A minha m�e queria que eu convivesse com pessoas da minha idade.
Numa sexta-feira, ap�s as aulas, levou-me para um acampamento de fim-de-semana. Deixou-me ficar num s�tio onde s� se avistavam �rvores e montes muito altos, junto a um regato, com um grupo enorme de rapazes e raparigas e foi-se embora.
Dividiram-nos em grupos de tr�s. Eu, como n�o conhecia ningu�m, deixei-me ficar no meu canto. S� sobrou outro rapaz. Entregaram-nos uma tenda para os dois. Ele era lindo, eu j� o tinha visto v�rias vezes no autocarro. At� j� tinha batido algumas punhetas a imaginar que o agarrava por tr�s e enfiava o meu pau naquele cu maravilhoso. Era alto, de cabelo comprido castanho e olhos verdes, mas muito t�mido. Como eu tamb�m sou muito t�mido, dificilmente chegar�amos à fala um com o outro.
Escolhemos um lugar abrigado entre as rochas, um bocado afastado dos outros, e l� montamos a nossa tenda. O Leo (Leandro era o nome dele) desenrascava-se bem, apesar de dizer que era a primeira vez parecia que a vida dele era montar tendas. Era um mi�do espectacular, parecia saber tudo, fazer tudo…
Ele era um solit�rio como eu, filho �nico tamb�m, empurrado para o acampamento pela m�e, para o obrigar a conviver.
� noite fizeram uma enorme fogueira à luz do luar, alguns tocavam viol�o, cantavam, contavam-se anedotas, mas arrefeceu muito e eu s� tinha uma camisola. Fui para a tenda, pois tinha frio. Despi os cal��es e a camisola e enfiei-me dentro do saco cama que, felizmente, a minha m�e me obrigara a trazer, apesar de ser Ver�o. Passado algum tempo chegou o Leo. Deixou as sapatilhas do lado de fora, correu o fecho da porta e deitou-se no ch�o da tenda, todo encolhido, a tremer de frio. Disse-lhe que eu estava bem quente, se ele quisesse eu n�o me importava que fic�ssemos os dois dentro do saco, que era grande e dava bem para ambos. Ele hesitou mas o frio e a escurid�o acabaram por vencer a timidez. Disse-lhe para tirar a roupa sen�o ir�amos transpirar. Despiu a camisola e os cal��es, e eu a suspirar - oxal� que dispa as cuecas -, mas, no escuro, com a fraca luz do luar, reparei que ficou de boxers, tal como eu.
Entrou no saco a tremer, abri os bra�os para o acolher – � para cabermos melhor, disse eu – e ele ficou muito esticado, de frente para mim. Abracei-o, apertei-o bem contra o meu corpo. Todo ele tremia. Afaguei-lhe as costas, pus a minha coxa em cima das pernas geladas. Senti-o a relaxar, a parar de tremer, o corpo a ficar mole, a aconchegar-se bem ao meu, a abra�ar-me tamb�m. Beijei de leve a sua face. Tinha uma pele macia, sem pelos, tanto na cara como nas costas e nas pernas. Tinha um h�lito agrad�vel e eu fiquei com um tes�o enorme. A princ�pio tentei n�o encostar muito junto ao p�nis, para ele n�o notar a minha erec��o, mas logo percebi que ele estava no mesmo estado por dentro dos seus boxers. Beijei-o outra vez na cara e ele retribuiu. Encostei os meus l�bios aos dele e esperei a sua reac��o. Afagou-me a nuca, abriu a boca e meteu a l�ngua dentro da minha. Beijamo-nos durante largos minutos, cada um com uma m�o na nuca do outro e a outra a apalpar os rabos, por cima dos boxers. Os peitos, as barrigas coladas, as pernas entrela�adas e as vergas a esfregarem-se uma na outra, com o tecido das cuecas a separ�-las. Nenhum ousou meter a m�o por dentro dos boxers, apenas nos beijamos na boca, apalpamos com for�a os rabos e ro�amos os p�nis com frenesim… at� que a respira��o do Leo acelerou, estava prestes a vir-se e eu, ao imaginar que via o leite a jorrar da sua verga, ejaculei dentro das cuecas. Tive um orgasmo sensacional, ao mesmo tempo que sentia que o Leo tamb�m estava a ter um orgasmo, a sua verga a latejar junto à minha.
Relaxamos os dois. Nenhum disse uma palavra. Apenas trocamos car�cias at� adormecer. A seguir s� me lembro de acordar com vozes l� fora, a claridade j� passava pelo pano da tenda e eu estava de costas, de barriga para o ar, o Leo de lado, a dormir com a cabe�a em cima do meu bra�o e uma m�o por dentro das minhas cuecas, a agarrar-me a pila e os tomates! – Mas porque � que eu n�o fiz o mesmo, em vez de dormir a noite toda! Provavelmente o Leo tinha-se divertido com a minha verga e eu nem dei por nada… E agora tinha que me levantar, pois tinha medo que algu�m espreitasse para dentro da tenda e nos visse dentro do mesmo saco. – Acorda Leo, temos que nos levantar.