VOC� JÁ FEZ TROCA- TROCA?rnComo s�o interessantes os contos! S�o de uma variedade no m�nimo curiosa. Divirto-me com essa pluralidade e peculiaridade. S�o mentirosos, fantasiosos, absurdos, c�micos, hil�rios. Quem nunca questionou ou se indignou com os velhos jarg�es e frases feitas com as quais s�o tecidos os relatos. Invariavelmente eles come�am assim: ?sou morena-loira, coxas grossas, seios de m�dios a grandes e um bumbum que faz sucesso quando desfilo pelas ruas (tudo gra�as à malha��o na academia)?... Rsrsrsr! Quando se trata de homens quase tudo se resume ao p�nis que sempre est� na casa dos 20 cm. E bem grosso! Quando o elemento quer ser mais humilde diz que est� na m�dia... 19 cm e nunca na real m�dia do brasileiro que � de 19 cm. Tamb�m s�o comuns os relatos hom�ricos, �picos de fodas espetaculares em que v�rios orgasmos s�o de uma profus�o quase que sobre humana e ap�s a terceira ou a quarta ejacula��o a quantidade de esperma � suficiente para dar um banho na parceira.rnEu n�o quero denegrir ningu�m t�o pouco diminuir a qualidade dos venturosos contistas. Para falar a verdade existem muitos desses contos mentirosos que s�o muito excitantes e que j� me renderam deliciosas punhetas.rnO que eu quero com toda essa pros�dia � atentar para a falta de realismo, de naturalidade e de verdade. Tudo bem que a realidade nem sempre � interessante ou excitante, mas � ela que, despojada de adornos, nua e crua, que nos causa prazer e nos marca de forma a nos excitar sempre que a relembramos.rnOutro tabu � a nega��o de grande parte dos homens quanto às rela��es homossexuais. Digo isso n�o querendo duvidar da masculinidade de ningu�m, mas constatar que todos n�s, consciente ou inconscientemente temos uma liga��o forte com o FALO, ou seja, o �rg�o genital masculino. E � nessa linha que eu quero afirmar que todo homem, se n�o teve, deseja uma rela��o com outro macho. Mesmo que seja curiosidade ou fantasia. Infelizmente poucos t�m coragem de admiti-lo. E direi aqui outra coisa que pode chocar muitas pessoas: Uma das maiores ?institui��es? do brasileiro al�m do samba, futebol, cacha�a e mulher � o TROCA- TROCA. Voc� pode at� estar rindo neste momento ou me detonando, mas essa � a realidade. Infeliz de quem em sua inf�ncia n�o experimentou essa pr�tica. Al�m de muito did�tica ela ajudava o jovem garoto a definir seu futuro sexual. Como hetero, homo ou os dois. N�o havia maldade s� experimenta��o. Ningu�m deixava de ser homem e t�o pouco era traumatizado com isso. N�o tenho medo em dizer que o troca- troca � pura Democracia.rnE voc�, j� fez um troca-troca?rnEu sim! V�rias vezes. Hoje me considero um homem resolvido em minha sexualidade. Sem traumas e sem remo�os.rnAqui eu conto minhas aventuras e descobertas nas minhas gostosas e saudosas pr�ticas do Troca- Troca.rnNo princ�pio n�o me recordo à idade que eu tinha, talvez uns 6 ou 7 anos. Brinc�vamos na rua com outros garotos de nosso bairro. Uns da mesma idade, outros maiores. Tudo era motivo para uma boa divers�o. Sem jogos eletr�nicos e internet. Nessa �poca as brincadeiras eram outras, como futebol de rua. Pique bandeira, finco, mand�o da rua e muitas outras. Mas um dia os meninos maiores constru�ram uma barraca de madeira e folhas de bananeiras, para brincarmos de Bang-bang, Cowboys e �ndios. Ap�s a brincadeira os meninos maiores chamaram os menores como eu para fazer outra brincadeira, que at� aquele dia desconhecia. Pediram que a gente abaixasse os cal��esshorts e nos assent�ssemos em seus respectivos colos, tamb�m desnudos. Como n�o entend�ssemos a brincadeira e fic�ssemos impass�veis, ofereceram algumas figurinhas em troca. Claro que aceitamos e assim sentamos no colo dos garotos mais velhos. A cada sentada num colo diferente ganh�vamos uma figurinha. Eu ganhei v�rias. Gostaria de ressaltar neste momento, aquilo que disse acima. O realismo do fato. N�o me lembro dos paus dos meninos, nem se estavam duros, t�o pouco o tamanho deles. N�o houve penetra��o nem gozo (nem sab�amos que isso existia). Apenas sent�vamos num colo quentinho, fic�vamos im�veis por alguns segundos ou minutos e part�amos para outro. Nada de sexo oral nem posi��es extravagantes. No final da tarde cada um ia para sua casa e ponto. Foi assim que o bichinho do Troca- troca me picou. A partir desse dia descobri uma nova vertente para brincadeiras com os amigos.rnCaso seja demonstrado interesse de voc�s leitores, da pr�xima vez contarei o que fiz com as figurinhas que ganhei. Sempre com a verdade das experi�ncias reais, sem nomes, sem exageros, mas com a mesma excita��o com que eu os vivi.rnMeu email � [email protected]