Ap�s o jantar, entre risinhos e sussurros, Renatinha e Pri subiram para dormir. Eu fiz men��o de me recolher tamb�m, mas Ana Paula insistiu para que eu conversasse com ela. Meu cora��o disparou. Pensei que ela fosse falar sobre a rapidinha que eu havia acabado de dar na Pri, talvez at� na bolinada que eu dera na minha ca�ula. Para meu al�vio ela s� queria continuar falando na trai��o do noivo.
Senti-me imediatamente mal comigo mesmo. Que esp�cie de monstro ego�sta eu estava me tornando? O noivo da minha filha mais velha a trai, sabe l� Deus quantas vezes e, quando ela vem falar comigo eu s� fico pensando em como comer a amiguinha da minha ca�ula? A culpa acabou me fazendo ficar com Ana Paula mais tempo do que eu havia planejado. Conversamos quase a noite toda, por vezes tentando analisar friamente a situa��o, por vezes com ela chorando copiosamente em meus bra�os.
Como ela estava demasiadamente carente, minha esposa havia viajado e a cama extra que havia no quarto das meninas fora ocupada por Priscila que, como de h�bito, fora dormir em casa novamente, Ana Paula acabou dormindo comigo. Ela havia sa�do apressadamente do apartamento que dividia com seu noivo, portanto n�o trouxera sua camisola, sendo obrigada a dormir somente de calcinha e suti�. Ainda na cama, de costas para mim, ela chorava. Eu a abracei sussurrando palavras de afeto em seu ouvido. Falei do nosso amor por ela, fiz com que ela percebesse que enfrentar�amos aquela crise como uma fam�lia. Ela acabou dormindo em meus bra�os.
A posi��o em que eu me encontrava era realmente inc�moda. Havia anos que n�o dormia abra�ado com ningu�m. Casei com J�ssica por conta de uma gravidez inesperada e, apesar do grande afeto que eu nutria por ela, penso que nunca a amei como deveria. De qualquer modo n�o dorm�amos abra�adinhos nem nada.
Eu estava tentando dormir quando, subitamente, veio-me à mem�ria as cenas excitantes que eu havia presenciado na tarde de sexta-feira bem como a punheta que Pri tocara para mim no sof� e a rapidinha na cozinha e, sem que eu pudesse evitar, meu pau ficou duro. Acho que Ana Paula estava acostumada a ser encoxada pelo noivo ao dormir e, mesmo meio adormecida, ela come�ou a mexer os quadris, me provocando.
Lutei contra o tes�o que crescia em mim, mas foi in�til. Eu tentava enganar a mim mesmo, argumentava com minha consci�ncia, dizendo que aquela encoxadinha n�o era nada demais, que era at� bom para que minha filha se sentisse menos carente, mas no fundo eu sabia a monstruosidade que estava fazendo. Eu estava esfregando meu pau duro na bundinha da minha filha mais velha.
Ao mesmo tempo em que sabia que devia dar um basta naquilo, eu fazia de conta que nada estava acontecendo.
Eu passei a dar bombadinhas na sua bundinha cada vez mais fortes, enquanto agarrava seu corpo. Em um momento maior de loucura, tirei meu pau para fora. Meu cora��o batia descompassadamente temendo que ela acordasse e, ao mesmo tempo, desejando seu corpo perfeito. Minhas m�os tr�mulas tiraram sua calcinha do caminho. Meu pau estava t�o duro que, da posi��o em que eu estava, tive dificuldades em coloc�-lo na entrada da xana dela e quando eu finalmente consegui, Ana Paula mexeu-se bruscamente e, meio acordada, sussurrou:
- Pai... o que est� fazendo?
R�pida e desajeitadamente, eu tratei de guardar meu caralho na cueca e responder:
- Nada, Ana... - gaguejei.
- Pega um cobertor. T� frio.
Com um suspiro de al�vio, eu peguei a porra do cobertor, afastei-me dela o m�ximo que a cama me permitia e fui dormir de pau duro. Sequer tive coragem de ajeitar a calcinha dela.