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AVENTURA PERIGOSA PARTE II

Depois desse dia come�amos a namorar. Todos tanto da familia dele, quanto da minha ficaram muito felizes. Minha mae ficou um pouco chateada no inicio. Porque sabia que eu nao iria voltar pra casa tao cedo. Sempre tive vontade de morar nos Estados Unidos, e o fato do meu principe encantado morar no pais dos meus sonhos era s� juntar A+B. O tempo foi passando e eu j� estava na casa da Bia a 3 meses. Meu namoro com o Derick estava simplesmente fabuloso. Ele era gentil, cavalheiro, educado, a pessoa mais incrivel de todo o mundo. Nossas conversas pareciam que nao iam ter fim. Nossos olhares nos tornavamos cumplices. Quando tranzavamos parecia que iamos nos desfazer. Ele era o meu homem,o meu principe, e eu pertencia a ele. O tempo foi passando cada vez mais rapido, de um jeito que s� passa quando a gente ta muit feliz. J� fazia 6 meses que eu estava morando l�. E foi entao eu a realidade come�ou a me chamar. Pois nao vivemos em um conto de fadas e sim na vida real. Comecei a notar, que o meu principe perfeito tamb�m tinha segredos, e de vez em quando gostava de andar sozinho sem nem me dizer pra onde ia. Aquilo me deixava um pouco triste, pois tinha me entregado pra ele de corpo e alma. De vez em quando ele ficava tao frio, que se eu mergulhace nua em algum rio do Antartida seria mais quente. Aquilo foi me machucando, mas eu nao me importava muito. Ele ainda era o meu principe e eu o amava. Porem na semana que se seguiu ele me deu uma noticia que ia mudar toda a historia. Ele chegou pra mim e disse que ia ter que se ausentar por 6 meses. Tinha esquecido de me contar que tinha que fazer uma especia de intercambio no Canada. E que ia sentir muita falta de mim. Eu fiquei muito triste pelo fato dele ter que ir embora. Mas aceitei, ele pediu que eu nao fosse embora, esperasse ele voltar.. pra depois podermos ir pro Brasil ficar um tempo com a minha familia. Eu disse tudo bem. Passou-se um tempo, e faltava apenas 1 dia pra viajem dele pro canada, quando ele pra minha surpresa desabou a chorar. E o motivo por ele as vezes ficar frio, veio a tona. Me contou, que os pais dele estavam em crise. E ele tinha muito medo da sepera��o. Sempre foi acostumado com os pais juntos. E que estava cada dia mais com raiva do pai, pois era ele que parecia que nao estava querendo mais a esposa. Pois a Bia fazia o possivel para reconquistar o marido. Eu fiquei muito triste com a situa��o, olhei nos olhos dele, vi como estava arrazado. Chorei por ele, e com ele. Eu prometi que tentaria ajudar. Naquela noite dormimos abra�adinhos, foi um sonho. No outro dia ele teve que partir. Levei ele no aeroporto junto com os pais dele. E estava obstinada a comprir o prometido, ia tentar ajudar a familia dele. ( Se eu soubesse o que iria acontecer .... )rnQuando voltamos pra casa, no carro pude finalmente perceber a frieza que estava rolando entre o meu sogro e a minha sogra. Quando jantamos, a frieza esta maior ainda. A Bia tentava desfar�ar o quao desesperada estava pra chamar aten��o do Marido, enquanto o Jorge fazia um esfor�o sobre humano para ignora-l� sem dar na telha. Eu durante o jantar comecei a lembrar que isso ja estava acontecendo h� um tempo. Mas pelo fato de eu estar absolutamente apaixonada nao tinha percebido o que acontecia ao meu redor. Acabei me sentindo muito mal com o que estava acontecendo. Eles foram tao acolhedores, e eu na gana de viver meu sonho nao percebi um palmo a frente do meu nariz. O jantar acabou, comemos sobremesa, e depois perguntaram se eu queria um vinho. Disse que nao e fui pro meu quarto. Fiquei pensando em coisas e depois comecei ler um pouco. Quando estava prestes a dormir alguem bate na porta do meu quarto. Por um segundo pensei que fosse Derick de volta. Corri para abrir, mais pra minha surpresa era Bia.rnEla me contou, que o Derick tinha me falado dos problemas da familia. Disse pra mim que me considerava uma filha e estava muito feliz por eu estar na casa dela. Me contou todos os problemas, me disse como amava o marido, e como ele o completava. Me falou sobre coisas muito pessoais, e perguntou se eu realmente estava disposta a ajuda-la. rnEu muito perplexa e comovida pela atitude dela, disse que faria o possivel para ajudar a salvar o casamento dos dois. Ela me confidencio, que achava que o marido tinha uma amante, pois nao acreditava na ideia que um casamento de tantos anos pudesse acabar sem um motivo externo. Disse que a rotina do dia a dia nao poderia vencer um casamento de mais de 20 anos. Eu disse pra ela, que era s� dizer o que eu deveria fazer que eu a ajudaria. Entao ela me explicou o plano. Como eu tinha feito uns cursos no Brasil, e estava ficando sem renda e nao queria ficar pedindo dinheiro aos meus pais muito menos aos meus sogros. Ela sugeriu que eu fosse assistente do Marido dela. Entao eu ganharia o meu dinheiro e poderia ficar de olho. Perguntei se o Jorge iria concorda ela disse que j� tinha concordado. rnParecia tudo perfeito. rnPassou-se uma semana e eu comecei a trabalhar com o Jorge. Iamos no carro dele, e voltamos. No come�o eu fiquei meio constrangida, pra falar a verdade ridcula. Fiquei pensando que nao seria melhor se cada um vivesse a sua vida. Por mais que voc� ame alguem nao pode precisar dessa pessoa. A vida segue, entao pra que ficar sofrendo desse jeito? E esse nao seria o primeiro divorcio dela. Pelo jeito o amor q ela sentia pelo Jorge nao passou nem perto do que ela sentiu pelo meu pai. Uma das coisas que me incomodou muito foi o fato do Jorge ser um sujeito simplesmente maravilhoso. Ele era educado, gentil, atencioso. Ficava me sentindo muito mal ali de espi�. Mas como j� tinha concordado tinha que dar sequencia ao plano. As semanas foram se passando, o clima foi pesando dentro da casa. Nao s� com eles dois, mais entre mim e a Bia. Ele estava ficando cada vez mais distante, eu sempre falando que nao via nenhum movimento suspeito da parte dele. E ela ia se desesperando, achando que eu nao estava fazendo as coisas direito. Depois ela me pedia desculpa, mas o estrago ja tava feito. Algumas vezes no banho, comecei a pensar que era muito bem feito ela ser chutada. Comecei tamb�m a compara-l� com o Jorge. E como ele era mais bonito que ela. O tempo teve um efeito terrivel na pele dela muito clara. Reparei tamb�m como Derick era parecido com ela. Pensei se ele ficaria igual a mae, chato e extremamente enrrugado. "chato com certeza, porque um cara velho tendo crises com a separa��o dos pais" depois desse pensamento comecei a rir. Logo ap�s me senti super culpada e parei de ficar deboxando. Fui dormir me sentindo pessima. rnContinua no proximo conto: Aventura Perigosa Parte IIIrn

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