncando essa hora!
- Claro, de susto por teu pai saber ser meu carro, j� vou embora Julio, n�o se preocupe...
- Ia embora, or�a a tromenta que come�o douto!
- O que fa�o agora Julio?
- �ia... Primero or�a o vento e chuva forte l� fora, orviu?
- Sim ouvi Julio, o que tem?
- Tem que vai se mo�a tudo e fic� doente, agora druma a� memo!
- Drumi? Nooossa, eu dormir aqui? Mas... Bom, se bem que amanh� e depois eu n�o trabalho, mas n�o posso deixar meu carro na estrada, que tal se cai granizo? N�o, vou para casa, chega de confus�o e conversamos outro dia Julio.
- T� baum douto, se que sabe!
Dr. Mateus pulou a janela de volta saindo correndo em dire��o a estrada.
Embarcou fazendo a volta seguindo para a cidade.
Na estrada somente a luz do carro e fortes rel�mpagos dava melhor vis�o na escurid�o.
Ap�s uma curva viu um brilho intenso sobre a estrada, parou descendo ver de perto falando com ele mesmo:
- Caraaaaaaaca chuvinha forte essa, como vou passar se o riacho transbordou em t�o pouco tempo? Mateus voc� n�o toma jeito homem, pior que menino malandro aprontando das suas. E agora?! Estou com as roupas encharcadas, tremendo pelo frio com este vento gelado, vou voltar, agora � preciso voltar seu maluco!
Voltando entrou de carro fazenda a dentro deixando perto da janela do quarto de Julio que j� estava o olhando ao descer:
- Desculpa a confus�o Julio, mas agora sim eu preciso de um canto pra dormir, o riacho transbordou e n�o deu de passar!
- Nem drumi por me alembra que decerto isso ia acontec� i num me alembrei antes de te dize isso. Entre pela porta da frente, vo abri pra oc� e diga pro pai a mema coisa que falei prele daqui da janela!
- Est� certo, que frio!
Dr. Mateus entrou todo ensopado, os pais de Julio vieram ver quem estava na sala:
- �h pai, o douto cunseguiu gasulina i indo pra casa num pode passa no riacho.
- Baum que vort� douto, entre i num ligue que � casa humirde mai d� pra te aloja sem chuva e cum ropa seca do fio, leve ele e d� ropa, oc�is tem quaje o memo corpo i artura!
- N�o quero incomodar senhor, logo seca e durmo em qualquer cantinho depois de passar o frio!
- De jeito manera douto, num vai fica moiado à noite i madrugada intera, vai fio e veja depois um caf� u ch� quente prele. Num se acanhe douto, n�is vai durmi pra morde que me alevanto cedo, fio d� um canto pro douto na tua cama memo se ele num si importa em drumi na mesma cama que oc�!
- Me importar? N�o senhor, eu n�o me incomodo e agrade�o a gentileza, por sorte n�o trabalho amanh�, nem depois.
- T� baum douto, druma cum Deus!
- O senhor tamb�m, mais uma vez eu lhes agrade�o por me acolherem!
- Se quise um banho quente o Juio v� pra oc�!
- T� baum pai, pode i durmi que cuido do conforto dele, venha douto, vo v� ropa proc�!
No quarto de Julio Dr. Mateus vibrando de alegria por ter dado certo sua id�ia de ir naquela noite at� Julio, ao menos poderia ficar perto dele pouco mais.
Julio em sil�ncio procurando um pijama dele para Mateus:
- V� se serve esse pijama daqui pra oc�, num � novo, mai t� limpinho, passado e seco!
- Cheiroso tamb�m est� Julio, agrade�o!
- Nooossa, como oc� agardece tudo!
- � a boa educa��o e gratid�o, s� isso!
- Hum, t� baum, eu me viro i oc� se troca, num vo oi� noc� pelado num se apreocupe douto!
- Nada de mais se ver eu nu Julio, somos dois homens adultos!
Julio riu maliciando e virou-se na cama:
- T� baum... Sei cum� que �!
Dr. Mateus trocou-se rindo observando Julio deitado de costas a ele para n�o v�-lo nu, observando o lindo corpo de Julio:
- Sabe Julio, quando eu poderia imaginar que eu iria dormir com voc�?!
- Disse certo douto, durmi cum eu! (Riu)
- Eu sei Julio, n�o se preocupe que n�o mordo!
- Mord� eu tarveiz num memo, mai pode agarr� i tasc� de vorta um bejo como feiz hoje.
Mateus rindo se vendo apaixonado por Julio:
- N�o me falou se gostou ou n�o do beijo?!
- Mai se eu te disse que gostei vo se um viado i se disse que num gostei vo t� inganando eu memo. �ita to falando asnera de sono, durma bem al� na ponta da cama, t� baum douto?
Rindo por ver que Julio gostou do beijo, apenas sentia medo do que sentira com aquele beijo e relutava.
Mateus apagou a luz deitando-se ao lado de Julio que parecia nem respirar de preocupa��o, vergonha!
Julio n�o admitia, estava irradiante em estar deitado na mesma cama com Mateus.
Seus pensamentos era o desejo de beij�-lo, mas n�o havia coragem para tanto.
Riu dele mesmo pensando:
Como Deus � baum, aben�oado seja a riberinha que saiu do leito da �gua pra estrada, t� aqui cum ele na minha cama, �ita!
Mateus deitou-se olhando para as costas de Julio desejando que Julio virasse de frente para ele:
- Julio, j� dormiu?
- Num ainda douto, oc� qu� arguma coisa?
- Quero te pedir desculpas por hoje!
- Do bejo u de te vindo quen�m gatuno?!
- Por tudo isto Julio, agi como adolescente quando est� apaixonado!
- �. Eu tam�m acho!
- Julio, voc� n�o cr� no que eu sinto por voc�?
Julio virou-se de frente para Mateus criando coragem para conversar:
- Sabe douto, vo te conta uma coisa. Eu tenho vergonha de mim memo pra morde fala ansim tudo deferente de gente cum estudo. S� um home simpres por demais, quaje num vo nem na cidade pra morde essa vergonha de mim memo. Eu quis estuda sabe, mai o pai nunca que dexo nenhum de n�is estuda pra se argu�m na vida, ent�o eu fico aqui batendo minha cachola. Cum� que um douto ansim como oc� � Mateus, vai t� de verdade apaxonado por eu? Craro que num credito?!
- Julio e se eu te provar o quanto te amo?
- Tem como faz� isso?
- Tem sim, prometo te provar toda minha paix�o a voc� Julio ou eu nem teria me arriscado tanto!
- U�, prove int�o home. Num sei cum� que vai pode me prova que t� apaxonado memo por eu!
- Eu sei como Julio, assim...
Dr. Mateus aproximou-se lento de Julio que n�o revidou desta vez correspondendo ao beijo.
Por mais de 19 minutos de um longo e ardente beijo de ambos, naturalmente chegou à excita��o.
Assustando Julio ao sentir seu membro duro como uma rocha, discreto o apertou:
- Num t� bem certo isso de home beja home e senti vontade de... Nooossa, que vergonha me d�, descurpe douto!
- Julio presta aten��o no que vou te falar. Eu te beijei hoje à tarde e agora, voc� gostou, por que ter medo ou vergonha de mim? J� deve ter percebido que tamb�m gosta do mesmo sexo, n�o percebeu?
- Bem por isso douto, to � assustado, cum medo desta viadage, depois o que um home estudado como oc� pode quere cum eu quaje anarfabeto? O que ach� neu pra se apaxona diansim quen�m disse?
Dr. Mateus riu deixando seu corpo apoiado ao cotovelo esquerdo:
- Este seu jeito humilde me encantou, sua sinceridade, honestidade, seu car�ter, sua masculinidade e sua beleza, foi isso Julio que me levou a me apaixonar por voc�. Depois, estudos voc� poder� ter se realmente desejar, eu te ajudo e poder� estudar se formando na profiss�o que desejar.
- Como vo estuda douto, � perciso trabai� na cidade i t� onde vive por l�, sabia?
- Sei disso, te falei que vou te ajudar Julio!
- Como ansim?!
- Mora l� em casa e trabalho ser� o de menos, pode trabalhar no hospital, tenho certeza de que o Luiz o ajudar� dando um emprego!
- Vai fic� meio feio mora coc� i ainda pidi pinico pro patr�o douto Luiz, num so home de pidi.
- Feio por que Julio? Afinal, somos amigos, n�o somos?
- � mai oc� ta querendo mai do que isso, num �?
- Sim, mas se voc� n�o desejar nunca vou te obrigar a nada Julio. Quero te ajudar a realizar teus sonhos em estudar e ser feliz, voc� promete pensar?
- Pormeto sim douto!
- Julio, eu sei que voc� sente algo por mim, est� apaixonado por mim?
- Baum, num sei como � isso, to � perdido, um n� nos miolo, como vo gosta dum home? Pior ainda, como posso gosta de um douto?
- Natural que voc� sinta medo, receio ou vergonha Julio, isso tamb�m me aconteceu quando me descobri gay. N�o respondeu, est� ou n�o apaixonado por mim?
- Se eu tive vergonha de fala?!
- Ningu�m sente vergonha da verdade Julio, significa que voc� s� n�o tem coragem de assumir que tamb�m se apaixonou por mim, � isso?
Envergonhado, nervoso Julio tapou seu rosto com suas grandes m�os abafando sua resposta:
- �, to sim!
- Deeeus, eu ouvi direito? Voc� est� dizendo que me ama Julio?
- Isso douto, o pai me mata se sube dessa viadage de eu cum oc�!
- Julio, ele n�o vai matar por que n�o contaremos!
- Que nervoso, eu to int� tremendo douto!
- Julio tira as m�os do rosto e me ou�a. N�o quero que continue me chamar de doutor, me chama pelo nome, sou doutor l� no hospital, fora dele sou um homem comum.
- T� baum Mateus! (Sorriu mais calmo)
- Estou feliz por admitir que voc� esteja apaixonado por mim, eu estou por voc� desde o momento que foi me buscar no carro.
- �ia, eu sinti um friuzinho na tripa te oiando, mai depois que oc� me deu aquele bejo fui v� que tava apaxonado por oc�, eu tratei de tira do miolo pensando se bestera de eu!
- N�o � besteira e este friozinho no seu est�mago � sintoma da paix�o, eu tamb�m senti isso ao v�-lo.
- A �? Que baum Mateus!
- Eu te amo Julio!
- Axo que eu tam�m amo oc�, credo que viadage a nossa num � memo?
Rindo pela simplicidade de Julio, Dr. Mateus aproximou-se lento agora sem medo beijando Julio com amor e paix�o.
Beijos ardentes despertando o tes�o em ambos:
- Julio eu te quero agora meu amor!
- �pa, vamu cum carma Mateus, ainda to assustado i num sei como faz� essas coisa da�, s� sei cum mui� e cum as cabra!
- Queee?
- Na fazenda agente tem de se vir� do jeito que d� douto, num se tem mui� vai cum a cabrita memo, t� vendo donde oc� foi amarr� teu burro home?
Mateus em uma crise de risos sufocados no travesseiro:
- Deeeus, realmente eu devo estar te amando Julio, jamais me envolvi com algu�m que tenha transado com uma cabra e ainda achar gra�a disso tudo, que loucuuura?!
- U�, pode int� s� estranho pra oc�, pra eu � normar pega uma cabrita pra d� uns esfola nela.
Dr. Mateus queria aproveitar aquela oportunidade e fazer amor com Julio, mas decidiu que antes de lev�-lo fazer exames, n�o transaria com ele.
Seu tes�o era intenso e arriscou:
- Julio, j� que tem vontade de aprender antes como se faz sexo com homem, vamos brincar ent�o de um masturbar o outro?
- Cum� que se faiz isso Mateus?
- Nunca se masturbou?
- Num sei o que � isso, tarveiz j� fiz, mas cum esse nome da� num sei?!
- Claro, esqueci disso. Olha em mim e veja, � assim!
Dr. Mateus arrancou de dentro de sua cal�a do pijama seu cacete de 21 cm arrancando de Julio um suspiro gemendo:
- Nooossa qu� dize, � isso da�? Craro que fa�o quaje tudo dia!
- Isto � se masturbar Julio, nome correto, como voc� diz para a masturba��o?
- Áh, eu penso ansim, to cuma vontade, v� � toca uma punheta da boa. Se num d� pra pega a cabra eu toco uma punheta e pronto.
- Cabra nooossa, a deixe quietinha nos pastos, Julio!
- J� sei Mateus, t� cum ci�me da minha cabra �?
Mateus chorando de rir:
- Claro que n�o, bom, s� um pouquinho, esquece ela Julio!
- T� baum, se te faiz feliz eu num pego mai ela pra fud� nela.
- Agrade�o Julio, aceita ser meu namorado? Seus pais n�o necessitam saber!
- Craro que aceito namora oc�, ara essa que eu ade de perde uma chance de vir� viado. Despois eu tam�m amo oc�, s� posso se que nem oc�, um viado. Baum, o que devo faz� agora que namoramo?!
- Nada Julio, n�s apenas somos namorados de verdade e que nos amamos, o resto vai acontecer naturalmente. Vamos nos masturbar um para o outro?
- Craro, to que to memo?!
Ambos joelhados na cama de frente para o outro e cada qual se masturbando olhando nos olhos do outro. Se deliciando com os trejeitos de ambas as partes, respira��o ofegante.
Beijaram-se aumentando o tes�o e Julio falando com muita dificuldade algum tempo depois:
- Mateus eu... �ia num d� de segura mai n�o, to quaje espurrinhado meu gozo home... �������hhh!
-Vem Julio, pode vir, vem comigo agoraaaaaaa... �������hhh!
Jorrando o gozo um no outro em fortes jatos de esperma quente, olhavam escorrer pelas coxas um do outro em fortes urros de prazer.
Ca�dos deitados na cama de Julio e rindo se beijaram:
- Que coisa de loco Mateus, amo oc� home!
- Loucura gostosa, claro que seria bem mais gostoso se n�s tiv�ssemos feito amor de verdade, mas temos tempo para isso, tamb�m amo voc� Julio!
- Por hora t� loco de baum faze ansim, um oiando o otro. Perciso me acostuma cum à id�ia de se um viado premero!
- Gay, diz gay Julio!
- T� baum, de s� um gay. Bem que oc� pudia me ensina fala e escreve direito!
- Ensino sim, depois que eu resolver umas coisinhas. Mais tarde combinaremos e ir� morar comigo estudar e trabalhar. Qual sua idade?
- T� baum, se o pai dexa eu v�, to cum 20 anos!
- Voc� tem idade para ser dono de voc� mesmo Julio, diz a ele que vai e pronto!
- �. T� memo na hora deu s� um home e me manda sozinho, eu vo sim!
- �timo Julio, assim que se fala. Tive uma id�ia, que tal eu falar a ele que te dei emprego em minha fazenda?
- Boa id�ia, pra trabai� ele num vai fica brabo de eu i coc� embora daqui. Falando em home eu menti uma coisa e n�o gosto de mentira!
- Combinado ent�o Julio, amanh� falo com seu pai. O que � que mentiu?
- Eu perdi minha pureza, virei um home cum a cabrita Pepita, num foi cuma mui� que nem eu disse.
- Caraaaca, nunca teve nenhuma mulher?
- N�o, s� a Pepita a minha cabrita. Oc� teve cuma mui�?!
- Sim Julio, at� j� fui casado com uma mulher, à m�e queria e casei!
- Crendios Pai home, u � viado u num �. Cum� que caso i num quis mai ela?
- Longa hist�ria Julio, mas te afirmo que ao me casar com ela eu sabia ser gay, foi à press�o dos meus pais sobre mim que me fez escapar com meu medo de ser gay. O tempo passou e fui ver que realmente n�o adiantava, eu era, sou e sempre serei um gay. S� n�o tive filhos e � um sonho meu ter ao menos um!
- Xiiiiiii douto Mateus, agora me deu medo de oc�, cum� que v� te d� um fio, home? Eu tam�m so home, isso num vai d� certo pra te d� fios!
Dr. Mateus chorando de rir beijou a testa de Julio em um forte abra�o vendo sua simplicidade:
- Á��iii meu lind�o, saiba que existem beb�s para ado��o, n�o vou te engravidar.
Ambos sufocando suas gargalhadas para n�o acordar os pais de Julio.
Dormiram abra�ados como se fosse um s� corpo e esp�rito!
Julio lindo rapaz de olhos verdes, cabelos lisos e loiros, sem um corte exato e mesmo assim belo homem. Corpo atl�tico e alto!
Dr. Mateus pouqu�ssima coisa mais alto, cabelos lisos, pretos em um bonito e moderno corte at� quase seus ombros com costeletas bem definidas. Olhos azulados o que lhe dava ainda maior beleza.
Nenhum dos dois deixava transparecer serem homossexuais por sua masculinidade!
Amanhecera chovendo, Julio acordou-se feliz se espregui�ando sentando-se na cama.
Olhou para Dr. Mateus que dormia como um anjo. Sorriu dando-lhe um beijo!
Mateus se remexeu na cama virando-se de bru�os dando continuidade ao seu sono.
Julio rindo falando em tom baixo com ele mesmo admirando a beleza de Mateus:
- Oc� � um home de sorte boa Julio, veja s�, o home que oc� se apaxono tam�m te ama i � um home lindo, como �, nooossa. Descurpe Pepita, mai num te quero mai n�o, cum baita home desse tipo da� na minha cama, o que vo faz� coc� minha cabritinha, foi baum enquanto dur� nosso caso?!
Em sua extrema simplicidade, Julio falou a sua realidade que vivera at� ent�o com sua cabra Pepita.
Levantou-se colocando um bermud�o, botinas sem camiseta indo tratar os animais da fazenda.
Ao retornar Dr. Mateus havia tomado banho e estava conversando com os pais de Julio na cozinha.
Entrando todo molhado pela chuva tirando sua botina na porta olhando para Dr. Mateus:
- Baum dia Mateus!
- Bom dia Julio, eu dormi demais!
- Durmiu nada, oc� � acostumado se alevant� bem tarde l� na cidade, n�is num pode!
- Est� encharcado da chuva, vai ficar doente sem camisa!
- Fico memo, se eu tive de ropa moiada eu fico doente, ansim s� de bremuda n�o, j� so acostumado Mateus.
- Fio, que farta de educa��o chama o douto de Mateus, � douto Mateus fio!
- Fui eu que pedi que ele me chamasse assim, pelo nome. Somente dentro do hospital que sou doutor, aqui n�o.
- Áh baum, int�o t� baum, pensei que ele tava sendo mar educado coc�!
- Vo toma um banho quente, j� vorto toma caf�!
- Te espero pro caf� Julio!
- T� baum!
Os tr�s ficaram sentados a mesa conversando sobre v�rios assuntos, algum tempo depois Julio voltou se sentando a mesa com Mateus para o caf�.
Mateus relutava e se policiava para n�o demonstrar seu amor por Julio na frente dos pais do rapaz.
Vez ou outra cruzavam seus olhares discretos paquerando, se desejando com um sorrisinho:
- O douto nem quera i imbora hoje que num vai d�, num abaxo as aguada ainda, pode se de tardinha que logo pare a chuva i fize sor ainda hoje.
- E se caso n�o fizer sol senhor Chico?
- Vai t� de fica aqui at� finar de semana douto, num tem otra passage pra cidade at� que as aguadas vorte pro leito dele, � a natureza!
- Hoje e amanh� eu n�o trabalho, ligo e aviso o Dr. Luiz que estou aqui na casa de voc�s.
- Use o telefone da casa dele douto, brabo ele num vai fica que pra morde manda que n�is use pra liga pra onde percisa. Fio leve ele e impresta do patr�o umas ropa dele, num troxe nada num � douto?
- N�o, nem imaginava que daria tanto transtorno!
- Fique bem douto Mateus, n�is � pobre, mai samo bem limpo, zeloso cum as coisas da casa e ropa, pobre, mais nun porco.
- Com certeza, eu j� observei o capricho de todos voc�s e da sua esposa que deixa a casa brilhando, me sinto bem aqui, n�o gosto de muitas frescuras.
- Ade que n�o, vive na cidade, � um douto, imagine se n�o gosta de luxeza.
- Verdade senhor Chico, para mim o luxo e conforto est�o numa boa limpeza e organiza��o de uma casa como � aqui, n�o na beleza de m�veis car�ssimos como minha m�e gosta!
Julio o olhou resmungando como quem se preocupou com a m�e de Mateus:
- Huuum!
- Que foi meu fio, dexa a m�e dele, se ela gosta dessas coisarada de luxo dexa ela, oc�is s�o rico i pode compra, num � douto?
- Sim, mas a minha m�e exagera um tanto, eu n�o ligo para estas coisas!
- O douto tem uma namorada ou � que nem o douto patr�o de n�is, o douto Luiz?
Ao ouvir aquelas palavras Dr. Mateus afogou-se com o caf�.
Depois de tossir para desengasgar disse rindo:
- N�o tenho namorada n�o senhor, quase n�o me sobra tempo para namorar e n�o sou gay.
- Que baum, ainda bem, j� pens� eu t� mandado o fio durmi justo cum home viado? Deeeus me livre duma vergonhera dessa, craro, respeito o patr�o, mas num cumprendo dessa coisa de ser viado e nem quero!
- Claro senhor Francisco, cada um pensa como achar melhor, ao menos respeita o Luiz.
- �. Dexa ele num �? Baum, vo me adeita de vorta, o que ade faz� cum essa chuvarada l� fora, o fio j� feiz.
Seguira para seu quarto, em sil�ncio terminando seu caf�, ambos se entre olharam pensativos na contrariedade do pai de Julio com rela��o ao homossexualismo:
- Baum, vamu l� pro quarto i proziamo, num tem coisa mior de faz� cum chuvarada, proziamo e jogamo carta, sabe argum jogo Mateus?!
- Sei muitos!
Entrando no quarto, Mateus atr�s de Julio, fechou a porta o puxando encostado contra porta em um beijo ardente e apaixonado.
Experiente Dr. Mateus o beijando e ao mesmo tempo acarinhando sobre a cal�a de Julio seu cacete duro, n�o conseguia ter controle em seus gemidos de tes�o arranhando os ombros de Mateus.
Deslizando sua boca pelo pesco�o de Julio com suaves mordidas, Mateus lambendo os mamilos de Julio que agarrou a cabe�a de Mateus com suas grandes m�os:
- Nooossa Mateus que gostoso home, faiz maaaaaaais, ansiiim, issoooo... H���m...
Mateus excitad�ssimo tamb�m recebia car�cias de Julio em seu cacete latente de desejo.
Mateus ajoelhou-se abocanhando o cacete de Julio que ao sentir a boca quente e a suc��o feita por Mateus, urrou pelo forte tes�o:
- Mateeeeeeeus, eu num guento maaai home, to gozando drento da tua boca, tira meu pau da�... �������hhh...
Sem nada dizer, Mateus n�o tirou o cacete de Julio de sua boca e continuou aquela mamada gostosa em Julio que urrava na hora do gozo.
Segurando Mateus pelos cabelos for�ando um vai e vem dentro da boca de Mateus que engoliu at� �ltima gota do seu gozo.
Rindo e tremendo pelo orgasmo, Julio ergueu Mateus pelos ombros em um longo beijo:
- Agora � veiz de oc� Mateus, eu adorei isso, tomara que num me d� nojo nem anci� de por teu caraio na minha boca!
Dr. Mateus em crise de risos desistiu de aceitar uma gostosa mamada, perdeu tes�o de tanto rir se deitando na cama.
Julio travou a porta do seu quarto, sentou sobre a cintura de Mateus que o olhando surpreso j� retomando a excita��o em um ardente beijo onde suas l�nguas bailavam em suaves toques excitantes.
Julio viu que estava acertando as car�cias em Mateus por sentir seu cacete duro dentro da cal�a:
- T� baum Mateus? Diga l� se to errando, arguma coisa pra morde que nunca fiz isso antes de agora!
- Cert�ssimo Julio, tem certeza que nunca fez?
- Craro que n�o home, to indo ansim pela vontade de eu, pensamento que � baum e fa�o!
- Nooooooossa Julio, como voc� rebola gostoso no meu cacete, issooo, assim, continua amor!
- Se t� t�o baum, vo tenta dexa mior ainda assim �ia... Sinta isso!
- Huuuuuuuuuuuuummm que del���ciaaaaaaa Julio, que booooooocaaa gostooosaaaaaaa, nooossa!
Julio abocanhando o cacete do Dr. Mateus fez urrar de tes�o com suas chupadas, mordidinhas e lambidas que recebia no seu cacete.
Em pouco tempo Dr. Mateus urrava com travesseiro abafando seus urros para que ningu�m os ouvisse.
Com grande dificuldade sussurrou ao Julio:
- Eu vou gozar se quer tira meu cacete da boca, vaaaaaaaiii, tiiiraaaaaaa agoooraaa... �������hhh...
Julio n�o tirou e Dr. Mateus encheu sua boca de porra quente, urrando sufocando seus gemidos quase gritos de prazer, elevando com movimentos de vai e vem seu quadril introduzindo seu cacete, garganta a dentro de Julio, que conseguiu engolir um bom tanto do esperma do Dr. Mateus!
Julio deitou-se sobre o corpo de Mateus em um longo beijo apaixonado depois de limpar sua boca.
Batidas na porta do quarto de Julio:
- Fio oc� ta durmindo?!
- N�o m�e, s� o douto!
- Int�o dexe fio, s� vim pega as ropa dele pra lava i seca prele, pego outra hora!
- T� baum m�e!
Ambos se olharam e ca�ram na risada se abra�ando seguido de beijos e mais beijos.
Deitados e conversando passaram a maior parte do dia namorando e Dr. Mateus ensinando na teoria muitas coisas a Julio, at� mesmo o uso de preservativos, falou da necessidade de Julio fazer exames junto dele por seguran�a!
Na hora do jantar todos felizes em uni�o familiar em um clima de humildade e paz de esp�rito.
Dr. Mateus aproveitou o bom momento:
- Senhor Francisco e senhora Maria, soube que o Julio est� desempregado. Na minha fazenda estou precisando de um rapaz que eu confie e na minha casa tamb�m tem muitos jardins, ele pode morar l� em casa para trabalhar? Pagarei a ele 5 sal�rios m�nimos, registrado na carteira!
- �ia fio que maravia, se ele quise pode i sim douto, craro que pode ainda mai que vai ganha um rio de dinhero desse!
- Posso memo pai?
- Craro fio, � pra trabai� memo, vai sim!
- T� baum!
- Assim que liberar a estrada das �guas, voc� arruma algumas roupas suas e vamos Julio, sempre viremos aqui para que voc� visite sua fam�lia!
- Isso � baum, vim sempre v� os v�ios que num v�o t�o longe ansim!
Todos se recolheram para seus quartos e Dr. Mateus com Julio ao entrar no quarto se abra�aram felizes:
- Deu certo amor, eles permitiram, quando perceberem voc� j� ser� um homem estudado!
- Estudado, feliz i teu namorado num �?
- N�o Julio, morando comigo, voc� passar� ser meu marido e eu o seu.
- Huuum de baum, certo int�o.
Julio olhando o teto pensativo e Mateus:
- O que te preocupa Julio?
- Tava aqui pensando, vo se teu marido s� por vive coc� na mesma casa, u vo te de d� proc�?!
- Este teu dar, significa se entregar a mim em um sexo anal, isso. Sim, � da� para frente que seremos marido e marido!
- Hum, mai int�o vo te que te d� o forn�gue s� uma veiz por ano?
Em crise de risos Dr. Mateus chorava de rir por ver que Julio compreendeu que sexo anal era sexo uma vez ao ano:
- De prefer�ncia quero todos os dias sexo anal, onde eu introduzirei meu cacete no teu �nus, seu lol�zinho, entendeu Julio?
- Uuuuuuuiiia douto, isso vai do�, num vai?
- N�o muito, � uma dor prazerosa Julio e voc� me pegar� assim tamb�m!
- Oc� j� feiz ansim esse sexo anal?
- J� e foi gostoso!
- Cum quem foi?
- Com v�rios namorados que j� tive!
- Quar foi teu urtimo namorado Mateus?
- Dr. Luiz teu patr�o!
- Creeeeeeendiooo que esquisito isso Mateus, foi namorado, num � mais i se d�o bem ansim de armo�a na casa do otro?
- Ficamos amigos, principalmente por que eu trabalho no hospital dele e ele utiliza alguns aparelhos do meu consult�rio que ele ainda n�o tem no hospital dele!
- Por que num deu certo esse namoro de oc�is? - N�o sou de trair a pessoa que estou namorando, mas um enfermeiro tanto me atormentou que jurou que bastaria um beijo e nunca mais me atrapalharia. Dei o beijo e Dr. Luiz entrou bem no exato momento. S� que n�o est�vamos bem com nosso namoro h� tempos, hora ou outra iria terminar namoro!
- Nossa, deve se ruim pega quem agente gosta cum outro home, eu bato, eu so muito ciumento!
- N�o acontecer� mais o mesmo erro, n�o se preocupe e depois eu n�o amei Luiz como amei a voc�!
- Acho baum memo!
De fato Dr. Mateus n�o havia amado ainda como amava Julio e era correspondido o amor a altura:
- Mateus, quar sua idade?
- Tenho 40 anos, Julio!
- Num brinca ansim Mateus, craro que num tem tudo isso!
- Tenho sim, sou 20 anos mais velhos que voc�!
- �ia s�, int�o oc� � bem cuidado, jurei oc� te uns 27 i �ia l�!
- Grato amor!
- Baum, vamu drumi que tenho de pula cedo da cama, oc� pode drumi o quanto tive sono Mateus. Áh, eu ia esquecendo im te conta que foi baum que eu num contei pro pai que o douto Luiz j� tinha me dado trabaio aqui na fazenda, decerto o mior � oc� prozi� cum ele i conte que vo trabai� pra oc�!
- Certo Julio, eu converso com Luiz!
Beijaram-se e adormeceram abra�adinhos por mais uma noite!
Dr. Mateus acordou era tarde, perto do almo�o.
Na cozinha todos conversavam tranquilos rindo das conversas.
Julio olhou-o rindo:
- Baum dia Mateus, durmiu bem?
- Como um anjo, cama confort�vel a sua Julio.
- Que baum, eu fui espi� o riacho i ta abaxando aguada, de tardinha oc� j� pode passa indo pra casa de oc�!
- N�s, voc� quer dizer ou mudou de id�ia e n�o ir� mais viver na cidade e fazenda, trabalhar lembra?
- Eu vo � craro douto Mateus, como que num vo. S� disse ansim oc� vai pra morde se tua casa i num de eu!
- Que susto me deu, quero dizer, pensei que eu teria que correr atr�s de outro rapaz para o trabalho!
- Naum, craro que n�o, eu vo sim. A m�e int� tava dizendo que ia espera oc� se alevanta pra entra no meu quarto perpar� as ropas de eu num saco de estopa!
- Saco de estopa?
- � sim de estopa, num faiz mar?
- Claro que n�o Julio, imagine?!
Passaram o tempo conversando sobre o trabalho de jardinagem que Julio faria na fazenda e na casa do Dr. Mateus.
Pobre Julio, naturalmente temia o desconhecido e mesmo assim feliz por estar ao lado de seu amor Mateus e Mateus feliz ao lado de Julio.
Julio nem sonhava o mart�rio de sua vida se aproximando dele, com a m�e de Dr. Mateus.
Tudo pronto, à tardinha partiram depois de beijos e abra�os com seus familiares.
Dr. Mateus jurou levar todo fim de semana Julio para v�-los com frequ�ncia, somente se estivesse de plant�o, a� Julio os ligaria!
Julio conhecia a cidade por duas vezes que fora comprar umas roupas.
Dr. Mateus feliz por estar junto do seu amor:
- Crendios padre, vamu entra num t�ner Mateus?
Mateus riu com carinho por Julio, adorava sua simplicidade e sabia que haveria de mudar tudo com estudos para Julio:
- N�o amor, n�s estamos entrando na garagem do pr�dio que eu moro, aonde n�s dois iremos viver juntos!
- Tua m�e gosta de vive que nem um passarinho preso numa gaiola?
- N�o amor, ela n�o mora aqui comigo, moro sozinho. Ela sempre vem aqui, deveria at� vir menos vezes pro meu gosto. Meu pai que deveria vir mais, n�o parece com frequ�ncia, amo meu pai!
- J� vi que tua m�e oc� num gosta muito, �i�i�i coitado de eu, uma sogra que o fio memo num gosta!
- Ela tem seus encantos, mas h� muitas coisas que eu adoraria v�-la mudada, n�o tenha medo Julio, ela n�o morde!
- T� baum. Perai, und� que vo pranta fror num monte de cimento i tijolo como esse?
Mateus gargalhou:
- J� vai ver como isso � poss�vel!
- S� cunhe�o uma fror que d� na pedra do riacho, vo l� busca muda!
- N�o se preocupe com isso Julio, tudo h� seu tempo, relaxa amor!
Julio pegou seu saco de roupas golpeou o colocando ao ombro e andou seguindo Dr. Mateus at� o elevador parando assustado frente à porta.
Dr. Mateus j� estava dentro do elevador e Julio olhando s�rio:
- Tem que entra nessa caxa de ferro pra i onde oc� mora?
- Sim Julio, isto se chama elevador, vem!
Julio im�vel e Mateus rindo saiu o puxando para dentro do elevador:
- N�o tem perigo algum Julio, quase nada.
- Áiii meu Deeeus, come�o as coisa estranha!
- Esta sensa��o que voc� sente � natural dentro de um elevador em movimento Julio, apenas relaxe!
Subiram at� a cobertura onde Dr. Mateus vivia:
- Pronto, chegamos Julio!
- Essa numeraiada a� da parede � do que memo?
- Avisa em que andar estamos!
- Num tem mai nada pra riba? Parece que acabo numeraiada.
- � por que eu moro numa cobertura que fica no �ltimo andar de um pr�dio!
- Crendios padre, int�o oc� tem uma casa na copa desse pr�dio Mateus.
Riram e no hall de entrada do apartamento ouviram m�sicas e Julio:
- Or�a Mateus, tem gente a� drento?!
- Ái Senhor do c�u, era tudo o que eu n�o desejava agora nesse momento. Minha m�e tem a chave daqui e deve ter vindo dar ordens a senhora L�cia, funcion�ria da minha casa!
- To int� tremendo Mateus i se ela num gosta deu?
- Sou maior de idade Julio, mando na pr�pria vida, n�o se preocupe!
- Ta baum, vo cunfi� noc� Mateus, s� pra morde que amo oc�!
- Tamb�m o amo Julio... (Beijou-o) Vem, vamos entrar e agora aqui tamb�m � seu lar, o nosso lar!
- T� baum, mai oc� vai entra abra�ado neu seu maluco?
- Se prefere que eu n�o o abrace farei!
- Mior Mateus, j� to nervoso por demais cum a presen�a da tua m�e!
Entraram se deparando com a m�e de Dr. Mateus que em sorriso reprovador por sua arrog�ncia devorou Julio dos p�s a cabe�a chamando aten��o de Mateus:
- Oi meu filho, quantas vezes terei de te dizer que conduza seus empregados pela entrada de servi�os?
- M�e, este � meu namorado Julio, nos amamos e vamos nos casar, ele n�o � meu empregado!
Aturdida com a not�cia ela sentou-se boquiaberta:
- Nanananamorado? Seeeu? Que brincadeirinha sem gra�a essa meu filho!
- N�o estou brincando m�e, Julio � meu namorado sim. Julio ela se chama Gl�ria, com licen�a que ele e eu teremos de sair fazer umas compras.
- Banho de loja nele, voc� quer dizer?!
- Tamb�m m�e, assim como à senhora fez um dia, esqueceu?
Entraram para o lindo quarto de Mateus que tremia nervoso e Julio ainda mais:
- Ela num gosto deu Mateus, mior eu vorta pro mato!
- Ela n�o importa amor, vai se acostumar vai ver!
- Tomara... Nossa, que quarto gigante o teu Mateus!
- Meu quarto? N�o amor, agora � nosso quarto. Amor eu quero te dar alguns presentes aceita?
- Baum, se � presente craro que eu quero num �?
- Vamos sair agora fazer compras e voltar depois que a m�e j� tenha ido para casa. Eu te levaria amanh�, mas j� que tua sogrinha est� aqui, vamos cair fora e indo hoje mesmo fazer compras.
- Se que sabe Mateus.
Depois de um longo beijo de amor, sa�ram do quarto e a m�e de Mateus n�o se conformava:
- Filho, eu acho que precisamos conversar!
- N�o posso agora m�e, estamos saindo e n�o sei a que horas volto para casa, nem adianta me esperar, tchau m�e!
Sa�ram a deixando falando sozinha na sala.
Dr. Mateus deu a Julio v�rios cal�ados, roupas em um geral.
Desde pijamas, chinelas em couro, roupas �ntimas, enfim, um novo guarda-roupa para Julio:
- Pra morde que tudo isso Mateus?
- � presente e voc� n�o pode se recusar a aceitar.
- T� baum Mateus, faze o que, n�?! J� esco� tudo memo e oc� pago por tudo isso cum peda�o de pr�stico duro, que tipo que isso seja dinhero, agora que v�!
- Isto se chama cart�o, Um tipo de dinheiro que � mais complicado assaltos. Vamos cortar seus cabelos Julio?!
- Isso percisa memo, t� cumprido, pra oc� fica baum at� no ombro, pra eu pare�o um bandido!
Riram felizes e entraram em um sal�o onde o cabeleireiro era super afeminado.
Entre risos e crises de risos do Dr. Mateus por ver Julio envergonhado com as brincadeiras do cabeleireiro afeminado, foi cortado seu cabelo em um corte moderno e bonito.
Voltaram para casa, um banho e jantaram felizes.
A intrag�vel m�e do Dr. Mateus j� n�o estava mais no apartamento dele.
Dr. Mateus abra�ou Julio por tr�s:
- Meu gato, amanh� cedo eu vou trabalhar no hospital e quero que me ligue seja l� o que acontecer, venho correndo!
- Ta baum, i correndo diap� num �, vem cum aquela nave de oc�. O que eu vo faz� aqui suzinho at� que oc� vorte do hospitar?
- J� falei com a Lucia, ela te far� companhia, a nave que voc� diz � meu carro?
- � por que � demais bonito uma nave!
Dormiram exaustos pelas compras e ao acordar Julio se viu sozinho em casa.
Dr. Mateus havia ido trabalhar e Julio:
- I num � que o douto se alevanta cedo memo se vai trabai�? Baum, vo toma um banho i v� um caf� pra eu, vida nova, um home do lado, crendios virei memo um viado, mai gostei disso.
J� na cozinha remexeu os arm�rios buscando por alimento matinal.
Dona Lucia entrou sorridente:
- Bom dia patr�o!
Julio ao ouvir patr�o, olhou ao seu redor retornando o olhar para dona Lucia:
- Patr�o? Int� eu pensei que Mateus tivesse pratr�is deu!
- Sou funcion�ria do Dr. Luiz e sei que voc�s v�o viver unidos como um casal, por tanto voc� � meu patr�o tamb�m, senhor Julio!
- Baum dia n�?! Num so teu patr�o, Mateus � patr�o!
- Engano seu mo�o, casado com Mateus, voc� � tamb�m meu patr�o, vem, vamos para seu caf� da manh�!
- U���, j� to sentado aqui i comendo p�o, grade�o oc� dona!
- Mas vem aqui, por favor, aqui n�o � seu lugar de tomar suas refei��es!
- T� baum eu vo, mai pra morde que tamanha cuzinha se num posso senta i come nela?
- Por que os patr�es devem fazer as refei��es na sala de jantar, aqui � para os funcion�rios!
- T� baum, cada uma?!
Ela o levou na mesa das refei��es, sem jeito Julio sentou-se a pedido dela que arrumou seu caf�.
- Senta a� e tome caf� cum eu dona!
- Obrigado, j� me alimentei e depois n�o devo sentar-me na mesa com patr�es, s�o ordens!
- Num credito que Mateus te deu esta orde besta pra oc�!
- Claro que n�o meu anjo, foi à m�e dele!
- Que mui� intojada essa tar de m�e dele, crendios padre!
Dona Lucia n�o suportou e gargalhou achando gra�a:
- Perd�o, eu achei gra�a, ela � sim! Ela � assim mesmo, j� trabalhei com ela e vim com a gra�a de Deus para c� a pedido do Dr. Mateus, mas vira e mexe ela acha que pode vir dar ordens aqui e vem!
- Aquela mui� num foi cum a cara de eu!
- Logo ela habitua com sua presen�a. Ficou muito bonito com este corte de cabelo Julio, ali�s, voc� � um belo rapaz.
- Garde�o oc� dona Lucia, tam�m gostei do cabelo, s� me assustei cum o home u mui� nem sei bem, o que corto.
- O cabeleireiro Francis?
- Parece que � esse memo, quaje que morri de vergonha, num sabia se cortava meu cabelo u se me m�onzeava as parte �ntima numa brincadera boba.
Riram e entrou a m�e de Mateus, senhora Gl�ria:
- Bom dia aos dois.
- Bom dia senhora La�des!
- Baum dia senhora, se abanque e tome um caf� cum eu!
- Pelo amor de Deus, o que � isso, meu filho n�o est� bem da cabe�a, n�o � poss�vel Lucia!
- N�o sei senhora, com licen�a! (Retirou-se)
- Rapaz, quanto voc� deseja em dinheiro?
- U�, num to pidonchando nada?!
- Pidonchando, nooossa, para deixar meu filho, quanto quer, eu pago agora!
- Eu... Num quero � nada dona...
- Olha rapaz, voc� pode ser at� muito bonito, mas tem id�ia de quem � meu filho para dizer aos outros que namora um...
- Cum o qu� dona?
- Com um rapaz sem cultura alguma, voc� fala como pessoas da ro�a!
- Mai i eu no s� int�o?
- Nooossa rapaz, me ou�a, seu lugar n�o � ao lado do meu filho, ele � um doutor de renome!
- Dona, mai eu amo ele i ele me ama!
- Ele deve estar desesperado para namorar algu�m t�o distante da cultura dele. Ele namorou um doutor h� pouco tempo atr�s infelizmente n�o deu certo, mas se ele quer ser um gay que seja s� quero o melhor a ele e afirmo que namorar voc� n�o ser� nada bom para o prest�gio dele.
- U� dona, int�o qu� dize que eu num mere�o ele?
- Sinceridade? Meu filho n�o merece passar vergonha com seus amigos na sua presen�a falando tudo errado, acredito que nem se quer sabe diferenciar talheres em um bom restaurante, como vai ser?
- Dona, eu...
- Me poupe rapaz, quero saber quanto quer em dinheiro para deixar meu filho e voltar para a ro�a que � seu lugar!
Julio nervoso e tremendo:
- T� baum, o quanto eu pedi oc� me paga pra i imbora?
- Á��h, mas eu sabia, era golpe do ba�. Claro, pago agora mesmo, quanto quer?
- D� preu uma quantidade de R$ 50.000,00 i � poco sabia?
- Certo querido, eu te darei R$ 100.000,00 para que jamais meu filho saiba do acontecido e voc� volte sem m�goas de onde veio!
- Agora so teu querido �? T� baum, que a vaca tussa, me d� o dinhero a� dona.
- Como?
- Nada dona.
- Pronto, aqui est� o cheque, troca em qualquer banco, para sua seguran�a eu fiz nominal a voc�, assim, somente voc� poder� troc�-lo nem que te roubem este cheque.
- Memo? T� baum, s� vo int� o banhero i j� vorto t� baum?
- Claro rapaz.
Julio saiu em dire��o ao banheiro com o cheque no bolso. Feliz a m�e do Dr. Mateus sentou-se na sala ouvindo m�sica.
Julio foi at� a cozinha e l� cochichava com Lucia:
- Hoje a cobra vai pita Lucia, essa mui� num me cunhece memo i acha que pode me compra �ia aqui o que ela me deu pra i imbora i dexa o Mateus...
Julio mostrou o cheque e Lucia olhou o alto valor tapando a boca:
- Ela foi capaz disso?
- Foi sim Lucia, hoje s� um capiar, mai amanh� eide s� um tipo de douto vai v�. V� � d� uma li��o nessa mui� pra nunca mai mexe cum eu e dexa eu cum Mateus em paiz!
- Que vai fazer patr�o?
- Num posso avisa o Mateus da sala eu vo liga pra ele vim aqui. Me fal� pra liga por quarque coisa que acontecesse, int� parece que tava adivinhando isso!
- Ele n�o adivinhou Julio, Dr. Mateus sabe a m�e que tem que � terr�vel. Toma, usa meu celular, v� ao quarto de voc�s dois e liga de l� com porta fechada por seguran�a!
- Xiii cum� que se lida cum essa coisa? Eu sei desse apareio que tem na sala i no quarto de n�is!
- Vamos que fa�o a liga��o e voc� fala com o Dr. Mateus. Do telefone convencional n�o d� de usar a extens�o que existe no seu quarto por que ela poder� ouvir da sala, por isso use o meu celular, segredo!
- Craro Lucia, num conto que � de oc� o apareio!
J� no seu quarto, Dona Lucia Fez a liga��o para o celular do Dr. Mateus entregando ao Julio e saiu para o corredor:
- Al�?
- Quenh� que t� proziando cum eu?
Mateus rindo carinhosamente:
- Sou eu Julio o Mateus, aconteceu alguma coisa em casa amor?
- �ia, me adescurpe te atrapai� no teu trabaio Mateus, mai � que perciso troca um cheque de R$ 100.000,00 que ganhei da tua m�e i num sei como faz� isso suzinho.
- Queeeeeee? Por que ela te deu este alto valor?
- Pra dexa de oc�, peguei mai pra d� pra oc�, craro que ela num vai me compra, num vendo meu amor por oc� nunca.
- Julio, n�o diz nada e estou chegando a� em 20 minutos. Vou ter uma conversa bem s�ria com ela!
- Mateus?
- Diga amor!
- Cum� que se desliga essa coisa aqui?
Mateus rindo da simplicidade de Julio:
- Pede ajuda para a Lucia, amor!
- T� baum Mateus, ela � boazinha me oferto o apareio dela pra dize proc� isso que tua m�e feiz cum eu!
- Ok, eu logo chego a� Julio, n�o fala nada que estou chegando!
- Craro que num Mateus, so meio anarfabeto, num so bobo!
- Claro que n�o meu amor, tchau logo chego?!
Julio abriu a porta e Lucia aguardava o celular.
Sorriu pedindo que ele permanecesse no seu quarto at� que Mateus chegasse, ela diria a m�e de Mateus que Julio decidiu tomar um banho e assim foi feito.
Um tempo depois Dr. Mateus j� na garagem do pr�dio ligou para dona Lucia pedindo que Julio estivesse à sala ao ele entrar.
Julio na sala e a m�e do Mateus:
- Ent�o rapaz, quando ir� voltar para casa?
- Quando Mateus me leva u�, num sei anda suzinho nessa cidade!
- Nooossa que portugu�s o seu... Fiiiiiiilho em casa essas horas?
- Sim m�e, e voc� o que faz t�o cedo aqui se dorme at� tarde?
- Resolvi vir conversar com seu... Namoradinho.
- Estava boa a conversa m�e?
Julio levantou-se decidido:
- �ia Mateus, vamu dex� dessa enrolacera ta baum? �ia dona, a dinherama que oc� deu pra eu dexa do Mateus i vorta imbora pro mato, t� aqui �ia s�, i num v� te adevorve i tam�m num quero pra eu. V� d� pruma pessoa que percise. Veja Mateus, ela que me deu isso tudo espie!
Mateus olhando o valor do cheque:
- M�e, daqui para frente às coisas mudaram por completo, voc� n�o vir� me visitar mais aqui, eu irei te ver em sua casa. Se insistir em vir, tomarei outras provid�ncias e desta vez ser�o dr�sticas com processo e tudo mais, est� avisada.
- N�o creio no que estou ouvindo, meu �nico filho falar isso a pr�pria m�e. S� quero seu bem, vai passar vergonha ao lado desse rapaz sem cultura...
- Baaaaaaasta m�e, n�o desejo me alterar com voc� e piorar o que sinto por voc� nesse momento, por favor, vai para casa e me deixe viver em paz. N�o insista em vir sem eu estar aqui por que ser� trocada a fechadura da porta de entrada.
- Que despaut�rio meu filho, um dia poder� se arrepender amargamente em continuar a namorar esse... Roceiro traidor e ca�ador de riqueza!
Dr. Mateus abriu a porta do apartamento e sua m�e saiu enfurecida.
Julio sentado, cabe�a entre as m�os recebeu um abra�o apertado de Mateus:
- Pronto Julio, ela n�o vai mais nos atrapalhar e fico feliz que teve esta id�ia de me avisar sobre o cheque. Quer mesmo doar este dinheiro? Poder� aproveitar para seus estudos, que tal?
- I eu posso?
- Claro que sim, � seu e fora ela quem deu, sou testemunha disso!
- Int�o vo guard� pros estudo i mostra pra ela quem eu vo se, um home estudado i curto. Ela disse que eu num tenho curtura!
- Tente n�o se lembrar disso Julio, vem vamos tomar um banho amor!
- Num vai mai vorta trabai� hoje Mateus?
- Dr. Luiz me deu folga pelo acontecido, ele e Marcelo vir�o hoje jantar conosco, depois ele sabe, conhece muito bem minha m�e!
- De baum, eles s�o bauns amigos, insinei eles a pesc�, nem minhoca sabiam infi� no anz�r!
- Ensinou-me tamb�m, mas eu sabia!
- U�, mentiu pra eu?
- Claro Julio, precisava de uma bela desculpa para me aproximar de voc� naquele domingo, deu certo!
Riram indo para o quarto deles, abra�ados se beijando passando por Lucia sem a v�-la.
Dona Lucia os vendo sorrindo discreta falando com ela mesma:
- Nunca vi Dr. Mateus enfrentar a m�e dele por nenhum rapaz. Pelo visto ama mesmo o Julio, simples, muito educado e querido. Gostei muito dele, ainda mais por que deu um belo chega pra l� na ex - patroa. ���h mulherzinha ranzinza, ela teve o que os outros rapazes n�o tiveram coragem, Julio o fez, estamos livre da jararaca.
Mateus e Marcelo namorando dentro da banheira felizes e livres da amarga m�e do Dr. Mateus!
Almo�aram, dormindo a tarde toda acordando com Dr. Luiz ligando ao Dr. Mateus lembrando que logo estavam chegando para o jantar:
- Julio, Dr. Luiz e Marcelo chegar�o em breve e n�s ainda deitados, vamos levantar amor!
- Claro Mateus, to indo...
- Antes quero meu beijo gostoso, nooossa Julio...