Nos amamos muito, e acho que � isso que nos move para sempre avan�armos em nosso relacionamento. Antes desses acontecimentos, j� fizemos coisas levados pelo libido. J� nos acariciamos nos pontos mais er�ticos, j� nos tocamos da maneira mais intima poss�vel, e, ocasionalmente nos deliciamos com mordidas e lambidas.
N�o era a primeira vez que pag�vamos para ir a um hotel ou pousada para nos amarmos mais intimamente. Mas, como a maioria das pousadas tem restri��es contra casais e cenas quentes, sempre us�vamos o mesmo m�todo, mas trocando o local:
Primeiro ligamos para a pousada e dizemos que somos um casal de estudantes de outro estado que est� na cidade para um congresso ou uma palestra, e precisamos de hospedagem em um quarto de casal por um dia. Assim era. Cheg�vamos logo cedo, faz�amos o check in, e fic�vamos no quarto at� tarde, “a hora do congresso”.
Nesse dia, chegamos bem cedo, por volta das dez da manh�, carreg�vamos como sempre uma mala, praticamente vazia, contendo apenas uma muda de roupa (às vezes, mais formal, para dar autenticidade à hist�ria do congresso), e uns brinquedos que us�vamos de vez em quando.
Fizemos Check in, pedimos umas informa��es sobre a cidade para parecermos turistas e subimos para o quarto. Chegando l�, desfizemos a mala, tiramos os brinquedos: Um dado er�tico e um par de algemas peludas roxa.
Ângela entrou no banheiro dizendo que tomaria banho. Mas deixou a porta encostada. Eu esperei que ela ligasse o chuveiro, e entrei devagar pela porta.
J� hav�amos nos visto nus algumas vezes, apesar de nunca termos tido rela��es sexuais. Mas algumas de nossas brincadeiras exigiam isso. Mas mesmo assim ela deu um gritinho agudo: “M�! Sai!” e pegou depressa a toalha para tampar o corpo. Eu ri e respondi: “Tem certeza que quer que eu saia? Nunca tomamos banho juntos”. Ela riu, e chamou suavemente: “Vem...”. Eu fui.
Aproximei-me do boxe, tirei lentamente as roupas, enquanto ela ria graciosamente e assoviava, abri a porta do boxe, me aproximei dela, que ainda estava com a toalha, e puxei a toalha, que deslizou suavemente sobre o seu corpo desnudo. Puxei delicadamente seu corpo para junto do meu e a empurrei gentilmente para tr�s, fazendo com que a �gua descesse sobre nossas cabe�as e escorresse sobre nossos corpos que se tocavam.
Beijamos-nos, um beijo quente, obviamente molhado, nossas cabe�as se moviam lentamente de um lado para o outro, mas nossas l�nguas, pulsantes, duelavam, uma tentando ocupar o espa�o da outra.
Nossas m�os, dominadas pelo desejo, tocavam os corpos um dos outros enquanto nos beij�vamos, dominando os corpos um do outro. Uma de minhas m�os acaricia suas n�degas, indo fundo pelo meio, at� toc�-la a vulva por tr�s e acarici�-la, a outra massageia seus seios, lentamente, fazendo-a ofegar. As suas m�os se apertam contra minhas costas, arranhando-as às vezes.
Eu, pondo o rosto de lado, digo-a no ouvido: “Te amo”, e des�o minha cabe�a, tomando sobre seus seios. Mordisco seu mamilo, ela perde o equil�brio e cai pra tr�s, ficando apoiada na parede, e me segurando pelos ombros. Eu continuo mordiscando e lambendo seus seios, enquanto uma de minhas m�os a massageia os seios, e a outra, agora pela frente a estimulam o clit�ris.
Meu amor est� no pico de sua excita��o, sinto claramente sua lubrifica��o �ntima quase jorrar por entre meus dedos. Fa�o uma leve penetra��o com meu dedo do meio, que a faz gemer suavemente, mas baixo. E entre os gemidos, um delicado: “Eu te amo muito.”
Nosso sangue est� fervendo, nossos corpos quentes. Meu rosto desliza sobre sua barriga, beijando-a em cada ponto que passa, e lambendo-a sobre o umbigo. Minha boca atinge o in�cio de sua vulva, e minha l�ngua, fazendo o papel que antes era de meus dedos, estimula seu clit�ris. Ela perde o equil�brio novamente, e tem um orgasmo.
Eu continuo deslizando a l�ngua por toda a vulva, sentindo sua lubrifica��o aumentar, e sua respira��o ofegar, penetro levemente com a ponta da l�ngua em seu canal, fazendo movimentos circulares.
Subo, tomamos o banho entre v�rios beijos, e sa�mos do boxe.
Saio primeiro do boxe, pego uma toalha e come�o a me secar, me encurvo para frente para secar os p�s, e quando levanto e enrolo a toalha na cintura, por tr�s, sou vendado por ela.
Ela me diz, totalmente às cegas, ao p� do ouvido: “Agora � minha vez”.
Ainda vendado, me guia para fora do banheiro, me joga na cama, e usando o par de algemas roxas, prende meus dois bra�os na cama, deixando-me im�vel, e totalmente à merc� das suas fantasias luxuriosas.
Sinto minha toalha ser puxada para baixo, e uma m�o subindo pelas minhas pernas, passando pela minha virilha, sobe pela barriga, acaricia meu peitoral, passa pelo meu pesco�o, para em minha boca e p�e um dedo em meus l�bios. Eu dou uma mordida. Ela se aproxima e diz em meu ouvido: “Fica quietinho que agora � minha vez.”
Ela me d� um beijinho leve, para me deixar com vontade, eu resmungo, ela ri.
Pega os dados que est�o em cima da mesa, e joga o primeiro, que indica o movimento: Beijo. Joga o segundo: Barriga.
Ela sobe em cima de mim, se ajoelhando na cama, e eu, ainda às cegas, sinto sua l�ngua subir lentamente e beijar minha barriga, lambendo ao redor do umbigo, enquanto suas m�os acariciam meus bra�os presos à cama.
Ela se levanta: “J� teve muito...”.
Eu resmungo: “N�o tive...”.
Ela p�e o dedo sobre a minha boca: “N�o mandei ficar quieto?”
Eu rio e ela continua o jogo de prazer.
Joga novamente o dado. “Meu preferido” e ri. Eu, j� imaginando o que seria, rio tamb�m.
Sinto sua l�ngua novamente subindo pela minha barriga e parando em meu mamilo, mordiscando-o e lambendo com a ponta da l�ngua. Suas m�os tocam meu outro peito, e faz movimentos circulares, enrijecendo-o.
Ela sai de cima e joga novamente os dados. “Voc� escolhe... Os dois? Gostei.”
Ela vai at� meu rosto, me beija ardentemente, me lambendo os l�bios, o pesco�o e o peitoral. Suas m�os, inquietas, descem pelo meu t�rax, at� meu p�bis, tocando levemente meu �rg�o, ereto. Massageando a base e em volta, sentindo-o em toda sua extens�o. At� segur�-lo firmemente com uma das m�os, e masturbando-o lentamente.
Sua cabe�a desce deslizando pelo meu corpo, beijando-o por cada ponto que passa. Ela na parte debaixo, e utiliza as duas m�os para brincar com meu p�nis, para cima e para baixo. At�, que, deixando apenas uma m�o na base, usa a l�ngua para ir da base à glande, beijando-o e lambendo a ponta. Desce novamente e sobre dando pequenas mordidas ao longo dele. Sua outra m�o massageia meu escroto, tornando tudo mais excitante.
Masturbando a base lentamente e utilizando a l�ngua e a boca toda na parte de cima, me leva ao mais alto n�vel de prazer. “M�... Orgasmo...”
Ela, se preparando para o que est� por vir, afasta o rosto, e apenas usa as duas m�os para levar-me at� o fim. Eu acabo por ejacular. Ela ri: “Foi muito!”. Eu rio, ela ri. Ela sobe e deita do meu lado, tira minha venda e diz no meu ouvido: “Amor, acho que precisamos de outro banho... Juntos”, e ri de novo.
N�s avan�amos mais um passo aquele dia... E muitos outros vir�o, melhores.