DESTINO
Estava dormindo, de repente sinto algu�m me tocar...- Acorde! Diz uma voz, era um tom de ordem, mas ao mesmo tempo carinhosa; Estranho? Estou sozinha, viro para o outro lado e novamente escuto a ordem – Acorde! Sento-me assustada, tento acender o abajur e a mesma voz me diz – N�o! Penso em gritar, mas n�o quero...Algo naquela voz me � familiar...
Viro o rosto, tento enxergar meu interlocutor, a �nica claridade � a da lua, que entra pela janela aberta, um cheiro estranho paira no ar, algo doce, sutil, n�o sei... De repente, nova ordem: - Levante-se e vire de costas para a parede com as pernas abertas.
Tento falar, quero negar, mas acredito que por ainda estar com sono meu pensamento n�o obedece, mentira...Sei que na realidade quero obedecer... Levanto-me e fa�o o que me � pedido, tento novamente enxergar, viro o rosto...Mas uma venda � colocada sobre meus olhos...
Escuto sua risada, clara, cristalina:
- Quieta agora...Voc� far� apenas o que eu mandar!
Sinto suas m�os soltando as al�as da minha camisola que cai aos meus p�s, descendo pelos meus cabelos, desfazendo a tran�a que sempre fa�o antes de dormir...Passando pelas minhas costas, descendo...
Arrepio-me inteira, meu corpo n�o me obedece, n�o me pertence mais, � como se eu fosse um instrumento e ele fosse o m�sico...
– Empine-se!
- Mais!...
Sinto seus dedos descendo, invadindo meu corpo, brincando... Ou�o sua respira��o ofegante pr�xima ao meu pesco�o...Mas uma vez sua risada...
Ele sabe que me excitou... Eu! Sempre t�o rebelde, obedecia as suas vontades sem discutir, sem reclamar...Nova ordem:
- Vire-se!
Viro-me de frente, agora, suas m�os tocam meus olhos por sobre a venda, seus l�bios, descem pelo meu pesco�o, brincam com meus seios, minha respira��o esta ofegante, meu cora��o est� a mil, parece que vou explodir de tanto tes�o!
N�o consigo falar, as palavras n�o saem, s� consigo gemer, quando suas m�os me tocam mais intimamente, sinto que vou explodir! Mas ele percebe e para! Afasta-se...Sinto seus olhos percorrendo meu corpo...
- Ajoelhe-se!
H�?!? Ajoelhar-me, demoro a obedecer, ele percebe a minha relut�ncia em atender, nova ordem, desta vez em tom mais baixo, mas tamb�m mais amea�ador...
- Ajoelhe-se!
Demoro a me decidir... Sinto novamente suas m�os nos meus cabelos, um pux�o! Meu rosto esta t�o pr�ximo ao dele que posso sentir sua respira��o tocar minha face:
- Eu disse ajoelhe-se, e espero ser obedecido!
Sem soltar dos meus cabelos, me leva ao ch�o...Quando j� estou ajoelhada...Sinto sua m�o em meu rosto, um carinho leve:
- Boa menina, n�o tente negar voc� gosta disso...
Ajoelhada, percebo quando ele se afasta um pouco...Ou�o o barulho de uma cadeira chegando perto...
- Agora se masturbe pra mim! Mostre o quanto voc� me quer, o quanto me deseja...
Levanto a cabe�a, viro o rosto em sua dire��o, como que dizendo: N�o!...
Novamente a sua risada...Um tapa em meu rosto...N�o forte o suficiente pra machucar, mas forte o suficiente para me fazer entender quem manda...
– Obede�a!...
Come�o a me tocar, raiva e tes�o se misturam dentro de mim, toco meus seios, meu corpo...Sinto meus dedos criarem vidas e seguirem sozinhos por todo meu corpo, novamente minha respira��o se altera, novamente vou chegar ao cl�max, quanto tes�o, quando acho que vou atingir o gozo final, sinto que ele se levanta e se aproxima.
– Ainda n�o cadelinha, ainda n�o...
Novamente uma risada.Ele me faz levantar, me leva at� a cama...
- Agora voc� vai me chupar, vamos chupe o seu dono, como s� uma vadia sabe fazer...
N�o discuto mais, eu tamb�m quero! Come�o a toca-lo, meus l�bios percorrem todo o seu sexo, inteiro...Quando vou cumprir a sua ordem, novamente ele se afasta, rindo.
- Voc� quer n�o �? Ent�o implore...Vamos me implore...Pe�a.
N�o falo nada, sinto raiva, tes�o, n�o vou pedir...Sinto seu sexo acariciando meu rosto... Uma duas, tr�s vezes...Murmuro baixinho:
- Por favor.
– O que? N�o entendi...Sempre sorrindo, miser�vel!
- Por favor, me deixe chupa-lo senti-lo pulsar em minha boca, eu quero...
Uma risada alta, novamente um pux�o nos cabelos, novamente seu rosto junto ao meu:
- Entenda uma coisa cadela, eu sou teu Dono, eu mando e voc� obedece!
Depois desse aviso posso senti-lo em meus l�bios, em minha boca, chupo devagar, inteiro, sem pressa, de repente o sinto pulsar...Ou�o um gemido involunt�rio, “Ah! Ent�o ele tamb�m me quer”, mudo o ritmo vou mais r�pido, mais e mais...
S�dico! Incr�vel, mas ele percebe quando vou gozar...Maldito! Afasta-se de mim, mas logo retorna:
- Fique de quatro!
J� n�o quero discutir, obede�o...Sinto novamente seus dedos brincando em meu corpo, passando pela minha bunda, penetrando levemente o meu cu...
– Rebole, anda!
Um tapa, depois outro, quando penso que n�o vou mais aguentar de tanto tes�o, ele me penetra...Fundo...Puxa meus cabelos, me possui como um macho possui a sua f�mea, nesse momento sinto que ele tamb�m me queria, o tempo todo...
Mais um tapa
- Minha cadela, minha vadia, minha f�mea, quero ouvi-la dizer que � minha, vamos diga...
N�o posso mais negar...
- Sim sou sua...Inteiramente sua... Ou�o sua risada de triunfo!
De repente, sinto-me arrebatada, levada a uma dimens�o desconhecida, mil estrelas dan�am a minha volta, sinto seu gozo se misturar ao meu, sinto seus gemidos se misturarem aos meus, n�o somos mais dois seres indistintos, somos um s�, e na dan�a louca dos sentidos somos um par perfeito! Volto ao normal... Minha respira��o continua acelerada, meu corpo esta mole, tr�mulo, n�o tenho for�as para nada, estou estirada na cama feito uma boneca de pano... Ele sorri...Vem ao meu lado, me afaga os cabelos...Me faz um carinho no rosto.
– Minha escrava rebelde, minha submissa, tinha certeza que seria assim a nossa primeira vez, voc� quer parecer rebelde, mas n�o pra mim...Entenda... Pra mim voc� ser� sempre d�cil e obediente...
Tento negar, mas n�o posso, no fundo...N�o quero...
- Agora, volte a dormir...
Sinto quando o len�ol � colocado sobre meu corpo, a venda � retirada dos meus olhos, mas n�o o vejo...Meus olhos de repente est�o pesados de sono, escuto-o falando baixinho, n�o consigo entender... O �ltimo som que escuto � o da sua risada, clara cristalina...
Ou�o o barulho do r�dio, j� � de manh�, acordo, - que sonho louco! Que absurdo, ningu�m me dominaria t�o f�cil, dou risada, mas meu sorriso para de repente, ao avistar no travesseiro ao lado, uma tira de pano, uma venda! Minhas roupas, olho e percebo que estou nua! Seguro aquela venda nas m�os,...Ent�o percebo...N�o foi um sonho...Acabei de conhecer o meu DESTINO...