Noites de lua cheia s�o libidinosas. � natural. No calend�rio est�o marcados os dias em que estarei à merc� do instinto humano mais primitivo.
� hoje.
Vou ao anivers�rio da minha melhor amiga. Visto um tubinho preto. Al�m de estar sempre na moda, � pr�tico na hora de uma “rapidinha”. N�o consigo pensar em outra situa��o.
Ainda em casa, ou�o o bom e velho rock n’ roll no �ltimo volume. M�sicas fortes me excitam. Sinto o sangue correr por todo meu corpo e entorpecer cada c�lula.
Come�o a me perfumar.
A campainha toca. Surpresa. Um antigo e querido amigo que h� muito n�o vejo. Lucas. Cumprimentamos-nos com a mesma intensidade de quando nos am�vamos. Sim, sim, �ramos “namoradinhos” no tempo de colegial.
- Voc� est� muito bonita – Lucas disse calmamente.
Ele vestia uma roupa social. A camisa estava timidamente aberta e pude notar a corrente prateada no seu pesco�o robusto. A cal�a, cinza, marcava discretamente as coxas grossasde que eu recordava muito bem. Desviei o olhar e o “peguei” olhando meus l�bios, que estavam �midos.
Convidei-o para entrar. Ele me puxou pelo bra�o, eu n�o hesitei. Nos beijamos. O Correspondi o beijo com �nsia de uma vida n�o vivida. Com a ponta dos dedos tr�mulos ele acariciou o meu rosto e partiu para o meu pesco�o. Minha pele arrepiada. Meus poros corresponderam ao seu toque. Inevit�vel. Suas m�os percorreram minhas orelhas, meus ombros, meu colo. Senti que ele desejava sentir meus l�bios por dias, mas eu demonstrei que n�o t�nhamos tempo para ternura. N�o naquele momento. Deslizando minha m�o sobre seu peito inchado e sua barriga, abri seu cinto como quem arromba a cela de uma pris�o. Com a mesma voracidade meti a m�o dentro de sua cal�a. Ele gemeu baixinho e sua respira��o ficou mais forte.
Ainda nos beijando, Lucas me empurrou para cima da mesa da sala de jantar. Uma mesa intoc�vel, jamais havia feito alguma refei��o nela. Lucas se afastou de mim e terminou de abrir a camisa que ansiava por essa atitude. Olhando-me fixamente nos olhos. Abri as pernas lentamente. Levantei a barra do vestido at� minha cintura. Eu n�o vestia nada por baixo.
Ele n�o foi direto, sabe acariciar uma mulher. Escorregou-se no meu peito e beijou minha barriga. Ficou entre as minhas coxas. Com for�a nas pernas, eu o puxava contra o meu corpo. O queria dentro de mim. Sua l�ngua passeava pelo meu umbigo. Sua cabe�a desceu e ele fez mais do beijar. Ele saboreou as macias dobras da minha pele. Seus dentes mordiscavam os contornos dos meus vales. Paralise-me quando sua l�ngua penetrou em minhas cavidades. Ele separou as carnes com os dedos e mergulhou dentro de mim. Sua l�ngua estava impaciente para encontrar o ponto...
Sua l�ngua encontrou o local mais sens�vel do meu corpo. O ponto. Era quase doloroso. � quente. Fiquei em estado de in�rcia. Seus dois dedos acompanharam os movimentos de sua l�ngua. Ele meteu os dedos dentro de mim. Fui dominada pela mais forte sensa��o que j� tive. N�o conseguindo me conter, comecei a mexer meu quadril para frente e para tr�s, cada vez mais r�pido. Esfreguei toda minha carne no seu rosto. A sensa��o era absorta. Tomada por tamanho prazer comecei a gritar. Minha mente estava vazia por alguns instantes. Engolida pelo cl�max, supliquei que o corpo dele invadisse o meu. Lucas continuava entre minhas pernas, senti seu rosto �spero deixando o limiar de minhas coxas. Ele puxou o bot�o da cal�a e me virou de costas para ele. Colocou meu rosto contra a mesa como quem serve o jantar. Antes pude dar uma espiadinha. � grande demais. Eu quero fazer isso. Ele se meteu dentro de mim. Em um ritmo relaxado. Reparando cada detalhe do meu corpo, as minhas curvas e minha m�o segurando na cadeira. A sucess�o seguia calma, mas profunda. Eu conseguia sentir cada veia do seu membro caminhar dentro da minha cavidade. At� que ele segurou nas minhas ancas, agarrou minhas n�degas e perdeu seu autocontrole. Ele se perdeu dentro de mim. Seus movimentos se tornaram bruscos e fortes. Aquilo me excitou mais do que tudo. Dobrei-me, o rosto de Lucas esbo�avam tra�os de dor, soltei um gemido do fundo do �mago e em �xtase relaxei sobre a mesa. Lucas se debru�ou sobre meu corpo. Cansados, consegu�amos ouvir a respira��o do outro. Sentia-me em brasas. Lucas estava pesado, mas eu n�o queria que ele sa�sse. Seu leve suor de pele clara banhava o meu vestido. Ele conhecia mais meu corpo do que eu mesma. E o corpo dele era largo e musculoso. Perfeito.
Levantamos. Enquanto ele subia suas cal�as, eu abaixava meu vestido. Corri e vesti uma calcinha, preta com rendas. Pequenininha. Ele abotoou a camisa. Nos recompomos e sa�mos da minha casa. Fomos ao anivers�rio da minha melhor amiga.