Acordo todos os dias por volta de 6 horas da manh� e vou dar uma corrida no cal�ad�o. Ap�s cerca de 40 minutos, volto e quase sempre encontro minha namorada que mora a dois quarteir�es de mim e j� sabe a hora que normalmente retorno. Sempre no meu papel de bom companheiro, bom mo�o, atencioso, amoroso e gentil, subimos para tomar um caf�. Mantenho nosso tempo juntos com um clima de muito carinho e respeito. Os pais dela dizem que sou o genro que sempre pediram. Com toda minha postura de rapaz respons�vel, estudioso e com um ideal de vida, poderia ser eu, segundo eles, algu�m para mudar a mente da sua filha, que gosta muito de baladas e n�o se preocupa com o futuro.rnAp�s o caf�, entro no meu carro e com o jeito s�rio e compenetrado, dirijo-me ao trabalho. Chegando l�, recebo os cumprimentos de bom dia das secret�rias e dos colegas. � um ambiente de relativa seriedade.rnAp�s o trabalho, com frequ�ncia, vou a algum lugar com amigos beber algo e conversar um pouco. Duas vezes por semana vou jogar futebol ou fazer exerc�cios na praia. � um momento em que relaxo. Uma das vantagens de morar em uma cidade maravilhosa como o Rio de Janeiro.rn� noite vou para casa e quando ela est� l�, jantamos juntos, assistimos TV, ficamos abra�adinhos curtindo momentos de amor e carinho.rnO problema � quando ela n�o vai para minha casa. Estando sozinho, come�a a povoar em meus pensamentos coisas que n�o entram nos pensamentos de rapazes s�rios, respons�veis e machos iguais a mim. H� uma hora estava no futebol jogando com meus amigos, mexendo com a mulherada, levando um papo de brother com a galera. Agora estou aqui, come�ando a passar um filme na minha cabe�a e recordando como � a coxa de um colega, o volume do outro debaixo do cal��o, os olhos bonitos do jogador do outro time, as pernas gostosas de um cara que estava do lado assistindo ao jogo. A imagina��o vai al�m: fico pensando no volume na cal�a apertada do seguran�a do pr�dio onde eu trabalho, no cara que veio fazer a manuten��o da TV a cabo na minha casa recentemente pois achei ele muito atraente. Come�o a pensar que sou muito tarado por ficar lembrando destes machos todos. Mas a quest�o � que estou sofrendo a metamorfose. O cara macho, s�rio e respons�vel tem o desejo de mudar de lado. � o predador querendo virar presa em toda sua ess�ncia. Como n�o � poss�vel satisfazer esta vontade na real, corro para o computador e procuro fotos de machos. Fico cheio de tes�o, admirando. A esta altura j� estou excitado e a voz m�scula e grossa de costume j� deu lugar a pequenos gemidos de uma cadelinha no cio, de uma putinha louca para ser devorada por um macho. Descubro um v�deo porn� na internet. O que mais me atrai s�o aqueles de neg�es estilo pe�o de obra comendo branquinhos. Ponho-me no lugar do executivo branquinho que leva vara do empregado. Fico imaginando o seguran�a l� do meu trabalho fazendo exatamente o mesmo comigo. Enlouque�o-me. Como estou sozinho, come�o a gemer feito uma puta. Abro as pernas e come�o a passar a m�o na bunda. Imagino o seguran�a me comendo. Aquela sensa��o de prazer extrema acompanhada dos gemidos de vadia s� termina quando eu gozo gostoso. Depois disso tomo um banho e volto para a sala. Neste momento a metamorfose toma o sentido inverso e volto a ser o macho de sempre, com voz grossa e firme e jeito de homem de verdade, acima de qualquer suspeita. Nada que lembre, nem de perto, aquela putinha no cio que estava no quarto h� alguns minutos atr�s.rnE assim vou conduzindo a vida. Quando saio na rua nem olho para outro cara e n�o tenho nenhuma atitude que leve ningu�m a pensar que sofro esta transforma��o quando estou entre quatro paredes.rnTinha muita necessidade de conhecer algum cara para que eu pudesse realizar este meu desejo. Queria que todo aquele processo de metamorfose que se passava sozinho fosse feito com outro macho na real. Foi a� que parti das fotos e v�deos para os bate-papos. Tinha muito medo, mas ao mesmo tempo uma ponta de esperan�a de existir outro cara igual a mim, que curtisse isto sem ningu�m saber. Foi meio desgastante e decepcionante porque n�o encontrei algu�m que eu achasse que valesse a pena. Comecei a achar que eu era �nico cara totalmente macho que curtia outro macho. Conheci outros que eram machos, mas ao mesmo tempo marrentos demais, o que dificultava um di�logo que pudesse conduzir a um encontro. Preferi ir permanecendo na minha.rnUm dia tive que fazer uma viagem a trabalho e ficaria 5 dias no Sul. Resolvi entrar uns dias antes em uma sala de bate papo de l�. Conheci um rapaz que disse passar pela mesma situa��o que eu. A diferen�a � que ele era ativo e eu passivo. Mas ele tinha desejo por homem e satisfazia isto de maneira escondida tamb�m. Era muito bonito e gostoso. Resolvi arriscar e ir encontr�-lo. Cheguei a pensar que eu n�o conseguiria fazer sexo com ele pois nunca tinha transado com homem antes. Entretanto, ao encontr�-lo, senti uma atra��o muito forte. Tive um desejo enorme de beij�-lo. Estava dif�cil controlar. O cora��o quase pulava pela boca. Se n�o fosse com aquele cara n�o seria com mais nenhum: macho, bonito, interessante, sigiloso, gente fina, sorriso bonito. Tinha todas as caracter�sticas para deixar rolar com tranquilidade. E foi o que aconteceu. No primeiro dia batemos um papo e depois nos agarramos e beijamos. Ele tinha uma pegada muito gostosa. No segundo dia j� nos despimos e sarramos juntos. Eu nunca imaginei que fosse ficar t�o à vontade, mas eu estava. O tes�o era demais. Mas eu precisava dar para ele. Aquele cara estava me proporcionando momentos de um prazer que nunca tive antes. Eu precisava ser comido por ele. Ele sabia que eu era virgem e me achava um pouco s�rio e medroso. No fundo, ele achava que ia ficar s� no sarro. Mas no terceiro dia ele teve uma surpresa. Eu, um rapaz com cara de bom mo�o, s�rio, tip�o de macho comecei a sofrer aquele processo de metamorfose. Ap�s ele me por de quatro e come�ar a me lamber por tr�s, me transformei. Comecei a gemer, abrir mais as pernas, ficando completamente arreganhado. A cada linguada, eu gemia mais. Foi at� que ele me virou de frente. Eu fiquei deitado de costas, bem arreganhado e gemendo muito. Ele veio por cima e ficamos na posi��o de papai e mam�e. Foi dif�cil entrar, precisando de muita ajuda de gel na camisinha e um pouco de paci�ncia. At� que enfiou e ele deu umas socadas. Foi uma sensa��o estranha, sentir um macho me invadindo daquele jeito. Eu dei uns tr�s gritos e tive a sensa��o de perder a fala. Se eu disser que n�o doeu, estarei mentindo, mas foi gostoso sentir aquele macho dentro de mim e me entregar para ele. A dor foi maior do que o prazer, o que n�o me permitiu ter uma satisfa��o total do ato. Foi muito r�pido porque ele gozou depressa. Mas o fato � que foi muito mais gostoso sofrer a metamorfose com a presen�a real de outro macho.rnEu queria continuar mantendo o contato pois � o tipo de cara que eu queria encontrar mais vezes porque n�o era do meio, sem trejeitos e me atra�a demais. Mas ele era do tipo que s� queria uma trepada. Disse que quando eu voltasse ao sul, ele queria de novo. Mas n�o vou ficar indo l� s� para transar. Voltei ao Rio na esperan�a de encontrar algu�m igual a ele. N�o s� com o objetivo de transar, mas que fosse algu�m bacana que desse para conversar, fazer uma amizade e encontrar no sigilo e que passasse pela mesma situa��o que eu de ter desejos por outros homens, mas que seja totalmente fora do meio e sem tend�ncias prom�scuas. Entrei na casa dos trinta anos e acho que isto me deixou mais maduro e me levou a compreender que sexo entre dois homens deve ser feito com algu�m que te desperte realmente o desejo e a aten��o. Tentei muito conhecer algu�m com este perfil na internet, mas ainda n�o surgiu oportunidade e n�o obtive �xito. Ainda continuo frequentemente sofrendo este processo de metamorfose, por�m sozinho. Muitas vezes recordando do que aconteceu com o rapaz do sul. Tornou-se mais frequente h� alguns meses, depois do t�rmino com minha namorada. Mesmo sozinho, � muito gostoso ficar imaginando minha entrega pra outro macho. Entretanto, com um macho de verdade, para ser meu dono entre quatro paredes, acho que seria mais gostoso ainda. Gostaria muito de manter contato com caras que passem por esta situa��o de sentir-se atra�dos por outros caras sem ningu�m saber e que n�o sejam adeptos da promiscuidade. Meu e-mail para quem quiser trocar uma ideia sobre o assunto �: [email protected]