Assim que chegou at� o endere�o que estava no bilhete entregue por Matheus, Igor sentia como se seu cora��o batesse na boca, estava assim por que bem ou mal ainda gostava do menino. O jogo dos certos tinha deixado Igor ainda mais afim de Matheus, n�o que curtisse sofrer, mas estava havendo um amor imposs�vel.
Igor estava pensando em voltar para sua casa naquele momento, talvez fosse melhor n�o fazer o trabalho, ficar para recupera��o final. Mas no exato momento em que Igor vira as costas, uma voz surge:
- O que foi Igor? Esqueceu algo em casa?
A voz era de Matheus, logo ao se virar para o port�o onde se encontrava o menino, Igor viu a imagem da tenta��o: Matheus estava vestido com um short desses que se joga futebol, sem camisa e descal�o. Bon� virado para tr�s, tipo de moleque, estava s�rio.
Igor ao se virar de volta nem teve respostas. Olhou para Matheus e respondeu:
- N�o, estava indo embora mesmo! Pensei que nem tivesse ningu�m em casa.
Matheus se aproximou de Igor, esse reparou em cada m�sculo do corpo de Matheus em alguns segundo de olhar fixo sobre aquele corpo. Quando Matheus ficou a menos de 20 cm de Igor, ele abaixou o rosto e olhou para ch�o.
- Mas voc� nem tocou o interfone. E vi que tu estava chegando pelo interfone.
Igor nem olhou para Matheus, n�o queria dar a entender nada.
- Vamos entrar. Acertou a casa f�cil.
- Sim.
Foi o Sim mas sem gra�a da vida de Igor. Matheus tinha muita esperan�a de que o menino estivesse mais paciente, por�m logo viu que Igor n�o estava a fim de papo.Entraram na bela casa, muito luxuosa, o pai de Matheus era um renomado m�dico da cidade, o pai de Igor secret�rio de fazenda do munic�pio. Logo Igor seguia Matheus, subindo uma escada muito luxuosa assim como a casa em si. Pronto, estavam no quarto de Matheus, grande, uma cama de casal. Igor ainda dormia numa cama de solteiro, n�o se importava. Matheus sentou na cama e Igor ficou em p�.
- Vamos come�ar?
- H� claro.
Matheus esperava que Igor sentasse na cama, por�m esse pelo ch�o mesmo sentou-se. Matheus olhava meio que sem gra�a. Sentado no ch�o, Igor sem querer pode perceber que Matheus estava sem cueca, nossa foi um olhar muito r�pido.
Olhou novamente, pode ver um pinto mole, digamos de passagem semi-ereto. Matheus estava lendo um dos livros que Igor trouxe para eles pesquisarem. Igor voltou a si e volta a ler um livro. O p� de Matheus encosta na perna de Igor, que continua muito entretido na leitura. Matheus ro�a o p� bem devegar. Igor para de ler e sente que esta exitado.
- Ham..ham
Um pigarro alto de Igor atrapalha a leitura de Matheus. Esse mesmo sabendo que estava fazendo, parece fingir e como finge bem.
- O que foi? Matheus pergunta sarcasticamente.
- Voc� esta ro�ando seu p� em minha perna. - Igor super sem gra�a apesar de saber que era totalmente proposital.
- Desculpa, pensei que fosse o tapete. Matheus levanta as perna e Igor pode ver de relan�a que ele estava exitado, muito exitado.
Matheus pega um dos travesseiros e coloca sobre o pinto duro, com inten��o de esconder seu pau duro.
- Vou embora, n�o d� pra fazer trabalho com voc� Matheus.
Igor parece do nada dar uma crise de raiva, na verdade estava de saco cheio de ficar cedendo as grosserias de Matheus. Afinal o menino voltara a acariciar com os p�s na perna do rapaz. Igor levanta-se, pega os livros.
- Sei o caminho, n�o precisa me levar!
- N�o acredito, deixa de ser infantil volta aqui Igor!
Igor j� descia as escadas, furioso. N�o somente pela situa��o de agora, mas pela situa��o anterior aquilo tudo, a ceninha de paix�o na faculdade, nossa a vontade de Igor era de bater em Matheus, deix�-lo marcado de tanta raiva que sentia do menino. Matheus certas horas fingia que Igor nem existia e depois tentava fazer jogos de sedu��o.
Matheus vai atr�s de Igor, descendo as escadas correndo. Igor com tamanha press�o, deixa todos os livros cair no ch�o, para peg�-los e Matheus o alcan�a.
- O que foi Igor? O que fiz dessa vez?
Igor olhou no fundo dos olhos de Matheus, percebeu seu corpo, como parecia com o certo corpo, N�o , Igor pensou em sua cabe�a.
N�o � mesmo! . Igor abaixou a cabe�a num s�bito choque de raiva, estava bem cansado de todo o jogo, o tal jogo dos erros de Matheus. Igor tinha ca�do no jogo de Matheus e agora estava preso a uma coisa que ele propor� fazer antes.
- N�o, esquece.
- Igor, n�o quero ser teu amigo!
- Nem eu Matheus. Faz um favor a mim fingir que eu existo.
E antes que o outro pudesse falar algo, Igor saiu rapidamente pela porta. Matheus deu um soco na est�tua que estava na sala.
- DROGA! Eu quero ser mais que teu amigo! Por que voc� � ent�o cabe�a dura garoto! Por que imperador?
Sentou-se na escada, seus olhos encheram de l�grimas, como poderia amar algu�m t�o complicado? Igor parecia fugir de tudo, fugir da verdade. Matheus n�o acredita, tanto que imaginou aquela tarde sendo a melhor de sua vida e agora, depois de passada, parecia de longe a pior de sua vida.
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