Entrei no elevador e apertei o bot�o 19. Ela ficou s� observando, assustada, a porta fechar. Est�vamos apenas os dois naquela caixa, mas nem tentei conversar, percebia-se seu medo daquele instrumento de tortura.
O elevador ganha velocidade estremecendo e ela se aproxima de mim. O medo parece crescer dentro dela e, de repente, um tranco forte, escurid�o, sil�ncio seguido de gritos. Faltou luz!
Ela estava linda num vestido de algod�o simples que n�o permitia mais do que adivinhar os contornos de seu corpo rec�m banhado e agora, mesmo sem v�-la podia sentir seu perfume, seus dedos, suas m�os e todo seu corpo colado em mim. Estava apavorada.
Uma r�stia de luz entrou no elevador parado, provavelmente uma l�mpada de emerg�ncia se acendera, e pude olhar aqueles olhos tomados de pavor, aquele corpo tr�mulo agarrado ao meu. O rosto t�o perto do meu que n�o resisti... Abaixei inclinado um pouco minha cabe�a e beijei aquela boca fechada que aos poucos foi se abrindo. Abracei aquele corpo que tremia e fui abra�ado. Fiz carinho naquelas costas, nos seus longos cabelos e ela n�o emitia qualquer resist�ncia.
Meus carinhos foram ficando mais ousados enquanto sussurrava ao seu ouvido palavras de carinho, ressaltando seu corpo, o frescor de sua pele quase ainda �mida, seus encantos escondidos por aquele vestido simples.
Na pausa entre as frases eu beijava de leve seu ouvido, seu pesco�o e mais percebia do que via seus arrepios ao contato dos meus l�bios.
Novo tranco, um clar�o de luz e novamente um tranco e a escurid�o. Agora foi ela que ansiosa buscou minha boca, parecia querer me engolir. Minhas m�os, agora mais ousadas, desceram at� suas coxas maravilhosas e ao contato com a pele foi subido pela parte de dentro uma pela frente e a outra por tr�s. Subiam juntas minhas m�os e o vestido.
Senti que chegara ao fim do caminho, a pele mudara de textura e meus dedos se afogaram numa intensa umidade. O medo estava favorecendo a libido e o beijo dela estava passeando descontroladamente entre meus l�bios. Suas m�os buscaram minha cal�a e com habilidade libertaram meu p�nis ereto para um abra�o de dos que tentavam estrangul�-lo.
N�o tinha d�vidas, tudo agora, em ambos, era comandado pelo tes�o. As n�degas tremiam descontroladas e a vagina inebriava todo o ambiente com seu odor agrad�vel. A lubrifica��o era intensa e seu vestido subiu, livrou os bra�os e ficou pendurado nas costas pelo pesco�o. Ela n�o usava nada por baixo do comportado e atraente vestido.
Me encosto abaixado numa das quinas, sustendo uma das pernas que se ergue at� o corrim�o do elevador, encosto meu p�nis naquela vagina �vida e apesar da resist�ncia a lubrifica��o era t�o intensa que mesmo lentamente penetro-a profundamente percebendo seu gozo intenso, um gozo regado a pavor!
A respira��o dela est� totalmente descontrolada e ela n�o consegue evitar os gemidos e logo os gritos de prazer. O ambiente propiciava os gritos, muitos gritavam nos outros elevadores, mas ela simplesmente gritava seu intenso prazer.
Seus olhos voltavam ao normal, o cl�max passara, mas meus planos j� inclu�am reacender aquela fera enrustida que se libertava pela adrenalina que o medo trouxera à tona e abandono sua intimidade caindo de joelhos e passo a beijar-lhe intensamente a vagina. Grandes l�bios sugados, beijos ardentes, l�ngua penetra o quanto aguenta vagina a dentro e ao sair vai buscar um pequeno clit�ris enrijecido que a leva a loucura dando vez a um gozo diferente do primeiro, muito intenso, mais manso e mais profundo. Fixo minha l�ngua naquela regi�o brincando de pegar enquanto meu dedo segue por dentro dela at� achar o feixe nervoso que intensifica o tremor das pernas. Suas m�os agarram minha cabe�a e se agarram nela para sustentar seu corpo que agora vibra totalmente arrepiado.
Ataco com vol�pia toda a fonte deste prazer, chupo-lhe o clit�ris dando-lhe linguadas enquanto meu dedo fricciona o feixe nervoso apelidado de ponto "G" e ela finalmente larga todo o peso do corpo sem for�as nas pernas para sustentar-se.
Apoio seu corpo deixando-a descer lentamente. Ela mant�m a perna no corrim�o e totalmente arreganhada � mais uma vez penetrada pelo meu p�nis que parecia ter endurecido ainda mais ao perceber o prazer daquela mulher que ali estava totalmente entregue.
Ajeito meu corpo e come�o a agredir suas entranhas num ritmado movimento de entra e sai violento, estou louco para, como ela, tamb�m gozar. Ela me estimula pedindo que eu goze, pois ela j� est� quase gozando e est� segurando para gozarmos juntos. N�o acredito no que ou�o e resolvo brincar. Agora! Eu grito e ela entra numa quase convuls�o, os olhos saem de �rbita, eu para totalmente dentro dela e percebo sua vagina apertando e soltando descontroladamente o meu membro. Sussurro em seu ouvido que n�o termine, espere s� um pouquinho que eu estou chegando e ela fica louca. Grita comigo: Vem logo! Estou me acabando! Vem, mexe, mete, gozaaaa!
Percebo que ela ent�o entra em �xtase, o gozo n�o para, n�o passa, n�o chega, vem novamente, cresce... E eu, castigando-a, penetro-a profundamente e saio quase todo lentamente para voltar a entrar rapidamente.
A luz volta, o elevador d� um tranco e continua a subida interrompida e ela alucinada grita comigo: N�o para, agora n�o, goza, quero sentir voc� gozando tanto quanto eu! Seu apelo aliado a delicia de seu corpo s�o irresist�veis eu gozo, estamos no 14ª andar, paro rapidamente, me recomponho, ela enfia os bra�os no vestido que cai cobrindo seu corpo no instante que a porta abre.
Ningu�m no andar. Abra�ados seguimos para nossa casa. Eu acabara de conhecer outra mulher. Aquela mulher que fez sexo comigo no elevador definitivamente n�o era minha esposa. Minha esposa, pelo menos at� aquele dia, s� tinha feito amor comigo, era a primeira vez que faz�amos sexo e passamos a noite comemorando a falta de luz e o medo de elevador.
O Carteiro