Permiss�o para chifresrnrnAcompanho meu marido aos jogos de futebol em que participa com alguns colegas de trabalho. Por causa desses jogos muitos churrascos tamb�m s�o feitos na ch�cara da empresa. Algumas mulheres se re�nem com frequ�ncia em torno dessas festas onde rolam muitas fofocas, tipo quem se acha, quem faz academia, quem fez pl�stica, quem trai o marido e outras coisas mais. Numa conversa fiquei sabendo de uma dessas que saiu com um cara que sempre est� na ch�cara convidado para jogar no gol ou para ajudar no churrasco. O coment�rio era de que essa mulher foi descoberta porque gritou demais dentro de um motel da cidade chamando aten��o das camareiras que foram ver o que estava acontecendo. Eram apenas gritos de tes�o por causa do cacete fora do normal do cara e da car�ncia da esposa mal amada. O casal n�o deixou de frequentar a ch�cara e se fazia de alheio aos coment�rios. Admirada do fato passei a prestar aten��o no cara, que � um mulat�o escuro, alto de corpo esguio, meio careca e j� perto dos 40 anos. Fiquei sabendo que faz servi�os avulsos para a empresa onde meu marido trabalha e para outras tamb�m. � trabalhador bra�al de servi�os pesados como carga e descarga de caminh�es. Curiosa, perguntei mais detalhes sobre esse assunto para uma amiga mais pr�xima. Isa sorriu para mim e perguntou se eu estava com vontade de saber do caso ou do Crid�o, nome como chamavam o neg�o. Confesso que j� tinha feito algumas confid�ncias particulares para ela, at� a de que eu nunca tinha tido um orgasmo e que o pinto do meu marido era bem pequenininho perto dos que via em filmes porn�s. Isa me disse que o Crid�o sempre demonstrou interesse pelas mulheres do grupo e por vezes se insinuava, para ela inclusive, por�m n�o me disse se alguma delas havia sa�do com ele. De brincadeira ela disse que ia passar meu telefone para ele com o prop�sito de nos por em contato direto. N�o acreditei quando fomos pegar uns pratinhos de churrasco e me apresentou para o Crid�o e falou, com dupla interpreta��o, que eu estava precisando de uma boa picanha, mas que no momento me contentaria com um pouco do churrasco que ele estava fazendo. Quando pegou os pratinhos a vi entregando um guardanapo e disse que ali tinha o meu telefone. Gelei, fiquei branca, mas n�o tive coragem de tomar o guardanapo da m�o dele ou esbo�ar alguma rea��o de desagrado. Isa ria bastante da minha preocupa��o e disse para me preparar que com certeza ele iria ligar para mim. Continua conto parte 2.