Oi gente, voltei e vou contar pra voc�s como garanti varias fodas por causa da minha profiss�o. Sou um motivador de grupo, ou seja, sou contratado pelas empresas para treinar grupo de vendedores, colaboradores, apresentar produtos, enfim, tenho o dom da palavra, e sempre rola alguma coisa, ent�o, vou contar pra voc�s alguns destes casos.
N�o sou nenhum atleta, gal�o ou coisa parecida, nem tenho tamb�m um pau de 25cm, mas, tenho uma l�bia muito boa, e ganho grana dessa forma, al�m de amizades com benef�cios.
Certa vez fui convidado por uma empresa de CuritibaPR para dar uma s�rie de workshop’s sobre os produtos desta empresa. Viajei 2 dias antes do evento e antes de embarcar me informaram que o meu contato no aeroporto seria uma mo�a chamada Camila. Logo na sa�da do port�o de desembarque vi uma morena, cabelos lisos, magra, medindo uns 1,65m, e sem atrativo nenhum de imediato, muito por causa dos �culos, tipo funcho de garrafa numa moldura quadrada, totalmente em desalinho com o seu rosto com uma plaquinha com meu nome e quando me aproximei e disse um “oi!” ela logo extendeu a m�o, nada de beijinhos no rosto.. De cara a mo�a se mostrou profissional, pois, somente pediu que a seguisse at� o carro e fiz exatamente isso, fui puxando minha mala atr�s dela, e vi pela saia que deveria ter algo interessante ali, mas, a frieza da mo�a me deixou meio receoso. No caminho at� a empresa ela foi dirigindo r�pido, cortando outros carros, como se estivesse com muita pressa. Num determinado momento, ela entrou numa rua e por causa das obras o transito estava totalmente travado, esta mo�a quase enlouqueceu, esmurrou o volante e rangeu os dentes. Na primeira oportunidade que tive, quando o carro parou, sem dizer uma palavra, desci, abri a porta de tras, peguei minha mala, e sai andando pela cal�ada. N�o olhei para ela, mas, podia sentir minhas costas queimando. Pelo que tinha visto antes de embarcar, a empresa ficava longe do aeroporto, e como t�nhamos andado poucos km do aeroporto, sabia que ela iria ter que me pegar novamente, ent�o, passei pelo congestionamento e segui mais umas 4 quadras at� que ela parasse o carro no meio fio e descesse com o dedo na minha cara, muito irritada, dizendo um monte de bobagens. Escutei passivamente a tudo o que ela tinha a dizer encostado no carro, acendi um cigarro e continuei olhando pra ela. A mo�a estava alterad�ssima. Quando ela ia retomar o folego pra continuar fiz um gesto com a m�o para que ela esperasse. Ela parou de falar, mas a sua express�o era a de quem iria pular no meu pesco�o. Perguntei com a voz mais macia poss�vel: Qual � o seu problema? Ela quase gritando disse que tinha um monte de coisas pra preparar antes do evento e que fazer papel de bab� n�o era a dela. Disse ent�o que ela fosse para a empresa, pois eu iria de taxi at� o hotel, tomaria um banho e depois seguiria para a empresa. Ela ficou mais irada ainda, dizendo que n�o, eu tinha que ir com ela. Este foi o momento do golpe! Disse que n�o, que n�o iria com ela a lugar algum daquele jeito, mesmo porque ela iria se matar no caminho e eu n�o estava com vontade de fazer uma viagem dessas. Ela se viu numa situa��o complicada, pois, tinha um dever (isso mesmo, dever, palavras dela), e de certa forma n�o poderia me contradizer, ent�o, com um ar de derrota, encostou no carro ao meu lado e respirou fundo. Dei alguns instantes antes de completar o trabalho. Fiz um acordo, ela me levaria para tomar um caf�, conversar�amos um pouco sobre o evento e depois eu iria dirigindo at� a empresa. Sem ter alternativas ela aceitou. Sentamos num caf� e ela j� ia pedindo um caf� preto quando a interrompi, pedi um cappuccino para n�s dois. E com muita calma fui tentando furar aquela barreira. Comecei perguntando sobre a empresa, produtos enfim, ela falou por uns 19 minutos sem parar. Mais relaxada ela mesmo percebeu que estava muito tensa, e contou que havia sido promovida h� poucos meses e se sentia a prova todo o dia, e isso estava afetando at� a sua vida pessoal, pois o noivo pediu um tempo para que ela se aclamasse. Ai dei o bote! Disse a ela que o abandonar o carro era exatamente a mesma coisa, ningu�m � obrigado a aguentar gente estressada, isso irritava o ambiente, bla bla bla. Ela ouviu a tudo calada, nem murmurava ou rangia os dentes, simplesmente ouvia. O plano seguia normalmente! Pedi a ela que tirasse os �culos, e ela cr�dula, achando que tinha achado o seu guru o fez. Pude perceber o quanto seu rosto era delicado, pela branca e cabelos pretos. Os olhos pretos e boca fina, de l�bios bem contornados. Perguntei a ela qual era a programa��o do dia, e ela disse que precisava receber o material que seria exposto e organizar a chegada dos convidados, clientes, etc. Questionei ent�o que tipo de chefe ela era, pois, se havia sido promovida teria gente pra fazer isso. Ela disse que n�o tinha um grupo confi�vel, ent�o ela tinha que tomar atitude e levar a cabo. Voltei ao profissional! Disse que ela iria ligar para a sua assistente e passar todas as ordens que precisava. Iria falar normalmente, n�o iria explicar o seu atraso e disse que eles tinham at� o fim do dia para fazerem tudo. Ela voltou a ficar tensa. Disse a ela que fizesse exatamente desta forma, e que, caso as coisas n�o estivessem em ordem quando cheg�ssemos eu mesmo, pessoalmente, faria tudo o que ela mandasse. Ela fez a liga��o, at� se estendeu um pouco nas observa��es mas concluiu r�pido a liga��o. Quando desligou pude ver o qu�o bela era aquela mo�a, seu sorriso se abriu de uma forma incr�vel, ela relaxou os ombros e pude ver o volume dos seios, pois pela postura encurvada dela parecia uma porta de frente. Era outra mulher. A conversa agora flu�a de outra forma, come�ou a falar dela, sobre o que gostava, musicas, livros, interesses profissionais, etc. Olhei no rel�gio e eram 11:00hs da manh�, pedi ent�o que ela me levasse para um passeio, iria onde ela me levasse. E para minha surpresa ela me lan�ou um olhar malicioso, ele at� despareceu alguns segundos depois, mas eu tinha visto. Sa�mos no carro, ela dirigindo, mas agora como uma pessoa normal. Me mostrou alguns pontos tur�sticos da cidade, falante, contando “causos” pessoais em alguns lugares, como um tombo diante do TEATRO PAIOL na adolesc�ncia, a pipoca deliciosa no JARDIM BOTANICO que comeu com os pais, at� que chegamos à TORRE PANORÂMICABRASIL TELECOM, ela parou o carro e ficou olhando para a gigantesca estrutura, seu olhar se perdeu por algum tempo.Com muito tato perguntei se ela queria entrar l� novamente. Ela deu um pulo no banco do carro, me perguntando como eu sabia que ela j� esteve l�. DIsse que era �bvio que aquele lugar era especial para ela, pois seus olhos n�o mentiam. Ela deu uma risadinha nervosa e contou que foi naquela torre que o noivo fez o pedido a ela, e tomada pela emo��o ela havia aceito o pedido, mas, passou muito tempo na duvida se era mesmo o que queria, casar com ele, e se culpava por provavelmente ter sabotado o relacionamento. Perguntei ent�o sobre o cara, o que ele estava fazendo, como lidou com a situa��o, e ela com lagrima nos olhos contou que no fim de semana o viu com uma amiga dela, saindo do cinema, e pelo clima entre eles, a fila tinha “andado”.
Pacote pronto e enviado! Neste momento fiz um gesto com a cabe�a para que segu�ssemos em frente. Ela dirigiu at� o hotel sem falar uma palavra. Respeitei a situa��o e quando chegamos na porta do hotel ela me disse que voltaria para me apanhar mais tarde, perguntei se ela n�o almo�aria comigo, e ela mesmo sem muita vontade aceitou. Me registrei e subimos para que eu deixasse a bagagem no quarto, troquei de roupas e descemos. Ela estava tensa novamente, e com muito jeito fui fazendo com que relaxasse. Almo�amos e conversamos muito, at� que nos enxotaram do restaurante. Ela j� estava bem novamente. Decidimos ent�o ir para a empresa, e no caminho mantivemos o foco na apresenta��o. Eu conhecia pouco dos produtos deles, mas, com a ajuda dela seria mais f�cil vende-los aos clientes. Chegamos a empresa e antes de entrar pedi para que ela descrevesse o que esperava. Uma trag�dia, resumiu. Ao contrario do que pensava, a sua equipe estava adiantada no andamento dos preparativos, e ela, foi a cada um deles e ouviu sobre o andamento de cada etapa. Quem olhasse naquele momento diria que aquela equipe era alinhada com a chefia, e depois que verificou , cada item veio at� o canto onde eu estava olhando os panfletos da apresenta��o e me perguntou minha avalia��o. Disse a ela que ela era uma l�der, e n�o precisava de stress para conduzir a sua equipe e as pessoas que a cercavam. ESSA MULHER � MINHA HOJE! Trabalhei com a equipe dela at� o fim do dia, e como pensava, os preparativos estavam prontos, a sala onde o evento iria acontecer estava em ordem e at� as cadeiras numeradas e marcadas. Disse a ela que convidasse sua equipe para um happy hour, e ela meio sem jeito conseguiu que 6 das 8 pessoas nos acompanhasse, as outras duas que n�o puderam ir ficaram at� chateadas mas tinham compromissos de faculdade. Chegamos ao bar onde um dos funcion�rios indicou e era um lugar agrad�vel, cheio de gente de terno e gravata que saira a pouco do servi�o. Comecei ent�o a conversar com todos, para conhecer o perfil da empresa e de seus funcion�rios. Rimos das hist�rias um dos outros, falamos de futebol, tv, coisas pessoais e quando olhamos no rel�gio j� passavam das 21:00hs. Alguns tiveram que ir e ficamos eu, Camila e Andr�ia, uma das assistentes, que ficaria de carona no caminho. Chegamos ao hotel e ela estava descontra�da e sorridente. A convidei para um drink e conversamos mais um pouco. Quando ela decidiu ir embora, nos levantamos e ela me abra�ou. Ficamos parados alguns instantes e ela levantou a cabe�a e me olhou com um brilho diferente nos olhos. Sorriu e me deu um beijo macio, seus l�bios eram doces, seus movimentos tranquilos em contra partida ela apertava meu corpo com for�a. Ficamos assim alguns minutos at� que ela me abra�ou novamente e disse: “hoje n�o”. Tchau, amanh� te apanho aqui às 7:30hs. Me deu um selinho e foi embora, rebolando! Votem que eu conto o resto! Garanto que vale a pena! [email protected]