Do lado de fora, fazia frio e as mulheres chegavam cobertas por longos casacos, tipo trench coat (inclusive eu!), o que n�o levantava nenhuma suspeita na vizinhan�a sobre o tipo de festa que era aquela.
Uma festa de casais. Uma festa liberal. A minha primeira.
Eu j� tinha feito um perfil num desses sites safadinhos, tipo Sexlog e j� teclava com diversas pessoas...mas ainda era uma novata.
Tinha curiosidade, vontade! E coragem, teria ???
At� topar com o casal anfitri�o da tal festa no msn. Um casal normal, com filhos, que me passou a confian�a necess�ria para que eu topasse ir a tal festa liberal.
A primeira vista, uma festa normal!
Mas o clima dava uma leve esquentada quando as mulheres chegavam e tiravam os tais casacos...
Apareciam saias min�sculas, decotes, pernas apetitosas...
Eu muito curiosa, acompanhada de 1 casal que me foi apresentada pelo J�lio, marido do casal anfitri�o, fui olhar o local...
Pista de dan�a, globo de luz, bar, mesas com gente conversando animada...Mas foi s� passar por um corredor que me deparei com um ambiente diferente...
Longos sof�s vermelhos, puffs grandes, que serviriam direitinho como uma esp�cie de cama se precisasse.
Aquilo me deixou excitada...
Mas ao mesmo tempo a puritana dentro de mim, me cutucou.
Logo o espa�o estava lotado...100, 150 pessoas, talvez.
O J�lio, DJ da festa, come�ou a fazer a lista de chamada, agradecendo a presen�a de todos...Foi falando nomes de casais que eu j� havia teclado pelo msn, mas que n�o conhecia pessoalmente. E para minha surpresa, depois de falar o nome de todos, agradeceu as �nicas TR�S mulheres singles (solteiras) da festa, sob o coro de 'Lanchinho, lanchinho!!' dos casais... J� conhecia esse termo que eles usavam para chamar as mo�as solteiras que topavam fazer o m�nage feminino. Ri daquilo, apesar da puritana em mim n�o ter achado gra�a. Ela estava se sentindo um peda�o de carne.
Eu ardia de tes�o!!!
A festa ia transcorrendo normal, todos dan�ando, bebendo, rindo...
Apesar da timidez, me apresentei à alguns casais que j� tinha teclado antes e at� que me enturmei. Alguns, ao ouvirem o DJ falar o meu nick, vieram falar comigo, se apresentar tamb�m. Tudo num clima bem informal, at� respeitoso. Bem diferente do que eu imaginava que fosse.
Mas a mistura bebida, tes�o e m�sica n�o passa impune por muito tempo, n� ??
Aos poucos, todo mundo foi se soltando...
As mulheres tirando as j� min�sculas pe�as que vestiam e ficando somente de lingerie.
Algumas de seios n�s...
E eu, que j� estava com uma vontade imensa de sair com um casal, salivava de desejo toda vez que olhava uma bunda gostosa, seios fartos ou um volume dentro de uma cueca no meio do sal�o. (Sim...alguns homens tamb�m tiraram as cal�as..rs).
O m�ximo que a eu-puritana me permitiu aquele dia foram toques, encoxadas..
N�o pude resistir em entrar no meio de um trenzinho com o anfitri�o da festa e sentir o volume do pau dele me cutucando na bunda. Nossos papos sempre foram quentes pelo msn.
Ele de cueca, eu de saia. Sentia tes�o e vergonha ao mesmo tempo.
Me sentia uma puta, mas estava gostando. J� que estava ali, decidi vivenciar at� onde meu limite permitiria.
O marido de um casal que eu teclava sempre pelo msn, me abordou quando eu estava atravessando o sal�o vindo do banheiro.
- Voc� ent�o que � a Vennus? Sou o fulano de tal, do casal tal....
Me abra�ou e me apontou a mulher do outro lado do sal�o. Uma loira grandona, de uma bunda enorme, metida num fio dental delicioso, que virou pra mim e me deu um tchauzinho. Salivei de novo!
- Ent�o, Vennus...vamos conversar melhor depois e marcar algo n�s 3, ok?
Assenti que sim...Ele tamb�m era bem gostoso. Um mulato alto forte e com cara de safado. T�o safado que ao nos despedirmos, ele colocou a m�o sob a minha saia e encheu a m�o na minha bucetinha que pulava de tes�o....sussurou no meu ouvido: "Voc� � mais gostosa ainda pessoalmente!".
Fiquei sem a��o. Me senti invadida. Ou melhor, a puritana se sentiu invadida.
Eu gostei. Sa� de fininho e sentei perto do palco, ainda pensando naquela hist�ria dele me pegar daquele jeito. A santa e a puta debatendo na minha cabe�a.
Vi cenas naquele dia, que me encheram de tes�o e ao mesmo tempo, ressoavam a palavra PECADO na minha cabe�a.
Mas sentia a calcinha melada.
Bundas, peitos, cuecas t�o bem recheadas me faziam arder de tes�o...
Quando tomei coragem e fui at� a tal sala de sof�s l� no fundo, a primeira cena que eu vi, foi uma mulher loira de 4 na beirada de um sof�, sendo comida pelo barman da festa (Que por sinal, era tudo de bom!!! Rs..) e chupando outro. Ao mesmo tempo, ela conseguia gemer t�o alto e t�o gostoso que me excitava. Tive vontade de ficar ali olhando. Tive vontade de experimentar.
Mas n�o era a minha hora ainda. N�o conseguia!
A eu-puritana ficou enjoada e saiu correndo para o banheiro, vomitando o que n�o tinha no est�mago.
A puta e a santa continuavam se enfrentando em mim...
S� que depois dessa festa, eu descobri que as duas tinham lugar na minha vida, na minha personalidade. S� precisavam saber seus respectivos lugares e hora de aparecer...
Depois dessa festa, eu descobri que o meu prazer no sexo � o mais importante.
Que eu devo gozar e fazer gozar. Sem me importar com a forma. Respeitar o meu corpo, mas saber que ele � o templo do meu prazer.
Os �nicos limites que precisam ser respeitados s�o os meus pr�prios.
N�o fiz sexo nesse dia.
Mas nesse dia, conheci o casal com quem fiz o meu primeiro m�nage feminino.
Que foi meio engra�ado, mas muito prazeroso!
Mas essa historia, fica para uma pr�xima vez!!!
* Foram usados nomes fict�cios.