Antes de chegar à cidade ele me disse que tinha um presente muito especial para mim, mais eu s� poderia abrir quando chegasse ao apartamento e s� à noite.
L�gico que fiquei muito curioso e perturbei ele para me contar ou deixar eu abrir.
�TALO= J� disse que voc� s� vai abrir no apartamento meu benzinho. Esta noite vai ser muito especial para n�s dois.
Assim que chegamos, tomamos um banho e dei uma chupadinha bem gostosa no seu pinto.
�TALO= Ponha a sua roupa que vamos jantar fora, tem um restaurante bem legal aqui perto.
Me abra�ou e me beijou.
�TALO= Quero que esta noite seja muito rom�ntica. Vai ser a nossa lua de mel.
EU= Eu te amo, meu amor. Voc� � tudo para mim.
O restaurante era lindo e bem chique, sentamos a jantamos. Ele pediu um vinho para ele e para mim um refrigerante.
O �talo ergueu a sua ta�a.
�TALO= Um brinde ao amor. A n�s dois.
Ergui o meu copo e brindamos.
�TALO= Quer sobremesa meu benzinho?
EU= N�o! Estou satisfeito.
�TALO= Ent�o vamos embora porque quem que comer a sobremesa sou eu.
Chegamos ao apartamento e ele me disse para eu tomar um banho e ficar bem cheiroso para ele.
EU= Vamos comigo! Eu adoro tomar banho com voc�!(TODO MELOSO)
�TALO = Eu vou ficar aqui te esperando ansiosamente. (DEU UM SORRISO SACANA)
Tomei o meu banho, vesti uma cueca e passei perfume e fui para a sala.
�TALO= Voc� � mesmo lindo!(ME OLHANDO DOS P�S A CABE�A)
�TALO= Agora v� ao quarto e abra o seu presente.
Fui quase correndo para o quarto e na cama estava uma caixa amarrada com fita vermelha. Abri a caixa e tinha algo, parecia uma roupa mais estava embrulhado em papel bem fininho, tipo papel de seda e um cart�o por cima.
No cart�o estava escrito: Vista para o seu macho.
Desembrulhei muito ansioso e para meu espanto, tinha uma camisolinha, transparente e bem curtinha (vermelha) E uma calcinha fio dental da mesma cor.
Fiquei completamente desnorteado com aquilo e nervoso, peguei a camisola e a calcinha e foi falar com ele.
EU= O que isso?
�TALO= � para voc� vestir meu benzinho, Quero voc� toda linda para o seu homem.
Furioso, oguei a camisola e a calcinha em cima dele.
�TALO= Quero a minha mulherzinha bem gostosinha usando esta camisola. Vou arrancar a sua calcinha com os dentes e te fuder bem gostoso.
EU= Eu n�o sou a sua mulherzinha, eu sou homem e sou o teu namorado. (JÁ GRITANDO) E eu nunca vou vestir isso. � rid�culo, coisa de bichinha escrota. (JÁ CHORANDO)
�TALO= Vai vestir sim porque eu estou mandando e voc� tem que me obedecer.
Ele pegou no meu bra�o com for�a e foi me empurrando para o quarto.
EU= Voc� est� machucando o meu bra�o. Me solta.
Mesmo pedindo ele n�o soltava e apertava mais.
�TALO= Esta noite, vou fuder voc�, vestido de mulher. Porque voc� � a minha mulhezinha viu!
EU= N�o fale assim comigo, por favor!
O �talo aproximou a sua cara bem perto da minha e gritou.
�TALO= Mulherzinha !!!! Bichinha!!! Viadinho!!!! E voc� vai vestir esta porra de camisola agora!
Dei um empurr�o nele e sai correndo para o quarto, tranquei a porta, chorei a noite inteira.
O dia amanheceu e sai do quarto, o procurei e ele e n�o estava, fui ao banheiro lavei o meu rosto e me vi no espelho com os olhos inchados de tanto chorar e a marca da sua m�o no meu bra�o.
Peguei a minha mochila e sentei no sof� esperando ele chegar e me levar embora. Quando ele chegou, eu permaneci calado e fiquei o tempo todo e da sua boca s� ouvi duas palavras.
�TALO= Bom dia.
E foi entrando para o quarto e em seguida voltou com a sua mochila e pegando as chaves do carro na mesinha.
�TALO= Vamos embora.
Entramos no carro e nenhum dos dois falou nada, Eu s� falei com ele quando chegou na esquina da minha casa.
EU= Pode para o carro, eu des�o aqui.
Antes de entrar em casa, dei uma volta pelo quarteir�o tentando me acalmar para os pais n�o perceberem nada.
J� em frente a minha casa, respirei bem fundo, entrei e consegui fingir que estava muito bem e demonstrei estar muito contente.
No dia seguinte o �talo me ligou pedindo desculpas e perd�o por ter feito aquilo comigo e estava muito arrependido.
Apesar de am�-lo muito e esta sofrendo eu n�o consegui falar com ele e desliguei o telefone.
A noitinha estava sentado na cal�ada em frente a minha casa e ele passou de carro e quando o vi comecei a chorar e entrei e fui direto para o meu quarto em seguida o telefone toca.
PAI= Filho! O �talo esta querendo falar com voc� no telefone.
N�o teve jeito! Tive que atender porque os meus pais n�o podiam desconfiar de nada, ainda mais se eles descobrissem que sou gay.
EU=(PEGANDO O TELEFONE) Oi.
�TALO= Eu preciso muito falar com voc�! Preciso te ver.
EU= N�o d�! Estou sem tempo.
ITALO= Eu sei que est� muito magoado comigo, eu j� te pedir perd�o o que mais posso fazer.
EU = Voc� me humilhou e n�o me respeitou e ainda por cima de agrediu machucando o meu bra�o.
�TALO= Me perdoa meu benzinho. Sinto muito a sua falta.
Comecei a chora baixinho para ningu�m em casa perceber.
EU= Eu te amo muito mais n�o consigo te perdoar.
�TALO= Pense melhor meu benzinho e n�o tome uma decis�o de terminar comigo. Eu ainda tenho muita esperan�a da gente voltar. EU TE AMO.
Foi a primeira vez que o ouvi dizer que me amava.
EU= Tamb�m te amo muito, Te amo mais do que tudo na vida. (DESLIGUEI O TELEFONE E FUI PARA O QUARTO CHORAR)
Durante duas semanas a minha vida se resumiu em ir para o col�gio e voltar para casa, nem na igreja eu estava indo. De dia conseguia disfar�ar a minha tristeza e decep��o mais a noite eu me entregava ao meu choro. Um choro silencioso que sente o cora��o se rasgando.
Ele continuava a me lidar ou mesmo a passar de carro para chamar a minha aten��o.
Como pode um homem dizer que te ama e fazer o que fez comigo eu n�o conseguia entender.
Na terceira semana os meus pais me obrigaram a ir à igreja e ele quando me viu veio ao nosso encontro e como sempre os meus pais abriram um grande sorriso para ele.
Ele cumprimentou os meus pais e disse que estava sem tempo, mais com certeza ia nos fazer uma visita.
Apertou a minha m�o e disse que eu estava sumido. E para a minha surpresa quando ele estava me dando à m�o discretamente me entregou um bilhete.
BILHETE= Te amo como nunca amei ningu�m. Volta para mim meu amor.
O bilhete estava perfumado e era o seu perfume. Entrei no meu quarto e n�o conseguia parar de cheirar o bilhete e eu me lembrava dos momentos lindos e do sexo maravilhoso que t�nhamos.
Lembrei dos momentos que transamos no matagal e que ele me levou a loucura de tanto prazer. Lembrei de todas as fodas que tivemos e eu fui ficando excitado e de pau duro e morrendo de saudade do seu corpo da sua boca do seu pinto.
Levantei da cama e vesti uma roupa tinha que encontr�-lo, com certeza ele estaria na igreja porque no pr�ximo s�bado come�aria as reuni�es dos jovens.
Falei com os meus pais que iria me inscrever para as reuni�es dos jovens e eles ficaram muito satisfeitos.
Peguei a bicicleta e fui fazer as pazes com o amor da minha vida, ele pediu uma chance e eu vou dar.
A porta estava fechada mais eu queria fazer uma surpresa e fui constatar se estava trancada, mais estava s� encosta.
Entrei e fui procur�-lo, mais a igreja estava totalmente vazia, fui ao escrit�rio do pai dele e nada, subi as escadas e fui na sala que seria as reuni�es e nada, desci as escadas e passei por um corredor que dava para os banheiros.
Enquanto caminhava em dire��o do banheiro fui ouvindo vozes. Sorri porque era a voz do meu amor e ele estava falando com algu�m e esse algu�m com certeza era o seu primo.
Estava euf�rico demais e tinha que chegar para conversar com ele mais calmo, parei respirei fundo e entrei.
Parei na porta e parecia que o mundo tinha ca�do em cima de mim fui abaixando lentamente ate sentar no ch�o e tentar entender o que estava acontecendo.
O �talo estava com a cal�a arriada e comendo o cu do Mauricio, eles estavam t�o envolvidos na foda que n�o perceberam que eu estava l�.
MAURICIO= Isso meu macho gostoso, Me come!! Me fode!! J� estava com saudade do seu caralho.
�TALO= Meu viadinho safado! Vou arrombar o seu c�, como eu fiz com o Yago.
Comecei a chorar e foi ai que os dois percebam que eu estava vendo tudo e ouvindo tudo. O Mauricio vestiu o short e saiu correndo e o Ìtalo levantando a cal�a veio em minha dire��o.
EU= Porque!!!!!!!!
Ele tentou me segurar para tentar se explicar mais eu n�o deixei ele falar e sa� correndo aos prantos.
Eu n�o estava acreditando no que vi e sem for�a nenhuma para dar um passo sequer, sentei na cal�ada na esquina da igreja queria controlar o meu choro para que ningu�m visse mais n�o conseguia.
Uma pessoa estava dobrando a esquina e limpei as minhas lagrimas, e quando vi que era o Ezequias sai correndo em sua dire��o e o abracei.
Eu estava descontrolado e n�o falava coisa com coisa o Ezequias segurou em minhas m�os.
EZEQUIAS= Fique calmo, e me explique e que aconteceu.
Entre o choro e solu�os consegui falar.
EU= Eu fui na igreja para me encontrar com o �talo e peguei ele transando com outro menino.
EU= Ei vi tudo e foi horr�vel.
EZEQUIAS= Venha comigo!
Ele me levou ate o seu carro e fomos para um lugar mais sossegado e sem movimento eu fui me acalmando e consegui contar para ele toda a historia. Desde a camisola at� eu pegar ele trepando com outro menino pouco antes de me dar um bilhete dizendo que eu era o amor da vida dele e pedindo para voltar.
EZEQUIAS= O meu primo � um canalha mesmo.
O Ezequias me deu muitos conselhos e ficou horas comigo ate eu me acalmar.
EU= Preciso voltar para casa.
EZEQUIAS= Voc� j� esta melhor?
Balancei a cabe�a afirmando.
EZEQUIAS= Ali na frente tem um bar, t� vendo?
EU= sim.
EZEQUIAS= V� l� e lave o seu rosto e se recomponha e volte que eu vou te lavar para casa.
EU= est� bem.
Lavei o meu rosto arrumei o cabelo e na sa�da pedi um copo de �gua e bebi de um gole s�. Entrei no carro e o Ezequias me levou at� a minha casa.
EZEQUIAS= N�o deixe os seus pais verem que voc� chorou, eles n�o podem perceber nada. Seja forte e corajoso.
EU= Obrigado por tudo viu!
EZEQUIAS= Levante a sua cabe�a e siga em frente, o primo n�o merece as suas lagrimas.
EU= Obrigado mais uma vez.
EZEQUIAS= N�o agrade�a , sei muito bem o que voc� est� passando, tive um namoro serio que durou 2 anos e no dia do meu anivers�rio peguei o meu namorado na cama com outro cara.
FIQUEI CALADO, N�O SABIA E NEM DESCONFIAVA QUE ELE FOSSE GAY.
Desci do carro e entrei.
FIM ( CONTINUA��O)