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RELIGIOSA, CASADA, SANTA E DEPRAVADA

A calcinha, comportada, cobriu a bocetinha morena, bem trabalhada, de frente carnuda e pentelhinhos finos, delicados. Cobriu tamb�m o bumbum empinado, duro, rego apertado, bem colocado em cima de pernas roli�as de pele doce, que um grande vestido escuro escondeu dos olhos do povo. Depois, foi o suti� branco, que conteve nas ta�as dois peitos pequenos, pontudos, arrepiados porque rec�m-sa�dos de um banho em �gua fria. Por cima deles uma blusa, abotoada at� o pesco�o. Por fim, a alian�a no dedo, as chaves de casa, uma bolsa preta, duas sand�lias nos p�s pequenos e bem-feitos, e rua.

Maria Rita pode chegar à igreja por dois caminhos: ou segue pela pra�a central, pega uma condu��o, desce rente a uma avenida e caminha uns cem metros, ou toma um atalho pela beira de um ro�ado, e faz todo o percurso a p�, por um lugar desabitado por�m seguro: � uma cidade boa, de pessoas pacatas.

Ela desde sempre optara pelo caminho rente à ro�a. Primeiro porque economiza duas passagens, com as quais, ao retornar, compra um pastel com caldo de cana na esquina de casa, e tamb�m porque (fato recente) pode passar pela casa do homem.

Ela o chama apenas de homem; n�o sabe seu nome. Nunca o vira pela cidade, apenas no ro�ado pelo qual passava quando caminhava, assustadi�a, rumo à igreja. Olhava pra ele, à esquerda do ombro, e apressava o passo. Ele, como se adivinhasse, captava sempre o momento em que ela o olharia, e os olhos meigos dela batiam de frente com os endurecidos olhos do lavrador, invariavelmente. Era um sujeito moreno, forte, de barriga protuberante e dura, cerca de quarenta anos, tremendamente solit�rio.

Um dia qualquer, ela passava, olhou à esquerda e deu pela aus�ncia de homem. Quando olhou pra frente, l� estava ele, parado, enxada na m�o, no meio do caminho. Ela se tremeu toda, largou a bolsa no ch�o. Ele a tomou pelos ombros e a levou a sua casa r�stica. Ela pensou gritar, correr, mas desistiu, emudeceu de repente. Suas pernas tremiam, ela suava, salivava levemente, n�o conseguia pensar. Ele a trancou em sua casa, muito modesta, mas organizada para um homem que mora sozinho. N�o disseram palavra. Delicadamente, as m�os rurais desabotoaram sua blusa, retiraram sua saia e a deitaram na cama. Calmo, convicto, o homem a olhou nos olhos e arriou as cal�as, exibindo um pau grosso, grande, latente feito estaca, de veias protuberantes. Ela aumentou a saliva��o, umedeceu a calcinha, totalmente paralisada, tomada por algo inexplic�vel. Ele apoiou a nuca dela e empapou a cabe�a do membro em seus l�bios delicados. Ela engasgou, n�o quis engolir o resto, mas seu olhar, antes levemente desesperado, mudou, afundou, e de sua cara brotou um rosto de satisfa��o; num fechar e abrir de olhos, ela sugava o membro teso, afoita, deliciada, sentido bater em cada canto da boca cada cent�metro de ere��o e carne; passava a l�ngua pela cabe�a, lambia o saco grosso, sentindo cheiro de terra e suor, esfregava o membro no rosto, e achava tudo bom. Depois ele se afastou, arrancando o pau da boca dela, que ainda queria chup�-lo. Tirou sua calcinha e seu suti�. Olhou para os peitinhos duros, a cintura fina, a barriga perfeita, a bocetinha molhada e em flor. Olhou para a alian�a da mulher morena. Deitou-se sobre ela, que respirava fundo, suava muito, mas estava aberta, apenas cobrindo os peitos com os bra�os e o rosto com o len�ol. Ele encostou a cabe�a da pica nos l�bios daquela vagina cheirosa, for�ou um pouco. Ela descruzou os bra�os, enfiou as unhas em suas costas e se contraiu toda. Ele for�ou um pouco mais. Ela gemeu, mordeu os l�bios, mexeu o quadril, relaxou. O pau foi entrando, muito à for�a, entre gritos e sussurros da mulher, que, depois da primeira estocada, tomou feitio de vagabunda e se p�s a rebolar e delirar embaixo do mastro que, a um s� tempo, a arrega�ava e enchia de prazer. As estocadas se seguiam, molhadas, longas e fundas, enquanto o saco batia em suas n�degas, ondulando as carnes perdidas de tes�o. Depois ele a virou de quatro, e quando ela se viu assim em pose de �gua, mordiscou o l�bio inferior, fechou os olhos e aguardou o pau enterrar seu curso longo e doloroso na bocetinha quente, e o corpo bruto encostar em suas n�degas, e as m�os grossas a abra�ar seus peitos arrepiados, puxando-a para tr�s numa cavalgada que a fazia quase enlouquecer; em seguida ele a puxou pelos cabelos e socou tudo, com viol�ncia, umas cinco vezes, fazendo-a gozar e gozando tamb�m, o homem.

No fim, ele lhe mostrou o banheiro; ela se banhou, limpou a vagina, a boca, vestiu-se e foi ao culto. Curioso � que ele havia colocado as roupas dela num canto com muito zelo, de maneira que elas n�o estavam amassadas, n�o dando qualquer sinal do que se passara quando novamente vestidas. Por dentro, no entanto, Maria Rita estava, quase que literalmente, ao avesso e derretida.

***

No dia seguinte, ela n�o sabia se deveria passara por ali de novo. Seu corpo ardia de tes�o, ela ainda sentia dor e tara latejando pela boceta, pela boca; ainda sentia as sobras daquela transa inexplic�vel pelo corpo. Olhou para o marido, obeso, pregui�oso e espalhado no sof�. Mirou seu pau min�sculo e fl�cido. Sua boca ruim.

- Vou à igreja...

- Ok. Compre p�o na volta...

- Certo.

Homem a comeu novamente, mas desta vez em cima da mesa, peladinha. Arreganhou-a toda, fez com que ela apoiasse os joelhos por tr�s, aberta de um modo que seu cuzinho piscando se mostrava. Ele enterrou o pau na bocetinha, apalpou os peitos dela, enfiou o dedo grosso em sua boca. Ela delirou de tes�o e, pela primeira vez, teve orgasmos m�ltiplos e quase desmaia de prazer.

Em seguia ela a fez sentar numa cadeira e enfiou o pau em sua boca, enchendo-a de porra. Ela bebeu tudo, deliciada, ainda bamba de tes�o, sentindo o l�quido grosso e quente pela garganta dentro. Depois ele a levou à cama, fodeu um pouco mais sua boquinha, deitou-a de lado e encostou o pau no cuzinho virgem. Ela se virou mais, afastou uma perna, mordeu o dedo indicador e piscou, aceitando a penetra��o anal. Mas o pau n�o entrou. Ardia, for�ava, mas nada. Ela queria, tinha vontade, mas n�o dava. Chupou-o novamente, para acalm�-lo. Dado o adiantado da hora, ela teve de sair, comprar p�o e voltar pra casa.

***

No terceiro dia ela entrou, ajoelhou-se em frente e ele, chupou seu pau longamente, e em seguida se despiu. Ele apenas olhava, quente de tes�o, o corpo macio e bem-feito. Ela ent�o tirou da bolsa uma bisnaga de lubrificante, outra de xiloca�na. Besuntou o pau de homem de lubrificante, aplicou xilocaina no cuzinho que, excitado, n�o parava de piscar, e debru�ou na cama. Homem deitou-se sobre ela e foi atolando a vara por tr�s. Ela sentia o volume latejante rasgar-lhe o cu, e delirava de prazer. Come�ou a se masturbar por baixo e, quando sentiu as bolas dele lhe tocarem e o corpo bruto lhe pesar pelas costas, vendo que todo o membro socava em seu rabinho, soltou um gozo maravilhoso, e continuo rebolando, para que ele que n�o parasse. Ele a fodeu por tr�s v�ria vezes, na cama e na mesa, de lado e de quatro. Ao sair de l�, bamba, estonteada, ela sussurrou para si:

- Nasci pra levar por tr�s!...

Em casa, imaginou outras posi��es de dar a bunda; imaginou-se enrabada por homem no meio do mato, com viol�ncia, e mesmo sem outro lubrificante que sua saliva; enfim, imaginou... Mas sua est�ria com homem estava perto de acabar; acabaria uma semana depois, quando ela j� estava de cuzinho novo, apertadinho novamente, sem dor.

Ela havia passado todo esse tempo sem sair de casa, por tr�s motivos: queria recuperar a roelinha, que ficara dolorida e esfolada depois de tudo; queria despistar a aten��o de seu marido, mant�-lo sem desconfian�as; e queria acumular tes�o, pois planejava uma trepada de se lambuzar toda, de satisfazer toda a tara de homem, que parecia ter uma ere��o sem fim – tudo isso, sonhado mil vezes, ela o fazia com uma contradi��o �ntima, querendo negar, querendo fugir, mas tombando de desejo.

Ap�s a longa semana de abstin�ncia, ela saiu pra igreja...

Tudo come�ou bem: ela o chupou, despiu-se, besuntou o colosso de lubrificante e virou de quatro. Homem j� atolava o pau em seu cu e ela j� rebolava e se desmanchava, quando entra outro homem na casa. Ele era muito parecido com homem, sendo um pouco mais velho e alto. Pela primeira vez, ela ouviu a voz de homem, que disse:

– � da fam�lia...

O sujeito foi logo botando o pau pra fora e o enfiando na boca assustada de Maria Rita. Ela sentiu o mesmo estremecimento que a atacara na primeira vez em que deu para o homem; quis sair, cavar um buraco e se esconder, mas o corpo bambeou, e o pau boi dan�ando em seus l�bios, e por tr�s homem lhe fodia com vigor. Ela ent�o, sem quase pensar, entregou-se aos dois. Eles revezaram boca e boceta, depois boca e cuzinho. Chuparam-na e puseram-na pra chupar simultaneamente, esfregaram os paus em seus peitinhos; gozaram em sua cara, bateram em sua bunda. Tudo terminou com uma dupla penetra��o que a encheu de tantos orgasmos que ela tombou, exausta, na cama, e dormiu.

Acordou depois, apavorada, e disse, ela tamb�m, as primeiras palavras a homem:

- Adeus, n�o volto mais.

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