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DOUTOR HUGO SENTOU NA MINHA VARA

Nunca entendi porque chamavam meu vizinho de Doutor. Mas sabia que ele j� era aposentado, embora bonit�o e vigoroso. Ele adorava beber uma cervejinha e contar vantagem sobre como papava a mulherada do bairro.



Havia nele um qu� destoando da imagem de dur�o que ele tentava passar, mas algo que exigia esp�rito de observa��o para se notar. Em determinados momentos,ele se tornava um garoto bondoso, um anjo pronto para ajudar quem quer que fosse. Certa vez o carro dele pifou exatamente na hora de sair para o aeroporto. J� havia chamado t�xi, ligou para o irm�o dele, tudo falhou. Foi quando passei na rua e notei sua fei��o severa preocuada. Perguntei-lhe, ele me explicou afobado e fomos n�s para o aeroporto. Quando j� estava quase chegando, ele pousou a m�o esquerda na minha perna e disse: Marco, eu n�o sei como lhe agradecer. Agora estou mais tranquilo, mas estava à beira de um enfarto. Pode me dizer quanto lhe pago pelo inc�modo? Voc� me salvou a p�tria, diga o que voc� quiser e eu te antendo, rapaz!



Respondi-lhe: � muito perigso esse neg�cio de dizer o que eu quiser que o senhor me atende. Hoje estou muito aberto às possibilidades e posso lhe pedir demais, n�o acha?



Doutor Hugo abriu uma gargalhada e me disse: filha da puta, ser� que voc� t� querendo comer minha bunda? Isso a gente tem que pensar muito, porque j� me disseram que este � um territ�rio sem volta, meu amigo. Quem nele entra, dele n�o sai, desta sina n�o se arrepende. Mas, falando nisso, vamos tomar um shopinho enquanto n�o me chamam pra sala de embarque.



Enquanto beb�amos, ele se tornou muito sol�cito, a gente ficou mais pr�ximo que de costume, um tocanto o outro com mais intimidade que antes. � primeira chamada ele j� ia saindo meio ligeiro e segurei-o pelo bra�o: pera�, Doutor Hugo, cad� meu abra�o? Enfim, o senhor vai ficar uma semana fora e eu vou ficar com saudade. Ele me olhou fixamente nos olhos e disse: "Meu amigo, jura que voc� vai sentir saudades?" Fiz uma cena, sem dizer palavras, de quem estava emocionado. Ele me abra�ou de novo e viajou. Tive certa culpa, fiquei meio arrependido imaginando se esse comportamento n�o era muita estravag�ncia para um velho pai de fam�lia.



Da� a uma semana est�vamos novamente bebendo e rolaram as maiores declara��es por parte de dois vizinhos muito pr�ximos de chutar o pau da barraca. At� que ele me olhou s�rio e perguntou: Marco P�lo, a gente � maduro bastante para entender o que t� rolando. Eu queria te levar a um lugar agrad�vel para tomarmos cerveja em privacidade.



Concordei inclinando a cabe�a e fomos n�s. Sem trocar palavras, entendi que �amos para o motel. Nossas m�os entrela�aram, olhares apaixonados rolaram no percurso e, quando o carro estacionou, j� hav�amos partido para nosso primeiro beijo.



Ele prometeu e pediu sigilo absoluto. Fizemos um pacto de sil�ncio sobre tudo o que rolasse por ali. Na medida em que o tempo passava, nossos corpos se tornavam cada vez mais grudadinhos, nosso beijos mais ofegantes, nossos cora��es mais apaixonados. Dirigi sua boca at� minha rola que n�o suportava mais esperar para ser mamada. Ele beijou-lhe a cabe�a, depois abocanhou tudo e cutucou a garganta. Em seguida, fez movimentos de sugar at� o talo e depois ir desfazendo o movimento, at� ficar com os l�bios comprimindo a glande e passando a l�ngua na pontinha dela me matando de prazer. Tamb�m n�o resisti e me pus aos berros quando ele me deu um banho de l�ngua percorrendo todo meu corpo, caprichando na ponta dos mamilos, nos meus ouvidos, na nuca, nas virilhas. Ele � um mestre na arte de lamber, de sugar, de chupar, de mamar minha pistola e de babar meu saco.



Sempre conversando comigo, dizendo sobre seus sentimentos a cada posi��o assumida, veio sentar de frente no meu colo agasalhando minha ferramenta em brasa. Foi um ritual demorado, enquanto fazia bei�inhos porque estava doendo, enquanto recuava e pedia que eu fizesse carinhos para facilitar a penetra��o, at� que, n�o aguentando mais, meti-lhe no rabo minha rola dura, ele deu um gemido e come�ou a rebolar sobre o instrumento de prazer todo atochado no rabo dele. Entramos em transe, declarando amor novamente, falando putarias, ele apertando os an�is do cuzinho na minha rola e eu o castigando de mil maneiras prazerosas. Da� a pouco chegamos ao cl�max, bebarrmos, urramos, ele completamente possuido de prazer enrabado na piroca, e eu cravando-lhe as unhas na anca, possuindo Doutor Hugo como se possui uma cadela, uma vaca no cio, uma �gua. Enquanto recebia no cu jatos de porra quente, ele implorava: mais, Marco P�lo! Mais, meu amigo! Me fode, me arrega�a! Eu quero chorar na tua vara, meu amor! Eu quero sofrer de felicidade! Á��aaaaaaaaaaiiiiii!



Nossas esposas estavam ocupadas num trabalho volunt�rio e aproveitamos um pouco mais aquele para�so. Ele caprichou outra mamada e, desta vez, metemos deliciosamente em posi��o de frango assado. Enquanto gozava apertando os an�is do cu no meu mastro, ele me pedia exclusividade, me fazia jurar que nunca mais deixaria outro macho sentar na minha jeba. Claro que tudo fiz para deix�-lo feliz. H� pouco tempo que nos descobrimos desta forma, mas parece que h� uma eternidade que nossa paix�o come�ou. Dois madur�es descobrindo novos prazeres, depois de dez anos de boa vizinhan�a. Ele jura que nunca desconfiou de nada em rela��o a mim. Eu fa�o o mesmo. Antes, uma grande considera��o entre n�s; agora, um grande amor acontecendo.



Moro no leste de Minas e gostaria de corresponder com machos casados, maduros, que se tenham identificado com o papel de Doutor Hugo neste relato. Exijo e garanto absoluto sigilo.

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