H� quatro dias que o sequestro havia sido feito e o resgate pedido à fam�lia de Alfredo. Tamb�m a empresa recebera uma carta pedindo um pequeno montante para reaver Susana. A pol�cia tentava localizar os ref�ns e a quadrilha mas n�o havia rasto. Sem resposta, Pedro (o chefe dos sequestradores) j� estava decidido à execu��o de Alfredo, mas n�o sabia como proteger a jovem Susana dos abusos sexuais; proibira tais pr�ticas mas n�o havia como control�-las quando se ausentava da moradia. Embora atordoada, a mo�a notando a compaix�o de Miguel, pedira-lhe que comprasse p�lula anti-conceptional logo no segundo dia pois n�o a trouxera de casa; mas o jovem bandido n�o podia sair do local pois estava encarregue de Alfredo, uma vez que Beto, �scar e Quim dividiam a vigil�ncia da mo�a e tratavam da compra de mantimentos para todos.rnAlfredo foi executado mas Susana foi poupada por mais algum tempo, por decis�o de Pedro. A mo�a desesperada e revoltada, n�o querendo engravidar de t�o execr�veis homens e sedenta de vingan�a pelos estupros, tentou seduzir Miguel propondo-lhe uma fuga em parceria. Ele, antevendo que n�o receberia dinheiro pelo sequestro, e j� farto dos fracassos como bandido, aceitou. Na aus�ncia do chefe, pegou numa arma com silenciador e abateu sucessivamente Beto e �scar. Preparava-se para matar Quim, quando Susana o felava ajoelhada. Mal Quim ergueu as m�os, rendido, a jovem trincou-lhe os test�culos impiedosamente at� à inconsci�ncia e pediu a Miguel que o poupasse antes de a libertar. Assim foi e Susana disparou finalmente sobre Quim, sentindo o gosto da vingan�a. Levaram armas, dinheiro do cofre e fugiram no carro mais caro de Pedro.rn Alojaram-se num motel a mais de 300km. Susana sentia-se mudada: por um lado de consci�ncia pesada pelas mortes que provocara, por outro excitada pela parceria que acabava de iniciar com Miguel, um jovem bem parecido e de bons sentimentos, apesar da delinqu�ncia a que se via obrigada a partir de ent�o. E mais aliviada: um teste comprado na farm�cia negou-lhe a temida gravidez, e motivou-a a comprar p�lula anticoncepcional uns quil�metros mais adiante. A meio da viagem maquilhara-se e comprara roupas sensuais. N�o seria reconhecida na nova apar�ncia. Com palavras sedutoras, abria o decote e expunha as pernas para o parceiro, ao parar o carro pr�ximo duma loja envidra�ada de vestu�rio feminino.rn - Querido, que tal assaltarmos esse lugar? Precis�mos de prevenir o futuro...rn - N�o sei, linda... Neste local � arriscado e podemos deixar rasto.rn - Mas parece haver poucas pessoas. N�o te ser� dif�cil virares toda a gente para a parede, depois de eu usar os meus dotes para seduzir o caixa ? disse-lhe pulando os lustrosos e oscilantes seios para fora.rn Miguel n�o resistiu e caiu de boca neles. Sentia-se apaixonado e inspirado para novos assaltos. A excita��o e a erec��o apoderavam-se dele, mas Susana riu e interrompeu-o:rn - J� vi que queres, amor! Vamos ao trabalho: eu tento levar o caixa para me mostrar artigos do �ltimo corredor, depois tu apareces encapu�ado, neutralizas quem estiver encostando as pessoas à parede junto a n�s, sacas o dinheiro e finges que me raptas.rn Miguel encantado pela genialidade de Susana, concordou. Passados minutos j� estava ela exibindo-se para o caixa que dava ideia de ser o dono da loja. A mulher ao balc�o (presumivelmente a esposa do caixa) olhava a situa��o desconfiada. O plano estava a resultar na perfei��o: Susana afastara o caixa para o corredor junto à parede e a mulher fora atr�s deles. Com os corredores na perpendicular dos vidros, via-se tudo: havia duas clientes num corredor e uma em cada um dos outros dois. Miguel entrou em ac��o e tudo resultou como planeado. Fugiram. Tinham sacado mais de tr�s mil d�lares! Excitad�ssimos alojaram-se num motel a mais de 100km dali. O notici�rio da TV dava conta das mortes de Alfredo, Quim, Beto e �scar e do desaparecimento de Susana; o assalto à loja foi tamb�m relatado, mas num outro contexto. Nada impediu Susana e Miguel duma noite de sexo t�rrido e apaixonado. Miguel era bom amante e sabia controlar o orgasmo, mas Susana permitiu-lhe que ejaculasse sem preservativo dentro dela.