Sempre fui fissurado em volei. Tanto �, que na minha adolesc�ncia jogava pela minha cidade e cheguei a viajar v�rias vezes pra disputar campeonatos regionais. E foi numa dessas viagens que tive minha primeira experi�ncia com outro homem.rnO Nome dele era Jorge, 1,90m de pura tenta��o. Jorge era o melhor jogador do time, melhor em todos os sentidos. Um moreno, de coxas grossas e peludas, rosto quadrado e uma barba incrivelmente m�scula pra pouca idade que tinha. Mas o melhor estava escondido naquele short verde, meio folgado, que ele sempre usava nos treinos. Quando ele saltava pra atacar uma bola, aquele pacote imenso se movimentava de um jeito que fazia com que todos os pelos do meu corpo se arrepiassem. E eu ficava imaginando o tamanho daquilo em ponto de bala. Jorge que n�o era bobo, notava meu olhar de cobi�a na dire��o do seu cal��o e me dava um olhar levemente safado, como quem diz: um dia te mostro.rnEnfim, aconteceu que nosso time iria disputar os regionais dos jogos escolares do estado e ter�amos que ficar alojados na cidade onde ocorreriam os jogos.rnApesar do meu desejo enorme por Jorge, jamais imaginei que pudesse rolar algo entre a gente. Ele era extremamente m�sculo e n�o havia nada em sua conduta que denunciasse que ele curtia outros caras. Mas pra minha surpresa, na noite em que chegamos ao alojamento, Jorge me convidou para dar uma volta e conhecer a cidade. Como est�vamos no interiorz�o do estado, n�o havia muito para se conhecer, a n�o ser bosques e alguma pracinha semiabandonada. Mas como n�o sou nada lerdo, aceitei o convite.rnSa�mos do alojamento e fomos caminhando meio que sem rumo, mas fui percebendo que ele estava querendo ir para algum lugar distante, longe das pessoas. Meu cora��o come�ou a bater forte e fiquei visivelmente nervoso. Jorge, percebendo o meu desconcerto come�ou a perguntar se eu j� tinha transado com alguma menina. Minhas bochechas se avermelharam e gaguejei algo tentando disfar�ar minha vergonha. Foi a� que percebi que havia algo de diferente na cal�a do agasalho dele. Ent�o ele me perguntou se eu n�o queria ir para um lugar mais reservado. Nem sequer respondi e fui seguindo-o.rnJorge foi indo em dire��o a um matagal completamente ermo, onde n�o havia uma viva alma por perto. Ent�o, parou, olhou ao redor para certificar-se que n�o tinha ningu�m por perto e antes que eu pudesse perceber baixou suas cal�as.