BRINCADEIRA NO DRIVE-IN
DESDE O IN�CIO DO MEU CASAMENTO COM A MAG, QUE PROCURO CRIAR SITUA��ES INUSITADAS COM ELA, COMO POR EXEMPLO, NAMORAR EM LUGARES P�BLICOS, EM PRAIAS DESERTAS E OUTROS LUGARES APRAZ�VEIS PARA UM NAMORO MAIS LIBERAL. MUITAS V�ZES, PARÁVAMOS EM ALGUMA RUA POUCO ILUMINADA PARA TRANSARMOS DENTRO DO CARRO COM PESSOAS PASSANDO AO LADO. ERA MUITO BOM, MAS � MEDIDA QUE FOI AUMENTANDO O N�MERO DE ASSALTOS, COM A CRESCENTE INSEGURAN�A NAS GRANDES CIDADES, POR VOLTA DE 1990, APROXIMADAMENTE, DESCOBRIMOS UM LOCAL IDEAL, E BEM PR�XIMO DE ONDE MORÁVAMOS NA �POCA, NO RIO DE JANEIRO, QUE ERA UM CINE DRIVE-IN.
NA PRIMEIRA VEZ QUE FOMOS PARA LÁ, A MAG A PRINC�PIO, ESTAVA MUITO TENSA, MAS AOS POUCOS, VENDO O MOVIMENTO DENTRO DOS OUTROS CARROS ESTACIONADOS PR�XIMOS AO NOSSO, FOI SE LIBERANDO AOS POUCOS. DEPOIS DE ALGUNS AMASSOS, CONFORME NOS FOI INFORMADO NA ENTRADA, ACENDI AS LANTERNAS DO CARRO, E UM RAPAZ VEIO AT� � NOSSA JANELA, PARA QUE FIZ�SSEMOS O PEDIDO DE BEBIDAS E DE LANCHES, QUE ERAM SERVIDOS ALI MESMO. DEPOIS DE ATENDIDOS, LANCHAMOS E VOLTAMOS A NOS AGARRAR, AT� O FIM DA SE��O, QUANDO SA�MOS, DISPOSTOS A VOLTAR SEMPRE.
NA SEMANA SEGUINTE, VOLTAMOS AO CINE, E A MAG, JÁ BEM DESINIBIDA, LOGO QUE ESTACIONEI, JÁ FOI SE DESPINDO, FICANDO PELADA, EM QUE EU A ACOMPANHEI, PARTINDO PARA CIMA DELA NUMA CHUPA��O GERAL, FAZENDO UM DELICIOSO 69 DEITADOS NOS BANCOS RECLINADOS DA NOSSA QUANTUM, EVOLUINDO DEPOIS PARA UMA BEL�SSIMA FODA, COM ELA POR CIMA, CAVALGANDO NO MEU PAU, NEM MESMO SE IMPORTANDO SE ALGUEM PUDESSE VER A SUA BUNDA SUBINDO E DESCENDO, ENQUANTO O PAU ENTRAVA E SAIA DA SUA XOXOTA, TAL A SUA TES�O! POUCO DEPOIS, DEMOS AQUELA GOZADA DELICIOSA. EU ENT�O PERGUNTEI-LHE SE PODIA PEDIR O NOSSO LANCHE, MAS ELA S� O PERMITIU, DEPOIS DE SE RECOMPOR, VESTINDO TODA A ROUPA.
ESTE SE TORNOU O NOSSO PROGRAMA FAVORITO, REPETIDO SEMANALMENTE, E ALGUMAS V�ZES, DUAS VEZES NA SEMANA, MAS SEMPRE COM ELA SE VESTINDO NA HORA DE CHAMAR O GAR�ON, AINDA QUE EU INSISTISSE PARA QUE FICASSE MAIS � VONTADE. COM O TEMPO, MAIS DESCONTRAIDA, ELA AT� CONCORDOU EM VESTIR APENAS UMA BLUSA ENTREABERTA NOS SEIOS E A CALCINHA, MAS NA PENUMBRA, N�O DAVA PARA NINGUEM VER NADA MESMO.
CERTO DIA, QUE EU ESTAVA MAIS INSPIRADO, RESOLVI APRONTAR UMA BRINCADEIRA COM A MAG. ASSIM QUE CHEGAMOS E ELA TIROU A ROUPA, PASSEI A FAZER-LHE CARINHOS NA BUNDA, O QUE ELA ADORA E LHE CAUSA UM EFEITO HIPN�TICO, FAZENDO-A AT� ADORMECER, E DURANTE ESTE TRANSE, FUI JOGANDO TODAS AS NOSSAS ROUPAS NO PORTA MALAS SEM QUE NOTASSE.
A SEGUIR, ACENDI A LUZ DAS LANTERNAS DO CARRO, ATRAINDO O RAPAZ, QUE AO APROXIMAR-SE, FIZ SINAL PARA QUE FOSSE PARA 0 LADO DO CARONA. QUANDO ELE COLOCOU A CARA NA JANELA, LIGUEI A LUZ INTERNA, ILUMINANDO AQUELE CORPO NU � SUA FRENTE. O RAPAZ N�O SABIA PARA ONDE OLHAVA. A MAG, NOTANDO A PRESEN�A DELE, SEM NADA PODER FAZER, LIMITOU-SE A ESCONDER O ROSTO, PERMANECENDO DEITADA DE BRU�OS, E EU, APESAR DE UM CERTO NERVOSISMO, FIZ O PEDIDO DO NOSSO LANCHE E BEBIDAS, COLOCANDO O DINHEIRO SOBRE A BUNDA DA MAG, PARA QUE ELE O RECOLHESSE, INCLUSIVE COM ALGUMAS MOEDAS QUE PROPOSITADAMENTE DEIXEI CORRER PELO REGUINHO, PARA QUE SEUS DEDOS TOCASSEM NA SUA XOXOTA POR TRÁS. DEPOIS DE CATAR TUDO, ELE DEU UM SORRISO PARA MIM, COMO SE ESTIVESSE AGRADECENDO, ENT�O EU LHE DISSE QUE SE QUISESSE PASSAR A M�O OUTRA VEZ PARA VER QUE N�O ERA SONHO, ASSIM ELE O FEZ, PASSANDO SOBRE AS NÁDEGAS QUE N�O PARAVAM DE SE CONTRAIR, E SE AFASTOU.
APAGUEI A LUZ INTERNA, E S� ENT�O A MAG LEVANTOU-SE, RECLAMANDO E PROCURANDO AS ROUPAS, MAS EU INTERROMPI A BRONCA, AO MOSTRAR-LHE QUE NA VERDADE ELA HAVIA GOSTADO TANTO, QUE CHEGOU A GOZAR, ENCHARCANDO O BANCO ONDE ESTAVA DEITADA. LOGO DEPOIS O NOSSO LANCHE CHEGOU, MAS NENHUM DOS DOIS TIVERAM CORAGEM DE SE OLHAR. LANCHAMOS SILENCIOSAMENTE, PARA DEPOIS TRANSARMOS UMA DAS NOSSAS MELHORES TRANSAS JÁ DADAS, GOZAMOS DELICIOSAMENTE LA NO DRIVE-IN, E OUTRA VEZ AO CHEGARMOS DE VOLTA EM CASA.