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CAINDO NAS TENTA��ES DA VIDA

Oi , depois de saber e ler alguns contos desse site, resolvi relatar n�o um conto e sim o que vem acontecendo comigo, uma forma de desabafo que encontrei. N�o espero que acreditem mas os que acreditarem e tiverem algum conselho para me dar deixarei um email e msn fict�cio criado apenas para esse caso e em hip�tese nenhuma responderei paqueras ou coisas semelhantes.

Me chamo Rafaela, sou de classe alta, tenho 20 anos, morena clarinha, olhos castanhos, 1.65 metros, com um bom corpo sem nada desproporcional. No momento moro sozinha numa casinha simples, fa�o faculdade e gra�as a Deus sempre tive de tudo que algu�m possa querer ter, e tirando o falecimento da minha m�e, nunca tive nada a reclamar.

Tirando o falecimento da minha m�e, do resto minha vida sempre foi perfeita, uma pens�o mensal dada pelo meu pai pelo falecimento da minha m�e com valor muito maior do que eu consigo gastar, por�m sempre me faltou aten��o e amor paterno e ap�s o falecimento da minha m�e ai sim senti mais falta ainda, apesar de eu ter um namorado da mesma classe social da minha, filho de um amigo do meu pai, sempre me faltou a participa��o da figura pai, tipo carinho, aten��o, companhia, mas eu s� tive do meu pai o lado financeiro.

At� que tudo come�ou nesse ano mesmo, por eu morar com meu pai e ele por trabalhar e viajar muito nos v�amos pouqu�ssimas vezes, sem falar no lado omisso da figura pai dele comigo em rela��o ao lado afetivo. E meu namorado por morar meio longe s� nos v�amos mais em finais de semana e nem eram todos. E foi ent�o que tudo come�ou. Ele havia contratado um ajudante geral para fazer pequenas reformas e reparos pela casa, um moreno, alto, corpo avantajado, bem forte, 25 anos. Logo no primeiro dia dele percebi que ele n�o tirou os olhos de mim, com olhar totalmente fixo e malicioso. Mesmo eu namorando por 2 anos, e ter sido at� ent�o meu primeiro e �nico namorado, eu deveria me sentir incomodada pela forma rude dele comigo, mas isso n�o aconteceu, ao contr�rio, fui sentindo algo dentro de mim como se eu estivesse gostando de estar sendo olhada com desejo. Conversamos o b�sico sobre o servi�o, e nesse momento eu j� me sentia totalmente atra�da por ele sem saber sequer explicar do porque.

Ent�o depois da conversa, e alguns elogios e gracinhas por parte dele, logo ficou acertado a forma de trabalho. Ent�o come�amos a falar de valores, e ai ele soltou umas gracinhas e disse que meu pai j� havia acertado tudo em rela��o a valores. Ent�o comecei a perceber que eu n�o seria mais a mesma, pois eu meia me sentia ref�m dele mesmo sem ter acontecido nada, j� me sentia como se eu estivesse totalmente atra�da ou apaixonada por ele. Ele ent�o come�aria no dia seguinte e como era hor�rio de almo�o, ele j� estava indo embora, quando eu ent�o de impulso perguntei para ele se queria almo�ar comigo aqui em casa. Ele ent�o brincou perguntando se minha comida era segura e eu disse rindo que se ele n�o gostasse, eu pagaria todos os dias almo�o pra ele onde quisesse. Come�amos a almo�ar e logo ele foi me elogiando pela comida que estava muito boa e ent�o ele come�ou as gracinhas dizendo que al�m de eu ser linda e gostosa, ainda sabia cozinhas, sonho de consumo de qualquer homem, e eu apenas ri falando “t� vendo como meu namorado tem sorte”.

Ele ent�o falou que j� havia visto muitos tipos de mulheres e hist�rias, mas que eu era uma das mulheres mais linda e sexy que ele j� viu. Ent�o ele falou que s� conheceu mulheres que n�o prestam, e que era a primeira vez que conhecia algu�m que nem eu, de alto n�vel, educada, estudada, inteligente, linda, imagem perfeita de pessoa em todos os sentidos. Eu disse rindo que � muito dif�cil manter imagem assim que a sociedade exige, ainda mais quem � classe alta. Ele ent�o me perguntou se eu nunca havia feito nada errado, como ficar com um desconhecido, trair meu namorado, sexo no primeiro encontro... e respondi que n�o, que sempre fui mais certinha poss�vel. Ent�o ele riu e me contou algumas coisas que j� fez e eu ri dizendo que para ele era f�cil, primeiro por ser homem e tamb�m por n�o precisar fazer o papel de perfeito perante a sociedade. Ele riu e disse que eram s� as mulheres que n�o valiam nada. E eu ri dizendo que mulheres s�o mulheres, n�o � porque trabalham a noite, ou que s�o pobres, feias, bonitas...n�o faz diferen�a pois os desejos s�o os mesmos para todas.

Ele riu e disse que pra mim era f�cil pois eu era muito linda, gostosa, rica, eu tinha tudo para qualquer homem me tratar como uma princesa e tudo pra namorar um pr�ncipe. Foi ai que eu disse que por isso que quase nunca soube o que era realmente estar feliz, por todos que conhe�o serem da mesma posi��o social da minha e ter que manter a pose 24 horas por dia, ter de ser a perfeita perante todos, ser vista por todos como a patricinha de ta�a de cristal, fr�gil, princesa, intoc�vel, inacess�vel, respeitada... e as vezes a mulher n�o quer isso, ao contr�rio, que eu mesmo tendo de tudo me sentia totalmente carente pois apesar de sempre ter tido tudo, me faltou sempre o principal, companhia, aten��o, coisa que s� tive da minha m�e.

Ele ent�o me perguntou do meu namorado e eu respondi que ele � igual a todos que conhe�o, me v� e me trata da mesma forma, resumindo, como uma princesa, e n�o era isso que eu queria, ao contr�rio, queria me sentir desejada e n�o amada, queria ser dominada e n�o conquistada, queria me sentir uma ca�a e n�o um trof�u, queria um lobo mal e n�o um pr�ncipe, queria sexo e n�o amor. Ele ent�o sentou do meu lado e me abra�ou me dando um beijo no rosto durando bastante tempo, fazendo at� eu rir. Depois disso ele virou e disse que agora era eu quem tinha de dar um beijo e eu dei, e ele n�o aceitou dizendo que foi um beijo muito r�pido, e que tinha de ser um mais demorado. Ele ent�o ficou mais junto de mim quase colado e disse que eu ia deixar de ser a dona certinha pois eu sou muito gostosa e linda, e que meu namorado riquinho s� me via como a dona patricinha certinha, e que eu precisava era ser domada, tratada como uma cachorrinha por um homem de verdade, e disse que a partir de agora ele seria meu dono e que era pra eu dar um beijo mais demorado no rosto que nem ele deu em mim. Eu rindo e por ele estar muito perto, peguei e dei um beijo no rosto demorando nem sei quanto tempo, mas meio demorado. Ele ent�o ficou rindo, pegou em meus cabelos e foi falando comigo chegando cada vez mais perto da minha boca como se fosse me beijar e ele me disse que era pra eu relaxar e esquecer o resto, pois eu iria amar ele mandar em mim, e ent�o foi dai que tudo come�ou, pois n�o vou relatar o ocorrido pois n�o � essa minha inten��o e sim desabafar tal fato que vem ocorrendo comigo, e se for o caso posso sim explicar por email caso necess�rio

E depois disso, n�o consegui mais evitar o ajudante Carlos (nome fict�cio). Acabei terminando com meu namorado. Meu pai acabou descobrindo e claro, n�o concordando, dizendo que ele s� estava comigo pelo meu dinheiro e pelo meu corpo e beleza. Respondi que n�o me importava pois ao menos ele estava comigo. Tivemos conversa s�ria eu e meu pai, ele dizendo que o ajudante n�o prestava, n�o sabia tratar a mulher, que n�o tinha futuro, que me usava de todas as formas, principalmente por ser bonita e rica. Eu disse pro meu pai que sabia sim disso tudo, pois n�o estava cega, sabia que ele n�o presta, que estava comigo por interesse e que estava me usando e abusando, mas era por isso que estava com ele pois era isso que eu queria, pois estava cansada de me sentir sozinha e de ser a dona certinha. Claro que resumindo, no final hoje tenho minha casinha, meu pai nunca me abandonou financeiramente, ao contr�rio, continua dando toda a assist�ncia que dava antes, mas n�o mudou em nada em ser o pai ausente afetivamente. E hoje vivo dessa forma, se estou certa ou errada n�o sei dizer, por isso postei mais pra saber as opini�es de leitores que de alguma forma j� conviveu ou passou por algo parecido.

Caso seja de interesse, meu email e msn � rafaelasenger@hotmail.

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