Madame R�bia
Ela est� viajando, viaja muito. Tem contatos e admiradores no mundo todo. N�o sei bem quando volta, mas me deixou uma tarefa impreter�vel, tenho que relatar uma recente e marcante experi�ncia a que ela me submeteu. Acho que n�o tenho como transmitir a intensidade de minhas sensa��es e nem a palp�vel energia que ela conseguiu conjurar, mas vou tentar. L� vai.
A conheci h� alguns anos, eu era um daqueles adolescentes tardios viciado em games que n�o se formava nunca. Minha experi�ncia amorosa era quase nula e minhas fantasias �ntimas eram sufocadas como proibidas. Muito raramente lhes dava alguma vaz�o. Mais tarde soube que foi por a� que ela me pegou. Surgiu meio que do nada, era mais velha que eu, n�o muito mais, mas sua apar�ncia, poder e atitude faziam a dist�ncia entre n�s ficar enorme. Chamava-se Bia. Ela conduziu tudo e no per�odo de uma semana me proporcionou duas noites de prazer que eu nunca imaginara poss�veis. Rearranjou de forma quase instant�nea minhas prioridades e consertou a minha vida. A terceira noite aconteceu mais tarde marcando uma grande escolha. Durante ardentes preliminares, dizendo que eu j� devia ter percebido que ela gostava muito de comandar, ela me convidou para participar como seu par em um evento num clube de dommes a que ela pertencia. Eu acho que concordaria com qualquer coisa para provar mais do �xtase a que ela me tinha apresentado, mas ela interpretou um breve sil�ncio como hesita��o e explicou num sussurro quente em meu ouvido que neste evento as dominadoras competiam entre si, durante dias, para ver quem conseguia matar antes o seu submisso. Matar de prazer...
Um m�s depois, voando à noite em um pequeno avi�o particular de oito lugares junto com outras pessoas que n�o se conheciam, eu me perguntava se n�o estava numa fria. A preocupa��o parecia geral. Inquirido quanto ao destino o piloto respondera lac�nico que ir�amos para o interior. Voamos por pouco mais de uma hora e meia e a tens�o era crescente. Quando chegamos, por�m, as preocupa��es come�aram logo a diminuir. Durante a �ltima meia hora de v�o eu me concentrei na conversa que t�nhamos tido, logo depois que eu aceitara o convite, durante a paz que se segue ao sexo que sacia. Ela falou sobre bdsm e a pr�tica da domina��o, explicou sobre palavras chave e rela��es de confian�a. Tranquilizou-me dizendo que n�o gostava de causar qualquer dor ou sofrimento, muito pelo contr�rio. Disso eu j� tinha certeza. Deixou, contudo, absolutamente claro que o comando era dela, eu poderia desistir a qualquer momento, mas isso era imperioso. “Eu tomo posse”, dissera muito insinuante. Quanto ao evento, tratava-se de uma semana em um clube privado de dominadoras com seus submissos em que cada domme apresentava um submisso iniciante e participavam de jogos, brincadeiras e disputas. Uma esp�cie de torneio. Sigilo e respeito eram condi��es b�sicas. Foi com este esp�rito que enfrentei os tensos momentos durante o pouso do saltitante avi�ozinho naquele campo privado.
O lugar era deslumbrante com luxo e requinte sem ostenta��o. Muitos auxiliares atentos e todo o conforto moderno. Fomos conduzidos a luxuosas su�tes e para repousar, mas eu n�o consegui, esperava com ansiedade um pr�ximo passo que deveria ser muito importante. E foi.
Boa parte do primeiro dia foi de apresenta��o e reconhecimento do local, grande, muito bonito e cheio de op��es, mas eu n�o tinha id�ia de onde est�vamos e as dommes n�o se faziam presentes. Contei bem umas setenta pessoas e soube que �ramos cerca de vinte iniciantes. No fim da tarde dever�amos nos apresentar informando o nome de quem nos tinha convidado. Foi um tanto surpreendente. O nome Bia fez brilhar com mal�cia os olhos da atendente, ela me mandou esperar ao lado enquanto destinava o restante dos iniciantes a outros auxiliares. Todos eram homens apesar de entre os veteranos haver algumas mulheres. “Venha comigo” disse logo que terminou a tarefa, me conduziu a uma salinha com duas poltronas, indicou-me uma delas, fechou a porta e sentou-se na outra. “Vou ser direta”, ela disse me encarando com firmeza, “a Bia, que aqui voc� deve tratar por Madame R�bia, afirma que existe uma mulherzinha dentro de voc� e � com essa mulherzinha que ela quer participar deste evento, o que me diz?” Eu parei de respirar, devo ter ficado da cor de um tomate. Cenas antigas e recentes giravam em minha mem�ria, o dedo tinha ido direto à ferida. Nunca tinha tido qualquer orienta��o homossexual, mas o mundo feminino me fascinava desde antes dos dez anos. As calcinhas deixadas no box do chuveiro pelas mulheres da casa faziam a minha alegria pr�-adolescente. Mais tarde comprava as minhas pr�prias pe�as em dias que se transformavam em aventuras �picas. A voz da atendente me arrancou do devaneio sem ar e ficou mais que evidente o meu enorme embara�o. “Existindo ou n�o a tal mulherzinha, esta � a �nica op��o para que voc� e a Bia continuem na disputa”, disse ela com um sorriso, “o avi�o vai partir logo levando os que n�o aceitarem participar, sempre h� algum”. Eu fiquei. E nasceu a Suzy.
Os dias seguintes foram inesquec�veis e mereceriam uma s�rie de contos que seriam muito excitantes, mas n�o � este o objetivo da minha tarefa. O que conta � que este evento marcou uma mudan�a definitiva. A Bia venceu o concurso e fizemos hist�ria. Dois anos depois eu terminei a faculdade e consegui um bom emprego me tornando uma pessoa de bem com a vida e com todos a meu redor. Apesar de n�o ter contato muito frequente com minha dona, a intensidade dos contatos compensa de longe seu n�mero pequeno. Como eu disse, ela � muito ocupada. A ela perten�o com plenitude j� h� alguns anos e nem quero pensar que um dia se canse de mim. Eu j� me considerava bem veterana, mas ela guardava uma surpresa e tanto. Havia algumas semanas que n�o tinha contato e foi com alegria que recebi uma convoca��o, era para um evento que aconteceria num s�bado e eu deveria me apresentar j� na quinta-feira para a prepara��o. Aguardei ansiosa e feliz. Apresentei-me pontualmente e a prepara��o n�o foi diferente de muitas outras antes. Basicamente um mergulho em cuidados que iam das unhas dos p�s at� as pontas do cabelo que eu j� usava longo h� tempo. Cremes, bronzeamento, banhos, massagens, depila��o, dieta especial, etc., usufrui de tudo tentando imaginar o que estaria reservado para mim. Era sempre muito especial. No s�bado fui preparada com o esmero de sempre, um banho de princesa seguido de uma ‘montagem’ muito caprichada. Ainda naquele distante e marcante primeiro evento eu tivera que admitir que me transformava numa f�mea bastante atraente. J� ostentava uma bela e arrebitada bunda e um par de salientes peitinhos resultado do efeito colateral de um rem�dio na adolesc�ncia. Agora, depois de horm�nios e anos de treinamento, eu j� podia passar por mulher em qualquer ambiente sem chamar a aten��o, coisa muito rara. Sabia sentar, andar, falar e me portar de modo feminino sem ser afetada. Fui vestida de modo muito sensual e eu logo vi que ardentes assaltos me aguardavam, pois a meia-cal�a que eu sempre usava por baixo de tudo tinha uma estrat�gica abertura. Al�m disso, eu estava sem comer nada desde o dia anterior e o banho tinha sido completo, se me entendem. A calcinha de lycra branca era cl�ssica, tipo de normalista, alta e ligeiramente cavada. Nada de rendas, s� um pequeno la�o com um cristalzinho no meio que ficava no c�s da calcinha, quase no umbigo. O soutien, que fazia conjunto com a calcinha, era de bojo e valorizava meus peitinhos que j� estavam bastante crescidos. Tinha dois lacinhos iguais ao da calcinha bem onde às al�as se uniam aos bojos, uma gra�a. Cinta liga rendadinha com meias 78, blusinha segunda pele de mangas longas com punhos e gola alta de renda. Tudo branco. Para terminar, uma mini saia de tule armado, quase um tutu de bailarina e um sapato branco muito sexy com salto alto, uma pequena plataforma e uma larga tira no tornozelo. A rigor eu estaria vestida de saia e blusa, mas me sentia s� de calcinha e soutien, meias e ligas. A maquiagem foi bem carregada nos olhos valorizando o azul natural, rosto bem corado e na boca um batom rosa claro que combinava com o esmalte das unhas. O cabelo bem cuidado caia natural e, com brincos prateados de correntinha iguais ao colar, fui declarada pronta. Ah! S� mais uma coisa, algumas gotas de Chanel N.5 na nuca, atr�s das orelhas e nos pulsos. “Certo, menina, pronta para ser servida, espere por sua dona naquela salinha”.
Ela s� demorou o suficiente para eu come�ar a me sentir aflita, chegou sorridente e trazia algo na m�o. Murmurei um oi Bia e ganhei aquele beijinho com cuidado para n�o marcar o batom. Entendi ent�o que seria vista ou filmada, pois em ocasi�es privadas ela j� chega me desarrumando toda e vai direto ao ponto, assim eu soube que seria comida devagar e com testemunhas. O que ela trazia era um pequeno aventalzinho branco e o colocou em mim. Tinha muitos enfeites bordados e pesou na frente da sainha que se ergueu atr�s emoldurando minha bundinha como ela disse. Ela enfiou a m�o por dentro de minha calcinha e virou cuidadosamente meus documentos para cima, o aventalzinho era para ningu�m notar minha excita��o explicou maliciosa. Em meio ao maior enlevo e j� muito excitada ouvi seus planos para a noite. Tinha a ver com sexo t�ntrico, em que eu j� tinha avan�ado bastante, mas precisava ainda treinar para adquirir mais controle. Trata-se de prolongar o gozo pelo maior tempo poss�vel contendo-o para n�o chegar ao cl�max, mas tamb�m n�o o deixando diminuir. � dif�cil, mas n�o imposs�vel e, quando bem sucedido, resulta numa saciedade e mansid�o que poucos conhecem. Perguntei curiosa o que teria que fazer. Ela pediu que me mostrasse em atitudes sensuais ao que atendi de pronto toda faceira, eu tinha sido muito treinada nisso. Ela pediu mais algumas poses especiais, sorriu em seguida e respondeu: “nada querida, mais feminilidade seria exagero”. Dei meu costumeiro sorrisinho submisso que eu sei que ela adora e me deixei conduzir pela m�o.
A partir deste ponto foi preciso me valer dos v�deos que foram feitos, eu n�o teria como escrever s� pela mem�ria a tempestade que se abateu sobre mim. Como eu imaginava, at� nossos sussurros estavam sendo gravados. Entramos numa sala que parecia ser grande, mas estava escura exceto por um facho de luz azulada alguns passos adiante. Fomos para dentro da luz. Era ultra-violeta, os brancos de minha roupa brilharam em diferentes intensidades, n�o muito longe havia um espelho e vi que eu nunca tinha sido preparada com tanto esmero. A roupa da Bia n�o era branca a n�o ser por uns poucos detalhes, mas eu via no espelho com clareza o brilho de seu sorriso e o branco das unhas de suas m�os que me estavam submetendo a sua deliciosa e firme pegada. Muito r�pido eu estava em ponto de bala. Ela percebeu, mostrou-se deliciada me dando melhor de seus amassos. Gemi como devia e gostava. Ent�o veio o susto. Sua m�o indicou numa dire��o e instantaneamente uma luz, tamb�m negra se acendeu. Minha excita��o caiu direto. Brilhantemente iluminada havia uma cama e um homem de joelhos sobre ela. Estava completamente coberto, inclusive a cabe�a, por uma fina malha branca muito justa. Era magro, ombros largos com um enorme volume que a malha justa destacava abaixo da cintura. Minha dona sabia que eu n�o queria nunca dar para homens e ela sempre tinha respeitado isto. Eu estava at�nita, r�gida. Fui abra�ada por tr�s e a ouvi incisiva: “� apenas mais um de meus brinquedos bem como voc�, e mais, se algu�m aqui pode dar ou n�o alguma coisa, este algu�m sou eu”! Eu sabia que estava no momento de uma decis�o muito s�ria, sabia tamb�m que poderia desistir e ir embora sem ressalvas, mas seria para sempre. Meu preju�zo seria brutal e consenti. Ela murmurou quente no meu ouvido: “n�o vai se arrepender”. Aproximamos-nos da cama com a Bia sinalizando sil�ncio. Ela acariciou de forma lasciva o volume do homem que n�o esbo�ou rea��o vis�vel. Pude ver ent�o que, sobre a fina malha, ele tinha uma larga faixa cobrindo os olhos, estava vendado. A Bia me fez acaricia-lo tamb�m. Era a primeira vez, eu estava bem desajeitada e encabulada, n�o houve rea��o tamb�m. “Bem, vamos ver,” ela disse, “volte para baixo da luz e repita aquelas poses de antes, todas, e muito devagar”. Eu obedeci e percebi que ela tinha removido a venda de seu escravo que assim podia ver atrav�s da fina malha. N�o foi dif�cil, fingi que estava sozinha e me ofereci l�nguida a um suposto imagin�rio sentindo a excita��o come�ar a brotar novamente bem do fundo de mim. Ela me chamou de volta e vi que o volume estava enorme, ela me fez toca-lo novamente, pareceu crescer em dire��o à minha m�o, quase um pulo. Ela me fez encontrar uma abertura na malha e libertar aquilo tudo. Em seguida senti a minha calcinha sendo puxada para o lado e os dedos da minha dona iniciando um ritual de lubrifica��o que eu j� conhecia bem. Muitas vezes ela tinha me feito gozar assim, era parte do treinamento das submissas. Eu fiquei sentindo seus assaltos com a m�o naquele salame rijo sem saber o que fazer. Ela n�o perdeu tempo, “chupa” mandou. Obedeci e logo senti o homem estremecer e ficando muito r�gido. Ela me mandou parar e virar minha bunda para ele, apontei para o pinto numa clara interroga��o sobre camisinha e ela respondeu que n�o era s� eu que era submetida a exames completos regulares. Apontei de novo e sussurrei que era muito grande ao que ela respondeu: “n�o se preocupe, ele conhece bem os m�todos e as regras, se voc� soltar um ai ele est� perdido”. Eu sabia ao que ela se referia, chamava-o de m�todo de Madame R�bia. Era simples, ela nunca enfiava os consolos na gente, ela os firmava bem e a submissa, bem lubrificada, � que tinha que relaxar e espetar-se. Era uma id�ia simples que, segundo ela, produzia grandes orgasmos em grande escala. Eu sabia muito bem disso, se sabia. Logo eu estava à merc�, com uma das m�os o escravo manteve a minha calcinha para o lado e com a outra passou a grande cabe�a, atrav�s da abertura na meia-cal�a ajustando-se bem em mim. Quem j� sentiu isso sabe do que estou falando. Bia deitou-se de contas com a cabe�a perto da minha e come�ou a acariciar meus peitinhos, “vamos meu amor, crave-se” disse e lambeu em seguida com vol�pia a minha orelha. O Bolero de Ravel j� estava tocando baixo e seu volume aumentou muito. Meneando por longos minutos naquele ritmo forte e cadenciado cumpri a ordem da minha dona. Recebi-o inteiro sem dor alguma. S� a enorme invas�o. Estava de novo muito excitada e agora, fodida. Pela primeira vez eu era enrabada por um pau de verdade, podia senti-lo enorme, quente e pulsante, era novo para mim. Ele deitou-se sobre mim e me comeu de forma cl�ssica, de bru�os por alguns momentos, eu estava meio descontrolada, uma l�grima sem explica��o escorreu por uma face. Meu rosto estava ao alcance de Bia que tinha sentado no ch�o e ela ficou bebendo minhas l�grimas com beijos. O Bolero diminuiu at� quase sumir. Eu j� estava bem na situa��o que ela queria, um intenso orgasmo se anunciava querendo explodir e era meu dever conte-lo. A um sinal dela o gigante pausudo levantou-se e comigo no colo, profundamente espetada, dirigiu-se a uma cadeira especial que surgira bem em baixo do primeiro facho de luz. Era um pouco inclinada e concebida para enrabar no colo, ele sentou-se nela comigo cravada na vara, meu peso fazia a penetra��o ser total, lota��o esgotada. As m�os dele me seguravam suavemente pelas ancas e me moviam bem de leve. Ela mandou que ele me comesse como se quisesse gozar. Fui fortemente fodida por cerca de um minuto e ele estacou. Podia senti-lo pulsando todinho dentro de mim. A cada pulsada aumentava de volume, eu estava em transe. N�o sei como n�o gozei. Ela me mandou ficar de olhos fechados e piscar os olhos cada vez que sentisse o pau pulsar dentro de mim. “Bem, estamos prontos” ela disse, e ent�o, mais surpresa, come�ou uma palestra.
Luzes suaves se acenderam e eu pude ver, entre as piscadas, mais de vinte pessoas sentadas nos assistindo. O tema da palestra era sexo t�ntrico e o personagem principal n�o era eu, era o escravo que estava graduando-se no tema, seu desafio era obter um orgasmo recorde, e dentro de mim. Em sua palestra a Bia explicou que tinha que fazer a prova dif�cil ao m�ximo e que por isso eu fora escolhida. Com ajuda de filmes e fotos ela demonstrou para todos que me comer era obsess�o daquele escravo desde o dia em que me viu pela primeira vez naquele memor�vel primeiro evento. Tenho que admitir que eu sabia disso mas, protegida pela Bia, me divertia em provoca-lo. Maldade feminina. Mostrou-o tamb�m nu, na mesma cadeira em que est�vamos, mas com a enorme pica apontada para o alto. A plat�ia fez um “ohh” ao ver o que tudo eu escondia. Quando ela disse que era a primeira vez que eu estava recebendo um pau de verdade o pobre escravo quase teve um ataque, foi sua grande prova. Segurou-me firme e parada e eu podia sentir o seu esfor�o enorme para n�o gozar. Eu piscava sem parar. Bem depois ele retomou o controle e, com a palestra como som de fundo, eu rebolava devagar e gostoso e de vez em quando ele me continha segurando minha anca num pedido para ajud�-lo a n�o chegar ao cl�max. Nossos corpos conversavam e se entendiam. Acho que foi esta a ocasi�o em que mais aprendi sobre o tema. Deixei-me levar como se estivesse sentada num tapete m�gico com pino de seguran�a. Era um �xtase que parecia ser eterno e infinito, eu estava perdida no espa�o e no tempo. Soltava um tipo de gemido continuo. Ela ficou muito feliz com minha participa��o e por isso me mandou escrever. A palestra durou cinquenta e dois minutos e s� ent�o ela me permitiu gozar. Chegou perto e me beijando em cheio a boca ordenou: “goza minha putinha”, simplesmente soltei os freios e tive um orgasmo absurdo. Lembrei da amea�a de me matar de prazer. Eu ainda estava no auge quando ela autorizou o escravo a gozar. Eu senti tudo, engrossava muito a cada espasmo e os jatos de seu gozo me invadiram quentes e muito mais fundo do que eu imaginava. Ele gritou alto. Os aplausos duraram muitos minutos. Mas eu e o escravo n�o ouvimos, t�nhamos perdido os sentidos. Ficamos desmaiados por um longo tempo e iniciou-se um coquetel em torno da cadeira onde est�vamos, eu ainda recheada. Os tel�es nas paredes reproduziam as cenas rec�m gravadas e a Bia estava sendo tratada como uma rainha. Pude entender um pouco mais sobre seu enorme poder. Eu despertei depois do escravo e ainda est�vamos na mesma posi��o, foi o in�cio de uma festa. Minha rainha me ajudou a levantar e ajeitou minha calcinha. O escravo, exausto, foi graduado com honras. Eu, tr�mula e com s�men escorrendo pelas pernas, tentava entender o que tinha acontecido. Em meio a tudo eu vi o rosto da Bia iluminado por um sorriso radiante piscar, cheia de cumplicidade, o olho para mim. Eu j� tinha dito que ela tem muito poder em seu olhar? Eu sou dela. Eu a amo!