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P.C.P.B. (PARTE 6)

- Oi Tio, tudo bem?

- Felipe? Oi!

- O Sr pode falar um pouco?

- Claro, o que houve? Algum problema?

- Tio... estou precisando conversar sobre umas coisas.

- Ah �? E sua m�e?

- Minha m�e saiu.

- H�? Vai ligar mais tarde?

- N�o... ela saiu.

- Ent�o t�. Liga depois ent�o.

- Tio?

- Um abra�o garoto, tchau.

N�o entendi nada! Tentei imaginar o que acontecia do outro lado da linha...

- Quem era?

- Era o Zequinha, querendo marcar o buraco de hoje.

- N�o esquece que tem que me levar na Sueli �s 7 hein.

- Eu sei. E voc� volta como?

- Depois a Andr�ia me d� carona.

- Quanto tempo vai demorar essa ora��o hoje?

- N�o sei... por que? Quer ir?

- Deus me livre.



Eu e meus pensamentos... fiquei tentando imaginar o que meu tio tinha feito e n�o cheguei a conclus�o nenhuma. Fiquei na d�vida se devia insistir. Resolvi dar um tempo, talvez entendendo o recado que ele tinha dado. Acabei me distra�ndo e esqueci.

Quase duas horas depois...

- Felipe?

- Quem �?

- Voc� est� sozinho?

- Tio?

- Voc� queria falar comigo?

- Sim...

- Tua m�e j� voltou?

- Hoje ela est� de plant�o.

- Ah t�. E ent�o? Queria falar comigo?

- �...

- O que foi?

- � que... eu estava com saudade.

- Ah... eu tamb�m Felipe. Faz tempo que tua m�e n�o te tr�s aqui e...

- Nunca mais transei com ningu�m.

Ele fez uma pausa, depois continuou.

- Como assim?

- Depois do Zequinha, n�o transei com mais ningu�m.

- E as namoradas que voc� arrumou?

- N�o...

- Por que?

- N�o quis... nem tentei.

- Mas por que?

- Por que eu queria mesmo era repetir aquilo.

- Felipe... filho... olha... esquece o que passou.

- N�o tio.

- Eu n�o quero prejudicar voc�... n�o me sinto bem.

- Mas eu gostei, tio.

- Mas n�o � certo. Voc� � uma crian�a ainda.

- J� tenho 19 anos tio. J� sei o que eu quero.

- E o que voc� quer?

- Eu quero... ah... sei l� tio.

- T� vendo! Voc� ainda n�o sabe nada da vida.

- Minha m�e fica me perguntando...

- Sua m�e desconfia de alguma coisa?

- Do que?

- Do que a gente fez? Ela sabe de alguma coisa?

- N�o, tio.



- V� l� hein...

- Nada tio. Ela fica puxando assunto comigo, perguntando das garotas... se eu tenho alguma d�vida.

- Isso � assim mesmo, Felipe.

- Mas eu fico sem gra�a, tio.

- Tua m�e est� tentando te ajudar a descobrir as coisas.

- Mas fico sem gra�a de conversar essas coisas com ela. Outro dia ela me perguntou se eu comprava Playboy.

- Hahahaha... essa � boa. O que voc� disse?

- U�... disse que n�o.

- E voc� compra?

- N�o... eu compro outras revistas.

- Qual?

- Ah... umas que tem hist�ria, que tem fotos dos caras transando.

- Transando com homem?

- N�o, com mulher mesmo.

- Ah , ta...

Escuta Felipe... voc� ainda � muito novo, ainda tem muito o que descobrir. N�o fique pensando naquilo que a gente fez como se

fosse a �nica coisa a se fazer na vida. Voc� tem que namorar, casar, ter filhos... levar uma vida normal.

- Mas e voc�?

- O que tem eu?

- Quando � que vou poder ver o Sr. de novo?

- U�... bom... depende.

- Nas pr�ximas f�rias?

- N�o sei... talvez a gente viaje novamente e...

- Ent�o eu vou num fim de semana.

- U�... se voc� quiser...

- Ent�o t�. Cade o Zequinha e o Lula?

- O que tem eles?

- Cad� eles?

- Ah... est�o bem.

Felipe... tenho que desligar agora. Qualquer coisa me liga, t�?

- T� bom, tio.

Nos despedimos e fui imediatamente tocar uma punheta, sem imaginar o que acontecia do outro lado da linha.

- E a� Nelio, ela vai demorar?

- Vai.

- Que foi?

- Nada...

- Lula, o Nelio chegou.

- J� to indo... vai tirando a roupa dele enquanto eu acabo aqui. Hahahahaha.



2 dias se passaram e eu achei que era melhor deixar pra l�. Esquecer meu tio. Tentar encontrar outros caminhos pra ter prazer... n�o sabia muito bem como abordar homens, mas resolvi arriscar um pouco e sair do marasmo. Se meu tio n�o queria, outro ia querer.

O tal inspetor do col�gio... era uma boa investir nele. N�o usava alian�a, tinha um belo volume... e era parecido com o meu tio.

A aula terminou e eu fiquei fazendo hora na sala pra encontrar o inspetor sozinho, j� sem muito movimento na sa�da. N�o vi sinal dele no corredor do col�gio. Como j� estava mais com medo do que com tes�o, deixei pra l� e resolvi ir embora. Quando sa� vi ele debru�ado na janela de um carro... aquela cal�a preta social marcando a bundinha linda dele me fez parar, num supet�o.

Demorei pra notar que o carro era uma S10... e que era o carro do meu tio.

- Tio?

- Oi Felipe. Entra aqui, eu te levo em casa.



...........



- O que o senhor t� fazendo aqui no Rio?

- Eu vim te ver.

- Me ver?

- �. Acho que a gente tem que resolver umas coisas.

- E o Sr. conhece o ...

- O Jorge. Conhe�o.

- Vou te explicar tudo, Felipe. Mas vamos com calma.

- Como assim?

Ele virou numa esquina numa velocidade absurda. N�o era nervosismo, era pressa mesmo. Ele estava decidido a fazer alguma coisa.



Eu n�o sabia o que, mas tentava imaginar. Ele entrou num pr�dio, n�o muito distante do col�gio. Estacionou e olhou pra mim.

- T� pronto?

- Pra que?

- Voc� n�o queria? N�o me ligou? Vamos...

Ele saiu do carro, decidido, enquanto eu fiquei sentado no banco, embasbacado. Ele abaixou a cabe�a pra dentro do carro e

insistiu:

- N�o quer?

- Onde?

- Subir.

- Pra onde tio?

- N�o vai dar pra tr�s agora, vai?

Acendeu em mim a luz que faltava pra entender a situa��o toda. Teria meu tio se decidido, afinal, a ser homem pra mim? Logo, logo eu saberia. Me apressei em sair do carro, tomar o elevador e entrar no apartamento vazio, sem mob�lia, sem cortina, com paredes t�o brancas que quase podiam refletir nossas silhuetas.



Ele fechou a porta e me levou na dire��o do quarto, que era o �nico c�modo mobiliado do apartamento. Cama de casal, colcha macia, cortinas escuras... um ambiente aconchegante, diferente do restante do apartamento.

- Sua m�e? Est� te esperando em casa?

- N�o...

- Que bom.

Meu tio fez gesto pra que eu tirasse a mochila das costas e em seguida passou as duas m�os espalmadas no meu rosto. Olhou pra mim com um ar s�rio, foi se aproximando e me beijou. Foi um beijo reconciliador. Senti meu corpo tremer. Era saudade e a sensa��o de que finalmente eu iria sentir meu tio dentro de mim. Ele n�o parecia estar com traumas ou medos. Estava decidido a ser meu homem. Meu segundo homem.

Aos poucos ele foi tirando minha roupa e eu fui tirando a dele. Ficamos nus, um de frente pro outro, obviamente excitados. Nos deitamos na cama e nos beijamos novamente. Por alguns momentos ele ficou olhando nos meus olhos, como se quisesse gravar aquele

momento pro resto da vida na retina.

- Vira um pouquinho, filho...

Eu virei de costas pra ele e senti os dedos dele �midos, com um l�quido um pouco gelado e gelatinoso, me lubrificando bastante.

Senti prazer com aqueles movimentos. Eu estava completamente relaxado quando ele foi me penetrando devagar, como se quisesse que eu sentisse cada cent�metro daquela rola grossa entrando em mim. Quando senti o saco encostar e a dor apertar, ele

cochichou no meu ouvido:

- Era isso que voc� queria?

- �.

- Ent�o sente ele l� dentro.

Ele ficou um tempo parado, sem se mexer, apenas respirando no meu cangote. Eu sentia aquela rola latejar dentro de mim, enquanto a dor aliviava e meu corpo ia se adequando melhor ao dele. Foram momentos realmente inexplic�veis. Ele ali, parado, sem se mexer, com a rola dentro de mim e aquele corpo super peludo encostado no meu.

At� hoje me lembro dele me falando "agora voc� vai ver como se fode de verdade". Logo em seguida ele come�ou a se mexer lentamente, parecia que estava flutuando na cama. Eu n�o precisei me mexer, embora quisesse.



Os movimentos se mantiveram leves por mais ou menos 19 minutos, variando a for�a com que ele me segurava ou me mordia a nuca. Se de in�cio est�vamos um do lado do outro, ele se virou de um jeito que montou em cima de mim, espremendo meu rosto na cama e me fazendo sentir o peso do corpo dele. Nem parecia... ele continuava ali, mexendo, com calma e sabedoria, e eu nem sentia mais dor, apenas prazer. Mais 19 minutos de puro prazer e ele n�o parecia se cansar... levitava em cima de mim, apenas a pica dele nos mantinha conectados. Era impressionante como ele sabia fazer aquilo. Eu virava os olhos, gemia baixo... ele tamb�m gemia baixo. Diferente do que aconteceu com o Zequinha, nossa transa era mais sublime, mais leve e ainda mais inesquec�vel.

O "quase" sil�ncio s� foi quebrado quando ele urrou e despejou sua porra dentro de mim. O l�quido escorreu um pouco e foi quando eu senti o peso dele aumentando nas minhas costas.

Senti dor... senti sim. Meu tio tinha raz�o em dizer que poderia me machucar. Talvez, se tivesse acontecido aquilo anos antes, eu teria ficado traumatizado. Mas acho que a espera tinha me preparado... o tempo, o amadurecimento do corpo... naquele momento dei raz�o a ele.

Ele me beijou novamente, confirmando que �ramos mais do que tio e sobrinho a partir daquele momento. N�o tinha mais reservas, nem remorso... apenas a vontade de ficar juntos, sem questionamentos.



E seguindo essa teoria, momentos depois da primeira gozada, ele me preparou para a segunda foda da tarde. E n�o for a minha vez

de penetrar, como se pode imaginar. Ele quis novamente.

Trepou em cima de mim e abriu minhas pernas, prendendo-as nos ombros. Percebi que novamente aquela rola grossa estava dura e pedi que ele metesse de uma vez s�. Ele obedeceu. Diferente da primeira, a segunda foda foi mais barulhenta e movimentada, mais bruta, por�m n�o menos ou mais intensa. Ele fez com que eu me sentisse dominado, submisso, e isso aumentou o meu tes�o. Enquanto ele me fodia, me masturbava.

Como ele era �gil... conseguia manter o ritmo fren�tico, a for�a e me dar um duplo prazer, penetrando e me masturbando. Logo cheguei ao orgasmo, e pra certa surpresa dele (embora fosse mais que natural) sentiu minha porra estourar contra o peito peludo dele.

Como num passe de m�gica ele gozou tamb�m, mas dessa vez retribuiu o presente e tirou o pau antes, esporrando no meu corpo.



Est�vamos cansados e felizes, mas n�o satisfeitos. Por ora, ficamos apenas deitamos, nos olhando e nos beijando. Quase dormimos abra�ados, tamanha era a leveza e a sensa��o de paz... foi quando ele me despertou do transe:

- Gostou?

- Muito.

- Ainda tem mais...

- Hum...

- Agora vou te dizer o que � P.C.P.B.

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