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PAIX�O NA ACADEMIA (PART3/5)

Eu acordei um pouco antes da Nanda, acredito que passei um bom tempo olhando enquanto ela dormia, quando foram 7 da manh� meu despertador tocou e ela acordou, eu virei pra levantar e come�ar a arrumar as coisas pra ir pra faculdade.



-Bom dia, Mah.

-Bom dia, linda!

-Voc� vai pra faculdade hoje?

-Tenho que ir, infelizmente. E voc�, tem aula?

-Unhum, mas n�o t� muito animada pra isso.

-Mas tem que ir, tu sabes.

-�. Eu entro um pouquinho mais tarde hoje.

-Ent�o vou fazer assim, como eu tenho que ir pra faculdade e n�o posso chegar tarde, vou deixar uma chave com voc� e se depois da aula quiser voltar pra c�, fique a vontade.

-Eu nem sei como te agradecer, sinceramente, muitooo , muitooo obrigada mesmo.

-N�o precisa agradecer. Vamos tomar caf�?

-Vamos.



Enquanto eu andava de um lado pro outro arrumando minha roupa, e organizando a minha bolsa ela ficava da mesa me observando e rindo das minhas trapalhadas, minha cabe�a estava t�o longe, ou melhor, do lado dela enquanto eu fazia qualquer coisa, terminei meu suco e foi pro banho, fechei a porta, mas n�o tranquei, talvez por mania, ou mesmo por nunca saber onde est� a chave de algum lugar. rs

Estava terminando de me enxugar quando ela bateu na porta perguntando se podia entrar.



-Entra ops, melhor, esperar 1 minuto - nisso eu coloquei a calcinha e me enrolei o m�ximo poss�vel na toalha com vergonha e falei pra ela entrar enquanto penteava o cabelo.

-Posso usar um pouquinho do seu creme dental?

-Claro, tem escova?

-Hunm, n�o, ia usar o dedo mesmo - e deu um sorriso

-Eu tenho uma aqui sobrando, quer usar?

-Ahhh! Eu adoraria

-Toma...

-Nossa, que cheirinho bom que t� vindo de voc�.. rs

-Deve ser o shampoo..

-Posso sentir? - e foi se aproximando, chegou pertinho do meu pesco�o e repirou fundo, meu corpo ficou completamente arrepiado - N�o � do teu cabelo, � da tua pele, rss

-�,d-d-deve ser.

-Pq vc fica t�o nervosa quando chego perto de vc - ela me olhava, me seduzindo, sabia que era por vontade de beij�-la, mas se fez de boba.

-� s� que eu sou um pouco t�mida, e eu no banheiro s� de tolha com tu chegando perto de mim, n�o ajuda.

-E o que vc sente? - Ela com certeza estava me seduzindo, queria que eu me entregasse. Como aquela menina podia me deixar t�o embara�ada, t�o vulner�vel?

-Nada, s� timidez mesmo.. rs - sorri o melhor que pude pra disfar�ar toda minha vontade e realmente toda minha timidez.



Ela passou as pontinhas dos dedos no meu rosto e foi fazendo uma linha invis�vel at� os meus l�bios, ela me prendia com seu olhar, eu lutei pra desviar pra conseguir sair daquela hipnose perfeita e distrai as minhas vontades. Foi mais dif�cil do que eu achei que pudesse ser, mas enfim eu consegui e fui pro quarto terminar de me vestir, coloquei minha cal�a, lutando com minhas vontades e desejos, eu lutei at� minha for�a acabar, eu tinha medo, receio, e por fim, falta de coragem de fazer o que meu cora��o e cabe�a mandavam. Quando tirei a toalha, por um segundo apenas pra colocar a blusa senti um sopro meio no meio de minhas costas, eu fui complemente arrepiada, n�o mais do que quando senti um beijo no meu ombro direito e ouvi um sussurro bem baixinho...



-Posso te fazer uma pergunta?

-Po-pode sim.

-Ser� que voc� me deseja o tanto que eu te desejo?

-Desejo? Quem disse que eu te desejo? - falei tentando desviar o pensamento dela, pra achar que eu n�o desejava, mas ela disse que me desejava tamb�m, meu cora��o pulava, mas meu senso e falta de coragem gritavam dentro de mim.

-Eu n�o preciso ouvir da sua boca, teu corpo te denuncia. Pq vc n�o para de lutar e me beija? Eu quero tanto isso, eu preciso disso.



Me virou devagar e me olhou no fundo dos olhos, eu sabia que n�o tinha mais como resistir, mas eu n�o podia fazer nada fora do tempo certo, eu tinha que me controlar s� um pouquinho.



-Faculdade, eu preciso ir pra faculdade - Ela foi me empurrando contra a parede que fica o espelho.

-E eu te quero, nem que seja por um minuto. -continuou at� me encostar na parede, foi chegando pertinho, beijou meu queixo e eu j� n�o resistia mais.



Meu cora��o parecia que ia salta pela boca, minhas pernas tremiam e eu achei que meus joelhos n�o fossem aguentar todas as toneladas que meu corpo parecia ter. Mas quando seus l�bios alcan�aram os meus eu parecia uma pena, de t�o leve. Ficamos por alguns segundos s� sentindo nossos l�bios, quando j� n�o mais aguentava e fiz movimentos para abri-los e ela fez o mesmo, nossas l�nguas se tocaram e o beijo ganhou um ritmo inigual�vel. Suas m�os me acariciavam de uma forma toda especial e eu abra�ava ela pela cintura, foi o melhor beijo, n�o h� compara��o com nenhum outro beijo que eu j� havia dado em algu�m. Desgrudamos nossas bocas e ela sorriu e me abra�ou, ela mudava completamente da mais sedutora e provocante mulher pra uma doce e meiga menina. Eu a abracei tamb�m e disse que precisava ir pra faculdade, ela sorriu e fez uma carinha triste, mas eu disse uma coisa que me surpreendeu ao m�ximo.



-Eu chego por volta das 6 da tarde, voc� vai estar aqui me esperando? - Os olhos dela brilharam numa intensidade e de novo o sorriso arrebatador tomou conta do seu rosto.

-Voc� quer que eu esteja aqui?

-� tudo que eu mais quero!

-Ent�o eu vou estar aqui, s� pra voc�. - Eu repeti.

-S� pra mim!



Nos beijamos mais uma vez e eu terminei de me arrumar e fui saindo, deixando ela com uma carinha de tristeza.



-E n�o v� se atrasar pra aula! - Sorri e mandei um beijo pra ela enquanto eu abria a porta.

-Se eu conseguir prestar aten��o na aula vai ser um milagre. -E me mandou outro beijo.





.....

Continua.

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