Durante dez dias relembrei as cenas de sexo com Suzana, sempre pensando se teria ou n�o coragem de repetir a experi�ncia e se tivesse, se o faria novamente com ela. Ao mesmo tempo me perguntava se seria l�sbica ou se apenas estava descobrindo sexo com uma mulher como a realiza��o de uma fantasia sexual antiga e muito bem guardada.
No meio da semana seguinte meu marido me informou que teria um jantar de neg�cios na capital e queria minha companhia, mas antes teria um dia inteiro pela frente com reuni�es.
- Acho que voc� pode se divertir em algum shopping ou mesmo sal�o de beleza, n�o? Depois podemos dormir em algum motel e voc� me mostra aquela lingerie que ainda n�o estreou, que tal?
- �tima id�ia – eu sabia muito bem como iria me divertir durante todo o dia, iria me divertir com Suzana.
Tive o cuidado de ligar para ela de um telefone p�blico, evitando que o n�mero de casa ficasse marcado no celular. N�o, ela ainda n�o tinha nada marcado para o s�bado e poderia sair comigo.
- Se n�o se importa, L�cia, vou levar um brinquedinho para mim, afinal fico morta de tes�o e n�o tenho como me saciar sozinha, n�o � mesmo?
- Tudo bem. – eu disse, meio relutante.
Combinamos nos encontrar na porta de um shopping conhecido as onze horas em ponto e quando cheguei ela estava l�, cabelos ao vento, �culos escuros, usava uma saia acima dos joelhos e uma blusa de seda branca com bolinhas, cheia de bot�es pequenos que sobressa�am nos seios perfeitos. Percebi que um rapaz conversava com ela e isso me assustou. Quem seria?
A me ver ela acenou e despediu-se do rapaz, indo na dire��o do carro, que parara h� alguns metros, por precau��o.
- Quem era? – perguntei.
- Um rapaz que resolveu perguntar se eu precisava de ajuda ou quem sabe tomar um caf� – ela sorriu.
- Isso acontece sempre?
- �s vezes, afinal n�o sou uma garota feia – ela disse, rindo.
- N�o � mesmo. Como vai voc�?
- Estou bem e voc�?
- �tima – eu disse – Tenho a tarde livre at� mais ou menos as cinco horas, quando devo voltar e come�ar a me preparar para um jantar.
- �timo, aonde vamos?
- Conhece algum motel que n�o fa�a restri��es?
- Alguns, o pre�o � problema? – quando neguei, ela me indicou o caminho de um motel na rodovia, onde eu j� havia estado com meu marido.
A recepcionista nos deu uma su�te com uma banheira redonda imensa no centro do piso de granito branco do banheiro, uma cama redonda forrada com len��is de cetim negro e cortinas pesadas, brancas. O ar condicionado fora ligado assim que chegamos e pedi garrafas de �gua mineral e energ�ticos, a conselho de Suzana.
- Voc� n�o bebe?
- Muito raramente, o �lcool envelhece a pele e embota o racioc�nio – ela me disse, rindo. – No meu ramo ficar esperta � elemento essencial.
- Imagino.
- Voc� gostou da experi�ncia, pelo jeito.
- Ainda estou analisando a situa��o e decidi que precisava de mais elementos – eu disse marota.
- Faz bem, temos que analisar muito bem as coisas que nos acontecem na vida e aprender com elas. –dizendo isso, se levantou da cama e veio na minha dire��o.
As roupas de ambas foram caindo ao ch�o, formando um amontoado de pe�as femininas. Tive a coragem de ajud�-la a se despir, coisa que da primeira vez n�o tinha conseguido e ela me deu um beijo lento e profundo, procurando respostas com a l�ngua dentro da minha boca, insinuando coisas er�ticas no meu c�rebro.
Aos poucos fui sendo acariciada ainda em p�, bolinada por m�os experientes, mas a boca dela n�o se mexia para sugar meus seios ou me lamber, concentrava-se em beijar minha orelha e falar coisas que pretendia fazer comigo. Aquilo estava me deixando maluca, eu me contorcia sob suas m�os e dava indica��es erguendo os seios, mas ela n�o atendia meus desejos.
- Pe�a e eu fa�o.
- Quero que voc� chupe meus seios, que me coma com a boca, me lamba inteira, agora – ordenei, à beira da irrita��o causada pela ansiedade.
- Est� bem. – dizendo isso, me derrubou na cama e subiu por cima de mim, esfregando o corpo contra o meu, os seios ro�ando de encontro aos meus, bicos se enroscando, se excitando. Gemi alto e puxei sua cabe�a de encontro ao meu seio, ao que ela n�o se fez mais de desentendida e o abocanhou com a boca carnuda, mantendo o bico entre os l�bios, acariciando-o com a ponta da l�ngua, rodeando-o, sem, no entanto sug�-lo, coisa que eu mais queria sentir.
- Suzana, n�o me atormente!
- Calma, vamos com calma. –ela disse, mergulhando novamente nos meus seios.
Durante minutos intermin�veis de prazer eu senti a boca me bolinar, me sugar, mordiscar, a m�o livre brincar com o outro seio, alternando boca e l�bios entre eles, volta e meia a m�o escorregava e descia pelo meu corpo, brincava com meu sexo muito rapidamente e o abandonava, pedindo mais.
Eu me contorcia, erguia o corpo, oferecia-o todo à ela, que ia pegando somente o que lhe interessava. Quando dei por mim, estava passando as m�os pelo corpo de Suzana, acariciando os seios perfeitos. Estava deixando de ser passiva e descobrindo que acariciar uma mulher me deixava muito, muito excitada, tamb�m.
Fiquei de quatro na cama, oferecendo o bumbum para ser acariciado e ela discretamente come�ou a introduzir o dedo em mim, quando fui protestar, mandou-me ficar quieta.
- Aprecie. Mulheres t�m m�os e devem usar, n�o somente a l�ngua.
- Est� bem – eu disse e esperei.
Ela me lambia, mordiscava o pesco�o, como meu marido fazia, mas os seios dela ro�avam em minhas costas, dando uma sensa��o nova e diferente, enquanto a m�o descia e o dedo m�dio se introduzia dentro de mim, indo e vindo deliciosamente, muito devagar.
Senti o gozo chegando e rebolei de encontro a ela, gemendo e pedindo mais, ent�o ela me soltou e se enfiou debaixo de mim, enfiando o rosto no meu sexo e me lambendo como podia, o que me levou a abrir mais as pernas e descer o corpo de encontro à l�ngua que n�o parava de trabalhar.
Assim foi meu primeiro gozo naquela tarde maravilhosa. Mergulhamos na banheira cheia de espuma e ela ficou me bolinando na �gua morna, escorregando as m�os em minhas pernas, minha barriga, sempre terminando nos seios.
Quando sa�mos da banheira foi para terminar na cama o que hav�amos come�ado, ela pegou na bolsa o brinquedinho que disse que traria. Na verdade um membro de silicone com cabe�a dupla, de um tamanho que daria inveja a qualquer homem normal, bem como um tubo de gel.
- Espero que n�o se incomode – ela disse e trouxe o membro para a cama.
- Tudo bem – afinal ela tinha direito a um pouco de prazer, tamb�m.
O sexo foi muito bom como sempre e quando ca�, exausta, de lado, ela pegou o membro de silicone e o colocou entre os seios, esfregando-o contra o corpo, depois descendo pelo corpo, passou gel em toda sua extens�o e foi introduzindo aos poucos dentro de si, rebolando e manuseando com habilidade o objeto.
Eu fiquei olhando para a cena meio assustada, nunca havia usado um objeto daquele na vida e muito menos observado algu�m usar ao vivo. L�gico que em filmes porn�s j� tinha visto muitas cenas de sexo com objetos assim, mas ver a mulher que havia me dado prazer usar um, me chocou.
Aos poucos fui escorregando a m�o pelos seios dela, bolinando, tentando dar-lhe prazer junto com o membro que ia e vinha.
- Isso, Lucia, me aperte, me boline. – ela pediu e eu fui me soltando.
N�o sei ao certo como criei coragem, mas quando me vi, estava debru�ada sobre ela, sugando um seio perfeito, a m�o apalpando o outro. Ela ergueu o corpo e encostou-se à cabeceira da cama, facilitando que eu bolinasse seus seios enquanto ela manipulava o membro dentro de si. Ataquei com voracidade os seios,, era maravilhoso sentir o bico dentro da minha boca, na ponta da l�ngua, sugar, ouvir os gemidos dela de tes�o, tes�o que eu estava provocando! As m�os correram ligeiras pelo corpo dela, at� que Suzana estremeceu e gozou v�rias vezes segurando o membro dentro de si.
- Hum, adorei sentir sua boca nos meus seios – ela disse, quase ronronando.
- N�o sei como tive coragem.
- Aos poucos voc� se solta, afinal descobrir como uma mulher sente prazer � quase t�o natural quanto se masturbar. Voc� � mulher, oras.
- Mas esse brinquedinho que voc� trouxe...
- Quer experimentar?
- Acho que n�o, mulheres n�o t�m membros.
- Vamos, L�cia, voc� queria vivenciar rela��es entre mulheres. As l�sbicas usam membros e muitas outras coisas mais... sente-se. – ela disse.
- N�o...
- N�o vou colocar, a n�o ser que queira, mas acho que vai querer. Sente-se de frente para mim.
Obedeci, talvez prevendo por antecipa��o que n�o iria me arrepender.
Ela come�ou a me acariciar, frente a frente comigo, abaixava a cabe�a e me lambia os seios, sugava... ent�o, ofereceu os seios para que eu fizesse o mesmo.
- N�o...
- Deixe de ser moralista, agora mesmo voc� estava me comendo com a boca, me lamba! – ela ordenou e eu senti medo pela primeira vez na aventura que vivia.
- Vamos, me chupe os seios, me lamba, me aperte, fa�a o que tem vontade! – e jogou a cabe�a para tr�s, expondo os seios duros ao meu ataque. Abaixei a cabe�a e encostei a boca no bico duro. Ela guiou minha cabe�a, pressionando minha boca at� que abri os l�bios e envolvi o bico e comecei a lamb�-lo, sug�-lo, mordiscar com desejo e prazer.
- Isso mesmo, assim... – ela me incentivava, ao mesmo tempo em que com a m�o alcan�ava meus seios. – o membro repousava entre n�s duas, esperando.
Quando senti que ela me deitava de encontro aos travesseiros da cabeceira onde antes ela estivera apoiada, tentei recuar.
- Calma, se n�o gostar, tiro...
Passou gel na outra cabe�a do membro e foi introduzindo dentro de mim, aos poucos.
- V�, ele � male�vel, n�o machuca de modo algum – e completou a opera��o. Eu, ali, de pernas abertas, com um membro de silicone entre as pernas, esperava ansiosa. Ent�o vi Suzana se posicionar para se encaixar na outra cabe�a. Entre as duas cabe�as existia uma esp�cie de anel que depois percebi que funcionava como uma trava, impedindo que qualquer uma de n�s recebesse dentro de si mais do que gostaria ou suportaria.
- Encaixe as pernas nas minhas, para que possamos nos mexer sem nos machucarmos – ela mostrou como fazer e em seguida come�ou a se movimentar contra mim, esperando a resposta.
Quando encaixamos os movimentos foi absurdamente fant�stico, o membro entre n�s, escorregando, os sexos quase se encontrando, os gemidos de ambas chegando ao orgasmo, primeiro ela, depois eu.
Quando nos jogamos na cama, pensei ser o fim do mundo, mas ela olhou no rel�gio e disse:
- Vamos para o chuveiro, estou com fome, mas antes de comer quero ensinar a voc� uma coisa.
- Coisa?
- Vamos fazer um meia nove muito legal.
- Sexo oral? Eu?
- N�s duas, – simplesmente me arrastou para o chuveiro dizendo que eu tinha que deixar de ser tola e aprender tudo sobre sexo com outra mulher, antes que perdesse a coragem e parasse de procurar mulheres.
O banho serviu apenas para lavar o orgasmo e o gel que o membro havia deixado em nossos corpos e ela me arrastou ainda meio molhada de volta para a cama, j� totalmente desarrumada.
- Voc� fica por baixo, assim tenho certeza que n�o vai escapar. – ela me disse.
- Escute, eu estou pagando, eu decido o que quero fazer.
- N�o, voc� est� pagando para ser bem servida e meus clientes, homens ou mulheres, n�o saem descontentes, ainda que queiram. Deite-se!
- N�o!
- Deite-se, alguma vez voc� se arrependeu de ter experimentado? Eu a machuquei?
- N�o, mas n�o quero fazer um meia nove com uma mulher!
- Ent�o fique ai embaixo e apenas assista!
Ela me obrigou a deitar, mas antes de me chupar, ganhei um demorado beijo na boca, enquanto as m�os apertavam os meus seios com mais for�a do que o habitual, me for�ando a ficar im�vel, somente ent�o se virou de cabe�a para baixo em dire��o ao meu sexo e me for�ou a abrir as pernas.
Eu via pelo espelho dos p�s da cama ela me lambendo, enfiando a l�ngua dentro de mim, mantendo meu sexo aberto com as m�os, volta e meia me soltando para acariciar minhas pernas. Mesmo sem querer o prazer veio vindo, aos poucos, eu olhava no espelho e me via entregue e olhava Suzana sobre mim, o traseiro ao alcance de minha boca, se oferecendo e rebolando.
Puxei Suzana de encontro a minha boca e encostei no sexo dela. A primeira sensa��o foi de repulsa, de nojo, tive vontade de vomitar e correr, mas controlei o instinto e decidi que se havia me metido naquela aventura, tinha que ir at� o fim. Suzana s posicionou melhor, oferecendo o sexo molhado e desceu o corpo de encontro a minha boca. Fui aos poucos aprendendo a lamber uma mulher, passei a l�ngua pelo grelo dela, ela gemia em incentivo, sem deixar de me chupar.
- Vamos, imite o que eu fizer com a l�ngua... – ela disse, rouca.
Ent�o parei alguns segundos e comecei a fazer quase as mesmas coisas com a l�ngua, que sentia Suzana fazer em mim, acariciar, rodear, lamber, sugar, chupar com mais for�a... quando dei por mim ela estava novamente enfiando aquele membro dentro de mim e ao inv�s de assustada eu fiquei pedindo para ela enterr�-lo dentro de mim. Suzana atendeu meu pedido e, ao mesmo tempo em que o fazia ir e vir, continuava me lambendo o grelo, parando somente quando os espasmos de prazer a sacudiram e ela n�o conseguia coordenar os movimentos. Segurei sua bundinha e esfreguei o sexo dela em minha boca, grudando a l�ngua como ela fizera comigo, sugando sem parar.
Ela caiu do meu lado e colocou-se longe do meu alcance, ficando de frente para o meu sexo, tornando a manipular o membro dentro de mim e lamber meu grelo ao mesmo tempo. Somente quem j� teve a experi�ncia sabe o que � ser penetrada e chupada ao mesmo tempo, o prazer fica incontrol�vel e voc� somente quer saber de gritar e pedir mais.
Quando eu pedi que parasse, pois ia come�ar a gozar em seco ela atendeu meu pedido e se jogou sorridente ao meu lado.
- Acho que n�o devia ter feito isso com voc�, � capaz de agora s� querer sexo assim.
- Com certeza vou querer de novo, mas n�o sempre assim – eu disse, rindo – Foi demais.
- Eu disse que meus clientes n�o saem insatisfeitos.
- Eu pelo menos, n�o.
- Estou com fome e estamos ficando atrasadas pelo hor�rio que voc� disse que tinha.
- Pe�a algo para comermos, tomamos banho enquanto esperamos.
Comemos uma massa deliciosa e depois que paguei o motel estendi a ela o mesmo dinheiro que pagara da primeira vez.
- Quando n�o venho pela ag�ncia cobro mais barato.
- O dinheiro � seu, n�o interessa quanto a ag�ncia cobra, se pude pagar da primeira vez posso pagar da segunda.
- Obrigada. – ela lambeu meu seio por cima da blusa. – Voc� � deliciosa, sabia?
- N�o, mas fico contente em saber.
Por enquanto � s�, mas voc�s n�o imaginam em que ocasi�o tornei a encontrar Suzana!